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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

PONTE ALEXANDRINO DE ALENCAR


 Vemos a ponte pênsil (?) que ligava o Arsenal de Marinha à Ilha das Cobras. Tinha 288 metros de comprimento e 16 metros de altura. Era a Ponte Almirante Alexandrino de Alencar. Teve curta existência, cerca de 15 anos, a partir de 1915. 


 Esta ponte tem a característica curiosa de ser mais um transportador do que uma ponte. Os passageiros (até 400 pessoas em pé) e as cargas embarcavam numa plataforma e eram levados de um lado para o outro. 

 O Arsenal teve um incêndio bastante sério e pouco depois deste incêndio foi iniciada a construção da ponte atual (coexistiu com a ponte pênsil durante uns poucos anos).  Esta ponte chama-se “Arnaldo Luz”.

 Acho que o incêndio deve ter provado que a capacidade de transporte da "ponte" era insuficiente.

 O  Rio teve outra ponte pênsil (?) que atravessava o canal do Mangue, entre a Praça XI e a fábrica (antiga) de gás.

18 comentários:

  1. O Arsenal de Marinha era um referencial importante na cidade tal como a Central do Brasil, a Leopoldina, e o "Campo de Santana", mas atualmente perdeu a importância, e nas novas gerações muitos "não sabem nem o que é arsenal".

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  2. Olá, Dr. D'.

    Com a abertura da Orla Conde, podemos passar bem perto da ponte atual, mesmo sendo área militar.

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  3. Bom Dia! No tempo em que trabalhei em um estaleiro no Caju, fui algumas vezes de lá para o Arsenal ( ida e volta).

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  4. Bom dia a todos. Como este local se modificou nos dias de hoje, passou a ser uma área de passeio muito bonita, após as obras realizadas na época das Olimpíadas. Só existe um senão, como a obra foi feita a toque de caixa e como toda obra pública não tem fiscalização, grande parte do piso, que foi mal colocado está quebrado e a manutenção será feita quando o Rio sediar uma nova olimpíada ou quando tudo estiver destruído e for novamente reconstruída esta orla.

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  5. Estive lendo a biografia desse almirante. Desconhecido do público, de mim inclusive, foi um importante personagem em sua época.

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  6. Conheço a biografia do Almirante. É avô de um grande amigo. Que está montando um museu sobre ele no RS.

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  7. O Arsenal de Marinha e o Batalhão Naval que é contíguo foi palco de um grande combate em Dezembro de 1910, onde tomaram parte fuzileiros navais, tropas de artilharia do Exército, e a Polícia do D.Federal. Foram mais de 600 mortos, a maioria fuzileiros navais amotinados.

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  8. Ter esse "elevador" na horizontal como único meio de transporte não poderia mesmo durar muito tempo.

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  9. A Escola Naval sempre foi importante para mm, pois havia, nos meus tempos de iatista, a regata "escola Naval" que começava e acabava nela.
    Os vencedores e mais os 2os e 3os lugares eram convidados para um jantar na Escola.Fui várias vezes como vencedor, 2o colocado ou 3o colocado. Era uma maravilha a organização da EN. Creio que era ou ainda é, o Top das FFAA .

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  10. A Marinha de Guerra sempre foi "elite" e isso ocorre desde o tempo do Império. Os filhos da aristocracia eram enviados para as Escolas de Oficiais em uma rotina que se manteve até pouco tempo atrás e as consequências foram funestas. A Revolta da Armada ocorrida em 1893/94 foi uma revolta da Oficialidade Superior, cuja grande maioria era "Monarquista" e não se conformou com a proclamação da República. Não vou me estender pois o assunto é extenso, mas existem dois livros que abordam o assunto das discrepâncias da Marinha com seriedade: "O bom crioulo" de Adolfo Caminha, uma publicação de 1884, e "A Revolta da Chibata" de Edmar Morel.

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  11. Nota: Na corrida de Jangada lá em Camocim-CE o DI LIDO foi o ultimo colocado, sendo mesmo assim, convidado a comer um Baião de 2 lá no "Cospe Grosso" do Rufino.
    Eu tava presente.

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  12. Imaginem a corrupção no desmonte.da.ponte. kkkk

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  13. A primeira edição de "O bom crioulo" (ou "Bom-Crioulo", como consta no frontispício original) foi publicada em 1895.

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    1. Sim, mas ele consta que é de 1884, e devido ao tema problemático para a sociedade da época, principalmente com a Marinha, só teve autorizada a sua publicação autorizada anos depois já na República.

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  14. Na década de 1930 houve quem fizesse a proposta de usar essa ponte para fazer a ligação da Ilha do Governador com o Continente.

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