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sábado, 13 de agosto de 2022

DO FUNDO DO BAÚ: MANCHETE ESPORTIVA

A “Manchete Esportiva” foi uma revista de grande sucesso nas décadas de 50 e 60, precursora da “Revista do Esporte” e companheira de outras como “Esporte Ilustrado”. Os leitores do "Jornal dos Sports" não deixavam de comprar.

Em meados dos anos 50 apresentou caricaturas dos grandes times cariocas, feitas pelo cartunista LAN. Como não havia legendas na revista o desafio é identificar todos os jogadores. Os do Flamengo não tive dificuldade. Dos outros times consegui identificar alguns e tive auxílio de outros torcedores de antigamente. Mas ficaram faltando alguns. Talvez alguém aqui possa ajudar.


FLAMENGO: identifiquei o Pavão, Servílio, Garcia, Jordan, técnico Fleitas Solich. Na intermediária o Dequinha. Agachados: Joel, Rubens, Indio, Evaristo e Zagalo.


VASCO DA GAMA: consegui identificar o ataque, mas o Henrique Hübner me passou o time inteiro: Haroldo, Orlando, Paulinho, Laerte e Flávio Costa. Válter, Beto, Hélio. Sabará, Vavá, Pinga e Parodi.


FLUMINENSE: técnico Gradim. Identificados de pé: ???, Clóvis, Pinheiro, Veludo e Castilho. Abaixados ???, Escurinho, Valdo, Didi, ???, Telê. Foram citados como possíveis integrantes o Ambrois, Leo, Benê e Quincas.


BOTAFOGO: com a ajuda de meu irmão botafoguense (única ovelha negra da família...) vemos Pampolini, Gerson dos Santos, Bob, Nilton Santos, goleiro Lugano, Juvenal e técnico Zezé Moreira. Agachados: Garrincha, João Carlos (meia que depois brilharia no América), Mario Bahia, Quarentinha e Rodrigues. 


AMÉRICA: esta é mais difícil, mas os torcedores do América são fiéis e talvez algum apareça por aqui. Identifico o Canário agachado à esquerda, parece o Alarcon (o penúltimo à direita) e o o "Constellation" - o goleiro Pompeia. O bigodudo e cabeludo de pé com a bola é o Ivan.O centro-avante é o Leônidas "da selva" e o ponta-esquerda, último à direita, é o Ferreira.


34 comentários:

  1. Tenho saudade dos tempos de ir ao futebol nessa época. Ia sempre com meu pai e um grande amigo dele, o delegado Jarbas Barbosa. No Maracanã o ingresso custava 34 cruzeiros. Na subida da rampa da arquibancada havia uma fileira de PMs fazendo a revista. Chegávamos cedo, a tempo de ver a partida dos “aspirantes” às 13h15. O jogo dos "profissionais" era às 15h15 e ninguém reclamava do calor e nem havia “parada para hidratação”. O Jarbas morava perto e ia até nossa casa para pegar o Chevrolet 54. Pegávamos na Real Grandeza o Zezinho. A próxima parada era na Mem de Sá, onde papai fazia uma breve visita aos internados na Casa de Saúde Santa Luzia. Como eu torcia para a visita não demorar muito pois os "aspirantes" já estavam jogando!
    Sempre sentávamos na parte da arquibancada atrás do gol, onde encontrávamos a turma habitual: o Katz, o Taranto com seu enorme rádio de pilha, o velho de cabeça branca “lá em casa era penalty, lá em casa era falta”, o Carlos Carrilho (irmão do Altamiro), o Ivan Drummond, às vezes o Nascipe, que morava na Mariz e Barros e ía a pé para o estádio.
    Não podia faltar a almofada, pois a arquibancada ainda era de um cimento áspero. Era um tempo em que havia "geral", uma só bola (a G-18 marron) em jogo, gandulas com um puçá para pegar as bolas que caíam no fosso, substituições não eram permitidas. No intervalo duas turmas saíam do túnel central carregando cartazes de propaganda, cada uma dando a volta por um lado do campo, e o placar era manual, com um encarregado de trocar os números na hora dos gols. O aviãozinho com aquela faixa de propaganda sempre sobrevoava o Maraca antes do jogo e no alto-falante o que mais se ouvia era: "no Pacaembu, gol do Santos (e depois de uma pausa) Pelé!".
    No capítulo alimentação só mate ou café, servidos em copinhos de papel, e sorvetes da Kibon (Chica-Bon, Kalu, Jajá e Tonbon). Não tinha ainda chegado a época do Geneal. Quando escurecia era um espetáculo ver a arquibancada cheia e o acender de fósforos ou isqueiros o tempo todo, brilhando como vagalumes - a iluminação fraca e o hábito de fumar contribuíam para este espetáculo.
    Ficou a saudade do excelente futebol daquela época e, mais ainda, muito mais, a saudade de assistir as partidas ao lado do "velho".

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  2. Outras vezes, com menos conforto, era ir ver os jogos em Figueira de Melo (São Cristóvão), Bariri (Olaria), Teixeira de Castro (Bonsucesso), Conselheiro Galvão (Madureira), Kosmos (Portuguesa), Niterói (Canto do Rio), Moça Bonita (Bangu), Gávea (Flamengo), Alvaro Chaves (Fluminense), São Januário (Vasco), General Severiano (Botafogo) e Campos Sales (América, ainda no estádio antigo, na arquibancada no morro). Me considero um privilegiado por ter visto todos os grandes craques daquela época.

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  3. Olá, Dr. D'.

    Aula magistral. Quem, como eu, não pegou essa época se surpreende (não é bem a expressão correta mas vá lá...) com a simplicidade dos jogadores. Literalmente eram outros tempos. Hoje é um festival midiático e uma enxurrada de redes (antis)sociais. Isso quando não aparece um "parça" ou um acessor....

    O Rio tinha pelo menos 5 clubes grandes, com o Bangu tendo eventualmente seus brilhos. Ajudava ser a capital federal, mas a falta de intercâmbio com outros estados, aliviado um pouco com o Rio-São Paulo, prejudicou a percepção de grandeza dos nossos clubes.

    Ao correr do tempo passamos a 4 "grandes" e já há quem insinue que esse número possa ser revisto.

    Algumas caricaturas são auto explicativas.

    Hoje é o dia do canhoto. Somos aproximadamente 10% da população mundial. Alguns são canhotos por completo, outros só no braço (eu) e outros só no pé (meu irmão). No futebol, os canhotos são um caso a parte, como não podem negar Maradona, Messi, Rivelino, Canhoteiro e tantos outros que os mais experientes irão lembrar.

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    1. Com chute forte os canhotos se destacavam: Pepe, Roberto Carlos, Branco, Renato Abreu, entre outros.

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  4. Em tempo, se o LAN estivesse vivo e pudesse atualizar esse elenco, quem poderia ser incluído em cada time, além, claro, das escolhas óbvias de cada time (Zico, Júnior, Fred, Branco, Tulio, Jairzinho, Romário, Dinamite, etc) e quem sairia? Acho que o Romário entraria em pelo menos um dos times...

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  5. O primeiro jogo que assisti no Maracanã foi Bangu x Grêmio em 1966 ainda no tempo de arquibancada áspera. Creio que foi em 1967 o ano do nivelamento e alisamento do cimento das arquibancadas. Os bares eram sujos e os banheiros pavorosos, pois muita gente urinava no chão ou nas paredes. Sempre íamos a pé descendo a Professor Gabizo, e a caminhada não demorava mais de vinte minutos. Assisti a grandes jogos na Tribuna de honra, entre os quais aquele de 1968 entre as seleções do Rio e de São Paulo e que teve a presença da Rainha Elizabeth, da qual eu fiquei a uns 20 metros de distância.

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  6. Estranhei a ausência do Zagalo... Mas reparei que as caricaturas eram um retrato de uma época específica, não um "selecionado de todos os tempos". Por isso, meu comentário anterior ficou agora meio sem sentido, mas a ideia continua válida. Algum jogador recente mereceria ser caricaturado pelo LAN?

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  7. Na segunda metade da década de 60, quando acho que o jogo principal já era mais próximo das 5 horas, no segundo tempo trocava-se a bola de marrom para branca e acendiam-se os refletores.

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  8. Quando um amigo de meu pai, o Delegado Farah, era o responsável pelo policiamento no Maracanã nos anos 60, eu pegava uma carona de camburão (C14, eu acho) com ele, que me acompanhava até os elevadores da tribuna e sinalizava para os responsáveis pelo acesso para me deixar subir.
    Aí eu achava uma cadeira vazia e pronto, assistia meu Botafogo, na época um timaço,

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  9. Faltou identificar um do Fla, ao lado do Solich e do Evaristo.
    Pensei no Zagalo sobre o que foi indicado como sendo o Dida e nem um nem outro eu sei dizer se já jogava no rubro-negro de 1954.
    Eu até poderia ser um "ovelha desgarrada" se o Botafogo ainda jogasse em 1965 com Garrincha, Nilton Santos e Didi, mas o alvi-negro estava na entressafra e o Flamengo do Silva foi o campeão do quarto-centenário justamente quando comecei a entender o que era o futebol profissional.

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    1. O SDR anda numa fase de inferno astral. Erros seguidos de erros. É o "cangaceiro" Tomires, temível lateral-direito, rei das "sarrafadas".

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  10. " Na subida da rampa da arquibancada havia uma fileira de PMs fazendo a revista. Chegávamos cedo, a tempo de ver a partida dos “aspirantes” às 13h15."

    Fiquei preocupado com esse relato do Luiz, acho que estou ficando velho. 😂

    Meu primeiro jogo foi um Vasco Ox3 Guarani Campeonato Brasileiro de 86 com 11 anos.

    E lembro dessa fileira de PM's e acho que teve um jogo antes de juniores (como chamavam os jogadores na época da categoria de base).

    A última vez no estádio foi Vasco e Joinville em 2015 no novo Maracanã sem a alma do futebol.

    Para quem viu o Vasco campeão e conhecido como o time da virada com timaços, dá uma depressão essa situação atual.

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    1. Você "já é oriundo do novo Estado do Rio". Não conheceu o DF. e o Estado da Guanabara. O Maracanã e o futebol carioca "começaram a morrer" em 15 de Março de 1975.

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  11. A Professor Gabizo era um dos caminhos principais pelos quais o público vindo do Maracanã "escoava". Era uma profusão de grandes bandeiras de diversos clubes. Eu observava tudo da janela de casa e não me lembro de ter ocorrido roubos, furtos, ou qualquer violência. Quem frequentou o Maracanã no passado sabe que aquela realidade era absolutamente incomparável. Hoje em dia existe um Jecrim dentro do estádio que trata "em tese" de ocorrências em seu interior durante o período dos jogos. A que ponto se chegou! Ir ao Maracanã atualmente é um programa caro se comparado a um passado distante. Ingressos de valor altíssimo, "cambistas" operando livremente, agressões, brigas, assaltos, e depredações, são comuns, principalmente em jogos do Flamengo. Algumas associações de moradores da região tiveram reuniões na Subprefeitura da Tijuca e prometem que irão à Justiça caso a violência em dias de jogos não seja coibida.

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  12. Pesquisando nos alfarrábios internéticos vi que o Zagalo foi titular do Fla em vários jogos do Carioca de 1954, mas o nome do Dida só achei em um, quando não jogaram nem o Evaristo nem o paraguaio Benitez.

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    1. Dida brilhou nas finais do campeonato de 1955 que foram jogadas em "melhor de três" contra o América, já em 1956.

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    2. Pesquisei o ano de 1954 por conta do escrito no alto da caricatura do time do Fla.

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  13. Eu acompanhava muito o time juvenil do Flamengo. Quando não era época de campeonato o time jogava nos subúrbios contra o Mavilis, Anchieta, Campo Grande, times do então Departamento Autônomo,.
    O Flamengo tinha um meia-armador, o Norival, que era "gato". Foi registrado com idade falsa e jogou muitos anos nos juvenis. No final de carreira foi para o Campo Grande, quando este saiu do Departamento Autônomo e foi fazer parte do Campeonato Carioca. Era o time do Décio Esteves. Os campeões juvenis do Flamengo, como o Norival, o goleiro Edmar e o centro-médio Adilson também foram para lá.
    O primeiro clássico que vi no Maracanã foi um FlaxFlu. Flamengo 6 x 1 Fluminense. Gols: Paulinho (3), Dida (2) e Joel; Didi
    Fla: Aníbal, Servílio e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Paulinho, Índio, Dida e Zagalo.
    Téc: Fleitas Solich
    Flu: Veludo, Benê e Pinheiro; Vítor, Clóvis e Bassu; Telê Santana, Didi, Valdo, Róbson e Escurinho.
    Téc: Gradim
    Voltei para casa encantado.

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  14. O estádio do Campo Grande ficava "no Acre" nesta época; imagino a saga para o povo "do Méier pra lá" para se chegar ao Ítalo del Cima. Nos bons tempos do "Campusca" havia uma estação da Central atrás do estádio, chamada de João Ellis. Foi desativada, depois que o time caiu no esquecimento.

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  15. Se estivesse em casa poderia conferir na minha coleção da Manchete Esportiva. Acho que era o Zagalo em vez do Dida. O de pé ao lado do Gradim acho que é o Getúlio. O de bigodinho ao lado do Escurinho acho que é o Quincas.
    América: Pompéia, Rubens e Edson. Ivan, Oswaldinho e Hélio. Canário, Washington, Leônidas, Alarcon e Ferreira, essa era a escalação.

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  16. Pode ser o Zagalo em vez do Dida. O Lan não acertou em alguns.

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  17. Nem palpite eu dou sobre as caricaturas. Nunca fui fã esportes, o que inclui o futebol. Nem sequer torço por algum time, embora na minha infância eu admirasse as cores do uniforme do Canto do Rio. Só assisto, no máximo, jogos da Copa do Mundo, sempre torcendo contra o Brasil, para desespero da minha esposa. Um dos momentos mais felizes da minha vida foi assistir à derrota do Brasil perante a Alemanha, país que muito admiro.

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    1. "... sempre torcendo contra o Brasil ..."
      Porque?

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  18. Entre mais ou menos os oito e quatorze anos, meu tio (casado com minha tia) costumava levar meu irmão e eu ao Maracanã, muitas vezes em companhia dos irmãos dele (do meu rio).. Ele era torcedor fanático do Botafogo, bem com seus muitos irmãos, que por sinal moravam no bairro de mesmo nome, na rua Paulino Fernandes.

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  19. Como eu morava na Tijuca, na rua Dona Delfina, íamos a pé até o estádio, descendo a avenida Maracanã. Na época, após o cruzamento com a rua Barão de Mesquita o rio não era retificado e o caminho era de terra, até mais ou menos a rua Major Ávila. Assisti a alguns Torneios Início. E me lembro das partidas de aspirantes, que precediam a dos profissionais. E a cor da bola era um intermediário entre amarela, vermelha e marrom, se não me engano. Nas partidas noturnas, a bola era branca.

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    1. Já que você tocou no assunto, vou mandar para você uma página do jornal Última Hora do dia 1° de Janeiro de 1964 mostrando a obra em acabamento do trecho da avenida Maracanã com Barão de Mesquita mencionado por você. A foto não tem uma boa resolução mas confirma as datas que eu já sabia. E "de quebra" essa página tem o anúncio da entrevista com Brigitte Bardot na TV Rio.

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  20. No fim do jogo, meu tio e quem estivesse com ele, além do meu irmão e eu, íamos para o Café Palheta, na Praça Saens Peña, onde eles entornavam copos e copos de chopp, ao canto de "Primeira bateria / vira, vira, vira / vira, vira, vira / virou!". Dali voltávamos a pé para casa, via rua Conde de Bonfim.

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  21. Depois dessa fase de idas, que terminou no início da década de 1960, só voltei ao Maracanã em 1977, num jogo do Brasil contra um outro país, pelas classificatórias da Copa do Mundo de 1978. Eu acho que era contra o Paraguai, mas não tenho certeza. O estádio estava lotado. De lá para cá, nunca mais fui ao Maracanã ou a outro qualquer estádio.
    Aliás, fora o Maracanã só me lembro de ter ido ao estádio do Fluminense.

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  22. Já meu irmão, botafoguense doente, na juventude ia muito ao estádio, carregando uma bandeira do Botafogo amarrada a um cabo de vassoura. Até a morte dele, em 2015, tinha uma memória fantástica sobre jogos, escalações, placares, etc, sobre futebol. E tinha um amigo, de nome Antero, que conseguia reproduzir como se fosse um narrador esportivo certos gols também do Botafogo, de quem era torcedor. Só vendo para acreditar.

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  23. Eu não conheci o Estádio da rua Campos Sales "em atividade" e sim já desativado. Em 1962 o América comprou o campo do "Andarahy A.C" na rua Barão de São Francisco e para lá transferiu seu departamento de futebol. Muitas vezes assisti aos jogos do América naquele estádio, que funcionou até 1993. Ele ocupava um espaço maior do ocupado atualmente pelo "Boulevard Rio Shopping", já que com a sua demolição a rua Barão de São Francisco passou a ter uma segunda pista de rolamento. ## Por duas vezes fui com meu pai ao estádio da rua Figueira de Melo, mas não tenho muita lembrança disso.

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  24. Mário, dia 13, hora 16:25 ==> eu mesmo não sei por que. Deve ser algo de encarnação anterior (?!). Desde pequeno tenho bronca do Brasil. Quando eu era criança/adolescente e jogava futebol de botão com meu irmão, disputando Taça do Mundo com jogos que programávamos a partir de um atlas geográfico, sempre que no sorteio de uma partida eu teria de defender o Brasil eu fazia corpo mole para perder. Da mesma forma, desde criança/adolescente eu tenho admiração pela Alemanha. Tanto é que por conta própria resolvi aprender o idioma aos 15 anos, usando o método Linguaphone. E não tenho absolutamente nenhum ascendente alemão. Como explicar isso?

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  25. Obrigado pela resposta, Helio.

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