O “Correio da Manhã”, em
1934, noticiava a chegada do “publicista inglez Sr. Philip Guedalla, director
do Instituto Ibero-Americano da Grã-Bretanha e nome muito em destaque nos meios
intellectuaes da Inglaterra”.
“Durante sua permanencia
nesta capital, será inaugurada a Sociedade Brasileira de Cultura Ingleza,
recentemente fundada e que tem por finalidade a aproximação cultural
anglo-brasileira.”
Entre outras altas
personalidades presentes na SBCI quando desta palestra estava meu tio James Darcy, cuja casa já foi
objeto de várias postagens no “Saudades do Rio”.
Inaugurada
em 18/8/1934, com sede no Edifício Odeon, salas 303 e 304, no Centro, em 1936
mudou-se para instalações maiores no Edifício Nilomex, na Av. Nilo Peçanha nº
155, salas 301 a 306. Em 1939 mudou-se para Av. Graça Aranha nº 39 (numeração
antiga), no Edifício Montepio.
Eram frequentes as
palestras e muitas personalidades inglesas foram recebidas no Rio, entre elas o
escritor Compton Mackenzie. Conforme já nos contou o saudoso General Miranda: “O
conhecido critico britannico, que ficou hospedado na minha casa à Rua Sorocaba
nº 90, pretendia realizar duas conferencias na Cultura Ingleza, mas tendo
adoecido, felizmente sem gravidade, resolveu partir para Southampton a bordo do
“Arlanza”, impedindo nosso mundo intelectual de ouvir a palavra do autor de “Sinister
Street”.”
No ano seguinte, 1935, o
Gal. Miranda hospedou Lord Salvesen, membro do Supremo Tribunal de Justiça e
membro da Camara dos Lords, que aqui chegou a bordo do “Highland Princess”, procedente
de Londres e que proferiu a palestra “Pontos de contacto entre as leis da
Escossia e o Codigo Brasileiro”, no salão nobre do Itamaraty.
Aos poucos foi abrindo
novas filiais pelos bairros, tendo chegado em Copacabana os anos 40, quando
abriu uma filial na Rua Sá Ferreira nº 128, em Copacabana. Esta filial de Copacabana, em 1951, mudou-se para uma casa na Av. Atlântica.
A Cultura Inglesa de
Copacabana, patrocinou diversos espetáculos no Cassino Copacabana, como o da
companhia de teatro de Edward Stirling. Além dos cursos de inglês, a Cultura
Inglesa promovia frequentes eventos culturais e sociais, com palestras,
debates, apresentações de teatro, música e cinema. Criou e fez sucesso o Rio Coral
Group, organizado pela SBCI.
No ano de 1951 a filial
Copacabana mudou-se para a casa da foto acima, à Av. Atlântica nº 4228, no
Posto 6. Era um terreno imenso, indo da Av. Atlântica até a Av. N. S. de
Copacabana. Típica construção da segunda geração de casas do bairro. Foi abaixo
junto com o Cassino Atlântico/TV Rio para a construção do Hotel Rio Palace, depois
Hotel Sofitel e hoje Hotel Fairmont. Em troca do terreno a Cultura Inglesa
recebeu um edifício construído especificamente para ela na Rua Raul Pompéia, no
início dos anos 70.
OBS: não sei se este edifício é onde funciona atualmente a unidade Dorival Caymmi, na Raul Pompeia nº 231.
Assim, vemos à esquerda o
Cassino Atlântico na esquina com a Rua Francisco Otaviano e, a seu lado e
assinalada pela seta vermelha, a casa onde se instalaria a Cultura Inglesa em 1951. Não
sei se o Zierer sabe de quem era a casa que foi vendida à Cultura Inglesa.
A última casa da orla no
canto direito da foto ficava localizada na esquina com a Rua Júlio de
Castilhos. O Hotel Riviera, na esquina da Rainha Elisabeth, já estava de pé e o
Pavão-Pavãozinho era apenas um morro coberto de vegetação.
Esta foto da casa da
Cultura Inglesa no Posto 6 é do começo dos anos 70. Foi enviada
por minha amiga Mrs. Willemsens, que foi diretora-geral durante algum tempo. O carro grande
é um já veterano Bel Air 53. Onde estaria o sorveteiro da carrocinha da Kibon?
Esta foto, do AGCRJ, tem
legenda da dupla M. Zierer/obiscoitomolhado: “O casarão geminado ficava no
quarteirão entre as ruas Francisco Otaviano e Joaquim Nabuco, no Posto 6. Ali
funcionou a partir dos anos 50 a sede da Cultura Inglesa. Foi demolido no
início dos anos 70 junto com seu vizinho, o prédio art-déco da TV Rio, antigo
Cassino Atlântico.
Finalmente, o crème de la
crème. Não, não é o Jipinho Willys, claro que não! É o fulgurante Mercury
Monterey Sun Valley, de 1954. O Monterey apareceu como resposta aos primeiros
hardtops da GM, mas esse Sun Valley botou vários corpos de vantagem, com seu
meio-teto em plexyglass esverdeado. Só Ford e Mercury ofereciam esse aparato
lunar-solar, outro espetáculo!”
__________________________________________________________________
NOTA: A PARTIR DESTA DATA
O “SAUDADES DO RIO” DEIXA DE SER DIÁRIO.
Bom dia.
ResponderExcluirEstreando o novo formato...
Achava que os cursos de inglês eram um "fenômeno" pós-guerra, com o começo do "domínio" americano. Na década de 30 ainda havia muito destaque para a língua francesa.
Mas, como "cultura inglesa" não era americana, tinha até símbolo de status para alguns adolescentes.
Havia uma filial em Madureira, onde uma colega da minha irmã estudava. Ela exibia a pasta com material didático.
Curso caríssimo, mas muito bom.
ResponderExcluirSempre foi símbolo do status.
Não sei hoje se ainda é, tendo em vista a multiplicidade de cursos de inglês online e escolas bilingues.
Em 1934 a Grã Bretanha ainda mantinha algum resquício da hegemonia que dispunha no início do Século XX, e o idioma ensinado na Cultura Inglesa era (e continua sendo) o "inglês falado e escrito na Inglaterra e seus "satélites" (Canadá, Austrália, e Nova Zelândia), e não o inglês falado e escrito nos EUA. A partir da segunda metade do Século XX, houve uma grande proliferação de cursos e escolas Norte-americanas onde o inglês ensinado é o utilizado nos EUA, que na prática apresenta algumas diferenças, tal como o português utilizado no Brasil e o utilizado em Portugal, Angola, Cabo Verde, Moçambique, etc...
ResponderExcluirFalando besteira, o único inglês mais parecido com o Britânico e o da NZ, Canadense fala quase igual ao Americano e Australiano fala diferente de tudo.
ExcluirFalando de besteiras: veja SDR anterior "comentarios apagados" -> elimina o "Falando besteira", e a messagem é comprensivel igual, quando começa com "O único..."
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirBelo presente de domingo essa postagem !
Meus filhos fizeram o curso regular completo na filial Cosme Velho da Cultura. (minha filha fez também o curso preparatório para o exame de Cambridge e "passou" sem problema).
Quanto à casa do posto seis, ainda me lembro bem dela, assim como do prédio da TV Rio; o sorveteiro "foi ali e já volta ...".
Tinha (não sei se ainda tem) uma filial da Cultura Inglesa na rua Almirante Cochrane, talvez no endereço citado num dos anúncios acima.
ResponderExcluirA Cultura e o IBEU competiam pelo ensino do idioma inglês. Depois surgiram o Brasas, Wizard, Wise Up, Yazigi e outros. O Brasas fez sucesso durante muitos anos. Não sei se ainda existe.
ResponderExcluirO Brasas ainda existe. Em 2020, pouco antes da pandemia, inaugurou uma filial na Estrada dos Bandeirantes e continua em funcionamento depois da reabertura.
ExcluirHa também muitos cursos online. Vários deles se dizem grátis e o incauto se matricula, faz as primeiras lições do tipo " The book is on the table" e se quiser continuar tem de pagar.
ResponderExcluirFiz meu curso de Inglês nos anos 70 (1971 a 1975) no Curso Oxford, filial Copacabana, prédio bem antigo e baixo, na esquina da Avenida Copacabana com a rua Duvivier. (o prédio tinha um grande relógio fixado na fachada, que já há muito tempo foi substituído por um outdoor ).
ResponderExcluirNão sei agora, mas era muito bom, uma opção na época ao IBEU e Cultura.
Comentei sobre o Curso Oxford também, não havia visto o seu comentário antes de fazer o meu. Sim, era uma excelente escola, com direção pedagógica da Sheila Lima por praticamente todo o tempo em que existiu. Era parte de uma fundação e por isso o objetivo principal não era lucro, inclusive fornecia diversas bolsas de estudo e material para alunos de baixa renda (tinham que ter certa freqüência e notas na escola regular, como condição) Muitos professores davam aulas nas três escolas ao mesmo tempo, Oxford, Ibeu e Cultura. Estudei e trabalhei lá como professor. Os professores eram chamados de "Mr." e o último nome, e as professoras de "Ms." e o úlitmo nome - exceto quando tinham vários com o mesmo sobrenome ou que fosse parecido, como "Silva" ou ainda "Silver". O Oxford foi vendido para um grupo educacional e a qualidade caiu drasticamente.
ExcluirNa minha época, início da década de 70, a diretora era Ms. Spiro.
ExcluirObservação: de acordo com o anúncio, em 1951 a grafia ainda era com "z" e sem acento, inglez e não inglês.
ResponderExcluirQuando cheguei no Rio minha vida era no subúrbio de SJMeriti. Vou apreciar os comentários.
ResponderExcluirUm fato interessante aconteceu com minha ex-esposa: ela entrou para a Aliança Francesa e sua turma tinha como professor um francês, natural de uma cidade do sul do país, creio que Toulouse. Teve um ano e meio de aulas com ele. Aí o dito cujo foi promovido a diretor da filial e deixou de dar aulas. A turma foi transferida para uma professora brasileira. O problema é que os alunos do professor francês não entendiam o que a brasileira falava e eram motivo de zombaria pelos alunos dela. O resultado é que minha ex-esposa resolveu sair do curso e não mais voltou a fazer nenhum deles.
ResponderExcluirFiz meu curso no IBEU. Depois, por isso ou aquilo, cheguei à conclusão de que deveria ter feito na Cultura.
ResponderExcluirNuma das aulas de inglês no IBEU, o professor histérico, Mr. Machado me expulsou de sala.
Disse que eu estragava o patrimônio da instituição, que daria trabalho para o servente, que não tinha educação, etc.
Tudo isso aos berros.
Isto em razão de, sentado junto da janela, que tinha uma enorme cortina com um extenso cordão, eu ter dado inúmeros nós no tal cordão.
Esperei acabar o chilique dele e com um único movimento desfiz todos os nós.
A classe veio abaixo, rindo a não poder mais.
Era um daqueles nós (não sei o nome) que se desfazem facilmente com um puxão.
As vezes expulsam os falsos...
ExcluirEste nó se chama "nó do ladrão". Dizem que originou no "Wild West" quando ladrões de bancos amarraram os cavalos com este nó, e com um puxão/gesto de mão abriram para fugir. O truque é, que somente abre quando se pula do lado certo... (Magia)
P.S. como se tratava de um cordão é mais provavel que era o Nó mágico. Este nó se abre quando se tira em ambas as extremidades.
ExcluirEu tive três anos de francês no Colégio Pedro II. Acho aquele idioma o mais bonito em termos de sons. Por volta de 2013 resolvi voltar a ter aulas e me inscrevi num curso online, de nome Live Mocha. Era muito interessante porque havia cursos de muitos idiomas e em caso de dúvidas você colocava o problema e outros alunos poderiam te esclarecer a dúvida. Fazendo isso, ganhavam bônus (algo tipo um upgrade no curso, sem nada a ver com dinheiro). Tirei dúvidas de vários alunos que aprendiam português, inclusive de uma russa. Foi assim que conheci uma senhora francesa e durante alguns anos me correspondi com ela. Infelizmente o Live Mocha foi comprado por outro curso e, como sempre acontece quando uma empresa compra a outra, as coisas pioraram e aí passou-se a cobrar pelas aulas. Saí do Live Mocha e não voltei a fazer nenhum curso online.
ResponderExcluirEm 2021, em plena pandemia e sem poder fazer nada por causa do lockdown, resolvi relembrar o alemão. Matriculei-me no curso online grátis da Deutsche Welle, uma famosa emissora alemã. O curso é muito bom, porém eu senti muita dificuldade em entender o que os personagens falavam. Sabia o significado das palavras que apareciam na legenda, mas os personagens falavam com muita rapidez e eu não os entendia. Cheguei a fazer cerca de 120 aulas e então desisti. Estava frustrado.
ResponderExcluir120 aulas antes de desistir ... você não desiste fácil não!
Excluirhttps://learngerman.dw.com/de/deutsch-lernen/s-9095
ExcluirFoi este curso? Se Vc. informa isto - vou poder dar um olhada. No começo sempre é rápido demais, mas com repetição melhora. Ao mesmo tempo a orelha se acostuma ao ritmo da fala. Sempre tem gente que fala mais devagar, ou mais rápido. -> também acho, se fez 120 aulas antes de desistir, lhe quedou bastante da língua alemã.
Devido a fatores que "não cabem neste sítio" (por enquanto), a língua portuguesa está nos estertores. Enquanto existem inúmeros cursos de inglês, francês, alemão, japonês, e mandarim, não existe um único curso que habilite o cidadão nos misteres do idioma pátrio. O cartão de visita de quem pretende exercer seus direitos básicos é dominar corretamente a língua portuguesa, algo que é cada vez mais raro de se perceber. Basta conversar com pessoas de níveis diferentes ou mesmo ver nas redes sociais uma frase pontuada corretamente, um verbo empregado no tempo e na conjugação correta, ou mesmo uma concordância adequada.
ResponderExcluirEu fui autodidata em várias atividades na minha vida, aprendi a dirigir sozinho, datilografia, cozinha, instalações elétricas, etc. Achava, então, que iria aprender inglês sozinho, daí comprei vários livros e comecei a estudar. Bem, realmente aprendi muita gramática, mas o mais importante que é a comunicação falada não evolui muito. Não teve jeito, tive que entrar num curso. Ingressei no Wise-Up quando este curso estava começando no mercado. Gostei muito.
ResponderExcluirInfelizmente perdi uma oportunidade de ficar um tempo nos EUA por conta da empresa que trabalhava. Ir pra lá sem dúvidas é a melhor forma de se aprender, bem e rápido, a língua de Shakespeare; mas não adianta ficar nas comunidades latinas. O melhor é ir para um daqueles estados da Geórgia pra cima.
Fiz Wise Up há mais de vinte anos, na Rio Branco.
Excluir2 anos curso 1 vez por semana 2 horas = 1 mes no país, com aulas pela manhã, trabalho em casa, TV, Jornais, e não falar Português com outros. Se fazer isto 3 meses, mesmo desde zero, vai já poder falar bastante bem. O problema é o custo, se não é a companhia que paga. Inglês é relativamente fácil, mas precisa estudar. É um trablho (vale pra qualquer idioma), e por isto muita gente desiste. Porque trabalhar não gosta a muita gente. Dizen que é complicado...
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓtima surpresa de domingo!!!!! Estudei no Oxford e fiz a prova do Lower Cambridge nessa casa. Amendoeiras e vista dos barcos dos pescadores na areia. Estudei antes no Oxford e no tal prédio da Cultura na Rua Raul Pompéia. Muito boa pesquisa. E tem aí 2 fios que podem ser puxados. O do navio Arlanza e da colônia Inglesa no Rio, mais precisamente Niterói, por causa do Rio Cricket. A ver!
ResponderExcluirEstudei no Ibeu. Posteriormente, para fazer a prova do Cambridge, lembro de ter ido a essa casa e a uma outra na Francisco Otaviano.
ResponderExcluirBoa tarde ! Meu inglês é de Ginasial . Como fui motorista de taxi , O pouco que sabia dava para entender o "gringo".
ResponderExcluirA postagem me fizeram lembrar das festas no IBEU de Copacabana. Eram para alunos e convidados. Dancei muito twist por lá.
ResponderExcluirBoa tarde Saudosistas. Domingo com retorno do SDR e jogo Vasco X Flamengo, não poderia ser melhor o domingo, só faltou dar praia.
ResponderExcluirVou por etapas falando dos cursos de Inglês.
Minha irmã fez o IBEU do início ao fim, já eu fiz o IBEU dois anos, CCAA 2 períodos, BRASAS dois anos, BEARRITZ, um ano, professores particulares vários em diversos períodos, mas nunca cheguei a completar o curso. Já meu filho fez o BRASAS entrou aos oito anos e concluiu com 13 anos. Já os meus dois netos o Henrique começou numa creche bilingue aos 3 anos e o Felipe neste início de ano letivo começou a aprender inglês na creche, não sei como vai ficar a cabecinha dele, aprendendo a falar Português, Italiano e Inglês. Mas o que podemos observar ao longo dos anos, é que o idioma Inglês se torna o mais importante do mundo, bem como as crianças estão o aprendendo cada vez com menos idade.
Minha maior frustração é não falar inglês.
ResponderExcluirFiz mais de 20 anos de inglês.
Passei por vários cursos.
O primeiro um tal de Space Inglês no Méier.
Fiz CNA por muitos anos.
E na última tentativa, quando trabalhava da Soletur em Ipanema, fiz o Fisk.
Nunca aprendi a falar. 😔
Bom Dia Ricardo Galeno: seu comentario me faz triste.
ExcluirVc precisa viajar pra Estados Unidos, e lá vai falar. Se Vc estudiou 20 anos, tem que ter um vocubulario suficiente para esto. Aqui alguém somente cobrou pelas aulas... e não ajudou Vc pra falar.
Na década de 1980, fiz várias viagens ao exterior, usando apenas o inglês aprendido no Colégio Pedro II. Que obviamente não era voltado para conversação nem fornecia muito vocabulário. Hoje me admiro como tive coragem de fazer aquelas viagens, englobando muitos países cujos idiomas eram completos desconhecidos para mim. E as viagens eram sempre com carro alugado e acampando, portanto se apoio de guias ou pacotes turísticos.
ResponderExcluirFoi assim que perambulei pela Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia, Grécia e todas as antigas repúblicas iugoslavas: Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Macedônia e Montenegro.
Com o alemão que aprendi sozinho, aos trancos e barrancos, fui três vezes à Alemanha, duas à Áustria e duas à Suíça.
E com o parco inglês do Pedro II me aventurei algumas vezes nos EUA, além do Havaí (OK, é EUA, mas completamente diferente em tudo) e Nova Zelândia.
Hoje em dia, talvez por causa da idade, não teria coragem de fazer essas viagens, ainda que não fosse acampando e sim me hospedando em pousadas ou equivalentes.
Em 1982, na minha primeira viagem aos EUA, fui à Disneyworld. Em Orlando eu me perdi e fui para dentro de um estacionamento. Havia um senhor bem velhinho, negro retinto, varrendo o chão. Perguntei a ele como eu saía dali e pegava a estrada para o Cabo Kennedy (ex-Canaveral). Ele respondeu e não entendi sequer uma palavra. Repeti a pergunta e ele novamente respondeu e não entendi nada. Desisti e saí batendo cabeça até encontrar o caminho por conta própria.
ResponderExcluirDe outra feita, em 1984, eu estava perdido num lugarejo da Bósnia-Herzegovina. Parei o carro junto a um grupo que estava bebendo cerveja em cadeiras na calçada, em frente a um bar. Lá fui eu pedir informações, com o mapa na mão. Assim que cheguei, falei "Molim", que significa "Por favor". Um dos sujeitos, vendo que eu não era local, logo respondeu em vários idiomas perguntando o que eu desejava. Não me lembro qual deles aceitei e fiz a pergunta. Ele me deu a orientação e lá fui eu em frente.
ResponderExcluirOs Estados Unidos dominaram o mundo após a 2ª Grande Guerra. Não há como negar a importância da América, mas me parece que a cultura francesa era mais humanista, mais aberta, mais criativa.
ResponderExcluirA cultura americana visa, na minha opinião, mais o self-made-man, o individualismo, tipo um olhar só para o próprio umbigo.
É possível comprovar isto pela absoluta ignorância da maioria dos americanos sobre qualquer coisa que não seja os Estados Unidos.
É a cultura do "how much?"
Concordo em gênero, número e grau. Não sinto nenhuma atração pelo idioma inglês, embora o reconheça como mal necessário. Para mim, o francês sempre foi sinônimo de cultura, além da bela sonoridade que ele tem. É uma pena o mundo ter mudado o idioma da diplomacia e dos negócios em geral para o inglês.
ExcluirEu sou um contador de casos renitente: na mesma viagem à Iugoslávia, eu estava na cidade de Prizren, situada no Kosovo, hospedado no hotel Theranda. Como era costume no país, a gente ficava com o passaporte preso na recepção do hotel. Saí às ruas, com minha esposa na época. Quando voltamos, tinha um sujeito olhando nossos passaportes com uma lente de aumento. Perguntamos ao recepcionista o que estava havendo. Ele nos perguntou de volta em que idioma queríamos conversar: francês, inglês, italiano ou alemão. Aí demos uma de ministro: falamos que ele podia escolher qualquer dos idiomas porque o compreenderíamos. Ele escolheu o francês. Aí disse que o carimbo de entrada no país, nos nossos passaportes, estava quase ilegível, e o cara estava tentando descobrir por onde havíamos entrado e em que data. O sujeito devia ser da milícia (lá a polícia é chamada de milícia) ou de algum outro órgão policial. Por fim, ele se deu por satisfeito com a pesquisa e devolveu os passaportes ao recepcionista. Ficamos p.... da vida.
ResponderExcluirAliás, naquela altura já estávamos p.. da vida com a Iugoslávia, tanto é que cortamos nosso roteiro de 27 dias para 17. Deixamos de ir a Belgrado e a outras cidadezinhas da Sérvia. Fomos apenas a Novi Pazar e a Raska.
Lá bem no sul, na altura de Bitola, vimos ao longe as montanhas da Grécia, onde havíamos estado três anos antes e tínhamos adorado. O rádio do carro sintonizou uma estação com música grega, que eu admiro. Deu lágrimas nos nossos olhos, porque não podíamos entrar na Grécia. Bordeamos o Prespansko Jezero (Lago de Prespa) e chegamos a Ohrid, nas margens do lago homônimo. Aí ficamos encantados com a cidade. Foi a mais bonita em que estivemos. Hospedamo-nos num hotel de sindicato de empregados, com vista para o lago de Ohrid e ao longe a Albânia, lugarejo chamado Lin. Nossa tentativa de ir a Lin é outra história.
Não demora muito para cada um portar um alfinete na lapela e o dispositivo fazer a tradução simultânea no idioma do interlocutor. As escolas de línguas vão acabar.
ResponderExcluirEu vi durante várias semanas os vídeos de um casal de mochileiros que zanzou por vários países asiáticos. Isso nos anos 2017 a 2020. Eles usavam um aplicativo no celular em que eles falavam em português (ou digitavam, não me lembro) e o aplicativo traduzia para qualquer idioma. Usaram muito isso para pedir informações nos países que visitaram, o que incluía Laos, Camboja, Vietnam, Coréia do Norte, China, Tailândia, Filipinas, Mianmar.
ExcluirQuando me lembro dos dispositivos de comunicação do detetive Dick Tracy nas histórias em quadrinhos do O Globo, das tv's de tela plana de Rollerball, dos computadores de 2001 Uma Odisséia no Espaço, décadas de 60 e 70, tudo então ficção cientifica, tenho certeza que os dispositivos minúsculos de tradução simultânea para qualquer idioma estão a um passo, não demora muito não.
ExcluirDuas palavras: Google Tradutor. Basta ser um pouco mais confiável. Deixa o microfone ativado no smartphone para "escutar" alguma frase em outros idiomas ou você falar em português para ele também reproduzir em outros.
ExcluirIA É INTELIGÊNICA SIMULADA, CREA UMA ILUSÃO DO PLAUSÍVEL, SEM CONHECER OS CONEXÕES. MESMO QUE VAI MELHORAR COM TEMPO, AS VEZES FAZ RIR COMO TRADUCEM... EM TODA LINGUA SE USA PALAVRAS EM CONTEXTO DIFERENTE. P.EJ. UMA PALAVRA NO BRAZIL USADA CORRETTAMENTE, NO CHILE VAI SER ERRADO. MUITAS PALAVRAS SE USAM PRA VARIAS COISAS: E A CANETA (OU GOOGLE) NUNCA VAI SABER QUAL É.
ExcluirÉ BOM PARA PODER COMUNICAR ALGO COM JAPONESES OU CHINESES... (OU OUTRAS PESSOAS COM LINGUAS FORA DE NOSSO ALCANCE REGULAR). ASSIM ESCOLAS NÃO VÃO DESAPARECER, AULAS ONLINE SEÃO PRA ESTO.
P.S. JÁ VIERAM "O DICIONÁRIO SEM PALAVRAS" ? AQUELE AINDA FUNCIONA SE A CANETA (O CELULAR) FICA SEM BATERIA...
ExcluirNo litoral croata havia forte turismo de origem italiana, de forma que nos hotéis alguns empregados falavam aquele idioma. Isso simplificava nossa vida. Também era comum falarem alemão, porque a Croácia pertenceu ao extinto Império Austro-Húngaro durante muito tempo.
ResponderExcluirUm caso interessante ocorreu conosco na nossa primeira viagem ao exterior, em 1981. Estávamos em Roma, num hotel. Íamos partir ao meio-dia e quando chegamos da rua duas camareiras estavam arrumando o quarto (antes de sairmos, vejam só). Mas elas não se entendiam: o que uma falava, a outra não compreendia. Nem nós. Aí uma delas ligou para a recepção, falou com o sujeito, passou o telefone para a outra e o recepcionista "traduziu" para ela o que a outra havia dito. Para ver como na Itália há desses problemas, principalmente com o pessoal do sul, historicamente povoado por imigrantes da Albânia e Grécia. Nápoles, por exemplo, originalmente se chamava Neapólis, que em grego significa Cidade Nova. Para quem gosta de música, se ouvir aquelas maravilhosas canções cantadas em napolitano, não entenderá nada, mesmo que nós brasileiros consigamos compreender alguma coisa do italiano padrão. Mesmo se olhar a letra da música, vai boiar bastante.
ResponderExcluirApenas como exemplo, segue trecho da letra da alegre canção "Comme facette mammeta":
ResponderExcluirCiento rose n'cappucciate
Dint'a martula mmiscate
Latte e rose, rose e latte
Te facette 'ncoppa 'o fatto
Nun c'e' bisogno 'a zingara
P'addivina' cunce'
Comme tha fatto mammeta
'O saccio meglio e te
Conseguiram entender?
Néris de pitibiriba.
ResponderExcluirPois é. E isso vale para todas as canções napolitanas. A gente entende uma coisa ou outra. Como gravei 88 músicas italianas em quatro CD's, muitas delas napolitanas, e todas com letras traduzidas (obtive-as num site), eu me acostumei com algumas palavras napolitanas. Mas mesmo assim é difícil entender.
ExcluirPara encerrar por hoje, meio fora de foco, vou contar algo inexplicável que ocorreu durante essa viagem à Iugoslávia (que também abarcou Alemanha, Áustria e Suíça).
ResponderExcluirHavíamos saído já da Iugoslávia e entrado na Áustria, onde acampamos na cidadezinha de Spital an der Drau (Drau é o nome em alemão do rio Drava, um dos três principais da Iugoslávia, junto com o Sava e o Danúbio).
Na manhã seguinte, pegamos a estrada em direção a Innsbruck. Liguei o rádio e entrou uma estação chamada Österreichische Rundfunk (Rádio Austríaca, traduzido), tocando aquelas músicas típicas do Tirol, chamadas de Jodel. A essa altura eu já as conhecia há vários anos. Ao escutá-las, comecei a chorar dirigindo, pensando comigo mesmo: "Esse é meu país, eu sou daqui, é isso que eu amo".
Explicação? Sei lá. Caso de reencarnação? Quem sabe?
Existe mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.
ExcluirVaii saber ...
Pois é. Não tenho absolutamente nenhuma ascendência germânica, e sim italiana. Mas os países germânicos sempre me atraíram, desde quando adolescente eu jogava Copa do Mundo com botões e gostava quando pegava um país daqueles. Já a Itália, sempre detestei, não obstante meu bisavô ter nascido na Calábria. O que, na minha concepção, não me obriga nem um pouco a gostar de lá. Mas admiro as músicas italianas e francesas antigas. Bem como as de origem germânica. Se encarnação existe, com certeza absoluta eu nasci no Brasil para queimar karma. Porque nada aqui tem a ver comigo.
ExcluirQuando criança você não atraído por um livrinho em alemão ao atravessar uma linha de trem com seu avô?
ExcluirPor hoje chega. Vou retornar à leitura do livro "2666", de Roberto Bolaño, que tem 849 páginas. Saio da internet agora.
ResponderExcluirFalando de idiomas:
ResponderExcluir1967, terceiro ano ginasial, Colégio Guido Fontgaland.
O professor de francês se apresenta no primeiro dia de aula, rapaz bem moço, magro, blazer escuro, aspecto frágil, nome Gilberto.
Um colega pergunta:
- Professor, porque o senhor estudou e virou professor de francês?
Resposta do professor, sentado em cima da mesa voltado para a classe, após cruzar as pernas:
- Porque, entre outras coisas, eu sempre achei francês uma língua chiquérrima.
A sala "veio abaixo", o coro de bicha bicha, bicha ... foi inevitável e muito alto, o professor retira-se em lágrimas, o padre reitor (padre Parreira) entra depois de algum tempo na sala, dá um esporro monumental, castigo de retenção após aula e folha de papel almaço para escrever zilhões de vezes a mesma frase do tipo: "Devo respeitar meus professores" e uma semana depois novo professor, um senhor de terno escuro e seríssimo.
O nome todo do professor escorraçado era Gilberto Braga e alguns poucos anos depois estava escrevendo novelas de grande sucesso na Globo.
Gosto de pensar que nós, alunos daquele classe, tivemos alguma pequena participação no direcionamento para a bem sucedida carreira de escritor de novelas ao invés da carreira de professor de francês.
Boa noite, aliás madrugada!
ResponderExcluirViva!!! O bom senso prevaleceu! Vida longa, longuíssima ao SDR!
Em 1951 já havia uma filial da Cultura Inglesa na Ilha -está lá, no anúncio-, com telefone (a manivela) e tudo. Atenção, Professor Jaime, comece a pesquisar!
Minha sobrinha (filha de minha irmã) completou o curso na Cultura, passando com distinção naquela prova difícil (e cara).
Já eu tenho só o Inglês do Mendes de Morais (colégio) e umas garimpagens em dicionário para acompanhar leituras.
Bom Dia ! Vou continuar visitando diariamente, (ou até duas vezes) mesmo que não aconteça publicação nova. Acredito que a turma logo vai entender a importância desse espaço na forma que está.
ResponderExcluirE eu entrei para a Cultura Inglesa (Jardim Botânico) com seis anos, mas em conversação deixava muito a desejar. De lá para cá deve ter mudado.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirA semana promete...
Eu fiz o curso de inglês no Brasas, unidade Leblon, que ficava numa simpática casa de dois andares, na Rua João Lira, no último quarteirão, próximo a praia. Concluí o curso em 1979 e logo depois, em janeiro de 1980, sedimentei o idioma estudando num curso que tinha sede em variadas cidades norte americanas, chamado ESL (English as a Second Language). Era um curso/intercâmbio para estrangeiros, com três meses de duração. Escolhemos a unidade Denver- Colorado por conta das famosas estações de esqui lá sediadas, como Vail e Aspen. Ficamos hospedados em uma Universidade chamada Loretto Heigths College. Foi uma experiência gratificante numa cidade literalmente congelante.
ResponderExcluirDe acordo com um amigo que em um programa de intercâmbio foi parar numa cidade de Minnesota, o inferno pode ser gelado !!!
ExcluirNo meu tempo de Ginasial, idos de 61, lá no Colégio Batista da Tijuca onde estudava, havia as seguintes matérias em nosso curso que eram obrigatórias e até hoje não me saem da minha memória: Inglês, Francês, Grego, e Latim. Destes o Latim era meu terror, e o Prof.Jacy tinha um bordão que as vezes me tirava o sono: "com o Prof.Jacy só passa quem sabe". Entre outras surpresas que ele nos preparava, uma delas também era o terror. As vezes ao entra na sala de aula de impecável terno e gravata com todos de pé, ele anunciava: "papel e tinta", pronto lá vinha uma prova...Só sei que estudava o tempo todo e passei na final pendurado na beira da piscina. Agora de útil para mim o Latim não serviu de nada para minha vida profissional a não ser ler os dizeres da entrada do Cemitério S.J.Batista quando ia a algum enterro. E nessas ocasiões entendia a rigidez do meu amado Prof.de saudosa memória. Demais situações a figura do Prof.Jacy ainda me deixa saudades.
ResponderExcluirO Latim, na vida profissional, se usa pra demonstrar que se fez educação superior... (ou ser superior). Como eu nunca podia fazer uma escola superior com Latim, as vezes so digo nestos círculos, que neste caso se aplica a "clausula rebus sic stantibus"... E já estou dentro...
ExcluirE não é que o “novo SDR” começou com dezenas de comentários.
ResponderExcluirEstudei inglês num curso de um coronel na Santa Clara, entre Copacabana e Domingos Ferreira.
A mulher do coronel dava aulas e a filha deles era muito bonitinha e minha colega de turma.
Gostei muito dessa casa da Cultura Inglesa no Posto 6.
Mais simples que as antigas mansões da Atlântica. E devia ser grande e talvez com um terreno ao fundo. Quem sabe um ex-aluno não passa por aqui e a descreve?
Por questões de curriculo escolar, nunca havia estudado francês, nem no ginásio nem no científico (quando mudava de série, o currículo também mudava). Quando chegou o vestibular, veio o problema: uma das provas, chamada de "conhecimentos gerais" era composta de português, inglês e francês. No cursinho pré vestibular, após a primeira aula de francês, eu e um colega do Pedro II fomos ao professor e contamos que nunca havíamos estudado francês e não tínhamos entendido nada da aula. O professor, um jovem chamado José Luis, disse que seu método era infalível e que voltasse a procurá-lo depois de 1 mês. Fizemos isso e depois de 1 mês, retornando a êle dizendo que continuávamos no zero, nesse caso, disse êle, não havia saída, orientou que escolhessemos sempre a alternativa mais longa nas questões de múltipla escolha. Resultado: confesso que não li uma questão sequer da prova de francês, e, mesmo assim consegui passar no vestibular.
ResponderExcluirNa verdade era a prova de "cálculo de probabilidade". O fim justifica os meios...
ExcluirDesculpem, o relato acima foi meu,
ResponderExcluirNão fiz curso de inglês, mas atualmente meu filho está fazendo CCAA e eu, paralelamente, tenho estudado com ele, usando o material didático e os vídeos e áudios desde 2018. Durante a pandemia fiz muitas aulas gratuitas de vários professores no Youtube, além de assistir trechos de séries e filmes com áudio original. Melhorei muito, só a conversação que ainda é fraca.
ResponderExcluirO próprio Google Tradutor evoluiu bastante nos últimos anos.
Deve ter uma dezena de cursos diferentes em cada bairro, devido a grande concorrência e apelo da Língua Inglesa.
A Prefeitura do Rio chegou a financiar cursos de inglês e espanhol para os servidores, acho que na época do 2º mandato do Cesar Maia.
Bom dia! Esse post da Cultura Inglesa me fez lembrar do Curso Oxford. Sou do Rio e professor de inglês, embora hoje moro em outro estado, eu estudei no Curso Oxford e também trabalhei lá como professor por alguns anos. Fica uma idéia para uma futura postagem, o Curso Oxford tinha um prédio/casa na Duvivier com o "relojão". Dei aulas lá, além das filiais da Saens Peña e Largo do Machado. Foi vendido para um grupo educacional faz uns 6 ou 7 anos, razão da demissão de vários professores com muitos anos de casa. Pretendo comentar mais no blog como apontaram os colegas, em uma forma de colaborar e também de apoiar o criador, Luiz.
ResponderExcluirAté hoje consigo "declamar" de memória o poema "Abou Ben Adhem" do poeta inglês James Henry Leigh Hunt:
ExcluirAbou Ben Adhem (may his tribe increase!)
Awoke one night from a deep dream of peace ...
Fazia parte de um livro de poemas e short stories usado no Oxford.
Outros livros de que me lembro bem são os de gramática, da série "Pratice makes perfect" .
Arnold Palmer, Golfpro: The more I practice, the luckier I get...
ExcluirLuiz. há muitos e muitos anos fiz todo o curso na Cultura Inglesa nessa casa da avenida Atlântica.
ResponderExcluirLembro que havia muitas salas, dois andares, com aulas também no segundo andar.
No primeiro andar, o térreo, à esquerda de quem entrava ficava a Secretaria e, à direita, uma boa sala de aula e, meio em frente da porta ficava a escada para o segundo andar.
Havia uma saída por trás, com um alpendre, que dava para ainda um pedaço de terreno, com uma parca vegetação. Esta área era usado meio como "recreio" para as crianças pequenas que ali estudavam. Minha irmã trabalhou com essas crianças.
Boas memórias ao ver essas fotos de hoje.
Aprendi meu inglês nesta casa que deixou muita saudade. A diretora era Mrs. Thompson.
ResponderExcluirEste espaço no fundo dessa casa era ocupado por um jardim de infância mas não sei qual a relação dele com a Cultura Inglesa.
FF: Após uma operação da Polícia Civil na zona oeste onde foi morto o n°2 da principal milícia, 27 ônibus foram queimados em retaliação. Em razão disso o transporte público da zona oeste está paralisado e as escolas da região suspenderam as aulas.
ResponderExcluirFF: A situação na zona oeste está fora de controle: agora são 38 ônibus, uma estação do BRT, e um trem da Supervia incendiados.
ResponderExcluirO triste é saber que com o poder / recursos ao alcance
Excluirdo estado, seria perfeitamente possível manter a segurança sob controle mas, como já exaustivamente comentado aqui, falta "vontade política", para dizer o mínimo.
FF. Espero que o mestre Wagner Bahia esteja bem e em segurança, o Rio está dominado pelo crime.
ResponderExcluirLino, os reflexos dessa ação criminosa praticamente não chegaram a Realengo. Mas a área do Augusto pode ter sido afetada. A partir da região do Alvorada, a situação ficou tumultuada. Vargem Grande, Recreio do Bandeirantes, a Transolimpica, Mato Alto, Estrada da Pedra, e outros locais adjacente, ficaram sem transporte público.
ExcluirA principio, só Transoeste afetada. Ônibus urbanos atingidos em várias regiões incluindo Madureira, na Edgard Romero. Um ônibus, provavelmente da 954, incendiado na Benvindo de Novaes. Articulados azuis da Transoeste incendiados em pontos da Avenida das Américas. Um amarelo novo (pequeno) na Cesário de Melo, mas parcialmente.
ResponderExcluirA ocorrência em Madureira teria sido "trote", segundo informação de moradores. Chegou a ser incluído na conta do Jornal Nacional. A última atualização daria conta de 37 ônibus de vários tamanhos envolvidos, incluindo convencionais, BRT articulados ou não, além de executivos para fretamento. Linhas municipais e intermunicipais afetadas.
ExcluirAtualizando, o número ficou em 35 ônibus. Um trem também foi atingido perto de Tancredo Neves à noite, restringindo a circulação do ramal Santa Cruz até Campo Grande.
ExcluirHoje restabelecido.
A cidade do Rio de Janeiro possui divisões cujas partilhas entre milícias e tráfico seguem alguns critérios próprios e "misteriosos". Os bairros da Zona Oeste são muito grandes, toda a zona da Leopoldina e parte da ZN, por exemplo, caberiam dentro de Campo Grande. Neste bairro o maior domínio é das milícias, assim como Santa Cruz e as "franjas" da Barra-Recreio, como Jacarepaguá (e os seus subbairros) e as Vargens. Bangu e Realengo, também grandes e populosos, curiosamente não têm fortes domínios de tráfico e milícias, ficando estes domínios mais restritos a algumas comunidades.
ResponderExcluirAgora a coisa está ficando mais feia é na baixada, sobretudo nos locais mais localizados à oeste, como Seropédica. A região da Universidade Rural está totalmente dominada; cobram tudo, do comércio, pequenas indústrias, serviços, etc. Soube de um caso de um grupo da universidade que foi realizar uma festa num salão e recebeu uma "visita" da milícia, logo depois chegou uma visita do tráfico. Quando achavam que já estavam "quites" receberam uma visita de uma patamo da PM, na qual um dos integrantes da viatura, para surpresa de todos, era o mesmo que integrava a primeira visita.
O último apaga a luz...
Bom Dia ! As coisas ainda estão mal resolvidas.
ResponderExcluirSeu tio James Darcy estava em todas. Parabéns! Gal. Miranda seria irmão do Eleuterio?
ResponderExcluirSim, conhecido pelo apelido de Teco, é o irmão mais novo do saudoso General Alipio di Primmio Miranda e cunhado de D. Alayde, a D. Didi.
ExcluirQue lindo está o blog.
ResponderExcluirEu também deixei de ser diário. Vou catar alguma foto e informação sobre o Clube do Fole e sua respectiva insígnia e submeter ao governador-geral do blog. Que eu saiba, um digno sucessor de Tomé de Souza
ResponderExcluirO que será o Clube do Fole?
ResponderExcluirBoa Tarde ! Para marcar presença na parte da tarde !
ResponderExcluirGente ! Depende de nós não deixar este espaço morrer.
ResponderExcluirRXP-BARRA: link para luizd.rio@uol.com.br
ResponderExcluirObrigado
Que beleza de pesquisa, Luiz. A alegria dos comentaristas com a manutenção do blog chega a emocionar. Ótimos depoimentos!
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Como sugestão para o mestre Dr. D' para uma postagem futura, seria sobre as Indústrias Texteis que existiram na cidade do Rio de Janeiro, falando da sua localização, período de existência e no que se transformaram nos dias de hoje.
ResponderExcluirComo sei que esta postagem exige muita pesquisa, sugiro ainda que os comentaristas que detenham conhecimentos sobre o assunto, enviem suas informações para o Dr, D'.
Acredito que devido o tamanho que este tema irá abordar, talvez seja necessário fazer várias postagens, talvez até dividindo estas postagens por regiões da cidade.
Fica aí minha sugestão para a apreciação do mestre Dr. Luiz D' e dos demais comentaristas.
Úm desafio e tanto, Lino.
ResponderExcluirBom Dia ! Lembrei dos desfiles Bangu. America Fabril também teve desfiles . Em Inhaúma , nas casas da Nova América ainda existe gente que trabalhou lá .
ResponderExcluirhttps://passarelacultural.blogspot.com/2010/12/sessao-nostalgia_18.html?m=1
ResponderExcluirA respeito do concurso Miss Elegante Bangu, bem completo.
Boa Noite ! Mais uma vez estou aqui !
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirAmanhã tem novidade.
ResponderExcluir👍
ExcluirQue bom!
ExcluirBom Dia ! Ainda é cedo, volto depois das 8 hs.
ResponderExcluirFiz cultura aí, nessa casa, em meados dos anos 70!
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