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segunda-feira, 13 de novembro de 2023

UM PASSEIO POR COPACABANA DOS ANOS 70

Como a maioria sabe o húngaro Gyorgy Szendrodi fotografou o Rio nos anos de 1970/1971. Nesta postagem faremos um passeio pela Copacabana de mais de 50 anos atrás através de suas fotos. Há muito o que comentar.


Vemos o aspecto da Av. N.S. de Copacabana na altura da Rua Sá Ferreira. Já havia uma marcação para pista exclusiva de ônibus.  À esquerda fica a Praça Sara Kubitschek. Mais adiante, entre Miguel Lemos e Xavier da Silveira, a Casa Tavares, tanto apreciada por alguns comentaristas.


Esquina da Av. N.S. de Copacabana com Rua Xavier da Silveira. Logo após a esquina, à esquerda, na Xavier, ficava a loja da Superball, onde eu podia comprar camisas de goleiro com os cotovelos acolchoados, joelheiras com várias tiras de feltro branco para proteger a face anterior do joelho, chuteiras com travas presas por pregos. 

Bola de couro havia a de nº 5, a mais desejada pelos "peladeiros". A G18 era só para profissionais. Pés-de- pato daqueles pequenos, sempre pretos, e as pranchas de madeira, com espaço vazado nos lados para as mãos e a frente ligeiramente arqueada. Raquetes de frescobol havia de dois tipos: as boas, de madeira compensada, e as ruins, mais baratas e mais frágeis. 

Na Superball também se podia sonhar com a desejada mesa de ping-pong ou a de botão, oficial. 

Os botões ali vendidos não serviam para nada, apesar de virem com os escudos dos times (os bons eram de osso ou improvisados com fichas de lotação/ônibus). Os goleiros dos times de botão vendidos eram ridículos: tinham um rabo de metal que passava sob a baliza de plástico - estas balizas eram logo substituídas pelas maiores, com traves de madeira e rede de filó, e os goleiros eram feitos com caixas de fósforo com chumbo dentro (para não serem derrubados naquele estilo de chute em que o botão, após tocar na bola, derrubava o goleiro antes que a bola chegasse ao gol). 

Na Superball vendia-se, também, aquele jogo de tamborete que todo mundo ganhava e todo mundo detestava. E os saquinhos de filó branco com bolas de gude.

Enfim, a Superball era o sonho de todo garoto.


Na esquina com a Rua Bolivar ficava o grandioso cinema Roxy, inaugurado em 1938, com mais de 1700 lugares. Sua escadaria interna, em estilo "art-déco" era sensacional. Ficou na memória a abertura da Rank Filmes, com a cena de um gongo sendo tocado. 

Após o cinema, era programa obrigatório fazer um lanche no Bob´s da Rua Domingos Ferreira e, mais raramente, ir comer uma pizza no Caravelle. 

Neste quarteirão da Av. N.S. de Copacabana ficava a Papelaria Iracema, referência na época, e, no próprio edifício do Roxy, alguns estúdios onde os copacabanenses posavam para fotos.

Quem se lembra da “Copadisco”, famosa loja de discos deste trecho? O vendedor “Pelé” encontrava qualquer disco em segundos (acho que depois ele foi para a “Modern Sound”. 

O Roxy acabou como cinema e está sendo preparado para se tornar uma casa de “shows” para turistas.


A Escola Cocio Barcelos, pública, se destaca, à direita, bem na esquina da Rua Barão de Ipanema. Em meados do século passado tinha um nível excelente. 

À esquerda ficava a famosa Confeitaria Colombo. Era o local de chá preferido de minha avó, fosse no salão térreo, fosse no segundo andar, e para desfrutar uma “coupe rêve d´amour”.  Depois do chá ela sempre ia na loja da Colombo que dava para a Barão de Ipanema onde comprava uma lata de "marmeladinhas" e outra de torradas que vinham num tipo de “bauzinho” de metal, em duas colunas, uma sobre a outra, acolchoadas com um papel branco franzido e, também, com um papel branco em tiras, para não se quebrarem. Estas torradas tinham um gosto todo especial. 

Nesta loja, como um armazém, os produtos eram embalados em papel cor de rosa ("pink", como costuma dizer o Conde) e os rolos de barbante ficavam pendurados numa armação de ferro, o que facilitava o trabalho de embrulhar. Era um ambiente bastante chique nos anos 50. 

Segundo uma comentarista do SDR, “o bolinho chamado “Rivadávia” era um sucesso, bem como o "Sacripantina". As latas redondas de "Leques Gaufrettes" para servir com sorvete, faziam sucesso.” 


Aqui vemos a esquina da Rua Constante Ramos, do lado ímpar da N.S. de Copacabana. Ao fundo, a saudosa Sapataria Polar. Nesta época ela já tinha se mudado da esquina da Dias da Rocha para este local. O fotógrafo estava na calçada da loja “Ao Bicho da Seda”. À direita, também do lado ímpar, a agência da Caixa Econômica, fora da foto.


O lado par da N.S. de Copacabana, na esquina da Constante Ramos, tinha a “DUCAL”. A propaganda dizia; “Só a Ducal tem roupa com duas calças. Uma calça para usar com o terno e outra para uso esporte. Em nycron ou tergal a roupa com duas calças da Ducal é mais elegante econômica, mais versátil e, pelo crédito profissional, basta trabalhar para comprar na Ducal, Ducal, Ducal".

A Ducal foi fundada em 1950 pelos primos Afonso Carvalho e José Luiz Moreira de Souza. O primeiro era filho do dono de “A Exposição” e irmão do famoso antiquário Paulo Afonso Carvalho. O segundo foi o construtor da Torre Rio Sul, o primeiro grande shopping da cidade.

Uma propaganda famosa da “DUCAL” era com o Pelé.


Vemos a Av. N.S. de Copacabana em seu trecho entre as ruas Dias da Rocha e Raimundo Correia. Podemos observar automóveis estacionados na calçada à esquerda e uma faixa seletiva para ônibus que, na época, não deu certo.  

Ali onde há a placa de "Táxi" ficava, até o início dos anos 60, o ponto do bonde que vinha pela contramão, em direção a Ipanema, bem em frente à Spaghettilandia. 

Do outro lado da rua, em frente à Dias da Rocha, ficava o Cinema Copacabana. Ao lado dele o Mercadinho Azul, onde se podia comprar de tudo um pouco - havia um balcão que vendia muitos tipos de macarrão e todas as formas de massa. Ali as massas eram pesadas naquelas balanças antigas em que se equilibravam os dois pratos com uma série de pequenos pesos que ficavam dentro de buraquinhos numa peça de madeira. Logo na entrada, à direita, ficava o posto de venda de café. Tanto de xícaras de cafezinho, para serem tomadas de pé, quanto de sacos de um quilo, que eram embalados na hora. Café Palheta ou D´Orviliers. As máquinas de moer, enormes, ficavam na parede colada com o Cinema Copacabana.

Bem na entrada do Mercadinho Azul havia uma loja que vendia as famosas e inesquecíveis calças Lee ou as Levi´s. E outra loja de venda de cigarros, isqueiros, baralhos e chaveiros. Na calçada à direita ficava a Casa da Borracha e, mais adiante, já perto do cinema Art-Palácio, que vemos na foto, a Casa São João Batista. 

O Art-Palácio era no nº 759-B e foi inaugurado em 21/10/1950. Ali passavam muitos filmes franceses e, antes dos “trailers”, havia o cinejornal “Actualités Françaises”. Logo antes do cinema havia uma agência da Caixa Econômica.

Vizinho ficava o sensacional Metro-Copacabana, inaugurado em 05/11/1941 e demolido em 26/01/1977, na Av. N.S. de Copacabana nº 749, em frente à Rua Raimundo Correia (na esquina desta rua, do lado par da Av. N. S. de Copacabana, ficava a famosa Casa Sloper). 

O Metro, além do ar-condicionado "com clima de montanha", tinha tapetes espessos onde os pés afundavam. Ali assisti à pré-estréia de "Ben-Hur", em benefício das "Missões" do Colégio Santo Inácio (há décadas que não ouço falar das "Missões").  Além dos filmes clássicos, havia o tradicional festival Tom & Jerry, no primeiro domingo do mês, às 10 horas da manhã.

Neste trecho ficava, também, o ponto de bondes (direção Centro). Por ali ficavam fotógrafos ambulantes à cata de casais enamorados e vendedoras de maçãs caramelizadas com seus tabuleiros.

Na calçada da esquerda, a partir da Dias da Rocha, ficavam lojas como a Hermínia no 776, a Nuance no nº 774, Casas Olga.

 Depois da esquina da Raimundo Correa, a Sloper, O Rei da Voz de Abrahão Medina e, na esquina da Travessa Angrense, as Lojas Brasileiras. 


Agora estamos na esquina da Santa Clara com N.S. de Copacabana. À direita,  vemos a loja “Barbosa Freitas”. Fora da foto, um pouco antes da esquina ficava a “Cirandinha” (grande saudade dela). O sobrado da outra esquina, embora modificado, sobreviveu até hoje. Logo depois dele fica o Hotel Canadá, cuja marquise desabou há alguns anos.

O fotógrafo estava na altura da Travessa Angrense, no lado par da avenida, em frente à “Lojas Brasileiras”.  Neste trecho entre a travessa e a Santa Clara ficava o estúdio dos fotógrafos Azsmann, que era o escolhido para muitos casamentos, e uma agência do BEG. A quadra terminava na esquina onde ficava o “Bazar 606” e, do outro lado da Santa Clara, a “Joalheria Krause”. 


Logo depois da Santa Clara, em direção à Figueiredo, no lado par da N.S. de Copacabana, ficava o “Cine Joia”, na galeria do Shopping 680. Foi inaugurado em 1970, no local onde funcionava o Cine-ora. O pequeno cinema é o que restou dos inúmeros cinemas de Copacabana.

Vemos também a “Importadora Guanabara”. Vendia de tudo um pouco, naquele tempo em que artigos importados eram difíceis de encontrar, como um aparelhinho japonês para ver no escuro, chamado “olho de gato”, “óculos antifarol”, “tesoura corta-tudo”, “esferográficas gigantes japonesas com diversas cores”.

Também do lado par, no nº 690 havia a Casa Mattos, do Zé Salinas, e o curso de inglês IBEU (Instituto Brasil-Estados Unidos). A Bemoreira ficava no 686.

No lado ímpar havia a “Casa Assuf”.


Anúncio no “Correio da Manhã” de dezembro de 1944 informava que a inauguração da “Galeria Menescal” se daria em 1º de agosto de 1945 (mas acho que só foi inaugurada mesmo em 1946). 

Dizia que seria “Galeria de grande luxo, com 6 metros de largura, fachadas de mármore e vão guarnecidos com grades artísticas. Todas as lojas têm jiraus e sobrelojas, escadas e instalações sanitárias próprias.”  Fica no nº 664 da Av. N.S. de Copacabana. Tinha, como era obrigado na época da guerra, um subsolo reforçado para aguentar bombardeios aéreos.

Entre as lojas antigas da “Galeria Menescal” podemos citar: A “Film Caneta Copacabana”, fundada por Klaus Scheyer, alemão que veio para o Brasil na época da 2ª Grande Guerra, e onde eu revelava os meus primeiros filmes. Depois mudou o nome para Ótica Karina. 

Outras lojas eam a “Sapataria Santa Fé”, a “Lucia Boutique”, a “Baalbek”, com a típica comida árabe, a “New Gipsy”, a “La Danse”, a “Suzette” de roupas infantis e para grávidas, a “A toca do coelhinho”, loja de brinquedos, a “Floricultura Belinha” em cuja vitrine escorria água, além de muitas outras.


Agora já estamos chegando à Praça Serzedelo Correa. O “Centro Comercial Copacabana, cuja entrada para o prédio é pela Rua Siqueira Campos nº 43, abriga escritórios e consultórios. O Conde di Lido e eu mesmo tivemos salas ali. A parte de lojas tem vários pisos.

Eu era freguês da loja “O DISCO DO DIA”, que vendia LPs e compactos, sempre com um LP em promoção diariamente.

Foi construído onde existia o "Ponto de 100 réis", local da ramificação dos bondes que vinham pelo Túnel Velho e se dirigiam para o Leme ou para a "igrejinha" do Posto 6. Ali ficava a Estação de Bondes de Copacabana.

Fora da foto, à direita, ficava a loja da Kopenhagen que, na época, vendia as saudosas balas de frutas e balas de hortelã especial, envoltas em papel celofane, além de chocolates em geral, como as “Línguas de Gato”.

Em frente ao Centro Comercial ficava o Café Pernambuco, na outra esquina da Siqueira Campos, durante anos o ponto mais movimentado do bairro.


Atravessamos a Praça Serzedelo Correa e chegamos à esquina da Rua Hilário de Gouvea. Não posso deixar de citar a “Corujinha”, na esquina da Praça com a Hilário, onde quase todo domingo comia uma pizza após o cinema com a namorada.

A antiga igreja de Copacabana, que ficava na esquina da Rua Hilário de Gouveia com Av. N.S. de Copacabana. Construída no início do século XX, sobreviveu até a década de 70, quando demolida para construção de um prédio comercial, que em parte dele abriga a nova igreja, modernosa, sem graça nenhuma se comparada com a da foto.

O fotógrafo estava na calçada onde funciona há muito tempo uma agência dos Correios.


Vemos a descida da Ladeira do Leme chegando na Praça Cardeal Arcoverde. O Posto Atlantic há tempos tem a bandeira da Petrobras. Neste posto há uma loja de conveniência com padaria. O pão costuma ser ótimo.

A Ladeira do Leme, antiga Rua Coelho Cintra, é um dos acessos mais antigos à Praia de Copacabana. Segundo P. Berger, recebeu esta denominação por ali se instalar o antigo Reduto do Leme, no tempo do vice-reinado do Marquês do Lavradio.


Agora estamos no Posto 6. À direita, o prédio onde funcionou a TV Rio (antigo Cassino Atlântico). Ao fundo, onde lemos no muro “Artilharia de Costa”, funciona hoje uma repartição da Aeronáutica. Ao lado existia até 1973 a pequena igreja do Forte, que tinha uma cruz com lâmpadas (não é a antiga igreja do Forte, que ficava sobre a pedra, junto ao mar). Atualmente há um grande apart-hotel no local.


Nesta foto vemos a antiga pista da Av. Atlântica ainda com tráfego. E constatamos que a antiga calçada acaba justamente no limite do estacionamento atual. Na foto vemos que a pista nova em direção ao Leme já estava em uso.


Terminamos com uma foto do “novo” calçadão de Copacabana, feito após as obras do interceptor oceânico e da criação das novas pistas da Av. Atlântica. Não havia a ciclovia. Junto ao meio-fio havia estacionamento para carros. À esquerda, as desaparecidas caixas de Coca-Cola em garrafas de vidro.

*** Um agradecimento especial ao Sr. Gyorgy Szendrodi pelo grande registro feito por ele do nosso Rio dos anos 70 ***

202 comentários:

  1. A primeira foto não é de 1970/71 e sim de 1974. O Karmann-guia TC "bege alabastro" 74 é a prova disso, mas melhor dirá o Dieckmann. ## Todas as fotos mostram a Nossa Senhora de Copacabana sem camelôs, desocupados, "pivetes", etc. Diga-se de passagem que era a "época de ouro" do Governo Militar, algo que dispensa outros comentários. ## A Galeria Menescal é idêntica à Galeria dos Comerciários. ## Na época das fotos a região da Siqueira Campos ainda não era depauperada como atualmente, apesar da Praça Serzedelo Correa. A estação do Metrô, a "diáspora nordestina", a expansão das favelas da região, e as sucessivas administrações municipais nas quais imperaram malfeitos, clientelismo, corrupção, e prevaricação ou "algo pior", desfiguraram essa região de Copacabana.

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  2. Da Copacabana há muito a se falar. Só para exemplificar nela havia uma série de cinemas como o Caruso, na Galeria Alasca havia o Royal e o próprio Alasca, o Roxy, o Copacabana, o Art-Palácio, o Metro, o Ritz e o Ricamar. Era uma Cinelândia na zona sul.
    As fotos do Szendrodi são ótimas.

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  3. Chega a ser desanimador logo de cara ler que as fotos são da “época de ouro” do governo militar. O país era governado por um ditador, permissivo com a tortura, populista com seu radinho de pilha, conivente com seu ministro corrupto. Foram “anos de chumbo”,
    O suposto milagre econômico, baseado em empréstimos estrangeiros, gerou uma dívida externa tão grande que bloqueou por décadas o crescimento e desenvolvimento sustentável do Brasil.

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    1. Um anônimo juridicamente "é ninguém", mas vou responder: "Antes ser governado por um ditador do que por um ladrão". Aceita que dói menos...

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    2. Os dois são muito ruins. Mas o ditador é pior.

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    3. Honesto mesmo e quem gosta de Rolex.

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    4. Jose Rodrigo de Alencar Osorio leon14 de novembro de 2023 às 00:57

      Toda a razão. Esses anos geraram um descontrole orçamentário que explodiu na crise de 1983 e inflação que depois virou hiper.

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  4. Bom dia Dr. Luiz D' e demais comentaristas e leitores. Após a leitura da postagem, veio imediatamente à mente a música Alegria, alegria de Caetano Veloso que bem retrata este bairro nesta época. Apesar de num verso a palavra Sol se referir a uma publicação, nós muito jovens nem sabíamos que a mesma existia e imaginávamos sua luz refletindo nas bancas, com muitas revistas e jornais cuidadosamente abertos e expostos. O cine Roxy onde assisti Grand Prix em "Cinerama", a Superball que simplesmente tinha de tudo que um garoto de 10 para 11 anos sonhava (minha camisa de goleiro foi adquirida lá, com proteção apenas nos cotovelos). Além dos times de botão prontos, que de fato eram péssimos, podia-se comprar os avulsos de galalite, nos mais diversos formatos, inclusive um de meus melhores era deste material, pequeno, o Everaldo. Um de vitrilha, mais largo e baixo era o usado para encobrir os goleiros, o Rivelino. Pelo nome destes dois, já dá para imaginar como se chamava o goleiro... Minha raquete de ping pong que permitia dar efeito (vendo as partidas no Pan deste ano, percebi que os atletas o fazem naturalmente hoje. À época causava revolta nos adversários e lembro que numa final lá no Souza Leão, de um campeonato interno, meu adversário (presumo eu) surrupiou a mesma sem que eu percebesse, Fui obrigado a disputar com uma raquete comum de madeira, que nunca usava e mesmo assim, quase o venci. Foi uma partida tensa. Este colega inclusive é o figurante que aparece na abertura da série "A Grande Família", antiga. Na cena quase atropela um dos atores. Ele dizia que foi por acaso a filmagem e a Globo acabou aproveitando a cena. (Como todo o Rio de Janeiro lê o fotoblog, se ele se recordar do episódio da raquete, por favor, comente aqui e esclareça esta dúvida de 54 anos). A papelaria Iracema! Lá adquiri uma lapiseira Toison D'or, então um artigo de luxo e numa pesquisa rápida vi que a marca ainda existe. Como morei na Miguel Lemos, esquina Leopoldo Miguez, a região me é muito familiar. Destaco a foto que registra a antiga avenida Atlântica com tráfego simultâneo à nova pois permite aos mais jovens compreenderem a alteração. O meio-fio do atual calçadão era parte do muro que delimitava o início da faixa de areia. Desculpem as imperfeições do texto. Uma excelente semana a todos!

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    1. Silvio, assistir "Grand Prix" no Roxy foi uma experiência inesquecível.

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  5. Relato de fôlego para um "copacabanense" como eu. Resgate fantástico, cm detalhes marcantes de cada estabelecimento. Parabéns!
    Só completaria com a Kopenhagen da NS Copa, entre Miguel Lemos e Bolívar, a lado do, salvo engano, Othon, onde havia também a deliciosa gianduia, e as lojas Torre Eiffel e mais adiante Windsor.

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  6. Copacabana é o lugar que mais me sinto em casa no mundo. Morei só por poucos anos no bairro, mas os meus laços mais duradouros de amizade foram todos feitos lá.

    Acho que meu apreço pelo bairro se deve também a uma questão familiar. Minha família está em Copacabana, pelo menos, desde 1929. Meu bisavô se mudou para lá nesse ano e comprou um terreno na Rua Miguel Lemos. Infelizmente, não tenho qualquer registro dessa casa.

    Todos os filhos dele também moraram no bairro, dividindo-se em casas e apartamentos nas ruas Djalma Ulrich, Rainha Elizabeth e Saint Roman.

    A geração seguinte, no entanto, saiu do bairro por inúmeros fatores (como tantas outras famílias).

    Eu, como tenho um apreço muito grande, sempre que posso estou lá. Mesmo com todos os problemas sociais, políticas públicas equivocadas e abandono das últimas décadas, ainda é a vitrine do Brasil para o mundo.

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  7. Bom dia, Dr. D'.

    Ufa, deu canseira só de ler o (excelente) texto. Postagem para se aproveitar aos poucos, praticamente parágrafo por parágrafo.

    Quem acompanhou originalmente as postagens do Sr. Szendrodi conhece a janela de tempo das fotos.

    Há pouco mais de cinquenta anos tínhamos uma variedade cromática nos veículos que deixou saudades. As empresas de ônibus tinham um padrão de cores na "saia e blusa". Lembro ter visto em algum lugar a correspondência das cores. Atualmente ainda temos exemplares da pintura padronizada da prefeitura adotada em 2010 para a Rio 2016, apelidada de "caixa de remédios".

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  8. Alguns estabelecimentos comerciais descritos no texto, como a Ducal, conheci em outras filiais, especialmente em Madureira.

    Aliás, fora do foco, há pouco aconteceu um choque entre dois trens na estação do bairro. Alguns feridos atendidos no local, com a possibilidade de transferência para hospitais.

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  9. Pasmo de saber que já havia Kopenhagen naquela época. Pensava ser mais "recente". As caixas de madeira de cerveja e refrigerantes duraram até o final dos anos 70, convivendo com as de plástico, e em alguns lugares até os anos 80.

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    1. O "padrão" era caixas para 24 garrafas, exceto para refrigerantes de um litro que era para seis garrafas. Não lembro como eram as caixas para cerveja de um litro da Skol, que apareceram nos anos 70.

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  10. Ainda bem que teremos vários dias para ler e reler a postagem. Esta Copacabana difere muito pouco da Copacabana da década de 1960. O comércio era mais estável e as lojas raramente fechavam por motivos econômicos. Os texto do Luiz esgota o assunto. Muito pouco há a acrescentar. Parabéns!

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    1. Pouco a acrescentar, mas muito a comentar.
      As lembranças do que vivemos em Copacabana são com certeza muitas.

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  11. Achei alguns outros endereços da Av. N.S. de Copacabana. Lojas e bancos que existiam nos anos 70 naquela avenida:
    582 Formosinho
    594 Casas Pernambucanas
    595 Casa Gebara
    599 Banco Real
    619 Mundo das Louças
    622 Lojas Americanas
    630 Escola Pratt de datilografia
    647 Banco Nacional
    652 Ótica Lux
    656 Banco Boavista
    659 Gordon
    661 Banco Lar Brasileiro
    686 Bemoreira
    698 Banco Crédito Real de Minas Gerais
    719 Cirandinha
    731 Sapasso
    734 Bonnie Lanches na esquina da Travessa Angrense
    766 Casa Sloper
    788 Vila Romana
    807 Tele-Rio
    827 Banco do Estado do Rio Grande do Sul

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    1. Acrescento mais umas poucas; desculpem se houver alguma repetição.
      Windsor / Adonis / Príncipe de Galles / O Príncipe
      O Bicho da Seda / Santa Fé
      Casa Garson / Ponto Frio
      As seguintes acho que todas de moda feminina:
      Mademoiselle / Étoile / Celeste Modas / Hermínia Modas / Casas Olga / Zacharias / Casa Canadá / Casa São João Batista / Mônaco



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  12. Em Madureira esses estabelecimentos (uma parte deles) ficavam espalhados pela Edgard Romero, Carolina Machado, Maria Freitas, Almerinda Freitas, Carvalho de Souza e Estrada do Portela. Em Copacabana havia a comodidade de estar tudo na mesma avenida.

    Havia filial da Lutz Ferrando e da Freitas Bastos?

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    1. A Lutz Ferrando ficava na esquina da Paula Freitas, no nº 462 da Av. Copacabana.

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  13. Mais alguns endereços.
    840 Ao Bicho da Seda
    845 Sapataria Polar
    861 Caixa Econômica
    862 Banco Sul Brasileiro
    876 Celeste Modas
    885 Ruban Bleu
    890 Confeitaria Colombo
    891 Casas Olga
    900 Bonita
    906 Mademoiselle Modas
    915 Bonino´s
    921 Agacê Modas
    928 Curso Vetor
    928 Curso Miguel Couto
    950 Adonis
    960 Etoile Modas
    967 Panificação América
    985 Kopenhagen (citada acima pelo GMA)
    986 Papelaria Iracema
    PS: Como disseram acima alguns comentaristas, há muito a comentar. Como a postagem ficará no ar por bastante tempo, haverá possibilidade de explorarmos algumas lembranças interessantes.

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    1. Pacheco, Dona Farma, São Paulo, Venâncio, Rio Farma...
      Tudo virou drogaria...
      Kkk

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  14. Bom Dia! Quase todos tinham filial no Méier. FF. Hoje o maçarico está aceso desde cedo. O telefone diz 31 graus , mas no aparelho que tenho em casa está 35 . Nem bobo sai de casa com esse calor.

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  15. Neste ultimo sábado, dia 11, passei pela A.N.S Copa e fiz uma pausa para tomar um café na Charutaria Loló. Não ia ao local fazia alguns anos depois que soube da morte do proprietário e algumas noticias sobre o fechamento da casa. Todavia tive várias surpresas como a restauração integral e original do visual e aproveitei tomei o famoso café "Capital" moído na hora pela máquina que continua a mesma. Uma beleza e o gosto ainda é o mesmo. Portanto salve a charutaria Loló que salvou-se do "bota-abaixo" que sofre Copacabana nos seus mais tradicionais pontos de turismos. Obs: Para os amantes dos charutos, continuam expostos nas mesmas posições do passado. Lembrei-me nessa hora do PASTOR BELLETTI.

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    1. O Pastor Belletti faz muita falta no "Saudades do Rio". Comentários sempre inteligentes e interessantes.
      Uma perda e tanto para boa parte de nós.

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  16. O bairro de Copacabana dos anos 50/60/70 é assunto virtualmente inesgotável, podendo ser examinado - por relevante em todos - sob os mais variados aspectos.
    Música, arquitetura, gastronomia, moda, vanguarda, cenário cultural, cena social, ... por aí vai.
    Quem conheceu, frequentou, aproveitou, traz a indelével marca de Copacabana em sua vida.

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  17. Sobre a Kopenhagen (fonte Wikipédia):
    " ...a Kopenhagen, fundada em 1928, possui atualmente mais de 226 lojas, que empregam aproximadamente 1.075 funcionários, e lidera o mercado de chocolates finos no Brasil.
    No dia 06 de setembro de 2023, o Grupo Nestlé fechou um acordo para comprar o controle do Grupo CRM, de Celso Ricardo de Moraes, que é proprietário das marcas de chocolate Kopenhagen e Brasil Cacau ... "

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    1. Tempos atrás a Kopenhagen ganhou o noticiário por causa de uma filial (franquia) específica. Essa da Nestlé abocanhar (sem trocadilho) a empresa é novidade para mim. Confesso não lembrar se houve solução no caso da compra da Garoto.

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  18. Bom dia!. Acrescentando: Ao lado do Metro, o inesquecível Zero.

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    1. Ana, nesta página do facebook tem até umas fotos pequenas:
      https://www.facebook.com/CopacabanaDemolida/posts/algu%C3%A9m-tem-uma-foto-da-sorveteria-zero-na-av-copacabana/402438193189440/?locale=pt_BR

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  19. Historinha rápida que apesar de envolver a Kopenhagen é Fora de Foco:
    Quando trabalhei na Atlas Schindler (no meu tempo era ainda somente Elevadores Schindler) tivemos um pequeno problema com uma construtora cliente da empresa e o então presidente da Schindler achou por bem visitar o dono da construtora, tendo me convocado para acompanha-lo.
    O escritório da construtora era no centro, na Avenida Almirante Barroso e marcamos de encontrar-nos lá em uma determinada hora da manhã.
    Cheguei antes (é claro) e passei a aguardar na recepção da construtora a chegada do meu presidente.
    Quando ele chegou, trazia consigo o maior ovo de Páscoa que já vi em minha vida, da Kopenhagen, deve ter custado uma fortuna (claro que pago pelo cartão corporativo).
    Bom, era a semana do Domingo de Páscoa, o Domingo da Ressurreição, a celebração da a ressurreição de Jesus ocorrida no terceiro dia, até aí ok. certo ?, apropriado.
    Ocorre que o dono da construtora era judeu.... bem, deve ter adorado o chocolate e comido todo com a família, mas com certeza sem celebrar nada.

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  20. CARTA AO POVO DO SDR:

    Prezadas senhoras, prezados senhores e prezades LGBTQIA+-*/%&@#$^:

    Prometo solenemente ser este o último comentário longo que farei, e saber os motivos para tal é um brinde reservado apenas a quem tiver a pachorra de lê-lo até o final.

    Após a recente ameaça de extinção do SDR, decidi rever meu comportamento pretérito perante o blog. Feita a "mea culpa", cheguei a algumas conclusões, adiante descritas. E como sou amante de ditados, eis que exprimem sabedoria popular, citarei o aplicável a cada conclusão:

    1) um dos motivos que levavam visitantes a não comentar no blog era certamente o posicionamento político e as questões polêmicas que volta e meia pipocavam nos comentários. Quando eu mesmo não era o autor disso, acabava ajudando a botar lenha na fogueira, gerando discórdia e discussões e certamente desagradando aos visitantes escondidos no armário. Não mais o farei. Meu estoque de madeira acabou. Ditado: "Quando um não quer, dois não brigam".

    2) sou muito prolixo, dada minha tendência de explicar as coisas tim-tim por tim-tim, resultando em comentários muito longos, várias vezes me obrigando a dividi-los em mais de uma parte. Jocosamente, alguns colegas me dizem que para eu explicar qualquer coisa, eu começo com "No princípio era o caos" e daí em diante disserto milênio a milênio até atingir o assunto em pauta. Helinho Paz e Amor não fará mais isso. Ditado: "Quem fala muito dá bom-dia a cavalo".

    3) muitas vezes a postagem do dia era sobre algum local em um planeta da constelação das Plêiades, que minha nave interestelar ainda não havia visitado. Ignorante no assunto, mas não desejando ficar de fora, por vezes eu escrevia algo irrelevante, totalmente dispensável e que não acrescentava nada de útil ao tema em tela. Já era. Ditado: "A palavra é prata, o silêncio é ouro".

    4) frequentemente eu fazia extensos comentários citando experiências ou fatos pessoais, ocorridos ao longo da minha vida. Nem todo o mundo se interessa pelo que aconteceu a outrem, especialmente se este não faz parte de seu círculo íntimo de amizade. Perdia tempo com tais narrativas. Fui. Ditado: "Em boca fechada não entra mosca".

    5) ao longo de tantos anos comentando no SDR, meu sentimento e opinião a respeito do Brasil, dos políticos, das podres instituições brasileiras, do Judiciário, etc, já são sobejamente conhecidas. Se essa corja lesse tais comentários, citaria para nós, povo: "Quem está incomodado que se mude" e "Aceita que dói menos". E diante dos nosso reclamos, as elites vomitariam: "Não se deve dar pérolas aos porcos". Diante disso, não grunhirei mais.

    6) por minha vez, nos meus comentários eu insistia em jogar merecidas pedras nelas, normalmente sem conseguir arrancar apoios no SDR. Partiu. Ditado: "Não se deve dar murro em ponta de faca".

    CONCLUSÃO: Dizem que Felipe da Macedônia, após cercar a Lacônia (onde se situava Esparta) enviou uma carta aos éforos (magistrados) espartanos. Há várias versões sobre qual seria o texto. Uma delas é a seguinte: "Se não se renderem imediatamente, invadirei suas terras. Se meus exércitos as invadirem, pilharão e queimarão tudo o que vocês mais prezam. Se eu marchar sobre a Lacônia, arrasarei suas cidades." Dias depois recebeu a resposta. Ela dizia simplesmente: "Se". Essa resposta deu origem ao termo lacônico.

    Tudo dito e bem explicado, doravante procurarei o mais possível adotar o estilo espartano de escrita.

    Meu silêncio atual no SDR se deve ao citado no item 3 acima.

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    1. Trocando em miúdos, devemos entender que o conteúdo exposto no ítem 3 se refere às sucessivas postagens sobre Copacabana e Ipanema?

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    2. Caro Helio, você é uma pessoa inestimável para que o "Saudades do Rio" permaneça no ar.
      Suas histórias são ótimas e não prolixas. Eu, particularmente, aprendo e me divirto com elas. Algumas falam de lugares que não conheço, nem conhecerei.
      Da parte dos bondes, nem é preciso falar.
      Suas contribuições são interessantes e algumas devem ter sido muito trabalhosas.
      Eu acho que você deve continuar sendo o que sempre foi: um grande colaborador do "Saudades do Rio".

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  21. Helio, se em boca fechada não entra mosca, também de lá não saem os comentários tão necessários à manutenção do blog.
    As histórias vividas por cada um - experiências pessoais - são interessantes e acredito que sempre foram parte importante na formação/manutenção do blog.
    Todos os comentários importam, divertem, relevância é o de menos.
    Quanto à extensão dos comentários, quem quiser lê até o final, todo, e quem preferir faz uma leitura dinâmica ou simplesmente não lê.
    Acredito que mantidos a educação e o respeito à opinião contrária, sem planfetarismo, temas mais delicados também podem ser tratados.
    De qualquer modo, bem-vindo de volta Helio (Helinho Paz e Amor) Ribeiro.

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  22. É isso. Meu comentário a respeito está publicado às 12:30h

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  23. Aproveitando que o tema principal é a Av. N.S. de Copacabana gostaria de lembrar do "Teatrinho Jardel", localizado onde funcionou, em 1948, o Cineminha Cineac Infantil. Ficava na Av. N.S. de Copacabana nº 921, entre as ruas Barão de Ipanema e Bolivar. Era tipo um teatro de bolso. Além das peças adultas, nas tardes de sábado aconteciam as peças infantis (ali assisti ao "Gato de Botas").
    Na década de 1950 e início da de 1960, os atores principais destas peças eram Norma Blum, Roberto de Cleto, Fabio Sabag, Zilka Salaberry, todos oriundos do Teatrinho Trol, grande sucesso da TV Tupi, canal 6 (no Rio).
    O tearinho era tão pequeno que a movimentação dos atores no palco era complicadíssima.

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  24. O que terá passado pela cabeça do húngaro Gyorgy para fotografar o Rio da forma que fez?
    Não é comum um turista fazer fotos como ele fez.

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    1. A memória não é a mesma de tempos idos, mas acho que ele chegou a morar na cidade por alguns anos, tempo das fotos. Existem fotos do Vale Encantado, por exemplo, entre outros lugares.

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  25. Boa tarde Saudosistas. Hoje temos uma retrospectiva da Copacabana dos anos 70 e 80. Embora não seja área da minha jurisdição, principalmente durante a época retratada, conheci muitos dos locais citados e frequentei alguns deles nos anos 80.
    Mas vale salientar lendo todo o texto da postagem, o quanto o bairro e a cidade perdeu com empresas que deixaram de existir nestas décadas mais recentes.

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  26. Lendo sobre a Confeitaria Colombo me dei conta que o hábito de ir numa confeitaria praticamente desapareceu no Rio. A cidade é do barzinho para um chope e alguns petiscos. Na Argentina sobrevivem as confeitarias, com grande número de frequentadores. Na Espanha elas ficam cheias todos os dias exceto no verão.
    Pode ser que a explicação seja mesmo a questão do calor.

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    1. Acho que são muito poucas e falta hábito também.
      Uma pena.

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  27. F.F. , levemente indignado:
    Em uma postagem recente, o Augusto discorreu com muita propriedade sobre a redução da quantidade em vários produtos, e o absurdo dos valores "quebrados", tipo 490 ml, 90 g, 10 ovos, por aí. (Essa prática na verdade camufla o aumento de preço,)
    Pois bem, desde criança adoro o Goiabinha da Piraque, único biscoito recheado que realmente gosto, sempre preferi os não recheados, Maria e Maizena.
    Acabei de comprar um pacote diminuto do Goiabinha com peso de 75 gramas, que são incríveis 6 (seis !!!!) biscoitos.
    Aí é um pouco demais, 6 biscoitos .. tão de brincadeira.

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    1. O Azeite de oliva no passado era vendido em latas de 500 ml ou recipientes de vidro com a mesma capacidade, mas agora é vendido em frascos de 250 ml sem redução de preço. E ninguém reclama! Em alguns restaurantes os vidros de azeite são "surrupiados" das mesas pelos próprios clientes. É a crise...

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    2. Tem loja instalando alarme em garrafa de azeite e não é de hoje. Algumas marcas vendem garrafas de 400ml, mas geralmente não indicam no anúncio, com algumas exceções. Já vi em atacarejos garrafas de 250ml a vinte reais (o que equivale a quarenta reais meio litro...). Antigamente algumas marcas vendiam latas menores, só adaptaram a embalagem.

      O caso do goiabinha da Piraquê é ridículo. Deve ser o biscoito (não é bolacha...) com o maior número de reduções de embalagem na história...

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    3. O saco de batata frita Lay's Sensações foi sendo reduzido até chegar atualmente a inacreditáveis 40 gramas.
      Na redução mais recente passou de 45 para as atuais 40 gramas, respeitaveis 11,1% de redução.
      Pergunta se houve qualquer alteração no preço do saco ...

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    4. Tinha uma vaga lembrança de que o Roladinho Piraquê (atualmente denominado goiabinha), já havia sido vendido em latas. Para não errar fui pesquisar na rede e de fato o foi. A imagem pode ser conferida no seguinte link: https://www.propagandashistoricas.com.br/2021/12/biscoito-roladinho-piraque.html

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    5. Muito bem lembrado, a imagem não deixa dúvidas; minha mulher me disse lembrar também de latas com motivo xadrez que meu sogro, durante o período que prestou algum tipo de consultoria à Piraquê, levava para casa após visitas à fábrica, no final dos anos 60.
      Acho que antigamente o recheio era em maior quantidade, mas aí pode ser só a memória me enganando.

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    6. Antigamente, lá pelos anos 60 e 70, havia a venda de biscoitos a granel e eles vinham em latas grandes, que meu pai depois guardava para outros usos. Uma delas virou o depósito das traquitanas natalinas, como bolas, lâmpadas e figuras de presépio.

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  28. Sobre a Galeria Menescal, descobri num dia desses(mas talvez seja senso comum ou notícia antiga para outros) que é da família do Roberto Menescal, da bossa nova (O Barquinho, entre outras). Já havia pensado sobre isso mas achei que era só coincidência do nome. Assisti à uma entrevista em que ele comenta sobre isso, se não me engano era propriedade do tio dele, talvez até hoje seja da família (?).

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    1. Bom Dia ! Conheci um acionista de uma empresa de ônibus que se chamava Menescal ,e dizia ser desta famosa família.

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  29. Atualmente encontrar uma vaga de estacionamento em via pública em Copacabana é tão comum como encontrar uma nota de R$ 3,00 ou um Paranaense ou catarinense chamado Severino ou Virgulino. Nos anos 70 já era complicado, mas não era tão difícil. Eu estive na semana passada na região da Siqueira Campos e cercanias, e quantidade de pessoas que saem das escadarias da estação de Metrô Siqueira Campos é impressionante. Ali é uma verdadeira Babel em seu mais amplo sentido. A Copacabana que aparece nas fotos nada tem a ver com a atual. O trecho da Siqueira Campos entre a Ministro Alfredo Valadão e a Praça Serzedelo Correa é o pior. Acredito que grande parte dos comentaristas não circula por lá há anos.

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    1. É com certeza a região mais degradada de Copacabana.
      Há décadas o quarteirão da Serzedelo Correa já era ruim e - a exemplo de Copacabana como um todo - vinha piorando.
      A estação do metro, o aumento da favela da Ladeira dos Tabajaras, o tipo de comércio que sobreviveu e se concentrou na região, são fatores que só aceleraram o processo,

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    2. Estacionar na rua neste trecho é mesmo muito difícil, mas na Siqueira Campos, por exemplo, há vários estacionamentos pagos. Na Figueiredo Magalhães, justo antes do Copa Star, também há um enorme estacionamento sob o "Shopping dos Antiquários", bem como outro no lado ímpar em frente ao shopping.

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    3. e na Praça o estacionamento da Igreja na Hilário de Gouveia.

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  30. Excelente postagem, Luiz! acrescento a Loja Petit Ballet, na Rua Figueiredo Magalhães, que produzia umas camisetas de malha com gola olímpica e com a manga bem curtinha e apertada, que era um must que a rapaziada usava nas festinhas caseiras. E os ônibus da empresa Braso Lisboa, uma das poucas sobreviventes, rodando pela Nossa Senhora de Copacabana, com suas inconfundíveis cores de outrora: verde água, vermelho e prata.

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    1. Mauro Marcello, a Petit Ballet era concorrente da "Ballerina", que ficava na Barata Ribeiro, lado ímpar, na esquina da Barão de Ipanema.

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    2. Sim Luiz, lembro bem da Ballerina, que depois passou a abrigar a loja Feres Sauma, né? ocorre que todo mundo só comprava essas camisetas na Petit Ballet. Não sei se na Ballerina tinha....

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  31. Augusto, ainda sobre o caso Nestlé - Garoto:
    site gov.br [14/06/2023 18h08]
    "Em novo julgamento, Cade aprova, com restrições, compra da Garoto pela Nestlé e autoriza realização de acordo judicial
    Obrigações assumidas preservam condições de concorrência no mercado de chocolates e põem fim a processo que tramita há 18 anos na Justiça."
    Com essa novidade da Kopenhagen, será que outros 18 anos virão ?

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    1. Não acredito, já que a Kopenhagen não tem hoje o tamanho que a Garoto tinha há 18 anos.

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  32. Luiz, já falamos das Perfumarias Carneiro?

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    1. Não. Era lá que vc comprava o Lancaster do qual tanto fala o Menezes?

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    2. Havia na equina da rua Belfort Roxo com Avenida Copacabana uma grande e bonita loja das Perfumarias Carneiro, onde funciona uma agência do Banco Itaú.
      Acredito que as Perfumarias Carneiro "já eram" há um bom tempo.

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    3. Eu acho que a loja da Perfumarias Carneiro ficava na esquina da Ronald de Carvalho. Ao lado do Le Bec Fin.

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    4. Ana, 2 x 0, você e o Conde também; então, resolvido, leia-se esquina da Ronald de Carvalho.
      A loja tinha um letreiro grande.

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  33. E para "esquentar" esse clima saariano, aí vai mais um fora de foco: está em vias de ser aprovado um novo reajuste para o Judiciário. Já não bastasse o chorrilho de vantagens e auxílios percebidos por uma classe "tão sofrida", de acordo com a nova proposta, para cada três dias trabalhados o magistrado terá um de folga, pois de acordo com entendimento do CNJ, a carga de trabalho é "excessiva". E o absurdo nessa proposta é que nos dias de folga o juiz receberá como "um extra", o que implicará em um aumento de 30%. O Judiciário Brasileiro que já é o mais caro do planeta e a sua eficiência é inversamente proporcional à prestação do serviço jurisdicional a que se propõe, é mais uma página triste de um país que ultrapassou as raias o desprezível.

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    1. Bom dia, Joel.
      Causa indignação (a poucos que ainda não "deixaram prá lá"), mas surpresa a ninguém ...

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    2. Eles me lembram o presidente da Febraban, Theophilo A. Santos, que antigamente aparecia na televisão se queixando de que os bancos não tinham lucro. Era tal a choradeira que eu ficava com vontade de doar meu salário para a Febraban (embora já o fizesse de outras maneiras).

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    3. Mário, realmente poucos estão preocupados com isso. Afinal há assuntos "mais solenes". Me faz lembrar o cidadão europeu que assistiu a Gestapo prender sucessivas classes de pessoas enquanto ele "dava de ombros". Afinal não era com ele. Até que um dia chegou a vez dele próprio ser preso.

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  34. Sobre o Teatrinho Jardel citado ontem pelo Luiz, acho que não cheguei a frequentar, não tenho lembrança de ter sido levado por meus pais a peças infantis lá.
    Do Teatrinho Trol na Tupi lembro de alguma coisa, da Norma Blum (sempre a princesa) e da Zilka Salaberry (sempre a bruxa, coitada; a "compensação" veio de alguma forma décadas depois com o papel de Dona Benta no Sítio do Pica Pau Amarelo).
    Agora, da Sessão Tom & Jerry, domingos pela manhã no Metro Copacabana, lembro muito bem, era fantástico.
    Os desenhos, o gosto da pipoca, todos os odores e sons, o ar gelado que chegava na calçada, tudo era mágico.
    O interessante é que meu pai gostava tanto ou mais do que eu, ria o tempo todo e já aposentado, mais de sessenta anos depois, assistia à reprises dos desenhos na televisão e me confessou que, na época, aguardava com a mesma ansiedade que eu as sessões.
    Saudades ...

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    1. Norma Blum, Roberto de Cleto, Fabio Sabag e Zilka Salaberry, apareciam sempre.

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    2. E todos tiveram uma longa jornada na televisão , mas é interessante que me lembro menos da carreira posterior da Norma Blum do que as dos outros.

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    3. Mário, em nossa época de Festival Tom & Jerry (anos 60), os cinemas ainda não comercializavam pipoca. A garotada normalmente comia drops dulcora, mentex e chocolates

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    4. Ah, mas tinha pipoqueiro na porta dos cinemas, com certeza.

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  35. Sinto saudades da torta de chocolate que era uma delícia no Messer e no Luculus.

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  36. A fotografia que mostra a calçada original da praia, afastada "léguas" da nova faixa de areia e que permite a exata noção do que foi aterrado e construído é sensacional.

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  37. Alguns comentários:
    1. Luiz, vc tem razão. O Lancaster era vendido, raramente, nas Perfumarias Carneiro. Normalmente eu pedia a quem fosse à Argentina, que me trouxesse o perfume, pois como disse, raramente havia por aqui.A mesma coisa ocorreu com Pino Silvestre, outra febre da época e o Bond Street daYardley.
    2- Mário, não sei se vc está certo, porém acho que a Perfumaria Carneiro ocupava o imóvel na esquina da Ronald de Carvalho com Av. Copacabana. Tenho lembranças que este imóvel tb foi ocupado pela Lutz Ferrando. Não tenho certeza, mas o Luiz poderá dirimir essa dúvida. A outra loja das Perfumarias Carneiro ficava entre a Figueiredo e a Siqueira Campos. Havia um gato sobre o balcão que me arranhou. Minha mãe levou o gato para casa e o mateve em quarentena, vivendo como um Rei. Passada a possibilidade do gato desenvolver Raiva, ele foi devolvido para a loja.
    3- Joel, enquanto o Judiciário e o Legislativo puderem reajustar seus próprio salários será esta festa que vemos. Nós, aposentados do Executivo, sempre iremos nos fuder.

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    1. Agora fiquei realmente em dúvida, podia ser perfeitamente na Ronald de Carvalho; aguardemos socorro.

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    2. Conde, a Ana também se lembra da loja na Ronald de Carvalho.
      Resolvido.

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    3. Valeu, Mário. Mandei para o Luiz uma foto da Perfumeria Carneiro na esquina da Ronald. Deu um p....trabalho....

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    4. Beleza.
      Em tempo: a história do gato em quarentena é sensacional.

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  38. Em tempo, acabo de falar com uma amiga que acaba de chegar de Buenos Aires. Disse-me que , em um restaurante de alto padrão, uma refeição completa com entrada, prato principal, sobremesa, café e um BOM vinho, custou 100 reais por pessoa. Uma festa!!!

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    1. Pouco mais de 20 dólares na cotação de hoje.
      Então, cenário agradável para o verão que se aproxima, implacável: morar em Buenos Aires e ganhar (bem) em dólares.

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  39. A fotografia da descida da Ladeira do Leme com o fuscão cor "ocre marajó" chegando à Praça Cardeal Arcoverde me lembra de como pode ter sido a subida a partir de Botafogo:
    - ampla tomada da curva para iniciar a subida em terceira marcha, "pancada" na transição entre inclinações, pé embaixo e, com 1/4 da subida completada, redução para segunda marcha, motor "geme", pedal do acelerador no assoalho até o término da subida, o pulinho no final, terceira marcha, o "suspiro de alívio" do motor, passagem pelo pórtico e início da descida...
    Morador do Posto 2, usava direto (sem precisar, o caminho pelo túnel e Barata Ribeiro era tranquilo) a Ladeira do Leme, era bem mais divertido ...

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    1. Mário, descrição perfeita.
      Um amigo morava na Tonelero logo depois da Paula Freitas.
      Outro amigo (comum) tinha o Gordini todo envenenado e dirigia como um louco. Perguntado onde o amigo da Tonelero morava, dizia não saber exatamente, mas era onde conseguia parar o Gordini após descer a ladeira do Leme.

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    2. Mário, tive "N" fuscas e nunca consegui acabar a subida sem colocar a primeira. Uma estória interessante é de um amigo meu que, de cara cheia, saindo do Iate Club, com 5 pessoas a bordo, inclusive eu, do Packard V8 do seu pai, resolveu mostrar a potência do carro na subida. Foi impressionante até que na descida, os freios não suportaram tanto peso e acabamos no lago que havia na praça Cardeal Arcoverde. Imagina o problema que se seguiu. O pai do meu amigo nem sabia que ele havia pegado o carro sem a sua vênia....

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    3. Essa é muito boa, Luiz.
      Agora, em se tratando de um Gordini, Paula Freitas talvez fosse exagero, mas na altura da República do Peru, sei não ... perfeitamente possível rsr.
      Conde, confesso que nunca tive coragem de descer embalado a Ladeira do Leme justamente por medo dos freios, meus primeiros fuscas não tinham disco na frente não, era lona mesmo, daí ..

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    4. Conde, em atenção à última parte do seu comentário das 12:320, se a sua aposentadoria for do INSS a coisa fica pior.

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  40. Um post sobre Copacabana sempre rende boas fotos e ótimos comentários.

    Muito bom quando o morador cria um vínculo afetivo com o bairro onde mora e pode viver as viárias fases, não necessitando de sair dele em busca de serviços ou lojas para compras e lazer.

    E verifica-se isso com as boas lembranças que a memória permite resgatar.

    Ótimo ler o texto do Luiz e os comentários dos "locais" ou de quem pôde circular por Copacabana.

    Pra mim era apenas a praia no final dos 70/80, quando criança ou adolescente, e, às vezes, a trabalho ou curtir a noite da região nos 90/2000.

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  41. Aviso aos navegantes: previsão de chuvas hoje à noite ou amanhã. Depois dessa canícula saariana desses dias prevejo muita água pra descer...

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    1. Que assim seja, bastante chuva sem causar transtornos, de preferencia até o final do verão. Hoje em dia não suporto mais verão. Estou com o ar condicionado ligado e estou me derretendo de suror.

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    2. Sim, mestre Lino. E, com isso, a conta de luz vai nas alturas.

      Gosto de sol e de todas as curtições e recreações a ele associados. Tomar um chopp na beira da praia num dia ensolarado talvez seja o maior lazer de todos, ainda mais para um carioca. No entanto, ao sair desse cenário a coisa fica complicada. Enfim, a cada ano está mais difícil aguentar o verão no Rio...

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    3. A previsão é de chuva em pontos muito isolados. Pode chover em um bairro e no outro continuar a fornalha seca.

      Virada mesmo prevista a partir de sábado. Tanto que a manutenção da Cedae programada para depois de amanhã ficou para a semana que vem.

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    4. Hoje de manhã quando fui fazer compras, passei em frente a uma pet shop e do lado estava um São Bernardo enorme, derretendo quase literalmente no calor, mesmo na sombra. Deu pena do "bichinho"...

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  42. Falando da Colombo;
    Em alguns (poucos) fins de semana, acho que no final das tardes de domingo, meus pais, eu e minha irmã íamos lanchar na Colombo; lembro que era mais comum ficarmos no salão de cima.
    No térreo, ao lado de um trecho da escada, acho que em curva, que levava ao andar superior, tocava um pianista em um reluzente piano preto.
    Eu e minha irmã comíamos inicialmente sanduíches (pequenos para os padrões atuais) do tipo queijo/presunto quente, vinham vários em uma travessa (de porcelana, é claro, como toda a louça utilizada).
    Para beber, chocolate com leite (acho que quente, não sei/lembro se havia a opção de ser gelado).
    Depois dos sanduíches com chocolate, duas opções: ou sorvete ou pequenos doces sortidos (éclair, quindim, millefeuille). Era uma coisa ou outra, tínhamos que escolher sorvetes que - acho -vinham em taças metálicas (eu escolhia quase sempre o de chocolate) ou doces.
    Não me lembro o que meus pais comiam, mas provavelmente chá com waffles, algo assim.
    Falei de "quase sempre" para o sorvete de chocolate porque uma vez, seduzido pelo lindo tom de verde de um sorvete que vi passar para outra mesa, pedi o de pistache.
    Detestei aquela "coisa gelada e sem gosto" e o pior era saber que teria que esperar semanas para tomar de novo o sorvete de chocolate ...
    Algum tempo depois, já rapazinho, ia à loja com entrada lateral pela Barão de Ipanema para comprar, a pedido de minha mãe, produtos como creme de arroz, passas Sun Maid, casadinhos de doce de leite, etç

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  43. Fiz o cursinho pré-vestibular no Curso Vetor que - na época juntamente com o Curso Miguel Couto - ocupava o prédio de nº 928 da Av. Copacabana, quase esquina da rua Bolivar.
    Na hora do intervalo, ia religiosamente a uma padaria da Bolivar devorar uma bomba de creme (sonho) gigante, recheio ainda quente, com uma coca cola média.
    Esse "lanchinho" durante todo o ano, mais uma mãe querendo garantir que eu me alimentasse muito bem em um ano tão importante da minha vida, somado à inatividade física (parei com os esportes, ia muito pouco à praia, etç) , me custaram uns bons quilos a mais.
    Quando dois anos depois minha irmã fez o mesmo Curso Vetor, o Miguel Couta já tinha se "casado" com o Bahiense e não estava mais no prédio.
    No Vetor tive um professor de Matemática 1(Álgebra e Análise) chamado Miguel Jorge - excelente - que décadas depois encontrei dando aula para minha filha no Santo Inácio.
    (segundo ela, continuava ótimo professor).

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    1. Padaria 3 Poderes ! Está lá até hoje! Melhor biscoito de polvilho e sonho daquele com creme bem amarelo com açúcar de confeiteiro!

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    2. Exato, creme (muito) cor amarelo ovo e açúcar de confeiteiro.
      Vou lá !

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  44. Boa memória, Mário. Sanduíches de queijo/presunto que pareciam minis e taças de metal para o sorvete.

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  45. Aconteceu no Bob´s da Domingos Ferreira:
    No Bob´s anos 60, ia-se primeiro ao caixa, fazia-se o pedido, pagava-se e recebia-se uma notinha do caixa, em que apareciam "empilhados" somente os valores monetários dos itens pedidos.
    No balcão, você repetia o pedido para o atendente, que conferia se os valores explicitados na notinha correspondiam ao que estava sendo pedido.
    Feito isso, ele rasgava parcialmente a notinha, devolvia e ia providenciar o pedido.
    Uma vez um amigo que estava comigo achou no chão, em frente ao balcão, uma notinha cheia de valores e intacta !
    Foi a festa: a partir dos valores da notinha "montamos" um pedido, esperamos um pouco para não corrermos risco de sermos ouvidos por quem tinha perdido a notinha, pedimos e nos empanturramos !

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  46. Fiz o curso Miguel Couto no endereço já citado acima, na Av Copacabana. Durante um ano foram aulas de 8 às 12 e de 14 às 18 hs. Nas 2 horas de almoço o Bob's da Domingos Ferreira era o destino certo. O que mais me impressionava era a chapa de uns 1,5m² cheia de hamburguers à espera dos pedidos. Eles vinham da cozinha separados por uma folha de papel manteiga e postos na chapa. A ordem de saída dependia da habilidae dos chapeiros, na maioria portugueses, que sabiam a ordem exata da entrada dos hamburgues na chapa e a hora de retirá-los. Uma verdadeira linha de produção.

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  47. Momento de implicar com o Conde: No Santo Inácio eram só 4 horas de aula por dia para o mesmo resultado de 8 horas no Miguel Couto.
    Outro patamar...

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    1. por isso, eu passei para a FNM no 5° lugar e vc no 155°. Outro patamar.

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    2. Dr.Luiz, nesse tipo de edição estou notando o DI LIDO mais aberto, inclusive com ares de novas declarações do seu passado. Pelo visto o Lancaster que vinha da Argentina era feito por mala direta. Quanto aos estudos no Curso Miguel Couto, só quero saber se o almoço levava somente duas horas ou havia mais algum tempo para um pequeno "bordejo"? Anote ai Dr.D, o "Homi" tá mais disposto para abrir o Baú.

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  48. Bem, vamos aos ônibus:
    Foto 1: Bem lá na frente um Metropolitana da São Silvestre,
    a empresa mais fácil de identifical de todas, pois
    teve o mesmo esquema de cores de 1955 a 2014, quando fechou.
    Atrás, um Viera da Estrela Azul (434 - Grajaú x Leblon)
    , encobrindo um carro da Acre (511 ou 558). Por último, outro Metropolitana da Castelo
    Auto ônibus, na 154...
    Foto 2 (fora da minha jurisdição): Uma babá atravessa a rua com um bebê num tipo
    de carrinho de criança que nunca vi.
    Foto 4: Lá longe, um que não consigo identificar,
    Depois um Viera da Estrela Azul, Metropolitana da
    Castelo e um Braso Lisboa, com um Caio na 474
    (provavelmente oriundo de outra empresa, pois só
    comprava Metropolitana).
    Foto 5: Apesar de escura, dá pra identificar um Caio
    da Transportes Catumbi (403 - Rio Comprido x Leblon)
    e um Metropolitana da Paraense (484 - Olaria x Forte)
    Foto 6: um belo monobloco Mercedes na 511 (Acre).
    Não consegui identificar os outros dois...
    Foto 11: Em dúvida se é um Grassi da Real ou da
    Alpha. Se for da Alpha esse carro é oriunda da
    São Bento e está na linha 132.

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    1. Há algum fundo de verdade no esquema de cores do sistema "saia e blusa" que vigorou por um bom tempo nas empresas da cidade? Sei que a partir dos anos 80, várias empresas adotaram pinturas individuais. Outras, de um grupo maior, adotaram o mesmo padrão só mudando a cor (Alpha, Tijuca, Acari, Pégaso...).

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    2. Valeu! Ônibus identificados.

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  49. Por falar em Bob's, vi que Robert 'Bob' Falkenburg, criador da lanchonete, morreu nos Estados Unidos em 2022, aos 95 anos.
    Eu sabia que era tenista, mas não que foi o ganhador do Torneio de Winbledon em 1948, não é pouca coisa não.

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  50. Fui ao casamento do Bob com uma amiga da minha ex mulher que era amiga dela, Silvia Bandeira. A recepção, não me lembro mais onde aconteceu, foi suntuosa, nível o da neta do Maluf.

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  51. Deois de separada ela se casou com meu amigo Jô Soares, motivo da separação dele com a minha (falecida) amiga Therezinha Austresgésilo, filha de um dos maiores exponenciais da Neurologia do Brasil, Antônio Austreségilo.

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    1. Que me perdoe a franqueza, mas apesar de ser um homem brilhante e dotado de uma inteligência fora do comum, Jô Soares nada tinha de atraente pelos padrões e formava com Silvia Bandeira um casal que esteticamente causava espanto. Fico pensando se Chico Anisio se inspirou quando criou um quadro onde Ítalo Rossi era um empresário casado com uma linda mulher, interpretada por Silvia Bandeira, e tratada carinhosamente pelo marido como "minha pombinha". A mulher sempre dava explicações ridículas para o marido que sempre as aceitava. O motorista negro de nome "Seu Jaime" interpretado por Chico Anísio, a cada desculpa fajuta exclamava, "ô", e no final após o marido aceitar todas as desculpas, exclamava: "impsionante!"

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  52. Um caso interessante: na época, minha mulher, Angela, sofria de Ailurofobia ( fobia de gatos) ,. O Jô e a Therezinha moravam num prédio colado ao clube Campestre no Alto Leblon do qual éramos sócios. Eles tinham um lindo gato persa que resolveu, um dia, se enroscar nas pernas da Angela. Desesperada, rumou para a janela a fim de se jogar. Por pouco não conseguiu. Dei um vôo para segurá-la o que me rendeu um problema no joelho que levo até hoje... Coisas do Conde....

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    1. Bom, o problema no joelho foi o mal (muito) menor.
      Clube Campestre da Guanabara, aquele com vários níveis, a piscina em cima ?

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    2. Fui sócio em um período.
      Um amigo de minha mulher nos transferiu o título de sócio quando foi morar - definitivamente - em outra cidade. Frequentei bastante quando meus filhos eram pequenos, pagava direitinho a mensalidade. Aí me mudei, já quase não ia, os boletos para pagamento da mensalidade não chegavam ao meu novo endereço pela simples razão que eu não tinha atualizado o endereço na secretaria do clube e, quando resolvi tomar pé da situação, já era: perdi o título por falta de pagamento, estava previsto no estatuto, uma vergonha ...
      Acho até que se eu estivesse disposto a "correr atrás", poderia ter resolvido, mas a vida estava corrida, tempo para nada, meus filhos já maiores ... deixei prá lá.
      Minha mulher até hoje não me perdoa, de vez em quando me lembra do ocorrido....

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    3. uma pena! O campestre foi muito importante na minha vida dado às amizades quee lá fiz. Duram aré hoje. Fui diretor social do clube. Fizemos shows maravilhosos, inclusive com o Cauby no auge do "chorei, chorei...).

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  53. Chove desde pouco antes das 22 horas. Raios e trovoadas em profusão.

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    1. Bom dia Augusto, Mário, Dr. D' e demais leitores e comentaristas. Gosto muito de monitorar as nuvens pela imagem de satélite. O site usual congelou a imagem em 06 de novembro de 2023 e desde então, tenho me valido do Inmet que está com opções muito boas. A instabilidade que por aí passa e foi citada pelo Augusto, aparece nas primeiras horas (UTC) do dia 15 de novembro. Para quem gostar do tema e tiver curiosidade, o link é https://satelite.inmet.gov.br/ Selecionar a região (SE), o botão "Vapor d'água realçado", a data e o número de animações desejado (particularmente uso a opção "Todas". Clicar no botão de iniciar abaixo da imagem, aguardar alguns segundos e se divertir.

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  54. Bom Dia! No comentário do dia 14 as 18.24 o Arqueobusólogo descreveu os ônibus certinho, Só o Estrela Azul é que está na 464 Francisco Sá - Leblon e não na 434 Grajaú - Leblon.

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    1. Fala Mauro!
      Pois é. Tem razão. Não teria como ser o 434 não...

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  55. Acrescento mais duas lojas nas listagens acima apresentadas: a Figurinha, que ficava na esquina de Av. N. S. Copacabana com Djalma Ulrich, no lado esquerdo, que vendia roupa jovem, como por exemplo calças de xadrez, muito em moda no início dos anos 70 e a Segadaes Junior, que ficava logo após a escola Cocio Barcellos, no térreo do prédio de mármore marrom, e que depois se transformou em agência bancária, onde eu também comprava roupas e sapatos para ir nas festinhas.

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  56. Com os cinemas de rua também em foco, alguém lembra de "espantar" o Condor nos filmes da Distribuidora Condor ?
    Aparecia a abertura e a garotada começava a gritar "Xô Xô! Xô!" como se estivesse espantando o Condor de cima do morro e, quando ela voava, "obedecendo" ao comando, era uma risada geral.

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    1. Bom dia! É verdade, Mário. Boa lembrança. Acho que o Condor foi um dos últimos a fechar as portas em Copacabana. Restou o Roxy, por algum tempo.

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  57. Bom dia.

    O sol saiu novamente depois da chuva da noite. Algumas quedas de árvores e granizo em pontos isolados.

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  58. Procurei, mas acho que o Bazar 606 não foi citado; fui algumas vezes, sempre acompanhando meus pais.
    Vendia louças, copos, talheres, por aí.
    Ficava na esquina na esquina da Santa Clara.

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    1. Citado na 8ª foto. Nas esquinas da Santa Clara ficavam o Bazar 606, a Joalheria Krause, a Barbosa Freitas e o sobrado que tinha uma loja de roupas.

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  59. Havia uma loja de acessórios (bolsas, chapéus, colares, brincos, etc.) muito conhecida, na Raimundo Corrêa, ao lado da Sloper. Passava sempre por ali, mas não me lembro do nome. Alguns anos depois, surgiu uma filial no Rio Sul, mas também fechou.

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  60. Para quem gosta e (ainda) vai ao cinema, uma dica:
    a rede KINOPLEX tem uma promoção chamada DOBRADINHA KINOPLEX, na qual nas terças e quintas-feiras você compra um ingresso e o segundo é grátis; na condição de idosos, eu e minha mulher, pagando o preço de 01 meia, já fomos algumas vezes ao São Luiz, que tem a vantagem adicional de, contra a apresentação do ingresso, dar um baita desconto no grande e agora impecável (com elevador direto para a galeria) estacionamento do subsolo.

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    1. A última vez que fui ao Cine São Luiz foi para assistir "O Xangô de Baker Street" em 2001.

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    2. Só 22 anos atrás ... está na hora de voltar, uma terça ou quinta, com acompanhante.
      O problema vai ser achar um filme decente no meio de tanta porcaria.

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  61. Última vez que comi no Bob's achei-o caidinho. O Big Bob deve ter a metade do tamanho que tinha nos anos 70. Aquele molho rosé com cebolas picadinhas e chicória que era o "diferencial" já não é mais o mesmo. O pão é "buchudo". O suco de laranja deve ser 50% de Tang. Enfim, não à toa que o Mc Donald's disparou na preferência, com a qualidade maior e praticamente o mesmo preço.

    Acho que o sistema de franquias definitivamente não combina com determinadas empresas...

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    1. Wagner,
      Já há décadas, a partir do final dos anos 70, o Bob´s veio caindo, perdendo qualidade, perdendo mercado, fechando lojas.
      A qualidade/sabor do que se comia passou a variar enormemente de loja para loja, funcionários mal treinados, gerência fraca, fornecedores mal selecionados e sem controle de qualidade, falta total de padronização (justamente o ponto forte do principal concorrente, padronização e consistência), por aí.
      A falta de foco colaborou decisivamente, uma coisa é uma empresa se dedicar e gerenciar - exclusivamente - um negócio/atividade, outra muito diferente é ser somente uma parte de algum grupo maior, tendo que se adequar à estratégias globais que não necessariamente são as melhores para empresa, como ocorreu com o Bob's quando foi vendido em 1974 para a Nestlé/Libby. (atualmente faz parte da Brazil Fast Food Corporation)
      O Bob´s, que já era uma marca consolidado, conhecida pelos brasileiro, foi assim "atropelado" pelo McDonald’s.
      (Até o nome Ovomaltine no milk-shake passou a ser recentemente exclusividade do McDonald’s.)
      É uma pena, nunca mais vou comer o queijo com banana, ou o salada de ovos ou o cachorro-quente com um milk-shake ...

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    2. Ou a salada de atum.

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    3. Sim, salada de atum, muito bom !

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  62. Com as hamburguerias artesanais a concorrência fica acirrada. Bob´s e comida processada já foram. A alimentação na nossa idade é fator de grande relevância. O Brasil vê fenômeno do "pobre gordo"; a criança que vai a praia e come fandangos com coca-cola.

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    1. Você tem razão, é isso.
      Nos Estados Unidos por exemplo, quem vai ao McDonald’s e assemelhados é a classe de mais baixa renda.
      A classe média, público inicial, já não vai há muito tempo.
      A comida altamente calórica e pobre em nutrição ficou mais barata e portanto acessível às classes mais baixas no mundo todo.
      Já a comida mais saudável, em um movimento perverso, ficou mais cara ...

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    2. Nos USA o Mac é a pior rede de fast food que existe. Toma banho do Arby's, do Burguer King entre outras.

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    3. Conde, confesso que gosto de fast-food e a minha preferida nos Estados Unidos, quando viajava com as crianças para a Florida, era a Waffle House:
      waffles com ovos, linguiça, bacon, o diabo a quatro ...encharcado de syrup.
      Uma delícia...

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    4. No Brasil:
      Dados da PNS-Pesquisa Nacional de Saúde referente a 2019
      (coleta de informações foi feita entre agosto de 2019 e março de 2020)
      - mais de 60% dos brasileiros maiores de 18 anos estão acima do peso, o que corresponde a 96 milhões de pessoas.
      - a obesidade afeta uma em cada quatro pessoas

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  63. Weather Channel /Laranjeiras agora:
    Temperatura: 30º C Sensação térmica: 36º C Umidade relativa 76%
    Vento 21 km/h Norte-Noroeste (mentira, tudo parado, nem uma brisa)
    A sobrevivência só é possível graças ao engenheiro mecânico Willis Carrier, inventor do ar condicionado.
    Ave, Willis !

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    1. A anestesia e o ar condicionado estão entre as grandes invenções.

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    2. Muito bem lembrada a anestesia, fundamental..
      Eu ia acrescentar o elevador, mas sem ele não teríamos prédios altos, então fica de fora.

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  64. Boa tarde! Pesquisando sobre a loja de roupas Otto de copacabana, na qual meu pai fazia compras por ocasião de sua liquidação anual (os preços eram realmente atraentes), achei um artigo da PUC-Rio que pode interessar grande parte dos comentaristas, com o título: -As butiques de Copacabana nos anos 1940 e 1950:
    principais características e sua produção de moda.
    Traz dados como nome, data de inauguração e endereço. Pode ser localizado pelo título ou diretamente no link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/24253/24253_5.PDF

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    1. Boa, Silvio. Há muita coisa interessante nas teses que existem no site maxwell

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    2. Boa noite! Em resposta ao comentário de 16:41 do Dr. Luiz D', citei a fonte dos dados, a Dissertação de Mestrado de Ana Claudia Lourenço Ferreira Lopes, que é neta de d. Celeste. Acessoriamente há uma live da mesma no YouTube falando sobre o tema, sob o título " Rio de Janeiro, anos 1950: A pesquisa de moda e a Celeste Modas".

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  65. A Celeste Modas, que era frequentada por minha tia, consta como localizada na Av. Copacabana 876-B, ao lado da Colombo, porém, em minha memória tinha a Celeste como situada numa transversal da avenida, ao final dos anos 60. É possível que esteja confuso.

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    1. Acho que na Raimundo Correa, mas não tenho certeza.

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    2. Na verdade Mário, minha recordação era passar a pé em frente à loja, indo para a praia. Esta memória parecia muito clara, mas como são fatos ocorridos há quase 55 anos, temia ser traído por estas lembranças. Aprofundando a pesquisa achei um tópico específico sobre a Celeste Modas, na mesma dissertação, que cita a abertura de uma filial na Miguel Lemos, que existiu por volta de 1963 a 1967 (página 142, segundo parágrafo, do referido texto. A da Raimundo Corrêa, lembrada por você deve ter sido aberta bem depois (não achei a data). Há uma em funcionamento na Tijuca. Agradeço sua resposta. O segmento da Tese que fala sobre a Celeste Modas pode ser consultado em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/24253/24253_6.PDF
      O título é: 5
      A d. Celeste e a Celeste Modas: história, estratégias e
      sociabilidades

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    3. Ótimo, Silvio.
      Vou ler com certeza.
      (é uma surpresa para mim ainda existir loja em funcionamento na Tijuca.)

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  66. A Sacripantina, uma receita italiana da Liguria, segundo Le Blog:
    8 ovos, 4 gemas, 255 gr de açúcar, 275 gr de amendoas torradas e moídas, 75 gr de avelãs torradas e moídas, 50 gr de açúcar de confeiteiro, 500 gr de mascarpone, 50 gr de cacau em pó.
    Preparo:
    Prepare o pão de ló batendo os ovos, a gema e o açúcar em uma batedeira até que cresça bastante em volume.
    Misture a farinha de trigo e as amêndoas e as avelãs.
    Coloque em uma assadeira e asse em forno médio pré-aquecido por cerca de 20 minutos. Deixe esfriar e corte em 3 partes no sentido horizontal.
    Bata o ovo, a gema e o açúcar do recheio e quando estiver com uma consistência espumosa, adicione aos poucos o mascarpone.
    Separe o recheio em dois e misture o cacau em uma das partes.
    Monte a Sacripantina alternando as camadas de pão de ló e os recheios, regando sempre a massa com um pouco do licor de sua preferência.
    Guarde na geladeira.
    Sirva polvilhando um pouco de biscoito triturado.
    Rende 4 porções.

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  67. Lendo o artigo que o Silvio indicou lembrei muito bem de duas lojas no meu trajeto diário: a Lebelson Modas, na Raimundo Correia e a Casa Canadá, na Dias da Rocha nº 9, em frente à casa de minha madrinha.
    Grandes lembranças.

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    1. Boa tarde Dr. D'! No afã de publicar a informação, tempo 15:26 e não achando a citação do autor no segmento do texto consultado, omiti involuntariamente esta importante informação. Agora, após pesquisa mais aprofundada, localizei a tese e posso me redimir do erro. A fonte é uma Dissertação de Mestrado de autoria de Ana Claudia Lourenço Ferreira Lopes, com o título "A Celeste Modas e as butiques de Copacabana nos anos 1950: distinção, modernidade e produção do prêt-à-porter. O orientador foi o Prof. Antonio Edmilson Martins Rodrigues. A data é março de 2014. Está fracionada em capítulos que podem ser acessados individualmente no seguinte link: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=24253@1
      Meu agradecimento à pesquisadora por sua dedicação no resgate da memória de Dona Celeste e tudo que a ela se relaciona.

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    2. Estabanado como sou, publiquei no tempo errado. Deveria tê-lo feito sob seu comentário 16:32. Como não tenho ferramentas para corrigir lhe peço, se possível, que o desloque para lá de forma que os créditos fiquem próximos à citação primeira. Grato.

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  68. Respostas
    1. Desses 1/3 são seus e contando...

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    2. Ué, Matemático, para que serve um comentarista se não para comentar?
      (mais um para a conta ...)

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    3. Uma tréplica é esperada e bem-vinda, é mais um ...

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    4. Mas já, já, vou parar, tenho que sair daqui a pouco.

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    5. 60 em 170 , mais de 35% ... me excedi mesmo, a partir de amanhã, mais frugalidade.

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    6. Observador de Matemáticos15 de novembro de 2023 às 23:07

      Já vi que esse matemático também é especialista em picuinhas.

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  69. E falando no artigo do Silvio, a Elle et Lui já existia em Copacabana em 1961, nunca ia imaginar, já conheci no Rio Sul e em Ipanema.

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  70. Na Av. Copacabana, quase em frente ao prédio aonde eu morava, em uma loja ao lado da portaria do Anexo do Copacabana Palace, ficava a DIBRACO, que vendia queijos, frios, pães, etc
    Aos domingos (acho que a loja abria pela manhã, até meio-dia) era comum minha mãe comprar na DIBRACO frios, salada de batata e pão "alemão" para o almoço, era sempre um sucesso.

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  71. A Dibraco tinha bons produtos, mas os preços eram altíssimos.

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    1. Minha mãe tinha verdadeiro horror ao trabalho do dia a dia de casa, cozinhar então nem se fala ... aí, nos fins de semana se a empregada (que servia o almoço aos sábados e só ia embora depois, com tudo lavado e arrumado) por alguma razão não deixasse comida pré-preparada, só para esquentar, das duas uma: ou comíamos fora ou ela comprava algo pronto, meu pai bancava sem discutir ....

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    2. A correspondente da Dibraco no Leblon era a Itálica.

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    3. Acho que tinha uma perto do Cine Leblon.

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  72. Com relação ao comentário do Silvio, das 17h51, muito bom ler e conhecer boa parte da história da dona Celeste, portuguesa de Trás os Montes, que era a dona da Celeste Modas de Copacabana. E como personalidades do ramo da política, principalmente, frequentavam a loja. A miss Martha Rocha e artistas também passaram por lá.

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  73. Tenho péssimas lembranças da Celeste Modas, ao lado da Colombo. No prédio acima da loja era a costureira de minha mãe, que também se chamava Celeste. Ela ficava horas a fio tirando e botando vestidos que mandava confeccionar e eu, ainda criança, ficava nervoso, reclamava, xingava. O prêmio de consolação após essa saga toda era comer o delicioso waffle com mel na Colombo, ouvindo o pianista no segundo andar

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  74. Bom dia.

    Expectativa de maçarico a toda potência. Ontem de tarde apareceram algumas nuvens carregadas, mas não chegou a chover, pelo menos por aqui. Agora de manhã aconteceu o mesmo, mas o sol começa a dar as caras.

    A "pior" expectativa é para sábado.

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  75. FF: A onda de calor está chegando a níveis intoleráveis, suas consequências são terríveis, e falta de energia elétrica é a pior delas. Ela acontece em razão da "sobrecarga nos transformadores" devido às ligações clandestinas, os chamados "gatos", uma prática comum em favelas e áreas onde não o Poder Público" não se se faz presente. No Bom dia Rio hoje cedo, moradores de algumas favelas fizeram manifestações "em razão da falta de luz". O apresentador Flávio Fachel disse que era "o preço do gato". Mas cá entre nós, consomem energia "à larga" sem pagar por ela nenhum ceitil, e ainda tem a "cara de pau" de reclamar? Fala sério! ### Os mais de cem delinquentes conduzidos para as Delegacias de Polícia da zona sul em razão de furtos e depredações em ônibus e nas praias da zona sul no feriado de ontem, são evidências de que estamos vivendo um "Soweto às avessas" conforme eu venho afirmando "neste sítio" há mais de dez anos. Situações como essa me trazem à mente a cena final de um célebre filme de 1968 estrelado por Charlton Heston, com a diferença que as ruínas da Estátua da Liberdade serão as ruínas do Cristo Redentor...

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    1. Não é de hoje que não é mais possível ir à orla da zona sul no verão em fins de semana e feriados, é uma (triste) realidade.
      Não há solução, é assim.

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    2. Mário, se você já leu sobre a comunidade de Soweto na África do Sul, verá que vivemos um situação semelhante, porém inversa. Vivemos praticamente confinados, com grandes limitações de mobilidade, e com "poucos direitos. E vai piorar. Stanislaw Ponte Preta tinha razão.

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    3. Existe solução para este problema, mas os cumplices e os demagogos dirão que é genocídio.

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    4. É o "gueto de rico" ... e, concordo, vai continuar piorando.

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  76. Hoje será mais um dia de molho na minha pequena piscininha de casa (que eu chamo de "tanque de pato"), e encharcando o sangue com litros de água Minalba com gás.

    Logo mais teremos mais um "teste" do dinizismo na seleção canarinho contra a Colômbia; vamos ver se engrena dessa vez...

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  77. Aqui na área do Lido, os arrastões impressionam. Um atrás do outro.

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    1. Conde, torça por tempo bom durante a semana e nublado/chuva nos finais de semana ao longo do verão.

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  78. Falando nos cinemas de rua, o Copacabana era bem pior do que os vizinhos Metro e Art-Palácio; depois de uma reforma, o espaço entre as filas ficou muito pequeno, era quase impossível não encostar os joelhos na cadeira da frente e como ainda por cima era muito horiziontal, com "caimento" pequeno no sentido da tela, se alguém alto sentasse na sua frente, adeus legendas ...
    Lembro que foi no Copacabana que assisti a "Alien, o Oitavo Passageiro", por volta de 1980.

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  79. Não se enganem!
    Os arrastões do Lido são organizados a partir de um certo apartamento do Edifício Ceará.
    O chefão vive ali entocado e dirige a "Anta Copacabanensis Societas" que, há tempos, aufere uma fortuna que é lavada anualmente nos USA.
    "Assim" com Mariel, desde o século passado tem uma rede de boates "para adultos", da Ronald de Carvalho à Princesa Isabel.
    Entra governo, sai governo, o negócio continua...

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    1. Nada acontece sem a participação de agentes públicos e/ou agentes políticos. É a chamada "corrupção relativa", uma prática que pode confundir até mesmo repórteres experientes. O nível de corrupção é tão absurdo que "dá vontade de jogar a toalha". O grande diferencial é que "as ordens vem de "canetas poderosas". Hoje pela manhã fui a um local em Vila Isabel de onde pude observar a cerca de 30 metros três indivíduos sem camisa e usando as famosas "bermudas de R$ 1,99" e sentados no meio fio portando fuzis. Alguns metros adiante uma viatura da PMERJ estava estacionada e em seu interior dois policiais militares estavam "entretidos no Whatsapp". Isso significa que "a lógica das UPPs continua vivendo". O crime precisa ser combatido, mas "só de vez em quando e quando os intere$$e$ dos amigos permitirem".

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  80. Caso geograficamente, a Rua Francisco Otaviano seja considerada Copacabana, lembro que no final dos anos 60 tinha a famosa boutique Anik Bobó, onde minhas irmãs mais velhas compravam calças "boca de sino" ou "pata de elefante", como eram chamadas à época as calças com a boca larga. Lembro que os produtos dessa loja eram caríssimos. Mas era moda comprar lá e minhas irmãs davam um derrame financeiro no velho.

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  81. Na foto do Cine Jóia, aparece outra boutique famosa da época: a Lelé da Cuca. Encontrei um blog com informações muito interessantes sobre a loja e o Juarez Machado. https://canteirosre.blogspot.com/2012/07/lele-da-cuca-e-juarez-machado.html?m=1

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    1. Bom dia! Obrigado pela informação Ana. Triste saber que os desenhos das paredes e teto da loja não foram preservados. O livro citado por ele, "Limite", tem edição de 2022 pela Nova Fronteira. A Agir Editora foi adquirida pela Ediouro em 2002.

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  82. F.F. impressionante a falta de futebol da seleção brasileira.
    Time desequilibrado, setor defensivo fraquissimo e vulnerável, laterais horrorosos, meio de campo inexistente (como sempre) e ainda por cima o nosso inteligentíssimo técnico tira o nosso melhor jogador, o Rodrigo.
    A Colômbia está amassando o Brasil, e ganha merecidamente.
    Observações complementares:
    Emerson Royal é brincadeira, Renan Lodi, faca-me o favor ...
    E Fernando Diniz?
    Substituições inexplicáveis para um time sem entrosamento e que agravam ainda mais a falta de entrosamento.
    (Em 35 jogos até agora, a Colômbia tinha 3 vitórias sobre o Brasil ...)

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  83. A Argentina também não tem uma boa jornada ... até agora perde de 2 a 0 para o Uruguai.

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  84. E temos que aturar o estudo/discussão dos "conceitos" do Dinizismo ... meu Deus .. entregador de camisas.

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  85. Resultado mais que merecido. Os cinco primeiros minutos mais enganadores dos últimos tempos.

    Substituições equivocadas especialmente do Rodrygo. Marquinhos fazendo hora extra na seleção.

    Se conseguir perder em casa para a Argentina na terça, nem deve voltar em 2024... Eliminatórias de volta só em setembro/24.

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  86. A situação da seleção brasileira é simples de analisar: não importa quem seja o treinador, pois qualquer que seja, ele será sempre um "títere", já que o "esquema" montado pela organização é sempre o mesmo, e o treinador é um figura apenas decorativa com pouca autonomia. Basta observar que os donos dos "direitos federativos" de alguns jogadores pertencem às mesmas pessoas. Não é de se espantar que desde que se iniciou esse esquema na "Era Dunga" a seleção brasileira "não ganha nem bom dia".

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