O prezado GMA me enviou
esta postagem sobre o “AVON”, um grande navio de passageiros que no século
passado fazia viagens que incluíam o Rio de Janeiro. O avô dele era usuário do "AVON".
Este transatlântico fazia
parte da frota da “Royal Navy Steam Packet”, empresa armadora fundada em meados
do século XIX. Os navios tinham, inicialmente, nomes de rios da Inglaterra. Depois
receberam nomes de rios de outros países.
FOTO 6: As lojas a bordo eram uma atração à parte, com artigos difíceis de achar no Brasil. Jogos no convés, atrações musicais, grandes orquestras, eram passatempos muito apreciados.
FOTO 8: O "promenade deck" era frequentado com todo formalismo. Ternos e vestidos compridos eram o usual.
FOTO 9: O "AVON" tinha cabines como esta, mas tinha também "single berth cabins" (cabines individuais).
Foi uma companhia de transporte britânica fundada em Londres, em 1839,
que tinha o lema “Per Mare Ubique” (“Em todos os lugares por mar”).
Depois de bons e maus momentos, tornou-se o maior grupo de frete do mundo em 1927, quando assumiu a White Star Line. A companhia foi liquidada em 1932.
FOTO 11: Aqui vemos um "irmão" do "AVON" na Baía da Guanabara.
Foi fundada por James
Macqueen com objetivo de realizar serviços postais para a Royal Mail, o correio
britânico. Macqueen usou seus contatos no Almirantado Britânico a fim de
permitir que sua empresa servisse principalmente Caribe e América do Sul, tornando-se
a maior companhia de navegação no Atlântico Sul. Ela também transportava
pessoas e produtos e alimentos tropicais através de uma frota de navios de
passageiros e carga.
FOTO 12: Mapa com as rotas para o Brasil e o Prata.
Com o início da 1ª Guerra
Mundial, o “AVON” foi requisitado e rapidamente adaptado para servir como
navio-transporte de tropas, passando ao controle da Royal Navy. Pouco depois
foi transformado em “Armed Merchant Cruiser” – cruzador auxiliar armado.
Instalaram oito canhões de 150 milímetros e duas peças de artilharia antiaérea,
além de adaptações nas máquinas e estruturas.
Durante a guerra mudou de
nome para “AVOCA” e participou de diversas operações como o patrulhamento das
costas do Pacífico na América do Sul e, depois, como navio-escolta dos inúmeros
comboios que se formaram, para protegê-los dos submarinos alemães.
Depois da guerra o “AVON”
continuou fazendo a rota “Ouro e Prata”, na América do Sul, durante quase dez
anos. Com a entrada em circulação de novos super-transatlânticos, o “AVON”
passou a fazer, a partir de 1927, a rota Nova York – Ilhas Bermudas, linha que
servia aos ricos norte-americanos.
Com a crise de 1929,
acabou perdendo sentido esta rota e o “AVON” foi desmontado em 1930.
NOTA: Em comentário feito há
tempos o prezado Colaborador Anônimo escreveu: “Como é fácil de imaginar, o
nome “paquete” dado aos vapores que cruzavam o Atlântico trata-se de uma
corruptela de “packet”. Mas o curioso é que o termo “paquete”, usado na cultura
popular para menstruação, tem a mesma origem, pois o tempo gasto na travessia entre
Rio e Inglaterra, correspondia ao tempo de um ciclo menstrual (28 dias).
Uma viagem dessas na primeira classe devia ser muito cara mas sensacional.
ResponderExcluirMas durante a guerra mundial tinha que ter muita coragem para atravessar o Atlântico por conta dos submarinos alemães. Que o diga o Lusitânia.
.. correspondia ao tempo de um ciclo menstrual (28 dias)." e além disso a bandeira da Inglaterra desfraldada no mastro do navio que chegava tinha a grande cruz vermelha em fundo branco.
ResponderExcluirAvenida Rio Branco 55 seria perto do teatro Municipal?
ResponderExcluirNão, Anônimo. A avenida começa na Praça Mauá.
ResponderExcluirVi agora no Google que é perto da Teófilo Otoni.
ResponderExcluirVou amanhã mesmo à Rio Branco reservar a minha passagem.
ResponderExcluirA bela ilustração no reclame da companhia (foto 11) me convenceu a viajar.
Já o da foto 4 não parece o mesmo Avon. Como informado no texto, existiram paquetes anteriores com o mesmo nome.
Ao ler seu comentário vi que faltavam duas fotos para serem publicadas.
ExcluirA empresa assumiu a White Star e "afundou" em pouco tempo.
ResponderExcluirA "Grande Depressão" não ajudou...
ExcluirBoa noite, Dr. D'.
ResponderExcluirNem tinha reparado na nova postagem. Estava comentando ainda na anterior...
A princípio ficarei acompanhando os comentários, já que o tema é praticamente fora da minha jurisdição... Viagens somente entre Praça XV e Arariboia...
Em tempo, minha mãe veio para o Brasil em 1955, em um navio argentino (Salta), cuja viagem durou cerca de quinze dias. Ela dizia que "foram onze dias só com céu e mar...". Ela guardou uma nota de pesos argentinos, moeda usada no navio. Trouxe também escudos, mas isso é outra história. Meu pai chegou em 1951, mas não lembro a nacionalidade do navio.
ResponderExcluirDurante a II Guerra a Alemanha criou navios-pirata. Eram navios mercantes armados com canhões de médio calibre e com a capacidade de alterar rapidamente seu perfil, de modo a se fazer passar por outros navios existentes. A bandeira também era substituída de acordo com a real do navio que estava sendo imitado.
ResponderExcluirEsses navios-pirata "patrulhavam" o Atlântico Sul, embora às vezes ingressassem no Oceano Índico, bordejando a África. Quando avistavam um navio cargueiro, aproximavam-se e disparavam os canhões a título de advertência, e por rádio avisavam à presa para silenciar o rádio e parar os motores. Aí era feita a abordagem, os tripulantes da presa eram transferidos para o navio-pirata e a seguir a presa era afundada a tiros de canhão.
Periodicamente um submarino abastecia o pirata com combustível e víveres, se necessário. Os tripulantes aprisionados eram transferidos para o submarino e levados para a Alemanha ou para a base de origem do submarino.
O navio-pirata mais conhecido foi o Atlantis, originariamente de nome Goldenfels, mas que passou 98 dias num estaleiro para fazer as adaptações necessárias à sua missão de pirata.
O comandante era Bernhard Rogge, que sempre recebia elogios dos aprisionados por seu tratamento respeitoso com eles durante a estada no Atlantis. Ele permaneceu 665 dias nos mares, tendo afundado 144.500 toneladas de peso bruto, de 22 navios mercantes.
Ele operou de fins de março de 1940 até 22 de novembro de 1941, quando foi surpreendido durante um transbordo para o submarino U-68 ao largo da ilha da Ascenção e afundado. Sua tripulação foi resgatada por submarinos italianos e chegou ao porto de Saint-Nazaire no Natal do mesmo ano.
Na propaganda da Foto 14 são citados 2 navios, Nilo e Danúbio, com a informação da velocidade (de cruzeiro?) ser de 17 milhas por hora.
ResponderExcluirProvavelmente muito boa para a época.
RMS (de Royal Mail Ship ou Royal Mail Steamer) era um prefixo comumente usado em navios mercantes britânicos contratados pela Royal Mail para serviços postais.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirMaçarico ligado, mas só até hoje. Previsão de chuva a partir de amanhã, até pelo menos segunda, dependendo da região do estado.
Podemos ter, então, uma passagem de ano com temperaturas "educadas",
ExcluirNão entendo de navios, balsas, e nem de pedalinho porque não sei nadar, e aí o sambarilove fica difícil. Mas vou ficar de olho.
ResponderExcluirA respeito do rio que empresta o nome ao navio, existe mais de um rio Avon na Inglaterra.
ResponderExcluirO maior tem oitenta e cinco milhas de extensão, atravessa 5 condados e é também conhecido como Avon de Shakespeare, porque passa por Stratford - upon - Avon, cidade natal de William Shakespeare.
Bom dia!
ResponderExcluirComo não posso contribuir com o assunto principal da postagem...
Hoje vim a praia, no pedaço próximo da Reserva, na Barra... trânsito tranquilo, coco gelado, clima agradável, água do mar numa temperatura boa, tocando Benito Di Paula no som do quiosque. Nada a reclamar, até a hora de voltar pra casa e encarar o forte calor do subúrbio.
Uday Vellozo, mais conhecido como Benito Di Paula, está com 82 anos, firme, ainda fazendo shows.
Excluir"Mas chegou o carnaval
E ela não desfilou
Eu chorei na avenida, eu chorei
Não pensei que mentia a cabrocha
Que eu tanto amei."
Sim, essa e a do meu amigo Charlie Brown...
ExcluirAproveitando a Foto 12, com as rotas para a América do Sul, em destaque Venezuela e Argentina, não nos transformamos em nenhuma das duas, como fantasiava o ex-ministro Guedes, o tal do Posto Ipiranga...
ResponderExcluirDesemprego cai a 7,5% no trimestre terminado em novembro. O número absoluto de desocupados ficou estável contra o trimestre anterior, em 8,2 milhões de pessoas. População ocupada chegou ao recorde de 100,5 milhões de pessoas, maior número da série histórica.
Nada mal!!
Continuas a comer abóbora e arrotar picanha! Fala sério! Desse jeito só rindo.
ExcluirAcabei de voltar da última (a princípio) ida ao supermercado, já bem cheio mas não lotado como deverá estar amanhã e domingo. Amanhã fica reservado para o sacolão e hortifruti. Domingo, novamente ida para a minha irmã.
ResponderExcluirPara deixar o Ob. de Ob.'s mais alegrinho: confirmada a renovação do Real Madrid com o Ancelotti e, consequentemente, que a intenção da CBF de contratar o técnico italiano, como diria um bom mineirinho, era só "conversa para boi dormir".
ResponderExcluirA CBF é há um bom tempo "madeira podre", destruída pelos cupins. A única solução é jogar fora.
ExcluirConcordo. Aliás, esportes e bingo são excelentes maneiras de lavar dinheiro.
ExcluirAliás, a figura do presidente da CBF destituído quase me faz dar razão a Cesare Lombroso ...
ExcluirMario, concordo plenamente com você. Aliás basta olhar a maioria dos criminosos no Brasil para perceber que a Teoria Lombrosiana não era totalmente desprovida de fundamento. Vá nas "grosas" de covis de criminosos que existem no Rio de Janeiro e comprove.
ExcluirVá até a Avenida Atlântica no dia 31 e comprove.
ExcluirCBF no momento nem presidente tem. Só o do STJD como interventor tampão. O gringo ia se aventurar por aqui depois que quem o "chamou" foi derrubado? Isto é uma pergunta retórica, não precisa responder...
ExcluirDa FOTO 2:
ResponderExcluirTwin-screw = Um navio de "parafuso duplo" é impulsionado por duas hélices de parafuso, uma de cada lado do plano da quilha.
Guilherme, e o que dizer da Bolsa em alta, o dólar em baixa e os juros caindo?
ResponderExcluirQue horror!!!!
A taxa de ocupação em novembro de 2023 é a mesma da observada em novembro de 2022, durante o governo do meu mestre, ou seja 57,4%. A quantidade de pessoas ocupadas é recorde por um motivo óbvio: a população aumentou.
ExcluirFF: o UOL divulgou que o miliciano "Zinho" teria dado chilique ao ter o cabelo cortado (por questões sanitárias) ao chegar em Bangu I. Mandou chamar o subsecretário de administração penal e teria mandado trocar os guardas da galeria onde ele está.
ResponderExcluirO subsecretário teria garantido que ficariam "homens de confiança".
O MJ já (?) admite a transferência para um presídio federal...
Você hoje pode ir a uma churrascaria com a mesma frequência com que ia há algumas décadas? Pode comprar um carro 0 km equivalente ao daquela época? Pode comprar um imóvel do mesmo nível? Pode viajar como fazia antes? Se a resposta é NÃO para esses quesitos, ou você entrou em decadência financeira ou a inflação comeu seu poder aquisitivo ao longo do tempo. Mas seu salário foi corrigido pelo índice divulgado, não foi? E então?
ResponderExcluirA impressão que me dá (obviamente irônica) é que o IBGE pega o preço do arroz Tio João em janeiro e o do Compadre Zeca em dezembro e descobre que só houve um aumento anual de 0,3% no seu preço. Volta e meia é divulgado índice mensal de inflação de 0,2%, por exemplo. Você já viu o preço do café passar de R$15,00 para R$15,03? Ou o quilo de carne passar de R$40,00 para R$40,08? Ou o preço daquele seu remédio passar de R$100,00 para R$100,20? Nunca vi nada aumentar menos do que 10%.
É preciso tomar muito cuidado com estatísticas divulgadas por órgãos do governo, pois este, seja qual for, sempre puxa a brasa para sua sardinha. O IBGE divulga índices de inflação mensalmente, o salário mínimo é corrigido por esse índice, mas para ter o mesmo poder aquisitivo que o assalariado mínimo tinha em 1942, quando o SM foi criado, o valor atual do SM teria de ser cinco vezes maior. Há alguma coisa errada aí, não é? Afinal, o índice de inflação divulgado é realmente real? Você hoje tem o mesmo poder aquisitivo de há 20 ou 30 anos? Se não tem, onde está a causa?
ResponderExcluirSempre afirmei que "tartarugas não sobem em árvores". Portanto acreditar que "Zinho", "Abelha", "Fernandinho Beira Mar", e outros do mesmo naipe, sejam "chefes de organizações criminosas", sofre de nanismo intelectual e/ou atrofia cognitiva crônica. Os elementos citados além de serem indivíduos toscos, não possuem os principais requisitos para gerir negócios de tamanha monta: poder político, imunidades legais, e estarem incrustados no Poder Público. Um clássico disso é o "Caso Marielle Franco". Foram presos os executores e todos aqueles que de alguma forma contribuíram com o crime, até mesmo um cidadão que estava "urinando atrás do poste", mas o mandante, apesar da mídia ter citado o nome trocentas vezes, "ainda não foi descoberto"...
ResponderExcluirÉ tolo quem acredita que "chefão" de organização criminosa anda de chinelo de dedo, bermuda e camiseta na "comunidade". Estão em suas coberturas, à beira de piscinas e degustando iguarias e/ou JW de vários "labels". Alguns até na própria "comunidade", por motivos de saudosismo, ou em bairros com metro quadrado estratosférico.
ResponderExcluirAugusto, não basta "morar em cobertura": as estruturas do crime organizado detém o "poder da caneta" e estão em Casas Legislativas e Egrégios Tribunais. Apesar de ser de conhecimento geral que a maior parte dos membros dos "Poderes da República" são de alguma forma envolvidos em graves escândalos de corrupção, você tem notícias de algum deputado, senador, ministro, juiz, desembargador, ou procurador (todos com letra minúscula) tenha sido preso? Nem eu! Aí está o cerne da corrupção. É preciso dizer o porquê de o Brasil ser um "país de merda"?
ExcluirA título de comparação:
ResponderExcluirNavio Comprimento Tonelagem
Avon 157 m 11.073 t
Titanic 269 m 46.000 t
Queen Elizabeth 314 m 83.673 t
Queen Mary 2 345 m 149.215 t
Symphony of The Seas 360 m 225.000 t
Apenas para acrescentar na sua comparação, Mario.
ExcluirO ano de lançamento de cada um deles:
Avon - 1907
Titanic - 1911
Queen Elizabeth - 1938
Queen Mary 2 - 2003
Symphony of The Seas - 2017
Valeu, obrigado Guilherme.
ExcluirFico imaginando qual é o propósito de ficar preso em um navio, junto com literalmente milhares de outras pessoas, para ir à um cassino, poucas piscinas, alguns restaurantes e boates e se entupir de comida o tempo todo.
ResponderExcluirNão faz o menor sentido para mim, mas do jeito que estão construindo os ".... of The Seas", cada um maior do que o outro, tem gente que gosta e pode pagar.
(O Caribe - e seus portos - deve estar congestionado de navios.)
Em 1975 fui com meus pais a Portugal pelo Navio Eugênio C, do Rio de Janeiro a Lisboa.
ExcluirTenho poucas lembranças da viagem, mas minha mãe ainda se lembra de muitas coisas da viagem. Tenho algumas fotos nossas no navio com outros familiares que foram conosco. Acho que o trajeto durou uns 7 a 10 dias.
Guilherme, a viagem de sua família tinha como objetivo ir à Portugal, em um navio bem menor do que essas cidades flutuantes atuais (o Eugênio C, lançado em 1964, tinha 33 mil toneladas) e em um período razoável. (7 a 10 dias)
ExcluirAgora, o cidadão se desloca até um porto determinado e embarca para "x" dias em companhia de uma multidão de mais de 6.500 pessoas (!) com o único objetivo de se divertir ao máximo no navio, que é a atração em si.
Como nunca fiz esse tipo de passeio/evento não posso dizer se vale ou não a pena gastar uma dinheirama, até porque parece bem caro.
ExcluirFF: 1 ano sem Pelé!
Estou assistindo no SporTV a final de 58, jogo integralmente e em P&B.
Apenas 5 jogadores vivos: Dino Dani, Mazzola, Moacir, Pepe e Zagallo.
Mas a seleção está imortalizada na História do Futebol.
Após essa reprise, mais duas a seguir: Brasil x Uruguai e Brasil x Itália, ambas da Copa de 70.
Um pouco sobre o Eugenio C(osta):
ExcluirEm 10 de setembro de 1966, o Eugenio C fazia sua primeira escala no Porto de Santos. Procedente da Itália, o então novo transatlântico da Linea C realizava a sua primeira viagem na linha regular entre Europa e América do Sul.
Também em viagem inaugural, o Eugenio C havia partido de Gênova no dia 31 de agosto daquele ano, realizando escalas em Barcelona, Lisboa e Rio de Janeiro antes de chegar a Santos.
Em termos de futebol da seleção, atualmente é o que nos resta mesmo, assistir a jogos de 2002 para trás.
ExcluirA seleção que jogou a final de 58 só tinha craques de verdade.
Apesar de não ter visto, considero a seleção de 1958 até melhor do que a de 1970. Explico: única equipe fora da Europa a ter ganho uma copa lá, mesmo sendo "outros tempos". A seleção de 1970 era fantástica, mas ganhou muitos jogos na preparação física diferenciada para aguentar a altitude.
ExcluirA de 1958 tinha, para começo de discussão, Pelé e Garrincha (mesmo ambos não terem jogado desde a estreia). Aí junta Nilton Santos, Didi, Vavá, etc.
Mário, eu era criança quando visitei o Eugênio C. no porto do Rio. Meu avô nessa época era lotado na Alfândega e era um dos responsáveis pela fiscalização das bagagens e dos passageiros. Naquela época era intenso o movimento no Porto do Rio e era comum transatlânticos aportarem no Rio. Eu me lembro do chocolate "Perugina", uma delícia que era vendida na cantina do navio.
ExcluirEm junho de 2020, 50 anos passados da conquista da Copa de 70 ( e no auge da pandemia), todos os jogos do Brasil foram reprisados - em sequência, 1 por dia - com comentários de jogadores daquela seleção, lembram-se ?
ResponderExcluirFoi muito bom !
Meus Avós, Tia e meu Pai,vieram da Áustria,via Porto de Gênova em 1954,a bordo do Ana C.
ResponderExcluirFF 2: durante a tarde houve descarrilamento de trem da SuperVia em São Francisco Xavier e do metrô entre Mangueira e Triagem, na Linha 2. O serviço da linha 2 ficará inativo até o fim da operação de hoje. Para alívio incontido de alguns...
ResponderExcluirMeus pais foram para a Europa, em 1950, a bordo do Ana C. A viagem foi ótima, exceto pela gozação dos uruguaios, pois todos estavam à bordo quando da final da Copa.
ResponderExcluirMeu pai também escreveu um diário sobre a viagem. É uma grande recordação que guardo.
Um pouco sobre o Anna C:
ResponderExcluir"Em 31 de março de 1948, o primeiro navio de passageiros da frota da Costa, o ‘Anna C’, partiu de Gênova. Ele foi o primeiro transatlântico a cruzar o Atlântico Sul desde o fim da guerra e o primeiro a oferecer aos hóspedes cabines com ar-condicionado. O navio chegou a Buenos Aires 16 dias após a partida."
Ao lado de Meryl Streep e Candice Bergen o Queen Mary 2 também é "estrela" no filme "Let Them All Talk" (seria mais ou menos "Deixa Todos Falarem"). Luxo moderno, mas mantendo alguns padrões dos belos navios de antigamente.
ResponderExcluirAproveitando o comentário do Paulo Roberto sobre o filme, havia nos anos 1970 vários filmes catástrofes que eu gostava muito, como: Aeroporto, Terremoto, Inferno na Torre e O Destino do Poiseidon, que chegou a ter uma continuação. Esses 2 últimos tendo transatlânticos como cenário principal.
ResponderExcluirNão sou expert no tema mas, pelo que soube e muitos não sabem, é que nem todos os navios de cruzeiro são transatlânticos. Para que seja classificado como transatlântico săo necessárias certas características específicas da sua estrutura. Se o biscoitomolhado aparecer pode confirmar (ou não) e dar uma aula sobre o tema.
ResponderExcluirO Destino do Poseidon foi um ótimo filme-catástrofe, com o Gene Hackma mais um bom elenco e uma música que fez algum sucesso, The Morning After.
ResponderExcluirOs efeitos especiais eram muito bons para a época e o suspense se mantinha.
A continuação não vi.
Gene Hackman
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirNão invejo as mulheres que eram obrigadas a usar essas roupas que aparecem na foto. Desconfortáveis, pesadas e difíceis de vestir, além de prejudicar os movimentos.
ResponderExcluirQuanto aos cruzeiros, há cruzeiros e "cruzeiros". Os que são feitos em navios gigantescos, com custo baixo e pagos a perder de vista, devem ser o inferno sobre o mar.
Bagunça, falta de educação, comida de baixa qualidade, músicas irritantes, conflitos, tripulação de má vontade, e muita baixaria não devem faltar.
Não posso deixar de perder este programa de índio, com direito a cocar e apito.
Corretíssimo seu comentário! Deve ser um horror. Ter que aguentar gente desqualificada, com hábitos selvagens, e conviver com eles, é demais. Um nojo!
ExcluirTemos a honra de estar contando com os comentários do brilhante ex ministro da economia ou seria um homônimo, Joel?
ResponderExcluirMauro Marcello, não entendi...
ExcluirJoel, me referi ao novato comentarista de nome Paulo Guedes, ex ministro da economia do governo Bolsonaro.
ExcluirSe a minha memória não estiver embolada, o filme de ficção O Destino do Poseidon tem mais duas versões. Uma seria com outra turma que encontrou uma rota de fuga diferente da versão original e uma outra apenas com efeitos especiais mais modernos que as anteriores.
ResponderExcluirAcho que um dos filmes era algo como "Regresso ao Poseidon". O outro acho que foi um "remake", atualizando principalmente os efeitos especiais e com outro elenco.
ExcluirPosso estar errado, mas o capitão original do navio era interpretado pelo Leslie Nielsen, da franquia "Corra que a Polícia Vem Aí".
Sim, ele mesmo, era o Capitão Harrison.
ExcluirAlém dele, Gene Hackman, Ernest Borgnine, Roddy McDowall, Shelley Winters e Carol Lynley.
Elenco de peso,
A continuação se chamava "Dramático Reencontro no Poseidon" de 1979.
ExcluirContinuação de "O Destino de Poseidon", mostrando agora aventureiros que buscam fortuna, entrando no navio que está de cabeça para baixo. Mas encontram sobreviventes.
Elenco: Michael Caine, Sally Field, Jack Warden, Peter Boyle, Telly Savalas, Shirley Knight, Shirley Jones, Slim Pickens, Karl Malden, Veronica Hamel, Mark Harmon, Veronica Cartwrigth.
um "senhor" elenco também, Karl Malden, Michael Caine, Sally Field ...
ExcluirIsso. Confundi "regresso" com "reencontro"...
ExcluirNeste espaço proliferam "nicks" fakes há muito tempo. Questão de reconhecer.
ResponderExcluirFF: soube há algumas horas que ontem faleceu, nos EUA, durante um teste em uma pista privada, o ex-piloto Gil de Ferran, vencedor por duas vezes das 500 Milhas de Indianápolis, e ex-campeão da Fórmula Indy. Passou mal ao volante, foi atendido, mas não resistiu.
Teve cargo de diretor na MacLaren recentemente e estava cotado para retornar.
Parece que foi infarto agudo do miocárdio, na ninha opinião o melhor do time brasileiro da Índy.
ExcluirEu arrisco dizer que tinha talento para ser o melhor brasileiro na F1 desse início de século 21. Infelizmente não deram chance e foi para a Indy, talvez porque não aceitou ser coadjuvante, como aconteceu com o Barrichello (que não admitia isso publicamente, apesar de óbvio) na Ferrari e na Brawn GP.
ExcluirCom o Schumacher só o antecessor do Rubinho abriu a boca. Na equipe italiana, disse o Eddie Irvine, o alemão era primeiro, segundo, terceiro e até quarto piloto, o que deveria ser o segundo era tratado como o quinto.
Observação: Massa ainda teve aquela chance no polêmico campeonato de 2008, mas no geral eu acho que faltou mais garra depois que o Schumacher saiu da Ferrari. Piorou quando levou uma "molada" na cabeça em 2009.
Gil de Ferran tinha nacionalidade brasileira, era francês de nascimento. Sempre acompanhei F1 desde final dos 1970, após o bicampeonato do Emerson e não larguei mais com o 1° título do Piquet e da "hegemonia" brasileira com ele e Senna.
ExcluirPassei a acompanhar também a Indy por causa do Emerson e adorava ouvir Luciano do Valle narrando as corridas dos EUA.
Gil brilhou na América como também Tony Kanaan e Hélio Castro Neves, para ficar apenas nesses, mas havia muitos brasileiros se destacando.
Atualmente só acompanho F1.
Acompanhei a F1 a partir de 1972 mas parei depois da morte do Senna.
ExcluirIndy, somente as 24 horas de Indianápolis.
Mário, você misturou "as estações"... São 500 Milhas de Indianápolis. As 24 horas são de Le Mans.
ExcluirAliás, essas duas provas, somadas ao GP de Mônaco de F1, são as principais do automobilismo mundial. Pouquíssimos pilotos venceram as três... Até porque no caso da última não há mais pilotos "convidados". Até pode haver substituição de piloto, mas por demissão ou problema médico.
Um comentário do Mauro Marcello às 08:32 me associou jocosamente a um comentário publicado ontem às 16:12 assinado por "Paulo Guedes". Um comentário bastante sensato e objetivo, mas vou agradecer tal alusão afirmando que não é de "minha lavra". Afinal não haveria razão de me esconder diante de comentário tão elucidativo.
ResponderExcluirJoel, você não entendeu meu questionamento, amigo. Comentei que surgiu entre nós um comentarista de nome Paulo Guedes. Perguntei se seria o original ex ministro da economia, o que muito nos honraria, um homônimo ou mais um daqueles que você sempre combateu, que se escondem por trás de um nome famoso ou de um codinome. Foi só isso.
ExcluirFalando em navios:
ResponderExcluir"Um homem caiu no mar durante um cruzeiro da companhia italiana MSC. O caso aconteceu por volta das 00h30 deste sábado (30) enquanto o navio Precioza navegava por São Sebastião, litoral norte de São Paulo. As equipes do cruzeiro, que levava 4.300 turistas para acompanhar a passagem de ano na costa do Rio de Janeiro, agiram rápido, mas ele não foi localizado nas primeiras horas.
Quem optou por curtir o Réveillon à bordo da primeira classe do cruzeiro precisou desembolsar entre R$ 25 a R$ 120 mil."
Segundo caso esse mês, o anterior foi de um turista americano durante um cruzeiro que saiu da Europa com destino ao Brasil.
Nada como um dia depois do outro.
ResponderExcluirSempre fui contrário aos cruzeiros marítimos, achando que era um programa sem graça nenhuma e de baixo nível.
Convencido por um casal amigo, fizemos um grupo de 8 pessoas e fomos fazer um cruzeiro de 14 dias que começava na Escandinávia e ia até São Petersburgo.
O navio tinha 800 passageiros e uma ótima relação passageiro/tripulante.
Foram duas semanas absolutamente inesquecíveis.
Nunca tinha visto uma organização como a do navio. Não havia a menor aglomeração em momento algum, o serviço era de primeira categoria, o dia em cada porto dependia do tamanho da cidade.
Fomos a Copenhagen, Lubeck/Schwerin na Alemanha, Helsinque, São Petersburgo, Tallin, Estocolmo.
Se tivesse grana e saúde faria muitos outros nesse estilo.
Como alguém já comentou, há cruzeiros e "cruzeiros".
ResponderExcluirAcredito que neste tipo de cruzeiro se viaja principalmente à noite e acorda-se de manhã atracado nas cidades, algumas como Copenhagen, São Petersburgo e Estocolmo merecendo mais de um dia de visita.
Ou seja, é o hotel 4 estrelas que se desloca entre as cidades, estas sim as atrações principais, você não está preso ao navio.
(aliás, se eu tivesse que escolher somente uma cidade para visitar de novo antes de "bater as botas", São Petersburgo estaria na briga).
Concordo, Mário.
ResponderExcluirSão Petersburgo é extraordinária.
O Colaborador Anônimo, em 29 de dezembro de 2023 às 22:00 comentou: ... nem todos os navios de cruzeiro são transatlânticos.
ResponderExcluirA esse respeito, o site: https://portalworldcruises2.com/2017/08/transatlantico-e-navio-de-cruzeiro-sao-conceitos-diferentes-entenda.html é interessante.
A seguir reprodução de alguns trechos:
"Um navio de cruzeiros é projetado para viagens de lazer, calmas e com clima favorável. É o tipo de viagem que costumamos fazer a bordo dos navios atuais, em que a embarcação é também o destino, e não só o meio de transporte para um local.
Já um transatlântico representa um conceito totalmente oposto. Trata-se também de um navio de passageiros que pode até realizar cruzeiros, mas que é projetado para cumprir linhas entre um destino e outro, e que tem seu projeto baseado para navegar mesmo em tempo ruim, já que as rotas devem ser cumpridas a qualquer custo. São navios confortáveis, as vezes até mesmo luxuosos, mas que, por serem meio de transporte, e não destino final, diferenciam-se dos navios de cruzeiros no que diz respeito a atrações a bordo. Toboáguas, simuladores de surfe, grandes piscinas, bares com robôs e outras coisas dessa natureza, comuns nos cruzeiros, dificilmente estarão a bordo de transatlânticos.
Atualmente, esse tipo de navio está em extinção, com apenas um grande transatlântico ainda na ativa e realizando viagens comerciais: o Queen Mary 2, hoje na linha entre Nova Iorque e Southampton, na Inglaterra, realizando a rota cerca de 30 vezes por ano, cada travessia levando cerca de uma semana.
Alguém se habilita?
ResponderExcluir(Viagens para Southampton na ida e de Nova York na volta não incluídas no preço)
Navio Queen Mary 2
Southampton 15 setembro 2024 / Nova York 22 setembro 2024
Cabine com varanda deck 6
2 adultos
Preço R$ 30.455,66
Seria um presente de aniversário interessante para a minha irmã. Mas depende da Mega da Virada de amanhã...
ExcluirEu, não.
ResponderExcluirO gerente tem compromisso no Rio justamente no último dia previsto da viagem.
ResponderExcluirAnônimo, comentário de 30/12, às 08:39h ==> embora seu objetivo tenha visado a ironia, atirou no que viu e acertou no que não viu, pois seu comentário é prenhe de razão. O que o Paulo Almeida falou está corretíssimo. Acho que cada um deve saber o seu lugar. Misturar-se com pessoas de outra classe social é sempre um problema. Se você for classe média e estiver no meio de pessoas de classe superior à sua, você vai ver gente arrogante, prepotente, que acha ter o rei na barriga, exibicionista, que gosta de demonstrar mais do que tem. Se você estiver no meio de pessoas de classe inferior à sua, vai assistir a baixaria, ouvir palavrões, ter de aturar funk, maus modos, falta de educação, sujeira, exibicionismo de mau gosto.
ResponderExcluirEu sei qual é o meu lugar. Se porventura fosse convidado a uma recepção no Itamarati ou a um jantar de gala em recepção a alguma autoridade ou realização de evento, eu recusaria de pronto, porque não saberia como me comportar, não tenho conhecimento de etiqueta para tal. Passaria vergonha, seria alvo de comentários. E não teria assunto para conversar com as pessoas presentes. Elas estão num nível superior ao meu.
Da mesma forma, se convidado para uma feijoada numa quadra de escola de samba eu também recusaria, porque meu comportamento comedido e discreto, educado e gentil, também seria alvo de comentários. E eu não teria assunto para conversar com o público ali presente. As pessoas ali estão num nível inferior ao meu.
Isso não significa que num evento com pessoas da minha classe social tudo correria às mil maravilhas, porque há gente que se comporta como de classe superior e outros como de classe inferior, sendo este caso mais comum. Afinal, má educação e falta de modos estão onipresentes e são um must atualmente.
Se quiser testar essas minhas palavras, faça uma excursão de ônibus entre Paris e Bruxelas e outra a Guapimirim. Depois me conte.
O Miguel Falabela era perfeito quando fazia críticas mordazes quando se tratava de "festas de pobre". Embora eu por vezes fique revertido por certo "mimetismo social", não tenho qualquer problema em frequentar ambientes de qualquer nível, mas prefiro aquele cuja "frequência vibratória" seja equivalente à minha. Já fui à cerimônias de "saída de santo" no Candomblé, assim como à festas com "requintes sociais protocolares", mas "rezo na cartilha de Stanislaw Ponte Ponte", principalmente na parte onde "cada um conhecer o seu lugar"
Excluirrevestido
ExcluirA tia e madrinha da minha esposa mora com a filha num apartamento bem chique no 24º andar de um prédio na avenida Aquarela do Brasil, em São Conrado. Apesar de serem muito simpáticas e amáveis, eu não me sinto bem lá.
ExcluirNo extremo oposto, os sogros de uma de minhas enteadas moram no Parque Colúmbia, uma favela plana entre Acari e Pavuna, dominada pelo Comando Vermelho, com direito a barricadas. Os sogros dela possuem muita consideração por mim e por minha esposa, e já fui incontáveis vezes à casa deles, situada em meio a um amontoado de casas pouco acima de barracões de alvenaria. Mas também não me sinto completamente à vontade lá.
Em ambos os casos, sou peixe fora d'água. Meu lugar não é ali.
Em resumo, Helio:
ResponderExcluir"Cada macaco em seu galho".
Perfeito. Chimpanzés não se misturam com gorilas nem com micos-leão-dourado nem com mandris nem com saguis nem com ....
ExcluirFalando em navios: li décadas atrás um livro muito interessante sobre a colisão do transatlântico italiano Andrea Doria com o cargueiro sueco Stockholm, ocorrida em 1956.
ResponderExcluirO Andrea Doria naufragou e morreram perto de 50 pessoas, a grande maioria dos passageiros e tripulação foi resgatada.
Só agora vi o post. Obrigado, um prazer colaborar com SdR. Explico meu irmão, a mulher e 3 filhas com 2 genros vieram dos Eua e estão hospedados na minha casa para a semana do Reveillon. Por mais que sejam íntimos, as meninas são americanas, não falam português e ser cicerone dá um certo trabalho. Hoje teve Arpoador 8hs, feira do jardim Botânico, com tapioca, pastel e caldo de cana , depois cerveja com torresmo no Bar Laranjinha, da Rua Frei Leandro. E agora minha filha embarcou de volta para a Alemanha onde mora. Feliz Ano Novo a todos!!!
ResponderExcluirQuanto aos navios, nunca fiz cruzeiro. Não tenho muito interesse, mas a observação do Luiz mostra que há situações agradáveis. Talvez descer o Reno..
ResponderExcluirExiste um cruzeiro que "sobe" o Danúbio, do Mar Negro na Romênia até Budapeste (ou Viena, não tenho certeza).
ExcluirDeve ser muito interessante.
Não que nesse negócio de navio eu acabei me dando bem? Deu até para enrolar o pessoal com meu sambarilove fajuto.
ResponderExcluirBoa noite! Há alguns meses me interessei por um cruzeiro que faria a volta ao mundo em 3 anos. Como estou perto de parar de trabalhar, pareceu ser a hora de viajar, porém, para quem se dedica como eu há 39 anos, vivenciando a labuta, sem férias, não é fácil, de fato, desligar. Os meses passaram e para variar, nada caminhou e para minha surpresa, o cruzeiro foi cancelado em novembro.
ResponderExcluirLi a esse respeito; teve gente até que já tinha alugado/vendido a casa, caso serio.
ExcluirBom Dia !
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