FOTO
1: Hoje, “with a little help from my friend”
Andre Decourt, vamos ver algumas fotos da Avenida Paulo de Frontin, antiga
Avenida Rio Comprido, Rua Batista das Neves e Rua da Luz, antes da construção
do viaduto, do seu desabamento e reconstrução na década de 70, que serão objeto
de outra postagem. Foto do acervo da Light.
A região, bucólica, foi morta pelo Túnel Rebouças e esquartejada pelo
elevado. A visão rodoviarista, que sobrepujou no século passado qualquer
iniciativa de um sistema de metrô eficiente, destruiu a aristocrática avenida.
FOTO 2: Esta bela foto de Malta, de 1915, mostra a Padaria Maia, no Largo do Rio Comprido. Podemos ver o poste com a marca branca, bem na esquina, indicando a parada do bonde. Chamam a atenção a fiação exposta, o bem cuidado gradil do 2º andar, o traje dos passantes (o do menino, à direita, é especial: chapéu, paletó, calças curtas, meias altas e sapatos), os trilhos de bonde, inclusive com desvio de linha. O calçamento era de paralelepípedos.
A caixa presa na parede era uma caixa onde se lia "Socorros
Policiaes", coisa da virada para o século 20. Foram todas roubadas porque
a fiação - para os contatos com a polícia - era de platina, o que valia e vale
muita grana. Só os "fiscais de quarteirão" tinham a chave. Abriam a
caixa e chamavam a polícia em caso de necessidade.
Conta a Sheila Castello: “Os trilhos do bonde, vão observar que eles
estão em linha reta, estão vindo da Rua Itapiru. A esquina da Padaria Maia é a
da Rua da Estrela. Aquelas casas ficam na mesma calçada da Escola Pereira
Passos, a padaria era onde hoje é o prédio da Lanchonete Ondina. Voltemos aos
trilhos, eles vinham reto, no sentido contrário ao atual trânsito, chegavam no
Largo pela calçada da farmácia Max, entravam na Av. Paulo de Frontin,
circulando a praça e paravam em frente à Escola Pereira Passos, onde ficava o
ponto final. Agora percebam que entre os trilhos retos, há dois em curva: são
os que iam e vinham da Rua Santa Alexandrina e que também circulavam a praça
antes de seguir seu itinerário.”
FOTO 3: Em foto de Malta vemos a então Rua Rio Comprido, aberta durante o Governo Delfim Moreira (1918-1919) por Haddock Lobo. O rio que vemos retificado corria pelos fundos de muitos quintais da Rua Aristides Lobo. Tempos depois recebeu o nome de Avenida Paulo de Frontin, um lugar agradabilíssimo para se morar até a construção do Elevado.
Da rua de urbanismo refinado, com belas pontes,
arborização de oitis nas calçadas dos lotes e cássias junto ao rio, sobrou pouca coisa. Os oitis teimosamente, mais por força da sua
resistência a condições adversas (tanto que foi a árvore preferida de Pereira
Passos para arborizar a cidade nas suas reformas) ainda sobrevivem, tentando
ultrapassar o viaduto, mas as cássias foram cortadas nos anos 60 e as pontes
foram sendo destruídas e tendo suas muretas trocadas por comuns de alvenaria.
FOTO 4: Foto de Malta, de 1928, do Acervo do IMS. Esta obra na Avenida Paulo de Frontin tinha a função primordial de regularizar o curso do Rio Comprido até sua foz no antigo Mangal de São Diego na época já drenado e conhecido como Canal do Mangue. Além disso criou a penetração que faltava para que aquela região entre a Cidade Nova e a Tijuca ganhasse um impulso grande em seu desenvolvimento.
A avenida antes da construção do monstrengo era um das mais elegantes e
sofisticadas da zona Norte da Cidade, com bons prédios e belas casas.”
FOTO 6: O sumido Mauro_AZ, lá dos States, comentou: "Dá vontade de chorar quando vejo a decadência do bairro, provocada, sem dúvida, pelo elevado, ou viaduto, como quiserem chamar. O Rio Comprido era um bairro muito aprazível, fresco, com muitas árvores frondosas cheias de passarinhos. Meus avós moraram lá entre 1940 e poucos e 1960 e poucos. Moravam numa ruazinha sem saída chamada Tenente Vieira Sampaio e na esquina dessa rua com a rua Aristides Lobo ficava o hospital SAMDU, que nem deve existir mais. Perto dali, num prédio grande até certo ponto luxuoso numa esquina da Av. Paulo de Frontin, morava um dos maiores craques de todos os tempos, o Ademir. Era o ídolo da meninada do bairro (inclusive a minha mãe), que ia esperá-lo na porta da entrada majestosa do prédio após os jogos, nos domingos à noite."
FOTO 7: Na década de 1960, talvez já com a perspectiva de construção do viaduto, começou o abandono da Av. Paulo de Frontin, Alguns, nesta época, adversários da construção, diziam que iria destruir lares, dignidades, histórias, tudo em nome de um progresso tacanho, exclusivista, egoísta, que premiaria a circulação viária individual, esquecendo o transporte de massa.
Mas acho que com a opção anterior de não construção do metrô a cidade ficaria inviável sem os túneis. E como dar vazão ao tráfego do Rebouças sem o viaduto?
FOTO 8: Impressiona, nesta foto de 1961 do "Correio da Manhã", o pouco movimento na área. Muitas casas, muitas árvores, uma tranquilidade.
FOTO 11: Cartão-postal da Av. Paulo de Frontin com a Igreja da Venerável Irmandade do Príncipe dos Apóstolos São Pedro.
FOTO 12: Esta fotografia mostra o Trevo das Forças Armadas por volta do final da década de 60. O mais notório é inexistência do Viaduto Paulo de Frontin, que dá acesso ao Túnel Rebouças. Além de mais algumas alças no viaduto houve uma transformação enorme no trecho à direita da foto. Nesse local foram construídos os edifícios dos Correios e da sede da Prefeitura além de, mais à direita ainda, o grande edifício sede da Sul América.
A foto parece ser de 1969 em razão do canteiro de obras onde foi
construído um conjunto residencial do B.N.H que ficou pronto em 1971 ou 72. Ali
funcionava uma garagem de bondes da Light. Nesse mesmo espaço e quase na
esquina da Joaquim Palhares foi construído o Colégio Estadual Martin Luther
King.
Também foi por ali que ficariam as instalações do metrô.
Na foto não ainda não há vestígios do acesso ao viaduto da Paulo de
Frontin, que seria entregue em 1972, mas devido ao desabamento só foi
inaugurado em 1974.
Acho que seria difícil evitar a construção do Rebouças e do viaduto, mas para os moradores da região foi um desastre.
ResponderExcluirPior só o viaduto da rua Bela onde os veículos passam dentro das salas das residências.
O viaduto da rua Bela é talvez "o" absurdo entre os absurdos que foram cometidos no Rio no século passado.
ExcluirPáreo duro com o que fizeram no conjunto de prédios para a Lagoa-Barra passar literalmente por dentro dele. Isso para poupar a PUC.
ExcluirBem lembrado, esse é hors-concours na estupidez.
Excluir"Rua da Luz" era o nome da antiga via que após a obra de retificação concluída em 1919 tomou o nome de "Avenida do canal do Rio Comprido", mais tarde Avenida Paulo de Frontin ". O lado direito da Avenida Paulo de Frontin (pista de subida) preservou o traçado original da Rua da Luz, tanto é que ainda podem ser visto alguns casarões, embora muitos tenham sido demolidos para a construção de um grande condomínio onde mora um conhecido comentarista do SDR. O lado esquerdo da Rua da Luz foi demolido, o curso do Rio Comprido foi alterado para que o Rio fosse canalizado e a via duplicada. Meu avô materno morava na Rua da Luz entre 1912 e 1917 e contava muitos detalhes da região. A Rua Batista das Neves que liga em diagonal a Paulo de Frontin, esquina com a Barão de Itapagipe, à Rua Haddock Lobo, é uma via "recente" e aberta nos anos 20 pouco depois da inauguração da Paulo de Frontin. A Rua é uma homenagem póstuma ao Capitão de Mar e Guerra Batista das Neves, comandante do Encouraçado "Minas Gerais", trespassado por um golpe de espada em Novembro de 1910 durante a Revolta da Chibata.
ResponderExcluirMeu avô estudou no antigo "Colégio Diocesano" em cujo prédio funciona atualmente, salvo engano, uma universidade, e que fica junto à Igreja de São Pedro na atual Avenida Paulo de Frontin. Ele contava que acima do colégio a região era de mata e bastante aprazível.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirTrabalhei por 13 anos no Rio Comprido e passava frequentemente pela região da postagem. Fui testemunha do resultado da construção do elevado e da degradação.
Algumas vezes, principalmente sábados, domingos e feriados, ia a pé de manhã cedo da Praça da Bandeira até a rua Itapiru. Não passo pela região há mais de dez anos.
À medida que for me lembrando volto para comentar.
A construção do Túnel Rebouças realmente foi um desastre para a região. A abertura ao tráfego se deu "por partes": em 1967 na pista em direção à Lagoa e em 1969 em direção ao Rio Comprido. Mais sorte tiveram os moradores da Rua Uruguai, pois o túnel Gávea-Uruguai que faz parte de uma "linha verde semi-concluída", nunca saiu do papel.
ResponderExcluirAproveitando a lembrança do túnel Gávea-Uruguai, houve estudos para abertura de um túnel entre o final da Rua General Glicério e a Rua São Clemente. (em um anúncio postado no blog dos prédios que foram construídos no terreno da Fábrica de Tecidos Aliança figurava o túnel).
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirUma correção na foto 2: a Padaria Maia está na esquina da Rua Malvino Reis, mais tarde Aristides Lobo, com a Rua da Estrela, onde aparecem os trilhos do lado direito da foto. A Rua Itapiru começa no final da Rua da Estrela na esquina tríplice com a Rua Barão de Petrópolis. Fora da foto à direita está a esquina da Rua Santa Alexandrina.
ResponderExcluirFF: Gilmar Mendes reconduziu o presidente afastado da CBF ao poder, acatando liminar que será julgada pelo plenário na volta do recesso. Havia o risco de não ter inscrição aceita no torneio pré-olímpico masculino, cujo prazo termina hoje.
ResponderExcluirO presidente já antecipou que Diniz não fica e o "favorito" passa a ser Dorival.
FF2: mais uma adutora estourada, agora na Mal. Salazar Mendes de Moraes, na CDD. Trânsito complicado na região.
Impressionante a degradação da avenida, com a construção do elevado! Aliás, onde tem elevado, a região fica degradada, vide os casos de elevado da Perimetral e o da rua Bela. Na foto colorida da Prça da Bandeira, pouca coisa restou também do lado esquerdo da Pres. Vargas, incluindo a pequena rua paralela a essa avenida - Rua General Pedra, onde minha família morou, até ser despejada para construção das oficinas do metrô. Acho que o Rio de Janeiro é a única cidade que tem oficinas de metrô e trem no centro da cidade, num local que poderia ser um misto residencial e comercial com escritórios.
ResponderExcluirA observação: "... visão rodoviarista, que sobrepujou no século passado qualquer iniciativa de um sistema de metrô eficiente ...." é perfeita.
ResponderExcluirAo invés do investimento no transporte de massa consagrado nas maiores cidades do mundo, aqui privilegiamos a construção de viadutos, linhas expressas, túneis ... destruindo o que fosse necessário para tal.
Alguém já imaginou um viaduto sobre a Avenue des Champs-Élysées ou atravessando o Hyde Park?
Meus avós maternos passaram a lua de mel em Buenos Aires em 1919 e, como minha avó contava sempre, andaram de metro.
ResponderExcluir1919 !!!!
Um dos maiores canalhas da política brasileira e responsável por algumas tragédias como a transferência da Capital Federal para Brasília, o rombo na então Previdência Social que na época era de competências dos antigos "Institutos de Previdência", e pela política do "rodiviarismo", entre outras, foi sem dúvida Juscelino Kubitschek.
ResponderExcluirJoel, meu pai sempre disse isso, em alto e bom som, para quem quisesse ouvir.
ExcluirPara completar, emitiu dinheiro a rodo para "financiar" a construção da nova capital (durante a qual fortunas foram feitas pelos amigos), criando um inevitável processo inflacionário.
JK foi um dos principais responsáveis pela derrocada do Rio de Janeiro. Infelizmente é endeusado na maior parte do país. E até hoje por muitos empreiteiros.
ExcluirNo início o túnel Rebouças tinha só duas pistas em cada galeria e uma ficava interditada com cavaletes. Não tinha iluminação. Coisas de governos apressados em inaugurar obras no próprio mandato.
ResponderExcluirBem lembrado, a pista da direita com cavaletes de madeira funcionava como uma espécie de acostamento.
ExcluirNão me lembrava da ausência de iluminação.
Durante um breve período logo após a inauguração, o Rebouças só tinha uma faixa de rolamento nas duas galerias. Lembro disto muito bem ao ir ao Maracanã com meu pai.
ExcluirProfessor Helio, por favor me corrija se estiver errado.
ResponderExcluirVoltando ao século XIX, a primeira linha de bonde chegou ao Rio Comprido, na atual Praça Condessa de Frontin, em 1870, pela Companhia Rio de Janeiro Street Railway (mais tarde Cia São Christovão) com o seguinte itinerário: Largo de São Francisco, Andradas, Senhor dos Passos, Campo da Aclamação, Visconde de Itaúna, Machado Coelho, Estácio de Sá, Haddock Lobo, Rio Comprido, Praça Condessa.
Em 1873 a linha é prolongada até a Rua do Bispo e mais tarde é construído um novo ramal, partindo da Praça Condessa Paulo de Frontin, até a Rua da Estrela.
Prezado, terei de consultar a mais completa obra sobre esses detalhes, que é o site do Marcelo Almirante. Não tem pra ninguém. Mais tarde, após pesquisar no referido site, darei uma resposta. Mas se o Marcelo estiver lendo sua pergunta, ele mesmo o fará.
ExcluirEstá certo. Vi lá no site dele.
ExcluirCadê obiscoito para identificar os carros?
ResponderExcluirUm dia talvez seja o caso de elaborarmos uma lista dos maiores absurdos urbanísticos da cidade até o momento. (porque não tenho dúvida que continuarão a ser cometidos).
ResponderExcluirTenho vários comentários sobre o túnel, alguns diretamente e outros indiretamente relacionados. Começarei.
ResponderExcluirNa época da construção do referido túnel, a companhia onde eu trabalhava ficou responsável pelas vias de acesso às bocas do lado do Rio Comprido. Eram prolongamentos das pistas da avenida paulo de Frontin. Para tal, construiu um barracão ao lado do hospital do Corpo de Bombeiros. Trabalhei ali durante muito pouco tempo, pois fui enviado a Recife para uma temporada. Isso foi em meados de 1966.
ResponderExcluirComo acontece com todo túnel, havia uma turma abrindo a boca no sentido Lagoa x Rio Comprido e outra no sentido inverso. E como sempre acontece, havia uma competição sobre qual turma daria o último "fogo", aquele que abriria a conexão. No final, foi a turma do Rio Comprido que venceu a "competição".
ResponderExcluirO trabalho de topografia foi muito preciso: quando as duas bocas se encontraram, no túnel mais longo, a diferença entre alinhamento e nível do piso foi de alguns centímetros. Não foi o que aconteceu durante a abertura da estrada Manaus x Itacoatiara, em que por encontrarem obstáculos a estrada foi desviando, desviando, e no final descobriram que estava voltando para Manaus. Jocosamente ele ficou conhecida como estrada Manaus x Manaus.
ResponderExcluirOutro caso emblemático (dizem!) foi durante a abertura da estrada Belém x Brasília, no meio da selva. Vinha uma turma abrindo de Belém para Brasília e outra no sentido contrário. Quando pelos cálculos essas duas vias estavam mais próximas, fizeram um voo para verificar o alinhamento e descobriram que estavam desalinhadas em vários quilômetros. A causa foi um defeito num dos teodolitos, que tinha uma diferença de alguns segundos na marcação da alidade do aparelho (aquele círculo graduado).
ResponderExcluirNo canteiro da firma onde trabalhava, no Rio Comprido, havia uma escavadeira recém-reformada, pintada de vermelho vivo. Era pequena e não lembro sua marca. Mas vivia dando problema e pegou o apelido de Brigitte (alusão a Brigitte Bardot), pois segundo o pessoal era bonitinha mas não valia nada.
ResponderExcluirHavia uma outra escavadeira, uma Bucyrus-Erie, azul, de maior porte. Quando a firma pegou uma imensa obra em Belém do Pará, junto com uma empresa local, a COMAB (Construtora Marabá), essa escavadeira foi enviada para lá. Chegou no canteiro da firma, no bairro de Perpétuo Socorro. Estava em cima de uma prancha puxada por um caminhão, que parou e interditou o trânsito na rodovia conhecida como SNAAPP (abreviação de Serviço de Navegação da Amazônia e Administração do Porto do Pará, posteriormente rebatizada como ENASA - Empresa de Navegação da Amazônia S.A) mas cujo nome oficial é rodovia Arthur Bernardes.
ResponderExcluirO operador da escavadeira era conhecido como Excelência, um negão forte, careca, muito brincalhão e que tratava todo mundo por aquele apelido. Foram colocados dois pranchões para a escavadeira descer da plataforma. Só que as lagartas da máquina estavam com lama. Quando a escavadeira começou a descer, ela derrapou e começou a virar de lado, ameaçando tombar. O Excelência se manteve firme nos controles e conseguiu fazê-la chegar ao chão, embora meio de lado.
Aprendiz do Helio, 10:03h ==> em consulta ao meu vade mecum sobre mínimos detalhes referentes às companhias de bonde, ou seja, o site do Marcelo Almirante, lá consta o seguinte:
ResponderExcluir1) no dia 14 de janeiro de 1871 foram inauguradas as linhas da Haddock Lobo e Rio Comprido, pela Rio de Janeiro Street Railway, posteriormente rebatizada com Companhia Ferro-Carril de São Cristóvão.
2) em 11 de junho de 1873 a companhia recebeu autorização para instalar um ramal para a rua do Bispo, o que foi feito no mesmo ano.
3) em 1882 a linha Estrella é prolongada em mais 400 metros, através da rua da Conciliação (?). Não encontrei referência à inauguração da linha Estrella.
Quanto ao trajeto informado por você, não encontrei referência. Mas os bondes da São Cristóvão realmente partiam do Largo de São Francisco.
Embora um pouco fora de foco, a Companhia São Cristóvão, apesar do nome, cobria os bairros de Catumbi, Estácio, Rio Comprido, Engenho Velho, Tijuca (Andarahy Pequeno, como era conhecido na época), São Cristóvão, Cancela, Pedregulho.
ResponderExcluirNa foto 12, no canto inferior direito aparecem algumas construções. Ali foi feito o conjunto Martin Luther King Jr, nos terrenos onde havia a imensa garagem e oficinas da Light. Originalmente pertenciam à Companhia Ferro-Carril de Vila Isabel, o que muitas vezes confunde comentaristas, já que a Light por volta de 1925 construiu uma garagem em Vila Isabel, no fim da Boulevard 28 de Setembro. Então surge a confusão entre as oficinas da antiga companhia Vila Isabel e a garagem da Light em Vila Isabel. A distinção é sutil, por uma preposição: uma coisa é oficina DA Vila Isabel e outra é oficina DE Vila Isabel.
ResponderExcluirTenho arquivado a maioria dos comentários interessantes publicados no "Saudades do Rio".
ResponderExcluirDaria para escrever um livro tipo "O Rio pelo relato de seus moradores".
São tantas as histórias que não se encontram nos livros "oficiais" que seriam uma leitura mais que saborosa.
É uma honra para o SDR contar, há quase 20 anos, com as contribuições de tantos.
São comentaristas com grandes vivências, muito conhecimento, de áreas diferentes, que relatam particularidades desconhecidas de quase todos.
Agradeço a todos.
Boa tarde Dr. D' e demais comentaristas e leitores! Estou desde ontem tentando lembrar. Acho que foi o DoCastelo que comentou na época em que o fotoblog era hospedado no Terra. Uma interessantíssima anedota de um indivíduo que é preso e no decorrer da audiência com o delegado, a postura vai mudando, mudando... Tinha salvo nos favoritos e depois de inúmeras reformatações acabei a perdendo. Verdadeira pérola. Não dou mais detalhes sobre o enredo para não estragar uma eventual futura leitura por parte dos participantes. Se porventura o senhor lembra do que se trata e tiver a mesma à mão, seria oportuno nos brindar com sua publicação, um dia, de surpresa. Sobre o tema das postagens de hoje, impressiona a capacidade que temos de destruir o belo. Pelo menos duas músicas que falam do problema, me vêm à mente, Navegar de Novo, de Arnaldo Baptista, gravada em 1974 e Sampa, de Caetano Veloso, gravada em 1978. Atualmente as pricipais capitais brasileiras estão vivendo um verdadeiro surto de construção de prédios com gabarito superior ao inicialmente proposto nos planos diretores. No caso a degradação ocorre, não por uma obra pública como o elevado e sim por ação da iniciativa privada. Um excelente final de semana a todos!
ExcluirFalando em túneis, imagino a dificuldade, mesmo com toda a tecnologia agora disponível, para abrir o Saint-Gotthard na Suíça, que é maior túnel ferroviário do mundo, com 57 km (!) de extensão.
ResponderExcluirJá o maior túnel rodoviário do mundo, com 24,5 km de extensão, é o
Lærdal (Lærdalstunnelen) na Noruegua. Esse eu atravessei em 2019 de carro e foi uma experiência bem interessante; tem cavernas escavadas na rocha a aproximadamente cada 6 quilômetros, com iluminação especial, aonde se pode parar para tirar fotos.
Uma das minhas tias morou no Rio Comprido antes da construção do elevado. Eu era criança e para mim era um casarão, pertencente ao sogro dela, que era viúvo e pediu para meu tio ir para lá com a família.
ResponderExcluirTinha bastante espaço para as brincadeiras com meus primos.
Inclusive fui no casamento da cunhada mais nova da minha tia, na igreja mostrada na foto 11. E com a mesma paisagem sem o elevado.
Um dos anônimos comentou sobre foto da Pç. da Bandeira, um local que é conhecido como Trevo das Forças Armadas, como indicado no texto.
ResponderExcluirHoje tem carros pouco comuns em fotos de antigamente.
ResponderExcluirAcho que um é Pontiac.
Foco na Economia: Comércio exterior brasileiro fecha 2023 com saldo positivo de US$ 98,8 bilhões, o maior desde 1989.
ResponderExcluirA Bolsa subiu, o Dólar caiu, os Juros estão baixando.
Que horror! Onde vamos parar?
Ah, foi o Lula (e sua fiel escudeira Janja, manja) que em 01 ano de mandato operou um milagre econômico; nos próximos anos o Brasil chegará à presidência da ONU, à liderança inconteste dos Bric's ( cujo banco tem a liderança iluminada da Engarrafadora dos Ventos, saravá !), e toda a população brasileira será de classe média!
ExcluirNinguém segura este país !
Tolinho ....
ExcluirA foto 5 me impressiona pelo bucolismo. Belíssima. O caminhão parece ser um Fargo.
ResponderExcluirVendo essas fotos, não entendo como tem gente que prefere a vida de hoje.
ResponderExcluirEm 1965 foi realizada uma carreata para percorrer o túnel Rio Comprido - Lagoa cuja perfuração tinha sido completada e serviu como propaganda eleitoral visando eleger Flexa Ribeiro. Professores da Rede Pública e alguns funcionários do Estado da Guanabara também foram convidados, e entre eles minha mãe e minha tia. Na qualidade de filho, sobrinho, e aluno do Instituto de Educação eu também participei. Apesar dos meus sete anos, eu guardei na memória todo o trajeto com o túnel ainda sem pavimentação, acabamento, e iluminação.
ResponderExcluirNessa época tive um professor de Português no ginásio, que tinha horror à UDN, que dizia que flecha com "x" era um erro imperdoável na educação ...
ExcluirEm 1974 eu arranjei uma namorada que morava em um dos prédios do conjunto construído na Praça da Bandeira. Era no último andar e a vista era bem interessante. Mas o namoro não deu certo...
ResponderExcluirA foto 5 realmente me impressionou, dentre todas. Parece-se bastante com o trecho da avenida Maracanã, entre as ruas Dona Delfina e Uruguai. As árvores ali era flamboyants. Desnecessário descrever a beleza delas.
ResponderExcluirTrabalhei na avenida Paulo de Frontin em dois períodos diferentes, embora na mesma empresa: o primeiro, entre fevereiro de 1985 e início de 1987; o segundo, mais ou menos entre 1989 e setembro de 1990, quando pedi demissão. No primeiro período, as instalações da empresa eram no número 568, no prédio que antigamente era um seminário; no segundo período, numa caixa de fósforos no número 670. Ô coisinha de mau gosto!!
ResponderExcluirTambém foi na Paulo de Frontin que sofri o primeiro acidente de carro, quando ainda inexperiente ao volante achei que não conseguiria parar o carro no sinal existente um pouco antes do hospital dos bombeiros e dei uma guinada para a esquerda. Uma Veraneio entrou na minha porta do motorista, amassando-a mas sem quebrar o vidro. Tive de morrer numa nota para pagar o conserto da Veraneio e o do meu carro. E dar uma desculpa para chegar em casa sem ele. Era um Chevette ano 1974. Tudo isso porque resolvi matar o serviço na parte da tarde e dar um bordejo na zona sul.
ResponderExcluirCastigo ... rsr.
ExcluirEm 72, fui matar aula do Fundão à tarde na Barra com uma colega de turma; na volta, vários chopes depois, naquela última curva da Niemeyer que leva à praia do Leblon, derrapei, perdi o controle e dei uma belíssima porrada no canteiro que dividia as pistas depois de "catar" o meio fio da direita e por milagre não capotar; a suspensão dianteira foi "pro beleléu", arrebentou pneu, o diabo a quatro.
Castigo ... mas serviu de lição: não matei mais aula e - décadas antes da lei seca - não bebi mais (bem, pelo menos quase sempre) quando estava dirigindo.
Eu me lembro de um caso interessante, ocorrido na década de 1950. Lá em casa havíamos alugado a sala de visitas para umas paraguaias. Havia a mãe, uma filha de apelido Tolita, a outra de apelido Tamanita e o filho adolescente, o Analdo. Um dia fui com elas visitar algum conhecido residente na rua da Estrela, próximo à praça Condessa Paulo de Frontin. Já era noite. De repente, começou uma brigalhada na praça, não sei por qual motivo. Não demorou muito chegou um caminhão da Polícia Especial, que o pessoal chamava de chapeuzinho vermelho. Ouvi alguém gritar "Chegou chapeuzinho vermelho!". Os caras desceram do caminhão já baixando a porrada com os cassetetes. A briga acabou na hora. Debandou todo o mundo.
ResponderExcluirDemitido da seleção Fernando Diniz.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAnônimo, 15:26h ==> segundo do BC, o deficit consolidado do setor público, até novembro, foi de 651,1 bilhões. Em 2021 houve um superavit de 64,6 bilhões e em 2022 de 137,8 bilhões. Portanto, do ano passado para cá a perda foi de 788,9 bilhões.
ResponderExcluirOs índices de criminalidade aumentaram em todas as modalidades e em todos os Estados.
O toma-lá-dá-cá está a todo vapor na política. Ministérios são criados para atender a pedidos de partidos políticos, e não para atender à população. O fundo partidário passou de 900 milhões para quase 5 bilhões. Chega ou quer mais?
Tem razão: que horror! Onde vamos parar?
Em tempo: não sou bolsonarista, votei no Nine para tirar o Bozo do Planalto. Uma vez conseguido isto, não repetirei voto no PT nem nas esquerdas. Tarcísio 2026. Meu candidato.
Acabei de te enviar uma matéria dando conta de que uma Juíza aposentada recebeu em Dezembro mais de um milhão de reais no seu contracheque. O que mais se pode dizer?
ExcluirPara votar em Tarcísio 2026, tem que mudar o domicílio eleitoral para o estranho estado. No fundo, tem tudo a ver...
ExcluirTarcísio vai concorrer a presidente. É o melhor nome da direita.
ExcluirNão se a mula do Bozo quiser voltar, a despeito de atualmente estar inelegível... Tarcísio capaz de tentar reeleição, a menos que já tenha avisado ser contra. Mas o Bozo também era contra e tentou em 2022... Até 2026 muita coisa vai acontecer.
ExcluirUm nome para 2026 da direita seria o ex capacho do Bozo, ainda na metade do mandato de senador. Aquele que dizia que não iria entrar na política.
ExcluirSobre o meu comentário de 23:34, gostaria de pedir desculpas... às mulas, pela injusta comparação.
ExcluirMuita gente votou em Lula para que Bolsonaro não fosse reeleito. Parabéns, conseguiram. E aí, valeu a pena? Além de tudo que foi exposto pelo Hélio no comentário das 17:14, as premissas para o futuro são as piores possíveis, a espiral de violência fez com que muitas máscaras caíssem ao mostrar a verdadeira face dos "Poderes da República", onde muitos de seus membros são no mínimo "interessados" no crime organizado, quando não, associados. Muitas narrativas vieram por terra após a ameaça de uma "ditadura velada ora em curso", onde a C.Federal a "coisa julgada", o direito de propriedade, os Códigos Penal e de Processo Penal, e diversos direitos constitucionais foram "relativizados" e mesmo ignorados. Parabéns ao Hélio que veio a público admitir o erro, mas será que a maioria daqueles que "fizeram o L" terão a mesma coragem?
ResponderExcluirValeu muito a pena tirar aquele traste. Não é o ideal, muito pelo contrário, mas era a opção menos pior.
ExcluirNão sigo "amém" para algumas decisões do atual governo, como a reoneração da folha de pagamento de alguns setores, mesmo gradualmente, por causa da arrecadação de impostos. Em breve o DPVAT voltará a ser cobrado para cobrir as indenizações de vítimas de acidentes, descobertas desde novembro. A cobrança foi suspensa em 2020.
ExcluirO governo aprovou o conjunto de medidas para a proteção de mulheres que sofrem assédio em vários ambientes, mas vetou, por pressão da bancada da bíblia, o trecho que incluía templos religiosos...
"Não digo"...
ExcluirPor isso que nas ultimas décadas falo que a eleição que decide quem manda no Bradil acaba sempre no primeiro turno, quando se escolhe deputados e senadores.
ResponderExcluirNão importa o grupo, seja o MDB, o Blocão ou, atualmente, o Centrão, a chantagem com o Executivo é sempre igual. Faz o que eles querem ou não haverá governabilidade.
Então chega de hipocrisia e vamos à campanha Chega de Intermediários, Arthur Lyra para presidente da república.
Ou acaba com o presidencialismo.
Mas é capaz do Centrão no parlamentarismo colocar um governo fantoche para que o primeiro-ministro dê a "cara à tapa" e assim a maioria no Congresso continuar na sombra e água fresca.
ExcluirA "política" no Brasil - em minúsculas e entre aspas - não merece mais discussão, tudo já foi dito a respeito da classe política.
ExcluirNinguém, nem um só político se salva, porque se foi eleito, já está "amarrado aos compromissos" que obrigatoriamente assumiu simplesmente para lhe ser permitido ser candidato.
Lembrando, nosso atual presidente declarou já em 1993 - com conhecimento de causa - que " a Câmara era controlada por uma maioria de 300 picaretas".
Pergunto: de lá para cá, mudou o que ?
O Ulysses Guimarães dizia que se o congresso "atual" era ruim, o "próximo" seria pior. Isso há mais de trinta anos...
ExcluirA quantidade de picaretas aumentou.
ExcluirOs cracudos se superam cada vez mais. Depois de tubulações de gás na Pereira Nunes, cabos e fios de internet na Barão de Ubá e rua do Matoso, agora conseguiram levar um PONTO DE ÔNIBUS inteiro na rua 24 de Maio...
ResponderExcluirVítimas da sociedade ....
ExcluirPor falar em drogas, no interior fluminense a PF encontrou uma casa com plantação de maconha, com equipamentos não só para cuidar das plantinhas como também para o processamento da erva e distribuição do produto somente para as classes mais altas. Delivery com certeza.
ExcluirUm luxo só.
Pergunta se acharam alguém para prender.
Nos tempos do Terra tínhamos a figura de “A GERÊNCIA”.
ResponderExcluirBem que ela poderia voltar e dar um jeito nisso aqui.
O Dr. D’ anda muito tolerante.
Concordo, tem que bloquear o comentário de "anônimos"; quer opinar, identifique-se.
Excluirkkkkkk
ExcluirAs pessoas andam revoltadas, desiludidas, desesperançadas, a ponto de explodir. Qualquer faísca dá origem aos comentários sobre política. O gerente não consegue impedir isso, a menos que volte a mediar. O que não creio seja do interesse dele, pelo trabalho que gera.
ExcluirA verdade é que o Brasil só é presidencialista na teoria, pois na prática é parlamentarista. Principalmente da segunda metade do governo do Bozo para cá, quando o Arthur Lira assumiu a presidência da quadrilha da Câmara. Hoje em dia, o Nine não passa de rainha da Inglaterra: ele é chefe de Estado, mas o chefe de governo é o Lira. Prova disso é que o Nine passa o tempo todo viajando, representando o país aqui e acolá; enquanto isso, o Lira decide o que vai ser votado, quando vai ocorrer isso, qual o pre$o que o governo tem de pagar para a aprovação, quais cargos tem de ceder para a quadrilha dele.
ResponderExcluirO Nine já percebeu isso, eis porque passa mais tempo fora do país do que aqui dentro, onde nem o PT está ao lado dele.
O Brasil é um parlamentarismo disfarçado, mas para piorar as coisas também é uma cleptocracia e uma bandidocracia. Não tem solução.
Como venho dizendo há muito tempo, só uma ditadura ferocíssima, a cargo de alguém muito honesto e determinado, poderia dar jeito nas coisas. O preço seriam alguns milhões de mortos, para exorcizar o Mal que dominou o país por tantos anos. O problema é que não há esse ser honesto e determinado. Então, vamos continuar descendo ladeira abaixo, com o pé no acelerador e lá na frente tem um muro de concreto de 5 metros de espessura.
Esse "Anônimo" das 19:51 continua o mesmo. Acabou deixando "o rabo de fora" e foi facilmente identificado. Sua forma de comentar é uma "assinatura"...
ResponderExcluirTendo em vista o comentário das 19:51, eu digo que "a ficha do Luiz caiu".
ResponderExcluirCom relação ao meu comentário das 11:11h do dia 5, item 3, respondendo a pergunta do Aprendiz do Helio, a rua da Conciliação é a atual Barão de Petrópolis.
ResponderExcluirDas quatro prisões feitas a partir do reconhecimento facial em Copacabana, ninguém está mais preso. Dois deles, a mulher e o argentino, foram soltos porque o cadastro usado estava desatualizado e os mandados de prisão "em aberto" já haviam sido cumpridos anteriormente. Os outros dois foram soltos porque o TJRJ alegou que a polícia civil está usando um cadastro "errado" em vez do cadastro nacional de mandados de prisão.
ResponderExcluirA polícia civil informou que "em breve" vai se adequar ao cadastro "certo"...
Seria cômico se não fosse trágico. Como sempre, tudo no Brasil é feito nas coxas. Nada é testado antes, nada é estudado com antecedência. Fiasco total. Não é a toa que TODAS as instituições brasileiras estão TOTALMENTE desmoralizadas.
ExcluirPara quem quiser saber os nomes antigos de ruas do RJ, tem o excelente link http://tinyurl.com/b288vuby.
ResponderExcluirAugusto, 23:37h ==> não, o Moro vai ser cassado. As quadrilhas JAMAIS o perdoaram pelas condenações que ele sentenciou. Nada restou da Lava-Jato. Veja o que aconteceu com o Deltan, com o Bretas e vai acontecer com o Moro. Os motivos para anulação das sentenças foram ridículos. Ou alguém acha que só o Moro e o Deltan trocaram ideias durante os processos? No Brasil há cerca de 18 mil juízes. NENHUM deles jamais fez o que o Moro e o Deltan fizeram. TODOS foram corretíssimos. Me engana que eu gosto. Se os processos fossem contra o João das Couves, ficaria por isso mesmo, com ou sem irregularidade. Mas como foi contra a bandidagem que domina a política, aí a coisa muda de figura.
ResponderExcluirTodo o esforço da Lava-Jato foi para o lixo. Alguém acha que doravante vai haver maluco que se aventurará a investigar esses canalhas da política? Nem mortos, porque TODOS já sabem que não dá em nada e ainda os envolvidos na apuração acabam sendo punidos. O STF abriu a porteira para a corrupção deslavada e impune.
E não acho que o Moro foi capacho do Bozo. Tanto é que pediu demissão. Assim como o Nelson Teich e o Santos Cruz, que foi demitido. Capachos foram o Pazuello ("um manda, o outro obedece", quer frase mais indicadora de capacho do que essa?) e o Mourão, que foi sacaneado, humilhado, desprezado, ignorado pelo Bozo durante quatro anos e não largou o saco dele. Entre outros.
ResponderExcluirO Moro aturou muito desaforo, até que o copo ficou cheio.
Pelo menos o Moro se interessou pelos processos. Vocês acham que todos os juízes fazem isso? Negativo. Meu divórcio e partilha de bens geraram mais de um processo, ao longo de 12 anos de briga. Passei por mais de um juiz. Vocês acham que eles estavam inteirados do processo que estava em suas mãos? Bulhufas. Em mais de uma audiência, o juiz perguntava aos advogados (meu e da minha esposa ou filha) do que se tratava e os advogados é que explicavam o caso e as divergências.
ResponderExcluirQuando atropelei uma moça, durante meu julgamento o juiz só me dirigiu a palavra para perguntar meu nome. Ficou batendo papo com o MP enquanto a escrevente datilografava minha qualificação. Quando ela terminou, o juiz perguntou ao MP qual era o caso. O MP explicou e ele mesmo (MP) disse que eu era inocente (ou devia ser absolvido, não lembro bem). O juiz concordou e ordenou à escrevente que concluísse o trâmite. Enquanto isso, o juiz conversava com o MP. Ao final, assinei a papelada e ele se despediu de mim.
E esses sacripantas ganham fortunas imerecidas e se queixam de muito trabalho.
Um conhecido da minha esposa foi juiz numa cidadezinha do interior de Minas Gerais. Ficou rico, construiu uma mansão em Araruama, comprou um apartamento em Ipanema, etc. E dizia, sem pejo, que na comarca dele havia muitas disputas de terra e ele dava ganho de causa a quem pagasse mais.
Esse é o espelho do Judiciário brasileiro: corrupto, desinteressado, cheio de mordomias.
Os sacripantas do STF geram arrazoados (não sei se esse é o nome correto) de centenas de páginas para certos julgamentos. Vocês acham que são eles os autores dessa quantidade absurda de páginas? Claro que não. São os assessores deles os autores daqueles tijolos. O sacripanta no máximo dá uma orientação geral e vai comer lagosta e beber vinho premiado. Depois dá uma lida por alto e fim de papo.
ResponderExcluirLembram do José Eduardo Cardozo, um advogado da quadrilha do PT, que durante a leitura de um arrazoado qualquer citou como referência aos seus argumentos um tal de Tomás Turbano? E ele nem percebeu a mancada. Vocês acham que foi ele que redigiu o calhamaço e colocou aquele nome ali? Claro que não!
Só para constar, comentário 92, Zagallo faleceu, aos 92 anos. Uma lenda!!
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