A postagem de hoje é sobre o “Tabuleiro da Baiana”. Achei aqui no meu arquivo uma série de fotos que não constam como publicadas no “Saudades do Rio”.
FOTO 1: O “Tabuleiro
da Baiana” foi criado na prefeitura de Henrique Dodsworth, em 1937, juntamente
com mais uma ampliação do Largo da Carioca em direção a Almirante Barroso e com
o alargamento da Rua 13 de Maio com a demolição da velha Imprensa Nacional,
tendo em vista a desativação, para posterior demolição, do Hotel Avenida e Galeria
Cruzeiro, por onde passavam os bondes.
Nesta foto do
Tabuleiro da Baiana podemos ver na esquina da Rua Senador Dantas o Liceu
Literário Português, projeto em estilo neo-manuelino do arquiteto Raul Penna
Firme. O Liceu foi a primeira instituição de ensino no Brasil a promover cursos
profissionalizantes noturnos e gratuitos.
Foto do acervo da Light.
FOTO 2: O “Tabuleiro da Baiana” era o ponto final da maioria dos bondes que vinham e iam para a Zona Sul do Rio. Havia algumas linhas que não circulavam por aí, como o "Circular", linhas 20 e 21, o "Marquês de Abrantes", linha 24, e o "General Polidoro", linha 9, como conta o Helio Ribeiro.
Os bondes que faziam o trajeto para a Zona Norte paravam no Largo de São Francisco, Praça Tiradentes, Praça XV, Lapa, Praça Mauá.
Sua
construção implicou na demolição do Teatro D. Pedro II, inaugurado em 1871
(antigo Teatro Lírico).
FOTO 3: Nesta foto vemos que houve uma época, na década de 60, em que o “Tabuleiro da Baiana” funcionou como ponto final de ônibus elétricos, após a desativação dos bondes no governo Lacerda. Acabou sendo demolido no início da década de 70, quando da abertura da Avenida Chile.
O prédio da Caixa Econômica
ainda estava em construção e os trilhos dos bondes ainda estavam aparentes.
FOTO 4: O apelido de "Tabuleiro da Baiana" deve-se à cobertura de concreto em formato retangular lembrar as mesinhas usadas pelas baianas para vender seus quitutes nas ruas da cidade. Entretanto, talvez a origem do apelido pode ter sido influenciada por uma música de Ary Barroso, que tinha este mesmo nome e foi sucesso na década de 1930.
FOTO 5: Fotograma garimpado pelo Nickolas Nogueira mostrando um bonde entrando no "Tabuleiro da Baiana".
O que seria "Riópolis", visto no cartaz ao fundo? Um bar?
FOTO 6: A passagem subterrânea que era muito utilizada. Segundo a tia Milu, citando reportagem da Revista Ilustração Brasileira de 1959, “O novo abrigo que substituiu a tradicional Galeria Cruzeiro, na sua função de estação terminal de todas as linhas de bondes da zona sul da cidade, é uma das mais recentes realizações da Municipalidade e veio beneficiar grandemente o público, resolvendo, com sua passagem subterrânea, o problema do trânsito nas ruas 13 de Maio e Bettencourt da Silva.”
FOTO 7: Na mesma edição da Revista Ilustração Brasileira, o Prefeito era elogiado: “A tarefa do Sr. Henrique Dodsworth, á frente da Prefeitura, não se tem limitado á organização do apparelhamento burocratico e ao saneamento das finanças, mas tambem se tem estendido a obras de real valor urbanistico.
As demolições que se têm feito no centro da cidade, ao mesmo tempo que melhoram extraordinariamente o trafego de vehiculos e pedestres, ampliam o horizonte, rasgam descortino, dão perspectiva e grandeza aos panoramas.
Pelas iniciativas que têm sido tomadas, podemos confiar na energia constructora do novo Prefeito, certo de que elle levará por deante os planos grandiosos que já estão traçados e que são de molde a satisfazer a todos os amigos sinceros da esthetica urbanistica.”
FOTO 7: Na época desta foto vemos uma das poucas iniciativas de construir uma praça com árvores no Largo da Carioca.
Conta o
Decourt que coube ao engenheiro e arquiteto Mauro Viegas, então diretor do DPJ,
fazer uma implantação relâmpago de um jardim, com espécies adultas na
arborização e um paisagismo defensivo e até agressivo nos jardins. Para
implantar esse projeto a execução também deveria ser diferenciada.
Em 19/9/1956
as obras começaram prometendo a PDF que um novo jardim seria entregue em menos
de 3 dias à população, logicamente com incredulidade por parte de todos. O modo
de plantio do jardim foi realmente revolucionário, máquinas de engenharia
emprestadas de outros órgãos da prefeitura foram usadas, como tratores e
guindastes para plantar as árvores todas já jovens e com mais de 3 metros,
rolos compressores foram usados para fixar profundamente as placas de grama no
solo fofo, fora britadeiras e pás mecânicas para revirar o endurecido solo.
Para espanto
de todos os jardins foram inaugurados com menos de 3 dias e eram cercados por
altos aramados, com estacas metálicas para impedir o trânsito pelos gramados
bem como espinheiros para defender do vandalismo os canteiros de flores. Foi um
grande sucesso, e a técnica foi usada em outros trehos do Largo que ganharam
jardins menores nos dias seguintes em menos de 24 horas.
Esse
ajardinamento ficou praticamente intacto, com as árvores grandes até as obras
do Metrô quando desapareceram.
FOTO 8: Nesta foto de 1967 vemos o "Tabuleiro da Baiana" em seus últimos tempos, pois o novo traçado da Avenida Chile exigia sua demolição.
FOTO 9: Foto de 1970 com o novo aspecto da região, após a demolição do "Tabuleiro da Baiana".
Hoje em dia acho a região muito mal resolvida. Um espaço enorme, árido, sem nenhum charme. Camelôs, passantes apressados, rodinhas de gente que não tem mais o que fazer olhando algum "artista" de rua fazendo malabarismos com uma cobra ou com uma bola de futebol, malandros atrás de incautos em algum jogo de azar e por aí vai.
O Largo da Carioca desde Pereira Passos vive mudando de forma e não se acha uma boa solução definitiva. Teve época em que era um grande estacionamento. Agora tem instalações do metrô. Com o esvaziamento do Centro ficou ainda mais perigoso.
ResponderExcluirNão tenho dúvida de cravar que o Largo da Carioca foi o logradouro que sofreu o maior número de intervenções ao longo do século XX.
ExcluirMeu pai tinha escritório no 18° andar do Edifício Itu exatamente sobre o Tabuleiro da Baiana, e eu ainda bem pequeno via os bondes que entravam pela Treze de Maio r saíam pela Senador Dantas. Salvo engano, Tabuleiro da Baiana não foi ponto final de Trolley-buses buses, e sim dis ônibus convencionais da CTC de alguns "transplantados". As linhas de ônibus elétricos passavam "ao largo" do Tabuleiro da Baiana. A maioria das linhas de Trolley-buses buses tinha como ponto final o terminal da Erasmo Braga. O início da circulação dos ônibus elétricos ocorreu em 3 de Setembro de 1962, data que os bondes da zona sul estavam em plena circulação e cujo término se deu em 21 de Maio de 1963.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje é o primeiro dia útil do ano, para quem se preocupa com isso. Muitos só voltam de viagem ao longo do dia, enfrentando os engarrafamentos usuais. Ou, ainda, quem pode, pega jatinho ou helicóptero...
Sobre a postagem, estava em dúvida em relação ao ano da abertura da Avenida Chile. No final, a dúvida foi elucidada.
Prato cheio para o biscoito (sumido) ou outro especialista identificar os veículos. Os ônibus são caso a parte.
Ficarei acompanhando os comentários.
O Tabuleiro da Baiana foi uma referência permanente que acabou. Eu usava a passagem subterrânea - explico essa minha preferência: fui atropelado aos 8 anos e, desde então, tenho medo de atravessar rua -, eu usava os bondes da zona sul, eu ia na Hobbylândia; nunca entrei no Liceu Literário Português.... Quando virou ponto de ônibus, foi um primeiro choque, depois derrubaram, perdi aquele amigo, que mania derrubarem coisas bonitas e feias, já que o Tabuleiro não era assim um exemplo de arquitetura...
ResponderExcluirUm reparo, a foto 6 sugere que as pessoas estivessem usando a passagem subterrânea, mas estão bem longe dela, pois é uma das escadas no Convento de Santo Antônio. A "subterrânea" está quase à mostra nas fotos 7 e 8, mas está encoberta pelos carros.
Mas chega de conversa mole e vamos aos carros em seguida.
Oba!
ExcluirFF: começou o ano com forte terremoto no Japão e mais de quarenta mortes confirmadas. Outros abalos são esperados para até daqui a uma semana. Mais de cem abalos secundários foram sentidos desde ontem.
ResponderExcluirA foto 1 é provavelmente de 1963 ou no máximo de 1964, e os bondes já não circulavam mais no Tabuleiro da Baiana, tendo em vista os Gordinis em primeiro plano, o Fusca branco com o protetor da luz da placa traseira maior, e os varios veículos estacionados em frente ao Tabuleiro em uma área que poderia atrapalhar a circulação de bondes. Mas a palavra final fica com o Dieckmann.
ResponderExcluirConcordo com a datação, mas o Fusca branco, se é o que está ao lado do Pontiac, está longe demais para minha super lente..
ExcluirFoto 1: Dois Gordini, juntos de um Aero-Willys 60-61, os únicos saia-e-blusa com o antigo friso em Z. Um Standard Vanguard, de 48-49 (os de 1950 em diante tinham saias nas rodas traseiras) tem vistosas bandas brancas, devia ter um dono zeloso..., mais ao fundo, da esquerda para a direita, um Pontiac 49, teto claro, dois Fuscas, alguns Chevrolet, um Rural atrás do Vanguard, um Aero-Willys 1962 (friso reto) e um belo Buick de 57 e um picape International preta. Como o Buick rouba a cena!!
ResponderExcluirA foto 2 é muito bonita (lembra a rua molhada em "A Dama e o Vagabundo" e, acho, só tem Chevrolet. É como um desses dias de agora, sol e chuva.
Na foto 3 só Fusca e Rural. E ônibus.
A foto 4 mostra meu tempo de onze, doze anos. O prédio da Hobbylândia é o que tem as janelas sobre um avanço com mão francesa. Eu usava esse bonde 2 para ir ao São Luís, Asteca, acho que nunca entrei no Politeama.
Na foto 5, dois táxis Chevrolet e um Citroën 11 Légère.
Na foto 7, um simpático Ford 1946, com suas lanternas centrais horizontais e, na outra mão, um táxi Mercury 1940, com a maçaneta bem desgastada. Mais à frente, me parece um Peugeot 203, mas aí já é o primeiro chute de 2024.
Na foto 7b (temos duas 7 hoje) uma camionete do serviço público Ford F-100 de 1959 e Chevrolet ao fundo, vários.
Na foto 8, um táxi Chevrolet 47, um DKW ao lado e o resto é Fusca.
Na foto 9, um Gordini entra na Avenida Barroso (só depois da banca de jornal é que vira Avenida Chile), na outra mão, bem divertido terminar a postagem chutando à vontade..: Chevrolet 54, Ford F-100, Corcel, Kombi, Fuscas, uma Vemaguet branca, um Opala, uma C-14 camburão de presos, e mais não digo.
Corcel GT eu acho.
ExcluirFF2: uma adutora se rompeu na zona sul, rua Barão do Flamengo, afetando o fornecimento em alguns bairros.
ResponderExcluirAcredito que todas as fotos são inéditas, Luiz. Muito boas!
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirNa última foto (FOTO 9) o ônibus que aparece no canto inferior direito, meio na diagonal, está circulando em que rua ?
corrigindo:
Excluir... aparece no canto inferior esquerdo
Indo do Largo da Carioca para a Alm. Barroso, sentido Rio Branco.
ExcluirObrigado, Paulo.
ExcluirEntão, se ele hipoteticamente seguisse em frente ao invés de virar a esquerda na Almirante Barroso, entraria na Av. Treze de Maio, certo ?
Certo.
ExcluirRealmente a foto 1 mostra que entre a retirada dos bondes e o início da utilização pelos ônibus, o Tabuleiro ficou um tempo sem função.
ResponderExcluirTalvez só como passagem.
Eu estava pronto para sacar a respeito da foto 6 e a escadaria do Convento, mas o Biscoito foi mais rápido no gatilho.
Duas fotos 7, escadaria do Convento: já foi demitido o primeiro estagiário de 2024.
ResponderExcluirSe beber, não faça postagens…
Na foto 8 é um ônibus com carroceria Caio ?
ResponderExcluirAinda mais interessante nessa foto é o "burro sem rabo turbinado". Precisou de mais um para puxar a carga.
Ônibus da foto 8. Carroceria Cirb, empresa Columbia Auto Ônibus.
ExcluirBem lembrado, tinha esquecido da Cirb.
ExcluirBoa tarde Saudosistas. Começo desejando um Feliz 2024 para o Gerente e todos os comentaristas do SDR.
ResponderExcluirAs fotos 2, 7.1(deveria ser 8), 8 (deveria ser 9), são belíssimas, vou tentar retocá-las, clareando as áreas escuras.
O Largo da Carioca era uma área que frequentava muito quando era criança, principalmente após as peladas no Morro de Santo Antônio, nos dias em que a professora faltava ou saíamos mais cedo da escola.
FF1. Depois de 15 dias curtindo os Netos que vieram passar o Natal com os Avós, o tempo voou, já estou com saudades, contando os dias para o regresso deles em Julho.
FF2. Fiquei surpreso com o meu neto Henrique, descobri por acaso que ele já sabe fazer contas de somar e diminuir de cabeça e também já sabe ler, o sapequinha ainda só tem 5 anos.
FF3. Montou sozinho alguns brinquedos que ganhou no Natal, olhando os desenhos de lay-out de instruções que acompanhavam os brinquedos.
FF4. Ser Avô foi a coisa mais espetacular que Deus me proporcionou, a cada dia fico mais babão pelos meus netos.
Boa tarde, Lino.
ExcluirEm relação ao FF4 é impossível não concordar: com certeza ser avô é muito, mas muito, muito, bom mesmo!
Lino, com relação ao FF2, o melhor seria estimular ainda mais o seu neto, mas isso passa pelos pais e (talvez) os educadores, se ele já estiver em alguma instituição.
ExcluirMinha mãe dizia que eu, quando saía no colo dela, lia as letras e números na rua e fazia contas simples. Infelizmente naquela época não havia muito estímulo na escola. O que fizeram comigo quando fiz seis anos e fui matriculado na escola simplesmente me pularam o então C.A. e a primeira série. Fui sempre o mais novo da turma até o final do segundo grau...
Concordo, Lino. Ter netos é outro patamar.
ResponderExcluir
ResponderExcluirSem comentários.
https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/01/02/
Dos 1.785 presos beneficiados com a Visita Periódica ao Lar (VPL) pela Justiça fluminense, 253 não retornaram aos presídios, por isso, são considerados fugitivos. Entre eles, dois já foram chefes da maior facção de tráfico de drogas do Rio. São eles: Saulo Cristiano Oliveira Dias, o SL; e Paulo Sérgio Gomes da Silva, o Bin Laden.
- Saulo Cristiano estava preso desde 2012, quando foi encontrado por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele cumpre pena de 18 anos e 9 meses de prisão por homicídio qualificado e associação para o tráfico de drogas majorada pelo emprego de armas de fogo. Ele foi condenado por matar o militar do Exército Thiago dos Santos Souza, que foi morto no "tribunal do tráfico" porque criminosos do Chapadão acreditaram que ele fazia parte de uma milícia.
A decisão foi publicada em 22 de novembro de 2023, um ano depois da magistrada negar o benefício a Saulo. Em 2022, o Ministério Público foi contrário a permissão da saída temporária. No despacho, a juíza destacou que ele era reincidente, havia cometido crimes graves e não vinha "se dedicando aos estudos ou ao trabalho na unidade prisional no momento".
No fim do despacho de 2022 que negou o benefício, a magistrada ressalta que ele estava há pouco tempo no regime semiaberto e que "a própria progressão de regime, de per si, constitui um benefício ao apenado independentemente da concessão das saídas extramuros. Destarte, eventual concessão de saída extramuros, inicialmente, não se coaduna com o objetivo da pena, podendo servir, inclusive, de estímulo para eventual evasão".
- Condenado por tráfico de drogas a cinco anos de prisão, Paulo Sérgio Gomes da Silva, o Bin Laden também conseguiu o benefício da saída temporária pela primeira vez. A decisão foi da juíza Viviane Ramos de Faria que considerou "o caráter ressocializador do instituto (benefício)".
O traficante deu como endereço que passaria o Natal o de sua companheira, que mora na favela de Botafogo.
Paulo Sérgio comandou o tráfico da favela Dona Marta, em Botafogo, na Zona Sul.
Dizer o que ? Sem comentários, mesmo ! E todo ano a história se repete....
ExcluirO sistema de progressão de penas no Brasil é, na falta de um termo melhor, uma palhaçada (com minhas desculpas aos palhaços).
ExcluirFoi divulgada uma lista de restrições para se obter o indulto (que não foi o caso específico). Por que não algo parecido para essas "saídas" em datas especiais?
Se o Largo da Carioca é recordista em mudar de formato a rua Senador Dantas deve ser recordista em trocar de mão.
ResponderExcluirO comentário proferido pelo Mário às 14:53 descreve uma rotina que existe há anos e que era ignorada por grande da plêiade ignara tupiniquim em razão da atrofia cognitiva e/ou fimose intelectual comum à maioria, mas que agora começa a despertar, principalmente nos "isentōes". Há muito tempo eu mencionava absurdos desse tipo aqui "neste sítio", mas parece que agora "a ficha caiu" para a maioria. Esses podem ser compara-los com os "Sabinos do Século XXI", pois ficaram inebriados com miriades pueris, foram enganados durante anos, e quando "abriram os olhos" perceberam que haviam perdido "muito mais do que a própria mulher".
ResponderExcluircomparados
ResponderExcluirPara ver o lamaçal basta ler que a punição máxima para juízes que vendem sentenças é a aposentadoria com vencimentos integrais.
ResponderExcluirIsto é punição ou prêmio.
“Eles” se protegem com eficiência.
Faltou o ? depois de prêmio.
ResponderExcluirO sistema político brasileiro pode ser comparado a um trem de alta velocidade sem controle que precisa ser parado de uma forma ou de outra.
ResponderExcluirEu compararia o sistema político brasileiro à Hidra de Lerna: você corta uma cabeça e logo aparecem duas no lugar. A Lava-Jato tentou realizar a façanha de Hércules, mas não conseguiu. As cabeças cortadas se regeneraram e envenenaram os lavajatistas, que estão moribundos. Nunca mais alguém vai se propor a combater essa Hidra, pois sabe o que lhe vai acontecer se tentar.
ExcluirComo venho dizendo há anos, o Brasil é um navio supergraneleiro indo em direção a um banco de recifes. No passadiço de comando não há ninguém interessado em desviar a rota do navio, e sim em aproveitar as suas mordomias enquanto ele navega por inércia. Tal como a orquestra tocando enquanto o Titanic afundava, o que importa é a música. Às favas o iceberg.
ExcluirMário, 14:53h ==> essa tragédia é fruto da imbecil ideologia esquerdista, de que o bandido é vítima da sociedade. E não há nenhum sinal de que isso vai mudar, até porque se incorporou ao pensamento dos influenciadores da mídia. Por isso eu torço fortemente para que muitos políticos, juízes e milionários sejam mortos covardemente pelas "vítimas da sociedade", pois essa seria a única hipótese de esses salafrários mudarem de pensamento e tomarem alguma medida.
ResponderExcluirColoque-se no lugar de um policial, que muitas vezes arrisca a vida para prender um bandido e logo depois o vê andando livremente pelas ruas, seja por sair de audiência de custódia, seja por essas saidinhas vergonhosas.
ResponderExcluirÉ muito comum o bandido preso zombar do policial, dizendo-lhe na cara que no dia seguinte vai estar novamente nas ruas. Alguns até se despedem dele dizendo um "Até amanhã".
Eu venho deblaterando há anos que o Judiciário e o Legislativo brasileiros são de uma podridão nauseabunda. E no caso do Judiciário, quanto mais alto o nível da corte, pior é o fedor. É uma mistura dos fedores do tamanduá-mirim com o do jacu-cigano com o do zorrilho africano. Simplesmente insuportável. E são esses fedorentos, junto com seus cúmplices do Legislativo, do qual aliás são um puxadinho, que geram esse caos em que vivemos.
É oportuno fazer aqui uma mea-culpa, por trazer ao blog - mais uma vez - assunto completamente fora de foco através do comentário das14:53 h.
ResponderExcluirExplicando, sem justificar: quando li a notícia fiquei (de novo, com vem acontecendo com frequência) muito p. da vida e aí "passei adiante".
Minhas desculpas.
Mário, atualmente não estamos mais no "Circuito Elizabeth Arden". As coisas mudaram, os tempos são outros, e se faz mister andar "com um olho no padre e outro na missa". De acordo com meu modesto entendimento, você não deve desculpas. Afinal você não é um "isentão".
ExcluirNa época dos bondes, eu fui muitíssimo poucas vezes à Zona Sul usando-os. E não me lembro de haver embarcado no Tabuleiro da Baiana. Provavelmente pegávamos o 60 - Muda x Marquês de Abrantes até o ponto final e ali fazíamos a conexão com alguma linha da Zona Sul.
ResponderExcluirMas minha avó, que trabalhava numa lavanderia industrial na rua Soares Cabral desde a década de 1940, acordava às 4:30h da manhã, fazia café para todos, ia até a esquina pegar o 66 - Tijuca e saltava na rua da Carioca. Dali ia a pé até o Tabuleiro da Baiana para pegar o 2 - Laranjeiras ou o 3 - Águas Férreas. Fez isso desde que nos mudamos para a Tijuca, em 1950, até ela se aposentar, em 1966.
Boa noite!
ResponderExcluirSobre a dúvida da Foto 05, se Riópolis seria um bar, numa consulta rápida no Google, aparece um bar chamado Riópolis, localizado na Rua Rodrigo Silva, 7. Provavelmente seria esse bar mesmo.
Quanto ao Tabuleiro da Baiana, eu ouvia meu pai falar dele no início dos anos 1970, mas pela minha ingenuidade, achava se tratar de uma baiana e seu Tabuleiro, enfim...
FF: Hoje começou a Copinha SP, com 128 clubes, numa conta rápida 128 x 22 jogadores, temos 2.816 jovens buscando sucesso financeiro e profissional. Vários irão jogar num grande clube brasileiro, alguns na Europa, poucos ficarão ricos, mas a maioria não terá essa sorte da independência financeira. Só o tempo dirá...
ResponderExcluirA década de 60 foi de grandes transformações no trânsito do Rio. Após o término do serviço de bondes vieram os ônibus elétricos que tiveram vida curta.
ResponderExcluirMas as construções dos túneis Rebouças, Santa Bárbara, Major Rubem Vaz e Sá Freire Alvim revolucionaram o trânsito permitindo maior fluidez ao trânsito.
Na Zona Sul grandes eixos como as ruas de Botafogo passaram a ter mão única.
Os viadutos como os da Lagoa, o Pedro Alvares Cabral, o San Thiago Dantas, o alargamento de ruas como a Tonelero, a Farani, a Pompeu Loureiro, também foram um avanço, bem como a duplicação da Atlântica e da Epitácio Pessoa.
Terá sido a década de 60 o auge do desenvolvimento da Zona Sul?
Bom dia.
ResponderExcluirO maçarico deu uma desligada até domingo. Sol entre nuvens. Choveu desde a noite de ontem.
Bom dia.
ResponderExcluirAconteceu no Tabuleiro da Baiana no final de 1961:
ResponderExcluir(Minha lembrança é tênue, eu tinha 8 anos, mas como virou uma “história de família”, ouvi de meus pais “n” vezes.)
Estávamos, meus pais e eu, esperando bonde para Botafogo no Tabuleiro da Baiana em uma sexta-feira à tarde, quando eu pergunto, em alto e bom som:
- Pai, você vai dormir lá em casa hoje ?
Constrangimento de meus pais com os olhares recebidos dos mais próximos e dos nem tão próximos da fila: “fala baixo, menino, depois falamos, ... por aí”.
Explico: meus pais tinham comprado o apartamento de Copacabana (onde moraram até falecer e eu e minha irmã moramos até nos casarmos) e o apartamento tinha um inquilino, que só desocupou o imóvel depois de ação judicial que levou mais de um ano. (a lei do inquilinato na época protegia totalmente o inquilino em desfavor do proprietário).
Durante boa parte desse período que durou a ação de despejo, morávamos em Cabo Frio, porque meu pai trabalhava na construção/implantação da Fábrica Nacional de Álcalis em Arraial do Cabo e a empresa pagava a casa (aliás uma ótima casa, de frente para a Lagoa) em que estávamos instalados desde meados de 1958.
Ocorre que já no final do período (uns 2 a 3 meses antes do inquilino finalmente abandonar o imóvel e podermos nos mudar) o trabalho de meu pai em Arraial acabou e tínhamos que devolver a casa de Cabo Frio e voltar ao Rio.
Como a ação já estava no fim, a expectativa era a saída breve do inquilino e – principalmente – o dinheiro estava muito “curto” devido às prestações mensais devidas para pagar o saldo do valor do apartamento, nossos móveis foram para um guarda-móveis e a família se dividiu: minha mãe, minha irmã e eu ficamos alojados no apartamento de meus avós maternos na Rua Paulo Barreto em Botafogo (pequeno, com dois quartos) e meu pai ficava – durante a semana – no apartamento de meus avós paternos na Rua Barata Ribeiro em Copacabana (pequeno, também com dois quartos).
Nos fins de semana, meu pai normalmente ficava conosco, passando as noites de sexta e sábado em Botafogo. (aí minha irmã e eu “acampávamos” na sala e liberávamos o quarto em que ficávamos com minha mãe durante a semana).
Daí a pergunta:
- Pai, você vai dormir lá em casa hoje ?
Para chegar em Cabo Frio naquele tempo era uma África". Sem a Ponte Rio - Niterói, com péssimas estradas, e uma ferrovia onde o trajeto do único trem diário demorava dez horas, uma viagem como essa devia ser um suplício.
ExcluirE a deficiência no abastecimento d'água, dizem, lembrava mais especificamente o Saara.
ExcluirA verdade é que o "Antigo Estado do Rio" era um "O"!
ExcluirEra complicado mesmo, Joel.
ExcluirPelo que me lembro, o ônibus saia da rodoviária em frente ao prédio da Polícia Federal na Av. Venezuela, era demorada (acho que "via Magé") e pouco confortável.
Agora, tenho a viva lembrança do lanche que minha mãe levava para mim e minha irmã: sanduiches de pão de forma com queijo e presunto envoltos em guardanapos de pano umedecidos para não ressecar e 2 ovos cozidos para cada um, tudo acompanhado de suco de laranja em uma grande garrafa térmica com motivo xadrez. O lanche era o momento ansiosamente aguardado e ponto alto da viagem.
Em Cabo Frio era quase obrigatória a utilização de "reguladores de voltagem" para proteção de aparelhos elétricos contra os frequentes picos de tensão, faltava água regularmente, mas tínhamos em casa uma grande cisterna nos fundos que contornava esse problema, as portas e janelas tinham tela fina contra contra as inevitáveis e incontáveis moscas e mosquitos.
ExcluirO vento sudoeste trazia o mau tempo, havia uma única agência bancária do Banco do Brasil, um cinema e um modesto hospital/pronto-socorro.
Em compensação, praias desertas, segurança total, pouca gente mesmo em alta temporada, peixe e camarão de primeira, baratíssimos.
Outro mundo, outra época.
Em 1958 meu tio "ganhou" um terreno na praia de Saquarema com a condição de construir um imóvel. Muita gente recebeu da Prefeitura local terrenos nessas condições. Ele acabou construindo uma casa, mas "a duras penas". Não havia energia elétrica e a quantidade de mosquitos era insuportável. Uma geladeira "a querosene" ajudava a amenizar a permanência naquela "selva".
ExcluirJoel, cá entre nós, Saquarema "desde sempre" é meio caída ...
ExcluirMario, amanhã vou a Saquarema passar uma semana, no Morro da Cruz, te trarei notícias de lá...rsrs...
ExcluirFrequento a região desde os anos 1980...
Ih, eu e minha boca grande....
ExcluirE eu que critiquei o Eduardo Paes quando ele falou mal de Maricá...🤢
Aguardo notícias...
Maricá e seus "distritos" (Itaipuaçu, Inoã, S.José do Ambassai) há muito estão em franca decadência em razão (para variar) da favelização e do tráfico de drogas. Eduardo Paes tinha razão quando disse naquela época que Maricá é uma m. de lugar. Existe um conjunto popular "Minha casa, minha vida" em Inoã que nada fica a dever aos grandes "currais narco-eleitorais" da Capital. No final dos anos 80 frequentei muito a região, pois minha namorada na época tinha uma casa lá, e a região era bem interessante. Havia uma churrascaria, a "Maminha de ouro", cuja carne era fantástica, mas atualmente não sei se ainda existe.
ExcluirMaricá era um oásis comparando com o resto dos vizinhos, talvez exceto Niterói. Usou o dinheiro dos royalties do petróleo em várias ações e, obviamente, atraiu o "olho grande" de muitas pessoas. Instituiu tarifa zero em linhas municipais, sendo imitada por outras cidades. Acabou vítima do próprio sucesso.
ExcluirLembro do Tabuleiro apenas como parada de ônibus.
ResponderExcluirDurante muito tempo eu achava que a demolida Galeria Cruzeiro era junto a esse terminal. Como ambos foram ponto de bondes, talvez eu tenha misturado os relatos sobre os dois locais, entendendo que era um colado no outro.
Apresentações musicais no Largo Carioca são antigas.
ResponderExcluirMinha mãe contava que um dos muitos primos mineirinhos dela, tocava acordeão sob o Tabuleiro para ganhar uns trocados.
Inclusive meu avô e vários parentes fizeram um mutirão para construir paredes de alvenaria em volta do barraco dele na Baixada.
Em tempo: se o som do aparelho permitiu ele pode ter escutado a pergunta do Mário.
🙂 Quem sabe, Paulo ?
ExcluirNo início dos anos 70 de vez em quando ia para a região dos lagos. Hospedava-me em Cabo Frio e passava vários dias em Búzios. Era parecido com o Paraíso, apesar da falta d´água, de luz, dos mosquitos.
ResponderExcluirEm Arraial do Cabo, na década de 50 até início da década de 60, operou uma empresa japonesa de pesca de baleias; as baleias arpoadas ao largo da costa eram trazidas até a usina em Arraial, onde eram processadas. ( óleo, carne, gordura ..).
ResponderExcluirVisitei a usina uma vez com meu pai e a imagem de uma baleia ainda quase inteira em processamento, bem como o cheiro nauseabundo são inesquecíveis.
Em dado momento, por um dispositivo legal qualquer, passou-se a exigir que x % da tripulação dos baleeiros e y% dos trabalhadores da usina fossem brasileiros.
Os japoneses fecharam a usina e foram embora.
Eu não lembro, mas meus pais contavam de uma passagem por Cabo Frio que tivemos dificuldade até em achar água para beber.
ResponderExcluirCom duas crianças para saciar a sede, minha mãe, sempre exagerada, nunca mais quis voltar lá.
Além do abastecimento deficiente de água potável, imagino que a logística para distribuir água mineral no tempo da garrafa de vidro era muito difícil naquela região. O casco retornável devia dificultar ainda mais.
No caso da água tratada só a privatização deu um jeito bem melhor, mas o custo para o consumidor...
E parece que o tratamento de esgoto também está dando certo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOs bondes da Zona Sul tiveram ao longo do tempo quatro pontos de retorno no centro da cidade.
ResponderExcluirNuma primeira fase, de 1868 até 1890, o ponto inicial era na esquina das ruas Gonçalves Dias e Ouvidor.
Numa segunda fase, de 1890 até cerca de 1910, os bondes retornavam num rodo existente bem no meio do Largo da Carioca.
Numa terceira fase, de cerca de 1910 a 1937, o retorno era feito dentro da Galeria Cruzeiro, no hotel Avenida.
Numa última fase, de 1937 até o fim dos serviços em 1963, o retorno era no Tabuleiro da Baiana.
Então eles foram levados para um terreno da DLU no Caju, enfileirados amontoados, aguardando as tochas ardentes que os transformariam em cinzas. O Caju foi o "point of no return" para eles.
Eu não tinha ideia de que os bondes foram queimados; suponho então que algumas partes tenham sido vendidas como sucata metálica e atearam fogo ao resto.
ResponderExcluirTriste fim.
Sim, Mário. Todos os bondes foram queimados, tanto no Caju (os bondes da Zona Sul) como na Penha e em Triagem. As partes metálicas foram vendidas a ferros-velhos. Doze exemplares de bondes foram comprados por um consórcio de museus norte-americanos e levados de navio para o Porto de Nova Iorque, e dali tomaram o rumo dos vários museus que os adquiriram. Cada bonde custou 2.500 dólares.
ExcluirAtualmente, alguns deles rodam dentro da área dos museus, em épocas pré-determinadas; alguns nunca foram reformados e apodrecem em galpões, eventualmente sendo canibalizados; apenas um deles rodava em linha normal, na cidade de Memphis (Tennessee), mas há alguns anos o tráfego de bondes foi suspenso lá por problemas de acidentes. Não sei se foi restaurado e, em caso positivo, se o bonde carioca ainda roda.
Meus tios (que moravam aqui - irmão do meu pai, casado com a irmã da minha mãe) tinham uma casa em Saquarema e pelo menos uma vez a minha irmã foi passar férias com eles, isso há aproximadamente quarenta anos (já havia a ponte). A Região dos Lagos sempre foi conhecida como uma das "praias de mineiros". Ganhou "glamour" com BB e depois foi "invadida" também pelos argentinos.
ResponderExcluirUma grande quantidade de prédios em Cabo Frio construídos ao longo da Praia do Forte e em ruas próximas tiveram seus apartamentos totalmente vendidos para famílias mineiras, notadamente de Juiz de Fora.
ResponderExcluirBúzios teve seu período de invasão argentina nos anos 70 e 80.
A Região dos Lagos como um todo ficou impraticável, superlotação e infraestrutura precária é uma combinação "explosiva".
Arraial do Cabo ainda resistiu até meados da década de 90.
Cabo Frio primeiro e Búzios em seguida, nem isso.
Todo ano passo alguns dias na Região dos Lagos, mas sempre evitando feriados prolongados e em época de Carnaval. Saquarema, na maioria das vezes, Araruama, Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo.
ResponderExcluirQuando jovem ia nessas épocas tumultuadas. Hoje nem pensar!!
A Lagoa de Araruama está com um aspecto muito melhor de anos passados.
Se não fosse a carência de clínicas e hospitais, seria melhor mudar pra lá do que permanecer no Rio. Ou ir para a Serra...
Na sexta, o SBT mostrou reportagem na rodoviária do Rio entrevistando passageiros. A maioria estava indo para Arraial do Cabo ou Cabo Frio. Na contramão, a Globo entrevistou pessoas que estavam em Copacabana no domingo, que tinham vindo justamente de Arraial do Cabo...
ResponderExcluirNa segunda, turistas gaúchos estavam na Lapa e disseram ter vindo de Arraial do Cabo e estavam esperando a hora do voo no SDU.
Eu não vou mais a Búzios. Não há a menor chance de ter um atendimento médico de qualidade razoável.
ResponderExcluirE o deslocamento, principalmente na alta temporada, só para os bacanas que têm helicóptero.
Cabo Frio e Arraial do Cabo são
ResponderExcluirmais "em conta" do que Búzios, que é um destino bem mais caro em hospedagem e alimentação.
Voltando ao Tabuleiro da Bahiana, creio que a foto 6 não mostra pessoas saindo da passagem subterrânea. O ângulo da foto é muito voltado para baixo, vemos inclusive a cobertura do Tabuleiro. A foto pode ser do alto de alguma escadaria do local (do Mosteiro?).
ResponderExcluirJá comentado ontem. Escadaria do convento. A passagem subterrânea está ao fundo.
ExcluirSobre a conversa a respeito das dificuldades para chegar à região dos lagos, a partir de 65/66 íamos frequentemente com meus pais a Araruama ou Cabo Frio, ficando acampados no Camping Clube Fluminense, depois do Brasil. Nos feriados, a espera pela balsa era de 2 horas, mas eu e meus irmãos adorávamos a "aventura" da travessia de balsa, tenho fotos em uma das Valda.
ResponderExcluirFF: Ontem um ônibus vindo de Angra do Reis com vinte passageiros a bordo quase ao parar em um sinal próximo à Rodoviária foi sequestrado por três criminosos que obrigaram o motorista a parar na favela Nova Holanda, onde os passageiros foram saqueados e tiveram seus pertences e telefones roubados. A novidade é que com essa "furamos o fundo do poço".
ResponderExcluirÉ isso, esse poço não tem fundo não 👎...
ResponderExcluirPara que a situação volte a ter um mínimo de normalidade, o combate às ações criminosas deve conter medidas que quebrem "mitos e narrativas deploráveis" plantados pela mídia, por segmentos políticos, e tendenciosamente "blindados pela justiça por motivos ideológicos" ou algo pior". Uma dessas falsas narrativas afirma que "99,9% dos habitantes das favelas é composto por pessoas de bem", e em razão disso a sociedade é levada a acreditar que a presença da Polícia só causa transtornos nessas regiões, uma mentira deslavada que acaba gerando medidas judiciais propostas por ONGS e partidos políticos de esquerda para limitarem ou mesmo proibirem a entrada das forças de segurança nesses locais. As favelas são redutos de bandidos e quadrilhas da pior espécie, e que apesar de existir um percentual de pessoas honestas nesses locais, o fato é que é necessário que a Polícia adentre essas regiões "sem qualquer tipo de restrição". Partindo do ditado popular que afirma que "Não se faz um omelete sem quebrar os ovos", podemos dizer que no Rio de Janeiro" é necessário quebrar um galinheiro inteiro ".
ExcluirJoel essas pessoas que plantam essas noticias deveriam ser obrigadas a viverem um ano dentro de uma favela para verem o que é a realidade destes locais.
ExcluirNão sobreviveriam um dia sequer!
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirO maçarico foi trocado pelo regador. Vários locais com ocorrências desde a noite de ontem. No momento, chove fraco. Previsão de chuva até sábado.
Só vou a Búzios antes ou depois de grandes feriados. E parece que o atual prefeito está fazendo gestão ruinosa "modernizando" a cidade. Foi-se. Turismo predatório. Ainda mais depois que a cidade pareceu em novela. Várias excursões de outras cidades em que o ônibus chega cedo (viajam durante a noite) para na entrada da cidade, despeja visitantes por um dia e voltam à noite, emporcalhando a cidade.
ResponderExcluir*apareceu
ExcluirFF: mais um preso por conta dessas novas câmeras de identificação facial.
ResponderExcluirInvestimento de alguns milhões de reais.
Conhecendo o Rio me pergunto quanto tempo durarão antes de serem vandalizadas pelos criminosos?
Nunca o serão. Estão instaladas em locais à prova de vandalismo e inacessíveis.
ExcluirDr. D', certeza que vai aumentar o número de pessoas circulando na orla usando máscaras, como fazem em ocorrências na estranha cidade.
ExcluirO destino de pontos turísticos que ficam conhecidos e têm divulgação na mídia está selado, mais cedo ou mais tarde a “invasão” de turistas chega.
ResponderExcluirIsso é verdade para o mundo todo, li há pouco tempo uma extensa reportagem sobre várias cidades/localidades da Europa que foram obrigadas a adotar, com maior ou menor sucesso, medidas restritivas ao turismo na tentativa de preservar patrimônio e moradores.
Um dos exemplos citados na reportagem é a minúscula cidade de Hallstatt na Áustria, perto de Salzburg, que fica entre montanhas a beira de um lago e parece saída de um conto de fadas.
Quando estive lá em maio de 2010, ainda era pouco “badalada”, estava vazia, sem turistas e como a população não chegava a 900 habitantes, pouquíssima gente circulando.
Atualmente, são muitas vezes milhares de turistas por dia e o prefeito limitou o número de carros/ônibus/vans que podem estacionar em torno da cidade.
Um exemplo que vem à lembrança no Brasil é Porto de Galinhas em Pernambuco; estive lá em 1986, quando estava-se inaugurando o primeiro hotel de porte e existiam poucas casas de veraneio.
Quando voltei em 2002, passagem rápida aproveitando uma viagem a trabalho, fiquei impressionado com o tamanho e ocupação do lugar e isso há mais de 20 anos, imagine agora.
Os dois fatores que contribuem para a maior preservação de determinados pontos turísticos são dificuldade de acesso e custo elevado de hospedagem.
Quando esses fatores não estão presentes, a invasão é certa.
No Brasil as coisas funcionam atualmente de outra forma. Locais turísticos são "invadidos" e dominados por quadrilhas que extorquem turistas incautos que "ousam" conhecer tais locais. Chegar ao Corcovado de carro é impossível devido aos bloqueios, e que tentar estacionar seu carro próximo à estação do trenzinho terá desagradável surpresa. Quem se dirigir ao Mirante Dona Marta e alguns locais da Floresta da Tijuca, idem, como também na Praia Vermelha. Mudando da local, tentem estacionar na Praia de Charitas e vejam o que acontece. Não há um "turismo de qualidade que resista". Sobram o pessoas das vans da Baixada Fluminense, dos subúrbios da "Grande Niterói", e/ou "estaduanos de poucas posses"...
Excluirsobra o pessoal
ExcluirEu estive em Hallstatt em 1984. Gostei tanto do lugarejo que uso o nome dele como um meu nickname num site da Internet. Eu dizia à minha ex, que estava comigo naquela visita, que eu havia nascido ali em encarnação anterior. Aliás, considero a Áustria o país mais bonito que conheci, tanto pela Natureza quanto pela arquitetura das casas tradicionais, com aquelas floreiras nas janelas, muitas das casas com primeiro andar em alvenaria e o segundo em madeira. Minha atração por países germânicos vem de criança e sem motivo aparente. Tenho centenas de músicas cantadas em alemão, sejam austríacas, suíças (dialeto, of course!) ou alemãs mesmo. Só de fitas cassette de 1 hora de duração tenho 9, além de vários LP's e CD's com músicas que baixei da Internet e gravei neles. Como cada cassette aguenta em média 18 músicas, então só ali já são cerca de 160 músicas. Somando com LP's (12 músicas em cada) e CD's (em média 22 músicas em cada) , dá uma ideia de quantas tenho.
ExcluirA Áustria é muito bonita mesmo, a combinação de montanhas e lagos é imbatível.
ExcluirA região do Tirol então é fantástica.
E Viena dispensa comentários.
Pois é, eu amo a visão de montanhas, especialmente se nevadas. Quando eu estava a caminho para visitar a geleira Pasterze, havia um ponto na estrada do qual se avistavam vários picos de altitude acima de 3.000 metros. O Grossglockner, ponto culminante da Áustria, tem 3.798 metros.
ExcluirEu já avistei vários pontos culminantes de países: na França, o Monte Branco (4807 m), na Áustria o Glossglockner (3798 m), na antiga Iugoslávia o Triglav (2864 m), na Nova Zelândia o Monte Cook (3724 m), no Havaí o Mauna Kea (Montanha Branca, em havaiano, com 4205 m). Não me lembro de ter visto o Monte Rosa (fronteira Suíça x Itália, com 4634 m). Nunca vi o Zugspitze (Alemanha, com 2962 m).
ResponderExcluirOs Alpes, frutos do choque da massa da Itália com o resto do continente europeu, decresce de altura de oeste para leste, ou seja, da França para a Iugoslávia, como se vê nas altitudes que citei: França 4807 m, Suíça x Itália 4634 m, Áustria 3798 m, Alemanha 2962 m, Iugoslávia 2864 m.
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