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quarta-feira, 10 de julho de 2024

A ARTE DE JEAN MANZON (1)

Vemos hoje algumas fotografias do grande Jean Manzon, um francês que veio para o Brasil em 1940. Trabalhou para os  Diários Associados, principalmente na revista O Cruzeiro, e depois na revista Manchete. 

Praticou um foto-jornalismo diferente, que marcou uma geração. Trabalhou também como cineasta, sendo famosos os seus documentários.

FOTO 1: Vemos um aspecto noturno do Congresso Eucarístico realizado no Rio. Lembro-me, vagamente, de ter sido levado a uma das sessões diurnas. Conforme nos conta Carlos Reis, em Brasil Revista, "o  XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, que se realizou nesta mui leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, de 17 a 24 de julho de 1955, foi a maior, a mais imponente das assembleias desse gênero, já efetuadas em todo o orbe católico. 

A Prefeitura Municipal desta cidade, tomando de ombros um notável empreendimento, conseguiu construir, com desmontes do Morro de Santo Antonio, a magnífica esplanada, onde teve lugar o grande certame. 

Duvidou-se, de começo, que se pudesse fazer área tão espaçosa em tão curto tempo. Mas Deus, decerto, ouviu as preces dos que se interessavam pelo local. Levantou-se, no fundo, na parte que toca a orla do mar, o Altar-Monumento, que se protegeu por uma enorme bandeira pontifícia. Neste Altar, ardeu, por sete dias, um círio monumental. Para acomodação dos fiéis, fizeram-se bancos cuja extensão daria uma fila de 96 quilômetros de comprimento. (...) 

No dia 17 de julho, realizou-se a procissão soleníssima da imagem de N. S. Aparecida, a padroeira do Brasil, procissão esta que, partindo da gare da Estrada de Ferro Central do Brasil, se destinou à praça do Congresso. Este cortejo arrastou perto de um milhão de pessoas. (...) 

O céu era riscado pelos refletores da Marinha de Guerra, projetando-se no escuro da abóbada celeste as cores do arco-íris. A procissão marítima de transladação do S.S. Sacramento, de Niterói para o Rio, esteve deslumbrante. O ostensório foi conduzido a bordo do caça-submarino "Grajaú". Em 24 de julho encerraram-se os trabalhos do Congresso".


FOTO 2: Vemos o que poderia ser considerado o "kit" de carnaval dos anos 50, com sacos de confete, rolos de serpentina, colares, caixas e mais caixas de lança-perfume Rodouro. Ali à direita um exemplar daquelas máscaras que se colocavam sobre os olhos. E uma ventarola com o escudo do Botafogo. 

A fotografia, com este vendedor com um chapéu de excursões africanas, parece ter sido posada.

FOTO 3: Era assim o trecho da Av. Rio Branco nas vizinhanças do Teatro Municipal por ocasião de um desfile militar. Aparentemente é um dia útil, tal o número de homens de terno junto ao sinal de trânsito, e não se vêem crianças, sempre presentes nas paradas militares. 

Estacionado junto ao Teatro Municipal vemos o antigo caminhão de transporte militar que, nos anos 60, seria temido sempre que aparecia para controlar alguma manifestação popular. Se fosse da PM seria ouvida a frase "Se manda que o caminhão de choque está chegando". Se fosse da Polícia Especial seria ouvido "Lá vem Chapeuzinho Vermelho", em alusão aos quepes vermelho vivo da tropa.

FOTO 4: Nosso personagem de hoje,  na calçada do Campo de Santana, lê O Globo. Talvez pudesse estar se informando dos detalhes do recorde olímpico batido por Adhemar Ferreira da Silva, em 1956, quando saltou 16,35 m na final do salto triplo, nas Olimpíadas de Melbourne. Adhemar foi o primeiro atleta brasileiro a ser bi-campeão olímpico. 

A fotografia, pela sombra projetada, sugere ter sido feito na parte da manhã. Isto significa que tratava-se de uma segunda-feira, único dia, naquela época, em que O Globo circulava pela manhã (nos outros dias circulava à tarde e no domingo não circulava). Outro grande jornal da época, o Correio da Manhã, era um matutino que não circulava às segundas-feiras. 

Chamam a atenção na foto a vestimenta dos passantes (sem chinelos, bermudas ou camisetas), a ausência de mulheres e o Campo de Santana sem grades.


FOTO 5: Nada como um sorvete com as amigas, num bar das antigas, com taças de alumínio. As opções eram: morango; flocos; chocolate; limão; creme; côco queimado; ameixa. 

Lembram daquele rolo de papel de embrulho ali no balcão? Já não se vê hoje, substituído por sacos plásticos. Faltou aquele rolo de barbante pendurado no teto.

E qual seria o melhor lugar para tomar sorvete no Rio de hoje? 

Uma "private joke": em que bairro ficavam as pastelerias chinesas apelidadas de "Melequinha" e "Cabelinho"? 

57 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Tenho a edição especial de Manchete sobre o Congresso Eucarístico.

    Por muito tempo alguns jornais não circulavam aos domingos, outros às segundas. Em datas especiais também, como Natal, Ano Novo, carnaval e entre a Sexta-feira Santa e o domingo de Páscoa.

    Hoje circulam todos os dias, além de ter versões digitais.

    Sobre sorvete, faz tempo que não tomo. No máximo, um picolé meses atrás.

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  2. A Igreja Católica perdeu o protagonismo que detinha na vida da sociedade brasileira de uma forma bastante expressiva. Eventos eucarísticos e procissões levavam multidões às ruas, uma rotina que desapareceu quase que por completo. Os motivos de tamanho esvaziamento são bem conhecidos, porém pouco assumidos.

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  3. FF: ontem de madrugada um grande incêndio destruiu uma exposição da Warner no estacionamento do Nova América. Mais um baque na possibilidade de eventos de grande porte virem para a cidade. As causas têm que ser bem esclarecidas. Apesar de que tem gaiato dizendo que alguns dragões de "Game of Thrones" teriam sido vistos nos arredores.

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  4. Quando se vê fotos do carnaval do Rio da Janeiro "no tempo de Jean Manzoni" tem-se a impressão de estar "em outro país", dada a discrepância de vestimentas e de posturas pessoais. E educação e a civilidade estavam sempre presentes. Mais uma vez fica uma pergunta facilmente respondida com facilidade, mas muitos preferem se calar...

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  5. Lembro dos documentários do Jeam Manzon sempre interessantes.
    As fotos são ótima e a que mais gostei foi a do Campo de Santana. Retrata bem os anos 50, o traje dos passantes, o jornal sendo lido despreocupadamente na calçada. Hoje em dia embora tenha uma boca de entrada do metrô nesta calçada o local é perigoso.
    E não ver grades é sempre a lembrança de tempos mais civilizados do Rio.

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  6. As fotos são ótimas (faltou o s no texto anterior).

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  7. O conhecimento "letreiro luminoso" do "Vermouth Cinzano" e que ficava na Presidente Vargas, desapareceu em 1963 durante a primeira leva de demolições que ocorreram na região. Foram alguns quarteirões.

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  8. A administração do Rio de Janeiro enquanto Distrito Federal e "Cidade-Estado", bem como nos primeiros anos como "município", teve sempre por objetivo o progresso da região e de seus habitantes. Porém "coincidentemente" após esse período, a corrupção política com a consequente e óbvia associação com criminosos, muitos blindados com "imunidades legais", tornaram o Rio de Janeiro uma cidade maravilhosa quando vista de cima, mas um dos piores lugares para se viver.

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  9. Na segunda foto a morena baixinha não nega sua origem nordestina. Já na foto dos sorvetes, a da esquerda é lusitana e a de costas, pelo pouco que se vê do seu rosto, parece ser muito bonita.

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  10. Ainda na foto dos sorvetes, junto ao balcão temos Jânio Quadros.

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  11. Quanto à pergunta final, Melequinha e Cabelinho eram os apelidos das chinesas que serviam pasteis e salgadinhos em duas pastelarias na Praça Barão de Drummond, em Vila Isabel. A Melequinha era mais velha, talvez uns 50 anos; a Cabelinho era nova, faixa dos 20 anos.

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  12. Sendo mais preciso, para não cometer injustiça: Melequinha era na verdade no Boulevard 28 de Setembro e já não existe mais há tempos. Virou farmácia. Cabelinho era na esquina da praça com a rua Luis Barbosa, mas não é a que fica na esquina da praça com o boulevard. Esta ainda existe.

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  13. Pelo que leio por aí o Jean Manzon foi "desencaminhado" pelo sacana Davi Nasser e suas reportagens sensacionalistas.
    Desde os anos 90 os neo-pentecostais vêem ganhando muitos mais fiéis e junto com os pentecostais agora rivalizam em eventos religiosos.
    Aos poucos querem o retorno das trevas da Idade Média e querem assumir o papel que o Vaticano tinha antigamente. Já tem pastor vendendo lugar no paraíso e nesse ritmo teremos de volta as fogueiras para "infiéis" ou quebrar as regras de suas igrejas, além de qualquer um que preferir outro caminho da fé.

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  14. Mas tem muito pastor neopentecostal honesto, que vende garrafinhas de água do Rio Jordão, terra do Monte das Oliveiras, feijão que cura COVID, cartas autografadas de Jesus (Aleluia!), além de curar câncer, fibromialgia, cegueira, etc. Só os infieis não acreditam nisso. Precisam ir a uma sessão na Catedral de Del Castilho, construída com as contribuições de quem ficou curado ou ainda edtá na fila para isso. Aleluia!

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  15. Bom dia Saudosistas. Belas fotografias, Jean Manzon era um mestre da arte de fotografar, também tenho como hobby fotografar, mas nos dias de hoje é muito arriscado sair pela cidade com material fotográfico caro.
    Nesta época havia uma entrada com escadas em frente a R. da Constituição, quando do novo gradeamento esta entrada foi eliminada, ficando somente as 4 entradas originais com portões hoje existentes.
    Cansei de jogar bola no gramados do campo de Santana, o grande problema é que existiam uns caninhos que faziam a rega do gramado, que de vez em quando alguém chutava e muitos chegavam a fraturar o dedo.

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  16. Jean Manzon era um craque. No You Tube e arquivo nacional alguns documentários disponíveis. Era cinema chapa branca com locução bombástica e música empolgante/dramática. Mas retratou bem sua época. Desfile na contramão da Rio Branco, como indica o fluxo em relação a direção do semáforo (arghh!). O caminhão com banco de madeira da tropa de choque ficava estacionado no Planetário na época de manifestações da PUC, 1977, quando lá entrei. Era o Pacote de abril, com senadores e governadores biônicos. Em 1955 o MAM ainda estava no prédio do MEC ou do Banco Boavista na Praça Pio X. 4 moças sozinhas num bar não era muito frequente, parece alguma matéria de costume.

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    1. Acho que a narração dos documentários do Jean Manzon era a cargo do Luiz Jatobá.

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  17. Se a memória não me falha, fui ao Congresso Eucarístico de 1955, com minha avó e algum familiar a mais. Como eu só tinha 8 anos de idade, não ficou nada de recordação significativa.

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  18. Minha família nunca foi muito religiosa. Minha mãe passou por catolicismo, pela seita Agla-Avid, por umbanda, pela Igreja Messiânica (origem japonesa). Uma das minhas tias por catolicismo, Messiânica e candomblé. A outra tia e meu tio, pelo mesmo caminho da minha mãe, exceto Agla-Avid.

    Minha mãe conheceu meu padrasto na Agla-Avid, onde o nome dele na seita era Lisímaco, um general macedônio da época de Alexandre. E até ele morrer muita gente só o chamava assim e não pelo seu nome correto, que era Sátyro.

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    1. Helio, entre Lisímaco e Satyro o páreo é duro ...

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    2. Observador Esportivo10 de julho de 2024 às 15:07

      O beque Chiquinho, que jogou no Botafogo e no Flamengo, era pastor da Igreja Messiânica. Até então nunca tinha ouvido falar dela.

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  19. A Agla-Avid andou em certa evidência na época, tendo templos em vários endereços aqui no Rio. Dá para ver varios artigos e notícias sobre ela na Internet, sendo a chefe espiritual a Mestra Yarandasã. Parece que com a inauguração de Brasília ela foi pra lá. Mas não tenho certeza.

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  20. Se digitarem Yarandasã no Google, vem vários links. Inclusive fotos dela. Minha mãe frequentava o templo da rua Uruguai, entre a avenida Maracanã e a rua Conde de Bonfim. Uma casa baixa, antiga. Tinha outro templo na rua Aguiar, também na Tijuca, acho que no número 63, atualmente um edifício.

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  21. Onome completo era Ordem Mística Espiritualista Agla-Avid.

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  22. Não sou mulherengo, muito pelo contrário. Mas aquela moça de costas na sorveteria me impressionou tanto pela cor da pele quanto pelo pouco que se vê do rosto. Aparenta ser muito bonita.

    Há muitos anos (creio que em 2009) o SDR postou a foto de uma jovem de roupa de praia que me deixou tão pasmo que a salvei no computador.

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  23. Será que O Globo foi o primeiro entre os impressos a noticiar a rendição extra-oficial da Alemanha em 7 de maio 1945?
    Não tenho acesso aos arquivos dele, mas foi uma segunda-feira e o fuso horário pode ter ajudado.
    O jornal A Noite foi o primeiro entre os que tem arquivo na hemeroteca da Biblioteca Nacional.
    No dia seguinte é que teve a cerimônia da rendição considerada oficial, mas mesmo assim depois disso ainda teve escaramuças entre alemães e russos na Tchecoslováquia, pois os primeiros não queriam se render ao vingativo Exército Vermelho, porém o combinado entre os Aliados era que isso fosse feito e assim foi.

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  24. Boa dia/tarde a todos!

    Sobre a Foto 01, do Congresso Eucarístico, minha maior lembrança foi a 1ª vinda do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1980, no Aterro do Flamengo, com 2,5 milhões de pessoas. Vi o Papa passando pela Av. Brasil, em Bonsucesso, muita gente acenando, emocionados. Fui levado pelo meu pai, que trabalhava nas Casas da Banha nessa época, ali na sede social, na Rua da Proclamação. O Papa passou no papa-móvel, devagar, pude vê-lo perfeitamente.

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  25. Da Foto 05, das "ladies" apreciando o sorvete, boas lembranças da padaria próxima de casa, com esse mesmo rolo de papel e de barbante, mas era no balcão mesmo e não no teto. Quanto ao sorvete, nos últimos anos só consumo sorvete em casa, mais no verão, adquirido em loja próxima, sorvete sem marca oficial. Prefiro o de flocos. Nos anos 1980/1990, era o Sem Nome, no Largo do Bicão, o mais disputado pela galera jovem, principalmente aos domingos.

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  26. FF: Enfim, às 11:11 o Vasco anuncia, oficialmente, Philippe Coutinho como seu maior reforço dos últimos 20 anos.

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    1. Torço por ele, para que volte a jogar bem, com 32 anos pode jogar em alto nível
      O problema - principalmente depois que deixou o Liverpool - é uma certa "falta de vontade", de empenho forte em jogar e se destacar.
      Vamos ver.

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    2. Mario, nos últimos anos, Coutinho foi meio burocrático e teve algumas lesões, mas se estiver bem fisicamente, tem tudo para se destacar; afinal, estará num campeonato com jogadores abaixo da média. Se o time ajudar, vai fazer alguns gols importantes para o Vasco.

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  27. Em 2013 a Jornada Mundial da Juventude "deu um nó" na cidade. Interessante ver a presença de jovens com princípios religiosos circulando nas ruas e nos Shoppings de forma pacífica. Por outro lado, as "Marchas para Jesus" de iniciativa de igrejas pentecostais tem conseguido arregimentar multidões. Iniciativas desse tipo tem por objetivo evangelizar jovens para aproxima-los dos princípios cristãos. Nessas concentrações religiosos não se vê qualquer tipo de militância política ou apologia às drogas, movimentos LGBT, ideologia de gênero, e outras bizarrice do tipo.

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  28. No item "militância politica" eu devo estar vendo resumos, reportagens e comentarios na internet de alguma Marcha para Jesus diferente.
    Até ex-primeira dama já foi lançada pré candidata a presidente da república em discurso de polêmico pastor midiático.

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  29. Quando algum padre ou bispo "vermelho" falava em defesa de pobres logo ouvíamos conservadores dizendo que não se pode misturar religião com política Certo, mas pastor defender alguns extremistas de direita para os mesmos conservadores isso não é misturar religião com política.

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    1. Não é desse tipo de Marcha para Jesus que estou falando. A IURD promove uma que é voltada apenas para jovens e que acontece frequentemente. Nelas não há discursos de ordem política e são acompanhadas de atividades filantrópicas.

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    2. Tem razão o Paulo Roberto ao falar das Marchas para Jesus. Essas sem participação política não sei onde acontecem.

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  30. Neste momento estou na Casa Roberto Marinho e acabei de ver a exposição sobre os 120 anos dele, com várias obras do seu acervo. Entre elas, fotos do Manzon. A exposição fica em cartaz até o dia 21.

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    1. Ainda não fui à Casa apesar de ser perto.
      Vale uma visita independente da exposição?

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    2. Vale. o local é lindo e a exposição é ótima.

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    3. Fui com minha irmã e tivemos que sair sem ver tudo porque ela tinha outro compromisso. Mas vimos a exposição atual completa. Na próxima exposição, se valer a pena, eu volto.

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  31. Mário, 13:51h ==> é verdade. Aqui na vila o chamavam pelo sobrenome Cruz. Na minha família tinha uns apelidos estranhos: minha mãe era Nhanhá ou Inhá, meu tio era Nhonhô ou Inhô, meu tio-avô era Cravinho apesar de se chamar Arlindo e não ter sobrenome Cravinho e sim Morelli, a esposa dele era Neneca e se chamava Luísa, um tio era Totó e seu nome era Otoniel.

    Meus primeiros sogros eram Plínio e Maria, mas todos os conheciam somente como Zeca e Glória (ela não se chamava Maria da Glória).

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  32. Este comentário foi removido pelo autor.

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  33. Quando minha tia recebia exu e este queria dar algum alerta para minha avó materna, a chamava de Cabelos de Fogo, por ser ela ruiva de cabelos lisos até a cintura.

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  34. Observador esportivo, 15:07h ==> a Igreja Messiânica Mundial foi fundada no Japão em 1935 por Mokiti Okada, conhecido como Meishu-Sama ("Senhor da Luz"). No Brasil possui mais de 500 unidades, chamadas de "Johrei Center". Antes eram chamadas de "Casas de Oração".

    Johrei é um tipo de passe que os membros dão nas pessoas consulentes. É dado com a mão espalmada em direção ao consulente, primeiro pela frente, depois pelas costas e novamente pela frente. Um total de 15 minutos, aproximadamente.

    Para poder aplicar o Johrei a pessoa tem de ser preparada e aí recebe um tipo de medalha que fica dependurada no pescoço, chamado Orikari. Não pode ficar à mostra e se a pessoa resolver sair da igreja não pode jogá-lo fora, tem de devolvê-lo a uma unidade da igreja.

    Eles fazem cultos ao antepassado, na tradição japonesa. Cada unidade tem um tipo de altar estilo nipônico e antes de o membro começar a aplicar o Johrei tem de fazer um tipo de ritual defronte desse altar.

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    1. Helio, também "rodei" por algumas "casas religiosas" entre 1994 e 2004, mesmo sendo católico. Recebi Johrei durante algum tempo, fui a casas espíritas, inclusive em "cirurgias espirituais" no Centro do Dr. Fritz, quando ele atendia na Penha, no terreno do Costume Carioca. Não fui adepto à Igrejas Evangélicas.

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  35. Minha família frequentou a unidade da rua Santa Luiza, no Maracanã, uma das primeiras aqui no Rio, isso lá pelos idos de 1967. Depois que mudamos para o Engenho Novo passaram a ir à unidade do Riachuelo ou à sede no Rio, na rua Itabaiana, Grajaú.

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  36. Na vila onde moro vários moradores vinham aqui em casa receber Johrei ministrado por minha mãe, por meu padrasto, minha tia ou meu tio. Todos eram messiânicos na época. Mas foram saindo aos poucos: meu tio se casou e se mudou para o Ceará, meu padrasto ficou doente, minha mãe e minha tia cuidavam dele e também se afastaram. Eu recebi muito Johrei mas nunca pensei em entrar para a igreja. Assim como recebi muitos passes de umbanda e nunca pensei em me tornar umbandista.

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  37. Na verdade, já frequentei igreja católica (por volta de 2001 eu assistia a uma missa toda quinta-feira, na Basílica de Nossa Senhora de Lourdes, em Vila Isabel, junto com minha esposa atual e uma das minhas enteadas).

    Bem antes disso, lá em casa na Tijuca havia sessões periódicas de umbanda, com minha mãe e uma das tias recebendo santo (como se diz). Eu e meu irmão sempre tomávamos passes. Mas se baixasse exu tínhamos de sair do aposento, porque ainda éramos crianças/adolescentes na época.

    Também frequentei o Francisco de Paula, na Tijuca, da linha kardecista. Tanto antes do primeiro casamento quanto durante a gravidez da minha primeira esposa.

    Na igreja Messiânica fui uma ou duas vezes à unidade Riachuelo, mas frequentemente recebia Johrei em casa.

    Igrejas pentecostais e neopentecostais não quero nem passar na porta. Também não me atraem budismo, hinduísmo, xintoísmo.

    Também já jogaram cartas e búzios para mim, bem como leitura em copos d'água. Já coloquei despacho em encruzilhada, no Alto da Boa Vista.

    Fiz curso de Reiki, mas foi algo efêmero. Isso em 1998.

    Como veem, já rodei bastante por religiões, mas nunca me fixei em nenhuma. Sou bastante descrente.

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  38. Essas substituições do técnico da Inglaterra, só pode ter sido premunição. Foi um jogo muito bom, não tão bom quanto o de ontem.

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  39. Observador Esportivo10 de julho de 2024 às 18:21

    Gostei do jogo pois houve várias chances de gol. Acho que a final Espanha x Inglaterra será uma boa final. Há bons jogadores e jogos decisivos ainda mais a final é sempre interessante.

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  40. Achei que a Holanda chegaria a final, pois tem um bom time e parecia mais descansada que a Inglaterra, que teve desgastes nos jogos anteriores, jogando prorrogação e disputas de pênaltis. Também tenho muita simpatia pelo futebol holandês, desde 1974. Mas a Inglaterra tem jogadores de alto nível e soube se impor no final.

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  41. Fiquei fora boa parte do dia e voltei há pouco. Não pude ver o jogo, mas um passageiro do BRT estava vendo pelo YouTube. Hoje estreei o Transbrasil. A diferença para as outras pistas é absurda.

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  42. Hélio, com referência ao seu comentário das 17:47 e seguintes, a religião messiânica possui bastante adeptos no Brasil. Eu costumo frequentar a sede da Rua Itabaiana no Grajaú. Sou espírita, frequento a Apometria Cósmica, que nada maís é do que "Física Quântica", e também frequento a Igreja Messiânica, onde também ministro Johrei. É de grande importância para o ser humano se aprofundar nos misteres da espiritualidade, pois apesar de existirem diversas religiões, o Deus único é um só, e no plano espiritual não existem religiões, pois as mesmas foram criadas pelo ser humano para submeter o seu semelhante.

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  43. Argentina X Colômbia na final. Acho que o Messi vai ter que jogar de verdade se a Argentina quiser vencer.

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