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domingo, 8 de setembro de 2024

JOIAS DA PROPAGANDA (4)

  JOIAS DA PROPAGANDA (4), por Helio Ribeiro

Esta postagem é continuação da publicada ontem. É a última da série.


 DROPS DULCORA



Em 1921 Carlo Mario Gardano fundou no Brás a Chocolates Gardano, marca tradicional na época. Em 1957 a Nestlé comprou a fábrica.

Em 1958 os Gardano fundaram a Dulcora, num antigo lote colonial da família Boralli, na Via Anchieta, km 22, em São Bernardo do Campo. A empresa era tocada pelos filhos de Carlo Mario, Enzo e Paulo, e produzia balas, drops, bombons, chocolate em pó ou em tabletes e outros itens.

Já em 1961 a fábrica era considerada uma das líderes em mecanização, com destaque para a máquina que embrulhava os drops individualmente, o que não era costume na época. Daí a Dulcora criou o slogan “embrulhadinhos um a um”, extensivamente usado em sua propaganda.  

Com forte atuação em campanhas, promoções e marketing, por volta de 1972 a Dulcora dominava 70% do mercado de drops vendidos no país.

Visando ampliar a capacidade produtiva da fábrica, em 1964 a Dulcora lançou-se no mercado de capitais; 1968 e 1970, reformou e ampliou significativamente a fábrica; em 1971 pediu um empréstimo junto ao BNDE. Porém não conseguiu ao longo da década de 1970 com os outros produtos o mesmo sucesso que com seus drops, e a dívida com o BNDE foi cobrada, levando à falência da empresa em março de 1980.

Como os drops Dulcora ainda tinham forte ligação com o público, a Q-Refres-Ko Indústria e Comércio, que produzia as balas Soft e os chicletes Ploc, comprou o direito de uso da marca Dulcora, relançando-a em 1985. Porém no início da década de 1990 os drops saíram definitivamente do mercado.



BRAHMA CHOPP

Em 1888 o imigrante suíço Joseph Villinger, que já produzia cerveja em casa para consumo próprio, resolveu se juntar aos brasileiros Paul Fritz e Ludwig Mack e fundaram a Manufactura de Cerveja Brahma Villinger & Companhia, no Rio de Janeiro, com fábrica na rua Visconde de Sapucahy número 122. A marca Brahma foi registrada em 6 de setembro de 1888.

O nome Brahma foi uma homenagem ao britânico Joseph Bramah (1748 – 1814), inventor da válvula manual para tirar chope em balcões de bares. Como Bramah havia fundado uma empresa com seu nome, Villinger teve de fazer uma pequena alteração na ordem das letras para evitar problemas.

Em 1894 a pequena fábrica foi vendida para o alemão Georg Maschke, que tinha intenção de produzir cerveja pelo método de baixa fermentação. Para isso foram importados equipamentos mais modernos.

Em 1904, após fusão com outras empresas, a razão social mudou para Companhia Cervejaria Brahma.

Em 1914 foi lançada a cerveja Malzbier, escura, encorpada, levemente adocicada e com aroma de caramelo, divulgada com o curioso slogan “saborosa e nutriente, recomendada especialmente a senhoras que amamentam”. Durante muito tempo o produto foi vendido como um tipo de cerveja nutritiva e fortificante, recomendada inclusive para crianças, combatendo “anemia e pallidez”.

Com o advento da Primeira Guerra Mundial, a importação de produtos e de cervejas ficou impedida, facilitando a expansão das cervejarias nacionais.

Na década de 1920 a Brahma passou a fabricar também vários tipos de refrigerantes, com destaque para o Guaraná Brahma, lançado em 1927.

Durante as décadas de 1920 e 1930 houve um forte movimento nacionalista no Brasil, impulsionando ainda mais as marcas como Brahma, Adriática, Antarctica e Companhia Cervejeira Paulista. Marcas alemãs chegaram a mudar de nome.

Em 1934 foram contratados os músicos Ary Barroso e Bastos Tigre para fazer o primeiro jingle no país, destinado a divulgar o chope da Brahma, lançado em garrafas. A composição se chamava “Chope em garrafa” e era cantada por Orlando Silva.

Dali até 1954 foram adquiridas várias outras cervejarias, de modo que neste ano a Brahma já contava com seis fábricas espalhadas pelo país, além do Rio de Janeiro: São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Pelotas, Passo Fundo e Caxias do Sul. Além de uma maltaria própria.

Em 1967 chegou ao Brasil a cerveja Skol, com direito de uso para a cervejaria Rio Claro, também fabricante da cerveja Caracu. A Brahma então adquiriu em 1980 o controle acionário das Cervejarias Reunidas Skol-Caracu.

Em 1989 a Brahma teve seu controle acionário assumido pelo Grupo Garantia, atuante no segmento financeiro e pertencente ao empresário Jorge Paulo Lemann.

Em 1998 a Brahma começou a ser exportada para a Europa, iniciando pela França. Também neste ano a Skol passou a ser a líder do mercado no Brasil.

Em 1999 a Brahma e a Antarctica se fundiram constituindo a AmBev (American Beverage). Como os refrigerantes da Antarctica tinham melhor aceitação no mercado, os da Brahma foram descontinuados.

Em 2006 a Brahma se tornou a 5ª cerveja mais bebida no mundo.


 

DUCAL

Em 1950 o empresário José Vasconcelos de Carvalho, então com 30 anos incompletos, aproveitou o que aprendera nos cursos de administração nos EUA e a experiência profissional adquirida nas lojas A Exposição, de seu pai Lauro de Souza Carvalho, juntou-se aos seus primos José Cândido e José Luiz Moreira de Souza e abriu uma fábrica de roupas, a Companhia Brasileira de Roupas, com loja na Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro.

A empresa lançou as vendas a crédito em 24 vezes sem juros e a campanha “Duas calças”, em que o comprador de um paletó e uma calça ganharia de graça outra calça, mais simples. O objetivo era usar uma no trabalho e outra no lazer. A campanha foi um sucesso e deu origem ao nome Ducal.

As roupas eram de boa qualidade mas não chegavam a ser sofisticadas nem com corte impecável. Paulo Afonso de Carvalho, irmão de José Vasconcelos, dizia que “Quem quisesse roupa bem cortada, que procurasse um alfaiate”.

Nas campanhas publicitárias a Ducal usou Pelé, o primeiro anunciante famoso da empresa, e Emerson Fittipaldi, que participou de algumas campanhas.

Mas na metade dos anos 1960 a empresa começou a ter problemas em virtude de seu crediário ser em prestações fixas, enquanto o país atravessava um período de grande inflação. Assim, em 1966 a Ducal se associou à famosa rede mineira de eletrodomésticos Bemoreira, dando origem à Bemoreira-Ducal.

A parceria fez sucesso até os anos 1970, mas o sistema de crédito e a mudança no comportamento de compra e moda do público acabou por destruir a empresa, que foi fechando loja a loja, até a última cerrar as portas, em 1986, na cidade de Duque de Caxias.



ESSO EXTRA

Sobre a Esso já escrevemos ontem.


 

SADIA

Em 1942 um grupo de empreiteiros fundou a S.A. Indústria e Comércio Concórdia, na cidade de Concórdia, em Santa Catarina. A empresa compreendia, entre outros, um frigorífico e um moinho, o Moinho Concórdia. Como os lucros não vinham, um comerciante gaúcho foi convidado a se associar ao grupo. Seu nome era Attilio Fontana. Este concordou e reergueu a empresa. Ao anunciar sua saída, os outros sócios lhe pediram para permanecer. Attilio aceitou, desde que os outros lhe vendessem parte de seu quinhão no grupo, de modo que Attilio passasse a ser o controlador. Eles aceitaram.  

Em 07 de junho de 1944 Attilio Fontana criou então a Sadia, oriunda da abreviação do nome da antiga empresa, ao juntar S.A. e o final da palavra Concórdia. Como primeiro passo, Attilio comprou um maquinário para a produção da marca. Eram tempos de guerra, com dificuldades de importação, e Attilio comprou o maquinário de um falido frigorífico da cidade de Guaporé, no Rio Grande do Sul.

Em 1947 a Sadia, querendo se expandir no mercado nacional, abriu uma distribuidora em São Paulo e se tornou uma marca registrada.

Em 1952, como ainda não existiam caminhões-frigoríficos, Attilio passou a alugar aviões para transportar seus produtos para a região Sudeste.

Em 1955, aproveitando os benefícios fiscais para criação de empresas aéreas, Attilio fundou a Sadia Transportes Aéreos, que além de transportar seus produtos também levava passageiros. Essa empresa originou em 1972 a Transbrasil, falida em 2001. Fontana era conhecido por receber os passageiros com um tapete vermelho estendido no solo do aeroporto, junto à escada de embarque da aeronave.

Em 1964, com a criação da Frigobrás, a Sadia entrou no mercado de produtos semiprontos e congelados. Logo a seguir começaram as exportações de carne.

Os anos 1970 e 1980 marcaram o apogeu da marca. Em 1971 a Sadia entrou na Bolsa de Valores. Em 1974 ela lançou seu produto mais conhecido, o peru temperado Sadia, sucesso de vendas. Em 1975 começou a exportação para países do Oriente Médio.

Attilio morreu em 1989 e a empresa passou a ser dirigida pela terceira geração de herdeiros.

Em 1994 a principal concorrente da Sadia, a Perdigão, estava à beira da falência e foi oferecida à Sadia, que recusou a oferta, sendo a Perdigão adquirida pela Previ, fundo de previdência do Banco do Brasil.

Na década de 1990 a Sadia tinha representantes nas cidades de Milão, Tóquio e Buenos Aires. Pouco depois, a China entrava na lista. Em 1998 a Sadia se tornou a líder no segmento avícola e exportava para 40 países.

De 1996 a 2007 boa parte do lucro da Sadia provinha de operações no mercado financeiro.

Em 2001 a Sadia foi eleita a marca mais valiosa do ramo alimentício nacional. Em 2003 isso se repetiu.

Em 2008, inaugura sua fábrica na região Nordeste.

Com a quebra da economia mundial em 2008, a empresa esteve à beira do fechamento, com um rombo de 5 bilhões de dólares no mercado futuro. Depois de várias negociações, inclusive com a intermediação do presidente Lula, o governo negou um empréstimo do BNDES e exigiu a fusão com a Perdigão, cujo controle era da Previ, dando origem à Brasil Foods, sigla BRF, em 2009.

Atualmente a Sadia é um conglomerado de 20 empresas e ocupa o primeiro lugar no ramo de produção e comercialização de carnes em geral e embutidos. Oferece cerca de 300 produtos, possui 55 mil empregados, tem 150 mil pontos de venda e uma fábrica na Rússia. E está presente em 140 países.




SHAMPOO COLORAMA

A linha Colorama foi lançada em 1976, abrangendo xampus, condicionadores e esmaltes.  Originalmente era fabricada pela Revlon, fundada em 1929 pelos irmãos Charles e Joseph Revson, juntamente com o químico Charles Lachman, que contribuiu com a letra L no nome da empresa.

Em 2001 a marca Colorama foi comprada pelo grupo francês L’Oréal por 64 milhões de Euros, incluindo a fábrica em São Paulo.

O comercial abaixo é muito conhecido. Notar a mudança na chatíssima voz da garota ao fim do vídeo.




SUKITA

No início do século XX chegou à Bahia o imigrante italiano Giuseppe Vita, que iniciou uma produção artesanal de aparelhos de iluminação a carbureto e gás acetileno. Posteriormente Vita fundou em Alagoinhas uma pequena fábrica de licores, transferida em 1920 para Salvador, sob o nome Fratelli Vita. Ali eram fabricados refrigerantes à base de frutas, aproveitando a experiência de Giuseppe com licores.

Durante a Primeira Guerra Mundial surgiu a dificuldade de importação de garrafas de vidro para refrigerantes, e a Fratelli Vita passou a fabricá-las também. Na década de 1950 a empresa passou a fabricar também cristais, reconhecidos internacionalmente por sua qualidade e beleza.

Posteriormente foi aberta uma filial em Recife. Os refrigerantes Fratelli Vita dominaram o mercado baiano e chegaram a superar a Coca-Cola. Um dos refrigerantes de sua linha era a Sukita, à base de laranja.

Em 1962 a empresa encerrou as atividades e dez anos depois a Companhia Cervejaria Brahma adquiriu a marca de refrigerantes e o prédio da fábrica.

Em 1976 a Brahma relançou a Sukita, juntamente com o Guaraná Fratelli e a Gasosa Limão.

Após a fusão da Brahma com a Antarctica, dando origem à AmBev, a Sukita passou a ostentar o símbolo da Antarctica.

O comercial abaixo faz parte de uma série muito engraçada da Sukita.



 TODDY

Refira-se à postagem de ontem sobre o Toddy.



 VARIG

A VARIG é por demais conhecida e dispensa comentários.



 -------  FIM  DA  POSTAGEM  ------

135 comentários:

  1. Se foi mesmo a última foi com fecho de ouro.
    Não sei qual foi a melhor.
    A propaganda da Varig é icônica tal como a do tio Sukita. Este é um grande personagem que vem sendo citado há anos.
    A vozinha da Colorama era irritante mas inesquecível o que é o objetivo dos comerciais. Detesto a palavra reclames usada pelos de São Paulo.
    A Ducal me lembra o Pelé como garoto-propaganda.
    Embrulhar o drops Dulcora um a um foi um achado. Os outros ficavam grudados.
    Para finalizar o guaraná da Brahma era muito ruim.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Vamos por partes, como o Jack.

    Dulcora-> particularmente sempre preferi o sortido, com vários sabores. Seu sucesso deu margem a imitações, como o drops "Doçura". Outra bala que marcou época foi a Soft. Havia também a pastilha Garoto.

    Brahma-> não sou fã de cerveja, apesar de ter crescido literalmente dentro de um bar. Bebo às vezes e não tenho preferência de marca. Mas sempre fuji de algumas. Uma, icônica, até distribuída pela própria Brahma, foi a Malt 90, muito propriamente apelidada de "nojenta"... Era época de briga entre Brahma, Antarctica e Skol (esta desapareceu do mercado com a criação da AmBev). Por fora tinha a Kaiser, ligada à Coca e outras menores, como a Schincariol (depois rebatizada Schin). Outras marcas nem merecem ser registradas, mas menção honrosa à Bohemia original.

    Sukita-> durante um tempo a Brahma distribuía refrigerantes da Pepsi, incluindo Crush, Teem (depois Mirinda), entre outros. Com o fim desse acordo a Brahma lançou sua linha de refrigerantes para acompanhar o guaraná. Aí vieram o Limão Brahma e a Sukita.

    Com a fusão, o Limão Brahma saiu do mercado, assim como o guaraná, e a Sukita ganhou a versão uva.

    Comercial icônico do Tio Sukita, que hoje seria chamado de vovô pedófilo...

    A Pepsi tentou emplacar nos anos 90 o 7Up, incluindo patrocínio do Botafogo, mas não deu muito certo. Algumas pessoas chamavam o refrigerante de "Zup"...

    Continua...

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    1. "fugi"... coisas do corretor.

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    2. PS: recentemente em alguns supermercados apareceu a versão "cola" da Sukita.

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    3. PS2: outros comerciais icônicos, muito melhores do que o produto, eram os da Kaiser, com o seu "baixinho".

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  3. Ducal-> lembro da loja de Madureira e só.

    Sadia-> até hoje compro produtos da marca. Mas não é exclusividade. Sempre vai depender do custo X benefício.

    Colorama-> não tenho certeza se minha irmã ou minha mãe usava, mas lembro da marca. Na verdade, acho que se usava mesmo o Johnson.

    Sobre sabonete (e desodorante), lembro do Cashmere Bouquet, que salvo engano, ainda é encontrado nos supermercados.

    Por enquanto é só. Ao longo do dia vou tentando lembrar mais.

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  4. Se o drops Dulcora foi um grande achado a bala Soft era criminosa. Quase morri engasgado com uma delas. Acho que foi retirada do mercado por conta desse risco.
    Quanto aos refrigerantes se a Coca-Cola era boa a Pepsi era horrível. A mesma coisa se compararmos o guaraná da Antarctica com o da Brahma.
    Achei muito boa a sacada do Augusto com o "vovô pedófilo".
    A Ducal premiava os melhores jogadores da rodada do campeonato carioca de futebol com um terno tipo paletó e duas calças. Acho que também ganhavam um relógio Mondaine.
    Sabonete naqueles tempos e ainda hoje é o Phebo.

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    1. Acho que atualmente os sabonetes Phebo e Granado são do mesmo grupo.

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    2. As duas marcas sempre foram da Granado.

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  5. Do nada, lembrei da bala Frumelo. Depois de uma rápida pesquisa, vi que parou de ser fabricada há alguns anos.

    Ainda se vê nos supermercados as balas Juquinha e 7Bello (tem figura de carta de baralho na embalagem).

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  6. Bom dia.
    Falando em balas Soft, o furo existente no meio de balas do mesmo tipo como nas da marca Life Savers, permite que o ar passe mesmo com a bala “entalada” na garganta.
    Apesar do nome ter sido dado em virtude da semelhança do formato das balas com as tradicionais boias salva-vidas (em inglês Life Savers) podemos também enxergar aí um “duplo sentido”.
    O furo no topo da tampa das canetas BIC foi introduzido com essa finalidade.

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  7. Guaraná só o Champagne Antártica, Dulcora sempre o sortidos, 7 Up nunca, Schincariol um crime de tão ruim e sabonetes Phebo. e Granado os melhores.

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  8. Bom dia Saudosistas.
    Eu gostava do Dulcora sabor Coca, dos outros não ligava.
    Da Sadia quando compro só gosto do presunto Royale.
    Brahma Chope não é cerveja é suco de milho.
    Cerveja hoje eu bebo a Heyneken, Serra Malte, Império e Original.
    Posto de Gasolina - Só o Petrobras perto da minha casa, o único que confio, o litro é um pouco mais caro, mas a gasolina não é batizada, sempre encho tanque, só volto a reabastecer quando entra na reserva, não coloco pequenas quantidades.
    Sukita não bebi, não é uma bebida da minha relação, rs, rs...
    DUCAL nunca comprei nada, mas o comercial que mais gostava desta empresa era o Nilton Santos fazendo embaixadinha com a lateral do pé.
    VARIG uma companhia aérea que deixou saudades, mesmo em voos de classe executiva de outras cia aéreas, nada era comparável com a VARIG.
    Finalizo agradecendo ao mestre Hélio por ter nos proporcionado esta série fantástica das propagandas na TV de outrora.

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  9. Qual é a finalidade do furo na caneta Bic?

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    1. Já entendi. Desconsidere. O furo da tampa.

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  10. O Luís Gustavo no comercial da Brahma: foi uma maneira sutil de lembrar o mais famoso de seus personagens, o Beto Rockfeller.
    Tempos antes do lançamento do Plano Real tinha muita gente consumindo Kaiser "no atacado" para festas particulares e Antarctica e Brahma parecia ter mais saída em bares, "no varejo". Com um pouco mais de poder aquisitivo dos consumidores a Kaiser saiu perdendo pela qualidade.
    Atualmente disputa de mercado já inclui as intituladas "puro malte", inclusive artesanais, mas em grande quantidade ainda deve prevalecer as antigas marcas.

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  11. As balas de tamarindo, azedinhas, eram muito boas.
    Comprava na rua, de ambulantes, eram embrulhadas em papel e agora acho que as "modernas" são embrulhadas em plástico.

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    1. Comprava muito perto da escola. Particularmente prefiro a embalagem de plástico. A de papel muitas vezes grudava na bala.

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  12. DULCORA ==> nunca fui nem sou fã de balas. Quando criança, de vez em quando comprávamos aquelas Embaré, não lembro se de chocolate ou de caramelo. Depois minha tia mais nova, que trabalhava na cidade, às vezes nos trazia dois drops Dulcora: para meu irmão era sempre de hortelã; para mim, de anis. Anos depois, como lembrou o Augusto, surgiu um tal de drops Doçura, com embalagem muito parecida com o Dulcora. Lembro de ver esse Doçura sendo vendido dentro dos trens, na época em que eu usava esse meio de transporte.

    Minha esposa gosta da Juquinha e da 7 Bello. E da Frutella.

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    1. O Embaré tinha dos dois tipos, chocolate e doce de leite (acho que também um misturado). Era difícil saber qual era o melhor.

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    2. Onde escrevi doce de leite, leia-se caramelo...

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    3. A Embaré era muito boa, gostava dos dois sabores, mas para mim a de chocolate era imbatível.

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  13. BRAHMA CHOPP ==> nunca bebi, portanto não tenho o que falar sobre cervejas em si. Uma ou outra vez, há décadas, eu dava uma bicada na Malzbier. E quando fui à Alemanha, em 1982, experimentei uma cerveja adocicada, de cor meio avermelhada. Não sei do que era feita.

    Quanto a cervejas em si, na década de 1960 colecionei tampinhas. Lembro que havia várias cervejas há muito extintas, como a Cruz de Malta, a Leão, a Portuguesa. A Cruz de Malta tinha uma cruz desse tipo na tampinha, de cor branca. As tampinhas em si eram verde ou vermelha, dependendo do tipo de cerveja. A Leão era lindíssima, de cor azul real e amarelo, com um leão rompante, parecida com a Löwenbrau, talvez até com algum tipo de ligação entre elas, pois Löwe em alemão é "leão".

    Lá em casa ligávamos para as cervejarias e eles mandavam engradados com a bebida, além de refrigerantes. Não recordo para qual cervejaria.

    Morávamos a um quarteirão da fábrica da Brahma da rua José Higino, na Tijuca. De vez em quando eu pegava um casco de cerveja e ia até lá, pedir levedo. O porteiro (na época não existiam seguranças) ia lá dentro e trazia a garrafa cheia de levedo. Aí em casa misturávamos com água e açúcar e bebíamos.

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    1. A Cerveja Antarctica Original (alguns chamavam de Faixa Azul devido à faixa do rótulo) era pouco comum no Rio e tinha uma imagem de ser superior à normal.

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  14. Uma vez o Mauro Xará me apresentou uma pessoa que havia trabalhado como testador de cerveja na Brahma. Quando foi feita a Malt 90 e ele experimentou, achou-a péssima. Não sei se o Mauro se lembra disso, foi quando ele me chamou para ver a cabine de manobra de trens (já desativada) do Engenho Novo. Havia um pessoal ali, todos eles se não me engano da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária).

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  15. Como não consumo bebidas fermentadas e destiladas, não tenho como opinar.

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  16. Quanto a refrigerantes, quando criança e adolescente encomendávamos isso nas cervejarias. Eu gostava do guaraná e soda da Brahma; meu irmão, da Antarctica.

    Quando morei em Belém, em 1967/68, no dia em que cheguei lá fui jantar num restaurante. Pedi um prato de arroz, peixe, purê e um guaraná. O purê tinha uma cor estranha, meio cor de abóbora.

    Na época os do Rio não tinham entrada em Belém. Aí me trouxeram o Guarasuco. Achei muito amargo e detestei-o. Também havia o guaraná Vigor. Com o passar dos meses, na falta de opção, eu tomava um ou outro. Acostumei-me com eles. Ao voltar ao Rio e provar os guaranás daqui, achei-os muito adocicados.

    Hoje em dia tomo Coca-Cola e mate Leão. Mas gosto mesmo é de Grapette. Sempre gostei. Só que a meu ver mudou o sabor dele: antes era uva, agora é framboesa. Também gosto do Mineirinho.

    Meu tesão mesmo é por suco de uva integral. Quando estive no RS, em 2014, havia tantas opções disso nos supermercados que dava até para ficar desorientado na escolha.

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  17. DUCAL ==> não me lembro de ter comprado roupas lá. Mas na Impecável, já. Quando éramos crianças, minha avó tinha uma conta numa loja de roupas infantis no Largo do Machado. De vez em quando ela nos levava lá para comprar alguma coisa. Também havia uma costureira que ia lá em casa fazer roupas, com tecidos que eram comprados por minha avó ou outro parente. Minha tia mais velha tinha uma máquina Singer que ela usava para fazer roupas simples. Pegava moldes em revistas especializadas e marcava no tecido, com uma espécie de giz chato, em forma de moeda ou hóstia. Não confundir com pemba de umbanda, que tem forma parecida com um giz escolar. Que também havia lá em casa, assim como contas para fazer colares de umbanda. E que usávamos (as contas) como bolas para jogo de botão, só do tipo cobrança de pênalti. Colocávamos uma trave e um goleiro a distância, formávamos 12 times (boa parte deles com botões de roupa, que havia nas gavetas da Singer), e cada jogador batia o pênalti. Feito o gol, ele saía da formação. O time em que todos os jogadores haviam feito gol era o campeão. Usávamos o chão de tábuas corridas lá de casa, na sala dita de visitas, para isso.

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  18. SADIA ==> é marca de excelência até hoje. Rivalizava com a Perdigão. Minha esposa só gosta de produtos da Sadia. Eu sou mais eclético. Para mim qualquer um serve. Entre as várias coisas que não sou, gourmand é uma delas. Mas sabe como é.....

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  19. SHAMPOO COLORAMA ==> minha esposa tem uma história dramática a respeito desse shampoo, o tal de ovo. Ela usou uma vez e teve uma alergia tão violenta.... O couro cabeludo dela virou uma placa fedorenta e pegajosa, que empesteava o ambiente e o travesseiro em que ela dormia. Foi um tratamento muito longo. Ela ficava com vergonha de ir ao colégio com o cabelo emplastrado daquele jeito.

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  20. SUKITA ==> a série de comerciais com o tio Sukita é muito engraçada. Cheguei a beber esse refrigerante, mas não era meu costume. Preferia a Fanta uva e na falta dela a de laranja.

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  21. VARIG ==> dispensa comentários. Trabalhei lá em três períodos diferentes: de janeiro de 1981 ao mesmo mês de 1985; de setembro de 1990 ao mesmo mês de 1997; de outubro de 2002 até a morte matada da empresa, após ser vendida para a VRG e depois para a malfadada Gol. Fui demitido em junho de 2008. Em setembro, mais uma leva de colegas foi para a rua. Em fevereiro de 2009, a leva final. Não ficou nenhum funcionário da VARIG na Gol, pelo menos do ramo de Informática.

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  22. Ótima postagem. Hoje difícil anuncio que chame a atenção por longo tempo. Tudo fugaz. Além do mais o controle remoto e depois o streaming desvalorizaram o "intervalo comercial". Entrou forte o merchandising, anúncio durante o programa. Olivetto ia penar se começasse hoje. Conheci o craque Mauro Salles, e hoje converso com Armando Strozenberg. Tudo é publicidade disfarçada. Criação de um personagem.

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  23. Interessante nos comerciais é a presença de atores. Independente disso, vários deles ficaram marcados para sempre com alguns papeis ou novelas em que trabalharam. É o caso do Luís Gustavo e Beto Rockfeller; o Tarcísio Meira e "Irmãos Coragem"; Francisco Cuoco e "O Astro".

    Nunca fui fã de novelas, mas assistia a "O Direito de Nascer", novela da pré-história da TV e "Irmãos Coragem". Só essas duas.

    Havia um personagem no "O Direito de Nascer" chamado Albertinho Limonta, a cargo do ator Amilton Fernandes. Esse sobrenome maroto dava origem a expressões do tipo "cuidado ao fazer ..... senão o Albertinho lhe monta".

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  24. Na época da "Irmãos Coragem", eu estava na faculdade e um colega trabalhava no Observatório Nacional, em São Cristóvão. Ele me convidou para ir até lá numa noite. Aceitei. Ele me mostrou um osciloscópio da HP que era responsável pelo horário transmitido pela Rádio Relógio. Também fomos até o telescópio de 46 cm de abertura que havia lá, o maior de todos. Estivemos olhando Saturno e a Lua. Mas embora eu tivesse e tenho interesse por Astronomia, estava ansioso para voltar para casa e ver o capítulo de "Irmãos Coragem".

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  25. Era muito comum a figura da costureira que ia em casa para consertos, reformas ou fazer novas peças com tecidos comprados nas lojas de tecidos a partir de moldes ou modelos copiados de roupas existentes .
    Minha mãe costurava, fez muitos vestidos para minha irmã (ela tinha réguas, curvas francesas, o giz achatado, várias tesouras, ovo de cerzir) e também tricotava muito bem, os casacos e suéteres meus e de minha irmã até uma certa idade eram todos feitos por ela.

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    1. Sim. Famosas na época as revistas Burda e moldes de Gil Brandão. Assim como lojas de tecidos em que o vendedor desenrolava com habilidade o "carretel" com os panos diversos para venda. Costureiras e passadeiras eram frequentes.

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    2. A lembrança da revista Burda foi um verdadeiro Fundo do Baú, minha mãe comprava.

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  26. Falando em atores e papéis marcantes, morreu Beatriz Segall, famosa por sua personagem Odete Roitman na novela Vale Tudo.

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  27. A fala mais famosa que marcou Odette Roitman: "Sinto muito quando escuto brasileiros falando português em NY. Nem aqui eu me livro desse povinho infeliz". Corria o ano de 1988. Ela foi profética e anteviu o futuro.

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    1. Essa é boa. Eu sou cadastrado num site chamado Quora e ali canso de ler reclamações de portugueses a respeito dos brasileiros que foram para lá. São barulhentos, tocam música alta, fazem churrasco fumacentos, falam palavrões durante esses churrascos, etc.

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    2. Já comentei isso aqui: a quantidade de brasileiros trabalhando na área de serviços em Portugal, notadamente restaurantes, hotéis e aplicativos de transporte é muito grande.
      Por exemplo, estive em um restaurante em Monsanto no qual todos os funcionários eram brasileiros, do cozinheiro às garçonetes e em Lisboa pegamos mais de uma vez motoristas de Uber brasileiros e no hotel muitos empregados brasileiros.
      Pelo que conversei com todos os brasileiros, eles ocupam as vagas em funções em que as jornadas de trabalho são longas, muitas vezes exigem rotineiramente horas extras e trabalho em turnos e os salários são mais baixos.
      Já na Espanha e na Inglaterra encontramos muito portuguses também na área de serviços que falaram da falta de oportunidades e salários baixos em Portugal.
      Enfim ....

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    3. Chegou a minha vez de lacrar: Os portugueses tem uma "dívida histórica" com os brasileiros" devido a espoliação e ao saque de recursos naturais (ouro e prata) durante 322 anos, sem contar a humilhação decorrente desse "status quo". Em razão disso o governo português deveria instituir uma "política de cotas" para brasileiros, permitir a imigração indiscriminada de brasileiros, bem como indenizar o governo brasileiro durante 322 anos pelos prejuízos. Além disso, determinar que em caso de interpelação de brasileiros em Portugal, os mesmos tenham o tratamento protocolar de "Vossa Excelência" ou similar.

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    4. Essa teoria de "dívida histórica" não tem o menor sentido. Se for assim, os americanos têm uma dívida histórica com os índios, os brasileiros idem com os indígenas daqui, os japoneses com os chineses e coreanos, os alemães com os poloneses, russos, tchecos, húngaros, iugoslavos, os russos com os poloneses, lituanos, letões, finlandeses, estonianos, os árabes com os povos africanos que eles tomavam como escravos, vários povos africanos com outros do mesmo continente que eles aprisionavam e vendiam como escravos para os árabes, ingleses, franceses e portugueses, e assim por diante.

      Daqui a pouco vamos chegar à dívida histórica dos neandertais com os Cro Magnon. E dos dinossauros com os animais que eles predavam.

      Terminando com a dívida dos buracos negros com as estrelas que eles sugam para dentro do seu horizonte de eventos.

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    5. Essa dívida dos portugueses com os brasileiros é tão idiota como a nossa com os negros escravizados. A escravidão é uma instituição milenar. Qualquer um que estudou um pouco de História Geral sabe que isso era comum na Assíria, na Caldéia, na Babilônia, no Egito, na Grécia, em Roma, e assim por dezenas e dezenas de civilizações e milhares de anos. Não dá para de repente condenar hoje o que era praxe há séculos. O tempo passou, os costumes mudaram, o que era permitido agora é proibido, o que era proibido agora é permitido. Ninguém pode ser condenado por haver praticado algo que na época não era proibido. Fim de papo.

      Não tem dívida histórica. Não tem de se culpar ou indenizar de alguma maneira o que foi feito no passado, quando o fato não era proibido.

      Dessa baboseira é que surge essa ideia de mudar histórias infantis, letras de música, conteúdo de livros, até mesmo a semântica e o vocabulário dos idiomas.

      Aí surgem a Negra de Neve, afro-descendente, deficiente visual, malfeito, "em desfavor" (coisa ridícula!!), menor infrator, apenado, morador em situação de rua, um Marighela negro, quando ele era no máximo mulato claro, e outras aberrações. Tudo para não ferir susceptibilidades.

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  28. Mário, 11:53h ==> no meu antigo sítio tinha um pé de tamarindo bem em frente à porta da casa. Eu nunca apreciei a fruta nem a bala. Mas minha ex gostava muito. No sítio o que mais tinha era jaqueira. Havia até duas bem coladas uma na outra. As jacas despencavam lá do alto e se esborrachavam no chão. Aí iam se decompondo e ficava no ar um cheiro azedo e adocicado ao mesmo tempo. Uma vez foram geradas duas jacas siamesas, ou seja, grudadas uma na outra. O peso era muito grande. Tirei uma foto delas junto ao parachoque do meu Fiat Uno da época, para dar noção de tamanho.

    Jaca é uma fruta muito grande. MInha ex gostava , porém não dá para comer uma inteira. Sempre tínhamos de jogar boa parte dela no lixo. E doce de jaca é muito doce para meu gosto.

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    1. Também não gosto do doce de jaca e nunca fui muito fã da fruta.
      Do tamarindo só conheço a bala, nunca vi a fruta "ao vivo".

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    2. Tinha algumas em Madureira. Via muitos frutos no chão, dependendo da época.

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  29. Os portugueses também falam muitos palavrões. E na Suíça são maioria em bares e hotéis. É cada um se virando para melhorar de vida.
    Está difícil para todo mundo, tanto que muitos brasileiros estão sendo obrigados a voltar.

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  30. Você sabia ?
    O tamarindo é originário da África, mas é cultivado principalmente na Índia.
    O tamarindo é o fruto da árvore tamarindeiro, que pode chegar a 25 metros de altura e tem flores amarelas e vermelhas. A casca do tamarindo é frágil e o fruto tem formato semelhante a uma vagem, com casca marrom e 1 a 10 sementes na polpa.

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  31. Os portugueses têm razão, sim, de reclamar do comportamento dos brasileiros. Todo imigrante tem a obrigação de respeitar os costumes do país que o aceitou. Quem tem de se adaptar é o imigrante, e não o nacional. Se não está satisfeito, volte para a merda do seu país, porque se lá fosse bom não teria saído. Mas o brasileiro acha que todo o mundo tem de gostar de pagode, de funk, de som alto, de palavrão, de churrasco fumarento.

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  32. E a dívida do Brasil com o Paraguai, durante a guerra entre eles? Dizem que soldados brasileiros mortos de tifo eram atirados dentro dos reservatórios d'água paraguaios para transmitir a doença à população que os usava. E a dívida até hoje, quando doenças são transmitidas propositadamente aos índios brasileiros por invasores de suas terras?

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  33. Não tem dívida histórica. O que passou, passou.

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  34. Segundo um trabalho acadêmico que li há alguns anos, só cerca de 8% dos escravos trazidos para o Brasil pelos portugueses eram aprisionados por eles mesmos. Os outros 92% eram vendidos a eles por outras tribos negras, que aprisionavam seu inimigos e os mercadejavam. Já faziam isso na África Oriental há muitas décadas antes, vendendo os escravos para os mercadores árabes.

    Os portugueses não tinham conhecimento nem gente suficiente para adentrar a África e capturar escravos. Isso era exceção.

    Então, em se tratando de escravidão negra, a dívida é entre eles mesmos.

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  35. Sobre a Brahma, lembrando que em uma época era quase sinônimo de cerveja, era comum alguém pedir uma garrafa de brahma da Antartica. Lembro que havia as de "casco" escuro e claro, o curioso é que tinha quem preferisse uma ou outra.
    A revista Burda fazia tanto sucesso que fizeram uma piadinha maldosa na época dizendo que um portugues tentou lança-la na terrinha, mas para não ser acusado de plagio resolveu colocar o nome de Nardega.

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  36. Um dos grandes males dos brasileiros é a suposta informalidade, que nada mais é do que falta de educação. Já está incorporado na natureza do brasileiro o desrespeito a avisos, leis, recomendações, etc. Certa vez fiz um passeio de barco pelos canais de Amsterdam e havia uns brasileiros entre os 30 passageiros, Ao desembarcar com minha mulher o condutor do barco nos perguntou, em inglês, a nacionalidade. Quando respondemos que éramos brasileiros, disse: "Não parecem". Os outros conterrâneos, durante o passeio de 40 minutos, fizeram a maior zona a bordo.

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  37. Conheço várias pessoas que foram embora para Portugal. Aqui mesmo na vila um casal com um filho foi para lá já tem uns 3 anos. Por acaso ela está em férias aqui, para tratar de alguns documentos. Ela diz que nem amarrada volta para cá. O filho dela, agora com 19 anos, não queria ir para lá. Na época minha esposa falou com ele que ele iria gostar. Ele disse que não. Durante esta semana ela perguntou-lhe como ele se sente. Também respondeu que não quer mais viver aqui.

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  38. Essa suposta "dívida histórica" que o Brasil teria com os "afrodescendentes" foi inventada por elementos progressistas para promover agitação social e desassossego em elementos afrodescendentes. As "cotas raciais" tiveram origem nessa mesma esteira para reparar uma "dívida histórica" que só existe em mentes doentias. Mas os efeitos produzidos quando a doutrinação nesse sentido é promovida junto a elementos afrodescendentes com pouca ou nenhuma instrução, tem efeitos catastróficos.

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    1. Discordando dele mesmo às 18:15, impressionante !

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    2. E ainda chamou a si próprio de mente doentia.

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    3. Anônimo, você tem problemas de cognição. Eu afirmei que essa "dívida histórica só existe em mentes doentias", o que é uma verdade, pois foi "criada por elementos progressistas". O meu comentário das 18:15 é eivado de ironia, pois ele faz uma alusão de forma jocosa e debochada às cotas raciais no Brasil. Mas os seus comentários das 08:17 e das 08:22 me deram a certeza de que você é "mais um" que é dotado com um QI de chimpanzés.

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  39. Cadê a publicação de segunda-feira? O gerente não é mais o mesmo. A que ponto chegamos.

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  40. Irmãos, a tal dívida está sendo paga aqui na Terra através de várias reencarnações. A medo e a violência que sofremos no dia a dia é para amortizar as dívidas passadas.

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  41. O drops dulcora era acompanhante certo nas sessões de cinema das crianças de outrora. Eu gostava desse de menta e o misto, que era colorido.

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  42. Bom dia.

    Acho que a postagem de hoje foi "antecipada" ontem.

    Hoje é dia do hot-dog. Vou comemorar com um hambúrguer...

    Ontem aconteceu a cerimônia de encerramento da paralimpíada de Paris. O Brasil terminou em quinto lugar no quadro de medalhas, dois ouros atrás da Holanda, quarta colocada. Dos 27 ouros da Holanda, mais de 20 foram do ciclismo. No Brasil, majoritariamente no judô e natação. Na olimpíada, a natação passou em branco.

    China em primeiro, Grã-Bretanha em segundo e EUA em terceiro.

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    1. Pois é Augusto, os esportes Olímpicos do Brasil, os normais estão deficientes, os deficientes estão muito acima dos normais.

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    2. A resposta pode ser a falta de investimentos paralímpicos nos países normalmente fortes na olimpíada convencional. Só recentemente os EUA começaram a investir nos esportes paralímpicos. Em 2028 será a primeira vez que que os EUA receberão o evento. A China e a Grã-Bretanha colheram os frutos de terem sido sedes recentes dos jogos, assim como o Brasil.

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  43. Ontem estava pesquisando alguns guias de ruas antigos que eu tenho em casa e vi uma propaganda de um concorrente do Insetisan. Era o Insetimil, com telefone 233-1000...

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    1. Desse nunca tinha ouvido falar; a relação do nome com o telefone é uma boa sacada.
      Era comum encontrar números de telefone comerciais que começavam com números e terminavam com uma palavra curta - usando as letras correspondentes aos números - como estratégia publicitária nos Estados Unidos.
      O telefone de pizzaria 555- 74992 poderia ser escrito como 555-PIZZA, onde:
      PQRS (7), (4) GHI, (9) WXYZ, e (2) ABC
      Aqui não me lembro de tal expediente ter sido utilizado.

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    2. Realmente por aqui não é tão comum, até porque muitos telefones não tinham as letras no disco ou teclado. Quando começaram a aparecer os telefones importados, além dos celulares, tentaram implantar.

      Um caso conhecido é o serviço 1746, que no teclado pode ser visto como 1RIO, já que a Anatel não autorizou o uso do número 746.

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  44. A quinta colocação do Brasil na Paraolimpíadas revela que não estamos mal na fita quando se trata de inclusão. Aliás, depois de ter ficado algum tempo em outros países, seja por turismo ou a trabalho, concluo que o Brasil é, sim, um bom lugar pra viver. É só dar uma arrumada e uma organizada. O mais curioso é que quem tem um pouco mais são os que tem mais aflorado o tal "complexo de viralatas", quando os ouço eu lembro sempre do "filósofo" Zeca Pagodinho que diz "há gente que vive chorando de barriga cheia..."

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    1. Prezado WB, só quem reclama do Brasil, e especificamente do Rio, somos eu e o Joel. Moramos no mesmo bairro, de classe média baixa, cercado de favelas, tiroteios frequentes. Certamente melhor do que muitos outros do Rio e certamente pior do que o seu. Realidades diversas dentro da mesma cidade. Opiniões consequentemente também diversas. Mss esse assunto rende e tenho muito a escrever sobre ele. Porem estou indo à feira-livre agora. Mais tarde voltarei e farei minha argumentação. Tenho certeza de que você concordará com ela, pois sou viciado em realidade e não vivo no mundo da Lua. Espero que você também não. Inté....

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. Em Cuba, Venezuela, e em Angola, muita gente costuma se orgulhar de suas respectivas nações. Há vários países onde baratas, sapos mortos, e insetos em decomposição, são apreciados como "iguarias finas", pois afinal, gosto não se discute. A Hiena se alimenta de fezes e vive rindo o ano inteiro. Certamente é de contentamento.

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  45. A Porto Seguro fez algo parecido com o citado às 09:38 com o telefone.

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    1. Não me lembro, mas se quisesse poderia fazer

      0 800 76786 = 0 800 PORTO
      6
      m n o
      7
      p q r s
      8
      t u v

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  46. Prezado WB, 09:36h: como prometido, farei alguns (vários) comentários em cima do seu escrito do horário citado. Antes de mais nada, quando a gente faz uma comparação está assumindo implícita ou explicitamente alguma referência para tal. Um cão rotweiller é grande? Depende: se comparado com um chihuahua, é; se comparado com um fila brasileiro, não.

    Um morador de rua pode ser feliz? Depende: se comparado com um companheiro vizinho, que além de morar na rua ainda é cego e surdo, pode; se comparado com qualquer um de nós aqui do SDR, não.

    Com minha estatura de 1,65m eu sou alto? Depende: se comparado com a média dos homens brasileiros, não; se comparado com um pigmeu africano, sim.

    Quando você comentou que o Brasil é um bom lugar para se viver, não disse com quais países estava comparando. Assim, se você morou ou fez turismo no Sudão do Sul, Nigéria, Somália, Mauritânia, concordo com você; se está comparando com Noruega, Nova Zelândia, Suíça, não concordo.

    Quando eu faço comparações, sempre assumo como referência um padrão melhor, e não um pior. E é com base nesse critério que me basearei nos comentários avante.

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  47. Martin Luther King Jr disse uma frase que se tornou histórica, e começa com “I have a dream”. Eu também “have a dream”: que você responda às perguntas que farei nos comentário que se seguirão. Para facilitar suas respostas, cada pergunta terá um número, tipo “Pergunta 1”, “Pergunta 2”, e assim por diante. Mas de antemão sei que você não responderá a nenhuma delas, pois se o fizer seu argumento cairá por terra. De qualquer forma, continuo “having a dream”.

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  48. Antes das perguntas, farei breve comentário sobre minhas credenciais. Ao longo da vida, em virtude de curiosidade, vontade de conhecer outros lugares e por causa de uma coleção que tenho, viajei por todo o Brasil. Fora os antigos quatro territórios (Amapá, Roraima, Rondônia e Acre), estive em todos os demais Estados. Foi um total de 92 viagens. Sei disso porque registrei cada uma delas.

    Quanto ao exterior, estive em 16 países, sendo 14 da Europa, a Nova Zelândia e os EUA. Digo 14 porque quando estive na Iugoslávia ela ainda era una. Agora se quebrou em seis países. Mas estou considerando apenas 1. Nunca fiz viagens em pacotes turísticos, com grupo de pessoas e guia que facilita tudo. Sempre viajei por conta própria, lidando com idiomas estranhos, costumes idem, acampando na maior parte das vezes, orientando-me nas cidades e rodovias através de mapas, andando em transporte público dentro das cidades. Bonde em Munique, Viena, Sarajevo, Lisboa, Zurique, Berna; ônibus em Roma, Los Angeles, Nova Iorque, Paris e mais de uma cidade na Grécia; trem em Munique e Madri; metrô em Atenas, Paris e Munique.

    Não, nunca morei no exterior. Mas ao todo estive fora do Brasil cerca de 11 meses, espaçados ao longo de alguns anos.

    Acho que com esse cabedal, que eu gostaria fosse bem mais amplo, eu tenho como argumentar com você.

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  49. O Brasil comporta vários Brasis. A Amazônia em si é um mundo totalmente à parte. Só quem já esteve lá entende o que estou falando. O Sul não tem nada de semelhante ao Nordeste. Edmar Bacha há muitos anos disse que o Brasil é uma Belíndia. Você deve se lembrar disso. Acho que esse termo merece uma atualização, eis que a parte Bélgica piorou bastante.

    Faço parte de um grupo zap que tem como integrantes dois caminhoneiros de longa distância. Um deles está no momento em Santarém. O outro voltou recentemente de uma longa viagem a Teresina, indo e retornando pelo sertão baiano, via São Desidério, Barreiras, Formosa do Rio Preto e mais a região do Gurguéia do Piauí. Ao longo da viagem ele postava fotos do que via. Não preciso dizer como é esse sertão.

    Ambos os caminhoneiros moram no Sul. Um deles em Curitiba, num bairro com vários quartéis, um deles em frente à sua casa.
    Segurança total. O outro mora em Rio do Sul, no interior de Santa Catarina. Cidade tranquila. Ambos estão satisfeitos com o lugar onde moram. Pudera.

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  50. Vamos às perguntas. Tem gente com motivos de sobra para gostar do Brasil. Quem são?

    1) Políticos de qualquer nível, desde vereador a senador. Os políticos são a ÚNICA classe que determina quanto quer ganhar, quais benefícios vai receber, quantos dias na semana vai fingir que trabalha. Além dos salários (permita este termo, embora talvez incorreto) astronômicos, acrescentam a isso as rachadinhas, os ganhos com corrupção, o desvio de verbas, além de empregarem o cônjuge, os filhos, netos, parentes, afins e amigos. Têm carro blindado de luxo pago por nós dois (eu e você), moram em mansões com segurança, em bairros ricos. Dependendo do caso, nunca trabalharam na iniciativa privada. Sempre viveram às custas de mim e de você.

    2) A elite do funcionalismo público, que goza de muitos dos benefícios dos políticos, além da segurança de emprego garantida por lei e generosos proventos de aposentadoria. Se o governo tentar mexer com esse ninho de vespas, sai picado gravemente e não consegue alterar nada.

    3) Membros do Judiciário, especialmente das cortes superiores, que também recebem salários astronômicos, possuem uma série infinda de benefícios, gozam férias de 60 dias, empregam também cônjuge, filhos, netos, parentes, afins e amigos, no seu gabinete ou no de algum outro magistrado, para escapar da acusação de nepotismo. E muitos vendem sentenças, naturalmente a quem der mais, o que inclui traficantes, empresários, e quem se dispuser a lhes encher o bolso.

    4) Corruptos de qualquer nível, em especial os de colarinho branco, cuja impunidade é garantida por lei, na prática.


    Pergunta 1: nos países piores que o Brasil que você usa como referência, isso acontece? Em qual deles?

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  51. Especificamente no Rio de Janeiro, levantamento feito há uns dois anos indicava que 42% da cidade estava sob domínio do tráfico de drogas ou das milícias, que monopolizam venda de gás, gatonet, circulação de vans, além de em muitos lugares cobrarem proteção dos comerciantes e moradores.

    Pergunta 2: em quais das péssimas cidades que você conheceu isso também acontece? Favor especificar.

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  52. Um desses meus conhecidos caminhoneiros passou por São Desidério, no sertão baiano, e ficou impressionado por ver ruas que pareciam corredores, com muros muito altos construídos por segurança. Casas com grades nas janelas e portas.

    Em 2010 viajei por toda a Paraíba, do litoral até quase a divisa com o Ceará. Em Sousa, no sertão paraibano, peguei uma van para Pau dos Ferros, no RN. No caminho passei por uma cidadezinha chamada Major Sales. Espantei-me ao ver tantas casas com grades nas janelas e portas de ferro. Casas humildes.

    Pergunta 3: nas horríveis cidades que você conheceu ou onde morou, em quais delas as casas eram como celas de presídio? Favor especificar.

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  53. Na casa de vila onde residi durante meu primeiro casamento, tive oportunidade de catar duas balas de armas de fogo que caíram lá, uma no meu terraço e outra no quintal do primeiro andar. Na vila onde moro atualmente, um poste apresenta o impacto de um projétil e um morador há cerca de um mês pegou em frente à casa dele uma bala de fuzil, no chão da vila.

    Pergunta 4: naquelas horrendas cidades onde você morou ou conheceu, em quais delas você pegou balas de armas de fogo dentro do terreno da casa ou nas imediações? Estou curioso em saber.

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  54. Hoje, na feira-livre, havia uma horda de pessoas fazendo campanha política, com cartazes e distribuição de santinhos. Uma das candidatas-bandidas me abordou querendo me entregar um santinho ou algo parecido (não me dei ao trabalho de olhar o que era). Minha resposta foi:
    - Não acredito em vocês.
    Ela insistiu dizendo para eu pelo menos pegar o papel. Repeti minha resposta. Ela ficou brava e ainda disse que eu era mal educado, quando me afastei.
    Um barraqueiro da feira me contou que quando o Wellington Franco era candidato a algum cargo, ele esteve numa feira na Penha, onde esse barraqueiro vendia seus legumes, e pegou no colo uma garotinha pobrezinha, beijando-a. Logo depois, disfarçadamente, afastou-se e um assessor jogou álcool na mão dele, para desinfetar e tirar o cheiro de pobre dela.

    Pergunta 5: em qual dos famigerados países que você conheceu um político lava as mãos com álcool depois de cumprimentar ou beijar alguém na rua? Satisfaça minha curiosidade, please.

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  55. Muitos moradores de Governador Valadares, para citar apenas uma cidade, vão embora para os EUA lavar latrina em McDonald’s. Por que eles se prestam a abandonar a família, filhos, pais e amigos para se empregar desse modo num país estranho de idioma desconhecido? Escolha uma das opções abaixo:

    1) Porque a vida em Governador Valadares é tão boa que eles se cansam da rotina do dolce far niente e resolvem experimentar alhures como é viver em condições precárias.

    2) Porque lavar latrinas nos EUA é melhor do que a vida que levam em Governador Valadares, num belo país chamado Brasil.

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  56. Conheço várias pessoas que emigraram para a Austrália e Portugal, e outras para a Espanha, Alemanha, Irlanda. Todas estão por lá até hoje. Há casos de brasileiros voltando de Portugal, mas em razão do custo de vida lá, e não por ser um país ruim. ´
    Hoje o Brasil deixou de ser um país de imigrantes e passou a ser de emigrantes. Qual a causa disso? Favor escolher a opção correta.
    1) Porque se cansaram de viver num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, e resolveram experimentar as agruras de viver num outro país.

    2) Porque não viram expectativas boas de vida por aqui.

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  57. Acho que já chega. Mas se quiser, acrescento mais alguma coisa.

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  58. WB, onde você está? Estou aguardando ansioso suas respostas. Quem sabe elas me farão mudar de opinião a respeito desse Brasil varonil de céu de anil?

    Mas provavelmente o WB vai ler e fingir que não leu. O meu "I have a dream" vai se tornar "I had a dream". Até meia-noite ainda é hoje. Vou esperar. Durmo tarde.

    No aguardo.

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  59. WB vai perder por WO ......

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  60. Após ler os comentários do Helio comecei a arrumar minhas malas. A gente vive em um gueto em que a duras penas conseguimos nos esquivar das balas, dos assaltos, desde que estejamos atrás das grades, com carro blindado, pagando à Verisure pelos alarmes, rezando para o sinal estar verde.
    Não se pode andar a pé, nem de ônibus. Caminhar pelo Centro, o Centro, é arriscado. Difícil encontrar uma cidade digna deste nome que seja assim.
    Só não vai embora quem não pode, seja por motivos financeiros, profissionais, afetivos, etc.
    Esta é nossa realidade.

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    1. Pois é, caro Anônimo 2. Para os sanguessugas que citei, o Brasil é a Terra Prometida por Deus ou Jeová.

      Para quem é aposentado e vive uma rotina de acordar, caminhar na orla marítima ou pedalar na Lagoa, depois ir à academia, almoçar num restaurante, tirar uma sesta, ver filmes na NET ou Netflix, se reunir à noite com os amigos num bar e tomar umas cervejotas, o Rio é uma excelente cidade. Não entro no mérito se esse aposentado fez por onde merecer isso. Há os que sim e os que não.

      Já para o sujeito que acorda às quatro da manhã, anda um bom percurso numa rua de terra, espera um ônibus (apavorado quando vê uma moto com dois caras se aproximando) ou trem, vai espremido na condução, se em ônibus até vendo baratas andando pelo chão e pelas laterais, depois chega no trabalho, almoça arroz com feijão e farinha, volta para casa passando pela mesma Odisseia, chega morto já depois das 21 horas, janta uma gororoba simples, toma um banho e vai dormir exausto, o Rio é uma merda de cidade.

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  61. Trabalhei numa firma em que um senhor já de seus sessenta e tantos anos só almoçava banana d'água, para mandar os caraminguás para sua família no Nordeste. Morreu de tuberculose. Para ele acho que o Brasil não era a Terra Prometida.

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  62. Se uma pessoa não tem nada mais a perder nem a ganhar em seu país de origem, emigrar é sempre uma opção.

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    1. Nem sempre. Há barreiras de idade, de profissão, laços familiares seus ou de seu cônjuge, probabilidade de arranjar emprego decente no outro país, etc. Quantas pessoas saem daqui para lavar latrina no McDonald's ou serem baby sitter nos EUA. É por desespero e falta de perspectiva e futuro. Para elas garanto que o Brasil não é a Terra Prometida. Vide o que acontece com mexicanos, venezuelanos, salvadorenhos, guatemaltecos e outros países das Américas.

      Quantas brasileiras já foram para Paris vender o corpo nas praças de lá? Quantas se casam com estrangeiros por mero interesse de ambos: ela para sair dessa bosta, ele para ter uma escrava sexual e empregada doméstica de baixo custo?

      Para ver se um país é bom, basta olhar os índices internacionais de desigualdade, violência, renda per capita, percepção de corrupção, nível de qualidade dos serviços públicos, nota dos alunos no PISA. Como está o Brasil nesses quesitos? Se estiver bem, boto minha língua no saco; se estiver mal, ainda terei muito a dissertar aqui em outras ocasiões.

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    2. Concordamos, Helio.
      Com nada mais a perder e sem qualquer perspectiva de ganhar alguma coisa (= melhorar de vida), bate a desesperança, o desespero que faz o sujeito ir tentar a vida limpando o banheiro da lanchonete americana.
      Nesses casos normalmente só muda o local da m... , a pessoa continua nela.
      Existem casos em que a situação da pessoa aqui não é (tão) ruim, mas a certeza da estagnação, de que não vai melhorar de vida, leva à emigração.
      Foi o caso de vários brasileiros que encontrei trabalhando muito duro em Portugal e Espanha este ano.
      Acho que a taxa de sucesso também é baixa nestes casos.

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    3. A registrar (por não caber, sem tirar qualquer conclusão) que a maior potência mundial é um país feito por imigrantes e que continua a recebe-los por bem ou por mal em quantidades maiores do que qualquer outro.

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  63. Antes de dar opinião sobre qualquer assunto, é preciso conhecer melhor a realidade e a verdade, especialmente quando se trata de assunto que envolve a vida ou o modus vivendi das pessoas. Barra da Tijuca não é Turiaçu, Marajá do Sena não é Florianópolis, Paraisópolis não é Alphaville, juiz ou auditor fiscal aposentado não é pedreiro aposentado, Brasil não é Nova Zelândia. Quem não consegue distinguir essas diferenças vai confundir gato com lebre. E se pertencer às elites predatórias e morar no Lago Sul de Brasília ou no Morumbi ou no Leblon ou na Savassi ou em Nazaré vai ter uma ideia de Brasil completamente diferente de quem mora no Gama ou Paraisópolis ou Turiaçu ou Novo Aarão Reis ou Telégrafo Sem Fio.

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  64. Suíça e Escandinávia estão fora da curva, acredito que nenhum país alcance nível de civilidade e bem estar como eles, embora de vez em quando apareça um cabra pra encurtar o caminho pro céu, diante de uma vida tão modorrenta.

    Países de grande extensão territorial são uma "colcha de retalhos" mesmo, por questões óbvias.

    Todos os países têm seu "tendão de Aquiles". Os ricos, com a Yakuza japonesa, Máfia italiana e norte americana e outras procuram relativiza-los bem; aliás, qual é a diferença para o Jogo do Bicho?

    Não me inveja a sisudez japonesa, a arrogância francesa, ou a alma fascista latente de alguns países europeus, ou mais outro que o valha. Conheci gente boa e gente desprezível de diversas nacionalidades.

    Enfim, buscando fugir a tentação da eloquência (é difícil ser sintético num assunto desses) é mister lembrarmos que há 195 países no mundo. O Brasil, como disse, está ali galgando o seu (merecido) lugar ao sol. Infelizmente, reiteradamente somos assolados por "engenheiros de obras feitas" e oportunistas que fingem tirar todas as soluções para os problemas de uma cartola mágica. E o povo, massacrado pelo discurso da síndrome de viralatas, torna-se presa fácil, seja pra qualquer vertente politico-ideológico.

    No mais, é trabalhar e trabalhar. Afinal, problema, quem não os tem?

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    1. Prezado WB, infelizmente "I had a dream". Minhas perguntas foram bem explícitas, as respostas também poderiam ser. Quando você diz que países de grande extensão territorial são uma colcha de retalhos, automaticamente está reconhecendo que não dá para classificá-los com apenas um adjetivo. Viver no Leblon é ótimo (ou satisfatório, nas condições atuas de violência da cidade), viver em Marajá do Sena é uma boa porcaria. Então não dá para dizer que o Brasil é um bom lugar para se viver. Depende de quem você é, de quanto ganha, de onde mora (embora aos poucos todas as cidades estejam se tornando reféns do tráfico de drogas). Sua vida num belo apartamento no asfalto pode ser uma maravilha mas no barraco da favela do seu bairro é uma tragédia.

      Na média, se o Brasil fosse um bom lugar, não haveria tanta gente indo embora. Segundo o Itamaraty, há 4,9 milhões de brasileiros vivendo no exterior. Se todos formassem um Estado, seria o 13º em população no país. Ou seja: tem mais brasileiros fora do que a população inteira de 15 Estados. Para esses, o Brasil não é um bom lugar para se viver.

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    2. Acho que podemos dividir as pessoas em quatro categorias: os que sofrem do síndrome de viralatas, os que afundam a cabeça na terra como avestruzes para não ver a realidade, os que estão lutando para sobreviver e nem têm condição de perceber a bosta em que estão mergulhados, e os que têm olhos para ver o que está acontecendo. Permita que eu me enquadre nesta última categoria. Não me iludo com um futuro que nada indica ser auspicioso, a julgar pelo que vemos na política e no Judiciário, sem contar com nossa caminhada a passos largos para a mexicanização.

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    3. Wagner Bahia, sua afirmação de que "o Brasil está tentando galgar o seu (merecido) lugar ao sol" é no mínimo risível, para não dizer outra coisa. Um lugar ao sol? Só se for o "sol da meia-noite!" O que chama a atenção é a total falta de sintonia com a gravíssima realidade em que vivemos quando afirma que "o Brasil ainda é um bom lugar para se viver". E como diria o saudoso Bussunda: "É sério isso?"

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  65. Caminhando hoje por Botafogo estava pensando como sou privilegiado. Tenho um sala e dois quartos para morar, recebo uma aposentadoria mas ainda faço uns trabalhinhos como autônomo, os filhos estão criados, tenho um plano básico da Prevent Senior e vou levando. E tenho que ficar por aqui mesmo pois não tenho como emigrar. Ir para onde, sem dinheiro ou perspectiva, sem direito a cidadania?

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    1. Não sou religioso, mas usarei uma frase-chavão: Deus te proteja e permita que você mantenha esse nível de vida.

      Você não declarou sua idade, mas pelo texto percebo que já ingressou na sarcasticamente chamada "melhor idade" (melhor para quem, Pedro Bó?). Eu idem.

      Há poucos países, para dizer quase nenhum, que permite imigração autorizada. Um deles ainda é a Austrália, porém apenas para quem tem menos de 40 anos. Passou disso, babau. A menos que a pessoa vá embora e viva fugindo da Imigração, como ocorre com brasileiros desesperados e desesperançados.

      Já narrei aqui o caso de um colega, de nome Aldemir, que foi para os EUA na marra. Um dia ele viu um carro da polícia se aproximando. Ele estava numa rua com um muro separando o leito ferroviário. Ele pulou o muro para escapar da polícia. Vale à pena viver assim?

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  66. Se quiserem ou tiverem coragem, assistam diariamente ao programa "Balanço Geral", da TV Record, que começa por volta do meio-dia e vai até as 15:15h. Aí vocês conhecerão o verdadeiro Rio de Janeiro e não aquele dos cartões postais, com belas mulheres calipígias saindo ou entrando no mar azul, fotos cansativamente divulgadas tiradas de cima do Corcovado aparecendo o Pão de Açúcar e a baía de Botafogo, e outros engodos. Não, não é um programa sensacionalista. Apenas mostra uma cidade que muita gente não conhece nem quer conhecer, para não se desiludir. Aí você vai ver como o Rio é uma cidade feia esteticamente, com casas de tijolo aparente, amontoadas, ruelas sujas, pessoas próximas de maltrapilhas andando por elas, além é óbvio das barricadas para evitar a entrada da polícia e bandidos portanto fuzis e pistolas. Ah, também aparecem desmanches de carros, postos de vigia de bandidos em cima de morros, e carros de luxo roubados estacionados na frente de casas das favelas planas.

    Topam ver? Convido-os a conhecer o verdadeiro Rio. Não vão gostar, garanto.

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  67. Esqueci dos caminhões com carga roubada levados para dentro das favelas e que volta e meia o helicóptero da Record flagra. A PM? Está bem, obrigado. Dentro dos quarteis. Afinal, em região dominada por bandidos a polícia não pode entrar. Primeiro tem de avisar a todo o mundo sobre as operações. Graças ao STF, ADPF 635, de autoria do Fachin. Quando a polícia chega lá, os bandidos já foram embora no dia anterior.

    Há dezenas de chefes do tráfico do Norte e Nordeste abrigados nas favelas do Rio, como é notório. Porque aqui estão seguros. O STF garante.

    Vamos lá. Assistam ao programa.

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  68. Desculpem-me pelo escrevi nos dois últimos comentários. Assistir ao programa não é recomendável para pessoas sensíveis nem para os avestruzes.

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    1. O Tino Júnior não tem "papas na língua", e seus comentários não poupam críticas a ninguém, principalmente ao "Poder Público". É um programa diário que merece ser assistido por quem tem compromisso com a realidade dos fatos. O Balanço Geral mostra também desde o péssimo atendimento do SUS e das UPAS até a carência de serviços públicos e do catastrófico sistema de transporte público. Eu recomendo também para aqueles que buscam alternativas à mídia corrompida que assistam às 18:00 na Jovem Pan, canal 576, o programa "Os pingos nos is". Imperdível.

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  69. Mestre Hélio Ribeiro realmente os seus argumentos são irrefutáveis, acrescento ainda, que muitas pessoas com padrões de vida bem altos, gostariam de viver fora do Brasil, porém estão impossibilitados por problemas de saúde ou laços familiares. Também conheço pessoas que vivem fora do Brasil, vindo ao Brasil algumas vezes por ano a trabalho ou para acompanhar os seus negócios, arcando com despesas gigantescas de viagem, pela segurança de viver em um País tranquilo e criar seus filhos com outros valores éticos e morais.

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  70. Pois é, Lino. Pelo que você já escreveu, seus filhos (ou netos, não lembro bem) moram na Itália. Fizeram bem em sair daqui.

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  71. Só para completar: acabei de ler no Estadão que o novo corregedor nacional de Justiça (CNJ), Mauro Campbell, tomou posse hoje e já manifestou que vai brigar por mais reivindicações salariais dos juízes. Não está preocupado com melhorias na prestação de serviços, e sim com dinheiro. Em média cada juiz recebe 68 mil reais por mês, bem mais do que o teto constitucional de 44 mil. Porém ainda estão insatisfeitos. Querem mais.

    Adivinha se eles acham um Brasil um bom pais ou não.

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    1. Você está sendo "otimista". A remuneração de juízes de primeira instância no RJ ultrapassa os cem mil reais, sendo que grande parte desse total consiste de vantagens como os diversos auxílios e benesses conhecidos como "verbas indenizatórias" sobre as quais não incide qualquer tributação.

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    2. Esses vagabundos (*) vivem no paraíso.
      Renda altíssima por toda a vids e total impunidade para fazer a merda que quiserem, sem prestar contas a ninguém.
      (*) pelo número de dias que trabalham e pela produtividade média não cabe outro adjetivo à categoria ... que categoria !

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  72. A válvula de descarga em uma privada permite que após a utilização se elimine os dejetos, deixando-a pronta para a "próxima rodada".
    Na política o papel da válvula de descarga deveria ser desempenhado pelas eleições.
    Ocorre que quando se usa o dispositivo, o que corre para a privada é - ao invés de água limpa - uma grande quantidade de novos dejetos, que se juntam aos que já lá estão.
    Resultado: já transbordou há muito tempo, inundou o banheiro, o quarto e corre para a sala de visita.
    Na sala os moradores levantaram os pés para cima do sofá e poltronas, tamparam o nariz e assistem a m... passar.
    E daqui a pouco teremos novas descarg ..... quer dizer eleições.
    Vem mais m.... por aí.

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    1. Pois é. E tem quem ache que por meio do voto se consegue dar a guinada de que o pais precisa. O voto nada mais é do que a nossa autorização para esses crápulas roubarem impunemente.

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  73. Para colocar mais lenha no comentário das 21:02: uma juíza do RJ determinou que as forças de segurança se abstenham de abordar jovens e/ou conduzi-los às Delegacias de Polícia durante a chamada "operação verão", ressalvados os casos de "apreensões em flagrante por ato infracional análogo a crime ou por mandado de apreensão". Não custa lembrar que "marginais de alta periculosidade até 18 anos não cometem crime e sim "fato análogo", bem como não podem ser presos, e sim "apreendidos". Decisões absurdas como essa são o fruto de uma "doutrinação ideológica" que tem inicio no ensino fundamental e termina nas faculdades e universidades, e cujo teor consiste em encarar criminosos como "vítimas da sociedade e de um sistema perverso", que merecem ser "ressocializados", e que "prisão não é a solução ". Um cidadão que passa anos sofrendo esse tipo de doutrinação ao chegar à idade adulta presta um concurso público para juíz, promotor, ou defensor público, e é aprovado. Fica a pergunta: de que forma irão enxergar bandidos e criminosos?

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  74. Recebi um zap com uma estatistica muito boa, que resumirei. O Brasil tem:
    a) 70.794 políticos, sendo 11 do STF;
    b) 12.825 assessores parlamentares da Câmara dos Deputados, sem concurso público;
    c) 4.455 assessores parlamentares do Senado, sem concurso público;
    d) 27.000 assessores parlamentares das Câmaras Estaduais (estimado, por falta de transparência);
    e) 600.000 assessores parlamentares das Câmaras Municipais (também estimado, pelo mesmo motivo).

    Total de 715.074 párias, sem concurso público, que drenam 128 bilhões de reais por ano para não fazer nada que preste.

    Não estão computados os párias dos ministérios.

    Para essa corja o Brasil é a Canaã, onde jorram leite, mel e dinheiro a rodo.

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  75. Esses 715 mil sanguessugas consomem apenas 25% menos que os 55 milhões de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Familia. Uma quantidade 70 vezes maior de pessoas. Nem estou entrando no mérito do Bolsa Familia, sempre criticado por candidatos a presidente adversários do que está empossado, mas que uma vez eleitos aumentam ainda mais a quantidade de famílias cadastradas, como fez o Lularápio com o FHC e o Bozo com os presidentes petistas.

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    1. Uns são "párias sociais",; indivíduos inúteis que sobrevivem das migalhas fornecidas pelo Estado. Já outros são "párias morais" que sugam ao extremo bilhões de reais em recursos do Estado sem que nenhuma contrapartida seja oferecida.

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  76. Tino Junior joga para seu público. Nada surpreendente.

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    1. As imagens e as falas dele são fake news?

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    2. O "mosquito fofoqueiro" não é bem visto e aceito em áreas de tráfico e de milícia, principalmente na zona oeste do Rio...

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    3. Augusto, as cenas de bandidos de sentinela em cima dos morros e deles desfilando nas ruas das comunidades portando fuzis, mostradas no programa, são imagens de videogames? As barricadas do tráfico nas ruas são criações de IA? As imagens de assaltos e arrastões captadas por câmeras de vigilância, mostradas no programa, são cenas de um filme em processo de realização?

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    4. A "afasia cognitiva crônica" costuma ser seletiva em indivíduos de viés progressista ou socialista. Não percebem (ou fingem não perceber e acham normais), arrastões, barricadas, tráfico e consumo de drogas, cerceamento do direito de ir e vir, censura para desafetos e adversários, tolerância para com criminosos de todos tipos e matizes, e costumam ser adeptos de pautas LGBT, etc, mas são avessos a um endurecimento de leis e de um maior rigor na sua aplicação, e são defensores ferrenhos da desordem endêmica cultivada por moradores de favelas e comunidades (muitos residem nelas), considerando-a "normal", incluindo-aí os "gatos" de energia e de internet, mas são "radicalmente contrários" à repressão policial, e não raro clamam por punições draconianas para os agentes da Lei. É mais um exemplo do que 40 anos de doutrinação pode produzir...

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  77. Errata: no meu comentário das 16:13h, onde se lê "Wellington Franco" leia-se Moreira Franco.

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  78. "

    Helio Ribeiro9 de setembro de 2024 às 22:27
    Recebi um zap com uma estatistica muito boa, que resumirei. O Brasil tem:
    a) 70.794 políticos, sendo 11 do STF;
    b) 12.825 assessores parlamentares da Câmara dos Deputados, sem concurso público;
    c) 4.455 assessores parlamentares do Senado, sem concurso público;
    d) 27.000 assessores parlamentares das Câmaras Estaduais (estimado, por falta de transparência);
    e) 600.000 assessores parlamentares das Câmaras Municipais (também estimado, pelo mesmo motivo).

    Total de 715.074 párias, sem concurso público, que drenam 128 bilhões de reais por ano para não fazer nada que preste.

    Não estão computados os párias dos ministérios.

    Para essa corja o Brasil é a Canaã, onde jorram leite, mel e dinheiro a rodo."

    Helio, essa conta ainda vai subir. Caso acabem com o servidor público.

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