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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

PRAÇA SÃO SALVADOR


FOTO 1: Vemos, em fotografia do IMS, a Praça São Salvador, em Laranjeiras, em 1915.
Fica situada entre as ruas São Salvador e Esteves Jnnior.
Já teve os nomes de Praça Néri Ferreira e Praça Benjamin Constant.
Foi aberta na chácara de propriedade do Visconde de São Salvador dos Campos, José Alexandre Carneio Leão, em 1875, segundo Paulo Berger.


FOTO 2: E do baú de minha amiga Isabel veio esta fotografia onde vemos as quatro finalistas (todas futuras "ESC" = Enfants du Sacré-Coeur) do Grand Prix da Praça São Salvador, em 1927, evento incluído nas comemorações do Dia Internacional da Mulher.

Vizinhas da Rua Esteves Junior, as quatro competidoras reuniam-se na pracinha perto de casa para animadas disputas dos "Grand Prix" que, a partir de 1920, substituíram as "Grands Épreuves".

Vemos modelos de velocípedes a pedal, combinado pedal e rema-rema, e simplesmente rema-rema.  O circuito da Praça São Salvador foi uma das principais provas brasileiras, disputadas em perímetro urbano, na primeira metade do século XX.

O modelo rema-rema "puro" era fabricado em Rouen, pela Velocipèdes Claude,  localizada na Place du Vieux-Marché, famosa por sua voiturette sem capota e a única a utilizar os pneus Michelin. Tinha a melhor dupla de mecânicos do circuito, Cesare e Paulus R.

Os dois velocípedes tradicionais eram de fabricação italiana, da célebre Triciclo Novellone (Calabria), em associação com a Neue Automobil, uma indústria que é, além de fabricantes de triciclos, a mais respeitada firma de construção de instrumentos de prevenção de incêndios, cujo dono é um colaborador anônimo.

O último modelo, um "WB", misto de velocípede e rema-rema, era produzido na Pérsia, pelas Indústrias Mil e Uma Noites Inesquecíveis, dos sócios Augustus, Linus & Marcellus. 

O circuito da Praça São Salvador era muito perigoso por ser disputado em pista de areia, mas tinha muito "glamour". Era famosa a tribuna dos "Anônimos", que ficava lotada (era permitido entrar sem mostrar a identidade). Esta tribuna era a única provida de ar-condicionado da "Calango Air".

Muito se discutiu, à época, sobre diferentes equipamentos participarem da mesma prova. O perito Obiscoitomolhado, após análise detalhada dos aspectos biomecânicos e estruturais, principalmente levando em conta o modelo de tração baseado exclusivamente no quadríceps versus o baseado no sistema bíceps/tríceps, proferiu notável parecer favorável a uma disputa única, o que até hoje é motivo de polêmica entre advogados (de um lado o escritório do polemista “J. Almeida Prado” e, do outro, o escritório “G.M.Almeida”, dois primos conhecidos pela competência e aguerrimento.). Até hoje o recurso a instâncias superiores foi engavetado pelo Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito Andre D, que pediu "vista" e desapareceu da Internet.

A chegada também foi conturbada, pois o experiente responsável pela bandeirada final, o viajado H. Ribeiro Dantas, não compareceu devido a uma greve dos bondes.

Convocado para substituí-lo, o prestativo Mário C. Vianna, com dois “n”, apesar de toda a boa vontade, distraiu-se com a atriz Sigourney Weaver, que visitava o Rio, justamente na última volta.

A Comissão de Corrida, integrada por Guilherme Tell, Eraldo Leite, Candle Sinatra, sob a presidência de Ana Marple, teve muito trabalho.

Desconhece-se o significado da peteca que aparece no centro da foto, entre os velocípedes.



FOTO 3: A casa ao fundo é o nº 30 da Rua Esteves Junior., junto à Praça São Salvador. Esta rua começa na Rua Conde Baependi e termina na Rua Ipiranga. Já foi chamada de Rua da Concórdia e Rua Senador Esteves Junior.


FOTO 4: O proprietário deste automóvel é o Sr. Alfredo Siqueira, também dono da casa vista na fotografia anterior.


FOTO 5: O abrigo de ônibus da Praça São Salvador nos anos 70. Conta o A. Decourt que o chafariz da Praça São Salvador é um híbrido muito interessante da fundição Val d'Osne. Se a ninfa que verte água no seu topo é uma escultura de Louis Sauvageau, bem rara, o resto do chafariz é feito com peças do catálogo normal da fundição. Possivelmente este era o chafariz que ficava originalmente no Largo de São Domingos antes das reformas de Passos, embora a escultura no topo fosse outra.


FOTO 6: Vemos uma feira-livre na Praça São Salvador. Ao fundo a escola Senador Correia, atrás da Rua Esteves Junior.

Feira-livre pode ser ótimo para quem não mora na rua da feira, mas é uma tortura para os vizinhos próximos dela: barulho desde a madrugada, interdição da rua, mau-cheiro, sujeira ao final da feira. 

Aliás, estou entre os que gostariam que fossem extintas. Sob um sol de 40ºC duvido muito da conservação adequada dos produtos vendidos.

A Praça São Salvador, atualmente, é um "point" famoso. Muitos restaurantes, bares, atrações como o conjunto que toca "Choro" nos fins de semana, rodas de samba, feira de artesanato.

Há reclamações de moradores vizinhos por conta da bagunça na praça. ouvia.

O problema, mais uma vez, é a falta de educação das pessoas. Hoje é quase impossível sequer ouvir que música está sendo tocada. Dá pena dos músicos. O pessoal, aglomerado em volta do coreto conversa em altos brados, ri, fazendo dali uma extensão do bar ao lado, com suas cervejas e cigarros, empurrando os que querem ouvir a música sem a menor sensibilidade. 

Conclusão: o que era um programa agradável, daqueles que se aproveita com um sorriso nos lábios, tornou-se uma fonte de irritação. Perdemos mais essa. Durante o dia, a população de rua disputa os espaços com os moradores, idosos e crianças. 

Enfim, o Rio de Janeiro de hoje é assim, infelizmente.


82 comentários:

  1. Supondo que Cesare tenha a ver comigo agradeço mas de mecânica de automóvel passo longe.
    Embora morador da zona sul não conheço a praça São Salvador.
    Não invejo os vizinhos incomodados pelo barulho. Morar perto de bares com muito movimento é um inferno diário. .

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Laranjeiras está fora da minha jurisdição. Fora algumas passagens esporádicas pela Pinheiro Machado e rua das Laranjeiras. Espero a contribuição dos especialistas.

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    1. Minha irmã esteve há duas semanas nas Casas Casadas.

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    2. PS: tive um velocípede na infância mas não era fabricação própria... A peteca pode estar na foto a título de comparação de escala.

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  3. Mário, como você não soube desta visita da Sigourney Weaver ao Rio? ia vê-la de pertinho e babar....rsrs

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    1. Soube e estava lá, protegido pelo pseudônimo criado a partir do "empréstimo" do sobrenome de famoso integrante da polícia especial - que compartilhava comigo o nome próprio - daí a (mais do que desculpável) distração na última volta ...

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  4. Bom dia.
    Fazendo eco à Ana, beleza de texto.

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  5. E é realmente uma pena o preço pago pelo local ao se tornar point famoso à noite e espaço sem segurança durante o dia.

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  6. A Praça São Salvador tem uma localização estratégica e conta com estações de Metrô próximas, mas é o tipo de local no qual eu não moraria. O local é conhecido também como point reunião de simpatizantes da esquerda. Quanto à existência de uma Feira-livre, acho deplorável que ainda se mantenham. Em qualquer local que se realizem, as Feiras-livres só levam sujeira, incômodo aos moradores da região, e caos no trânsito. E lembrando um antigo ditado popular, a Feira-livre literalmente "suja na entrada e suja na saída" dos locais onde se realizam.

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  7. Morreu há pouco aos 84 anos o diretor Cacá Diegues.

    Alguém aqui recebeu alerta de terremoto?

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    1. Não recebi o alerta.
      Quanto ao Cacá Diegues, lembro de ter assistido à Quando o Carnaval Chegar, Chuvas de Verão e Bye Bye Brasil.

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    2. Também não, mas muita gente recebeu...

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  8. Na pequeno trecho da Rua Senador Corrêa depois da Praça São Salvador, entre a Esteves Junior e a Conde de Baependi, eu frequentava um restaurante italiano tipo cantina, chamado Luigi´s, com um forno à lenha, que produzia ótimas pizzas, além de ter um bom cardápio geral.
    A última vez que lá estive jantando foi bem antes da pandemia e quando passei de carro pela porta, em torno de 2021/22, parecia ainda estar funcionando.

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    1. Mario realmente é um bom restaurante, ainda está funcionando, pelo menos até a última vez em que estive na Praça.

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    2. Valeu pela informação, Lino.
      Um dia desses vou lá de novo.

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  9. Uma pequena correção: o nome do ex-árbitro de futebol e comentarista era "Mário Gonçalves Vianna", enquanto no texto consta Mário C. Vianna. Em caso de abreviação, deveria ser Mário G. Vianna, e não Mário C. Vianna.

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    1. Joel, não houve erro. No espírito do texto o "C" refere-se ao sobrenome do "nosso" Mário.

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    2. Luiz, o "nosso Mário" que você se refere é o Mário do SDR?

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    3. Sim. Foram citados os comentaristas habituais. O sobrenome do Mário começa com C. Outros foram alterados.

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  10. Para quem sempre teve curiosidade, há 96 anos era descoberta a penicilina, por acidente.

    Há vinte anos era criado o YouTube...

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    1. A descoberta foi um marco importantíssimo da medicina, quantas mortes prematuras os antibióticos evitaram !
      Quanto ao YouTube, bem ... dispensável, mas divertido e até útil; já quebrou muito meu galho com os tutoriais ensinando a fazer coisas.

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  11. A título de informação, é no quartel que fica nessa praça que funciona a sede do GSE do CBMERJ . Pelo texto parece que o Luiz sabe disso ou estou viajando na maionese ?

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  12. Terremoto no Rio de Janeiro? Só falta essa...

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  13. Segundo o site da Prefeitura, o Rio tem 160 feiras livres legalizadas em funcionamento.

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  14. É um prazer trabalhar com um bólido da marca Claude.
    A peteca é para dar a largada, assim que cai no chão.
    Acho que em frente a qualquer praça já não deve ser prazeroso mais. Foi o tempo. Pelo visto essa bateu o recorde de perturbações.
    E em quartel de bombeiros tem movimento 24h, imagino que a saída dos veículos maiores deve ser bem barulhenta, mas necessária.

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  15. Bom dia Saudosistas. Costumo frequentar a praça com certa assiduidade, nem tanto para ouvir a roda de chorinho, mas para tomar as caipirinhas na barraca do Luizinho e beber cerveja.
    Tem agora um restaurante de comida Portuguesa, se chama Tasca da Mercearia, com uma boa comida Portuguesa.
    Já as caipirinhas na barraca do Luizinho é das melhores do Rio, vale a pena conferir.
    Nota Importante: Depois do Velocípede com dupla tração, mais tarde demos início ao projeto da transmissão veícular 4X4, infelizmente não foi possível concluir o projeto, devido ao processo de falência da nossa empresa.

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  16. Por falar em veículos, na foto acima a turma do frete, a serviço das freguesas da feira, ainda não tinham evoluído para os carrinhos de rolimã, modelo Carga Pesada.

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    1. Bem observado Paulo, as compras iam no cesto carregado em cima da cabeça mesmo.

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  17. Luiz dá para humorista (ui!). Aprecio textos irônicos.

    Senti falta de citação ao emérito Conde di Lido. Provavelmente o motivo foi ele não ter ainda nascido na época da foto ou se tratou de uma represália por ele andar largo de nós.

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    1. O Conde di Lido tinha um papel importante. O problema foi se atracar com um JWBL e estar completamente fora de condições físicas na hora da prova.

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  18. Realmente não pude comparecer à chegada do Grand Prix. Os burros que puxavam os bondes estavam em greve de fome.

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  19. Agora a sério: eu gosto de ir a feiras-livres. Ao longo da vida frequentei as da Praça Xavier de Brito, ruas Mário Miranda, Marechal Bittencourt, Barão de Cotegipe, Mendes Tavares, Baronesa de Uruguaiana e agora a da Grão-Pará. Além de uma em Mantiquira, quando eu tinha sítio, entre 1991 e 1996.

    Quando eu era gente, obrigatório o pastel de queijo com caldo de cana. Em Mantiquira, cana espremida junto com limão ou abacaxi.

    De tempos para cá, restringi essa comidaria. Eventualmente só pastel com Coca-Cola.

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    1. Não há mais Feira-livre na Barão de Cotegipe aos Sábados. Ela funciona atualmente aos Sábados em parte da Duquesa de Bragança. Já existe há muito tempo a Feira-livre das Quartas-feiras na Mendes Tavares, que também atende ao público daquela região.

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    2. Eu sei. Listei todas que frequentei ao longo dos anos. Errei o nome de uma: Duquesa de Bragança, no Grajaú, e não Baronesa de Uruguaiana, no Lins.

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  20. Alerta falso de terremoto. A Dorsal Atlântica, também chamada de Dorsal Mesoatlântica, origem de terremotos que poderiam afetar o Brasil, está muito longe do Rio. Mas RN, PB e PE estão mais próximos dela e podem sofrer abalos sísmicos.

    Como a dorsal é fruto de separação de placas tectônicas, os terremotos gerados por ela não costumam ser fortes, ao contrário dos gerados por encontro de placas, sejam duas placas terrestres ou uma terrestre e outra marítima.

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  21. Encontros de uma placa terrestre e uma marítima são origem dos terremotos no Anel de Fogo do Pacífico, abrangendo paises das Américas com costa no Pacífico, e mais China e Coreias.

    Já encontros de duas placas terrestres geram terremotos na Índia, Nepal, Tibete, Butão, Sikim, Paquistão, Bangla Desh.

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  22. Califórnia e parte do México estão na Falha de San Andréas, fruto do escorreganento de duas placas terrestres, atritando uma contra a outra lateralmente. São terremotos muito perigosos, como os de San Francisco em 1906.

    Ao longo do tempo parte da Califórnia e a área conhecida como Baja California, no México, se separarão do continente e virarão uma comprida ilha.

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    1. Existe um vídeo histórico feito 4 dias antes do terremoto em São Francisco.
      Alguém pegou o vídeo e fez uma montagem com outro depois do terremoto.

      Vejam abaixo.

      https://youtu.be/Y--drqFVTO8?si=_fYiBoFgz6iCOrii

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  23. Andes, Himalaia, Alpes, Montanhas Rochosas, são fruto desses encontros de placas.

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  24. Textos irônicos sem indicação que são irônicos são um risco. Vai que não entendam.

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  25. Pça São Salvador ponto final da antiga linha 401 - Rio Comprido x São Salvador.
    Essa linha existiu deste os anos 1940, operada por diversas empresas como a Ônibus Central, ELA (Empresa de Lotações Alípio), Catumbi e, por último, Alpha.
    Deixou de rodar em 2010 com a 'des' racionalização das linhas de ônibus municipais.

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    1. Peguei muitas vezes do Rio Comprido para a Central se o 201, 202 ou 404 (dependendo da época) demorasse para passar. A desvantagem era ter que andar até o ponto final já que ele não passava pela rua Itapiru.

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    2. Eu também peguei o 401 várias vezes, quando trabalhava na avenida Paulo de Frontin e precisava ir até o centro da cidade. O 201 era outra opção.

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    3. Uma vez dessas ocorreu um fato inusitado: o ônibus parou no ponto junto ao camelódromo. Um passageiro estava falando ao celular, no banco da janela do lado direito do ônibus. Um ladrãozinho meteu a mão para roubar o celular, mas o cara conseguiu evitar. O marginal se afastou um pouco, enquanto a quase-vitima falava com alguém sobre a tentativa de roubo. Não é que o bandido retornou sorrateiramente para tentar de novo roubar o aparelho? Aí o sujeito percebeu e se afastou da janela. O ladrão começou a xingá-lo, houve troca de palavrões e o bandido desafiou o sujeito a descer do ônibus e saírem no tapa. O ônibus deu partida e ficou por isso mesmo.

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    4. Em outra feita, novamente no 201 ou 401, ele parou na Presidente Vargas logo após o camelódromo. Um senhor entrou no ônibus com um envelope pardo na mão. De repente um ladrão entrou atrás dele e tentou puxar o envelope. Ocorreu uma breve luta entre os dois, dentro do ônibus, perto da roleta, que na época ficava na parte de trás. Vendo que não conseguiria roubar o envelope, o ladrão desceu, mas o senhor desceu atrás e começou a gritar "Pega ladrão!". Este atravessou as pistas da Presidente Vargas, em direção à Uruguaiana e provavelmente rua Acre. Mas os gritos do senhor alertaram uns taxistas que estavam parados na esquina da Uruguaiana. Quando o ladrão passou junto deles, um taxista deu-lhe uma rasteira. O ladrão caiu, os taxistas o cercaram e imobilizaram. Um PM que estava no cruzamento logo chegou. O ônibus deu partida e não sei o que aconteceu depois.

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    5. Deve ter sido no 401. O 201 vai "por dentro" e não passa na Presidente Vargas.

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  26. O comentário do Hélio das 11:53 e seguintes me fez lembrar de tremores de terra percebidos na região da Tijuca em meados dos anos 70. Esses tremores foram "abafados" pelas autoridades federais durante um certo período, o DOPS chegou a investigar um certo endereço na região, e tudo ficou esclarecido, pois tratava-se de um vizinho do prédio ao lado meu que ficava "frenético" ao manusear revistas eróticas, e com isso "abalava' as estruturas dos prédios da região...

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  27. O Joel me fez lembrar um fato assaz estranho, de que tomei conhecimento. Era ainda na época dos bondes e uma colegial do Instituto de Educação estava sentada no banco e sentiu algo estranho nos seus longos cabelos. Virou-se para trás e um sujeito havia cortado uma mecha deles com uma tesoura. Dado o alarme, o cara foi seguro por populares e a polícia foi acionada. Esta o levou até sua casa, ali nas imediações da Praça da Bandeira, e se deparou com mechas de cabelo coladas com fita adesiva, contendo a data em que foram obtidas, cobrindo uma parede de alto a baixo.

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  28. Quanto ao seu comentário das 16:34, digo que andar pelo centro da cidade em certos trechos é bem arriscado. Marginais tentam de toda maneira furtar e roubar celulares. Encontrei um conhecido meu ontem caminhando com dificuldade na Conde de Bonfim e ele me contou que tentaram rouba-lo na calçada da estação do Metrô da Presidente Vargas. Eram três indivíduos aparentemente menores de idade que o ameaçaram com uma faca. Ele relutou em entregar o celular e um dos marginais enfiaram a faca em seu abdômen. A sorte é que ele tem uma barriga maior que a do Flávio Dino e a faca era pequena. Ainda assim levou seis pontos. Na Nossa Senhora de Copacabana a bandidagem está aproveitando os sinais de trânsito fechados, atacando com pedras e quebrando os vidros dos carros para furtar os telefones. Copacabana há muito tempo deixou de ser um local seguro.

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  29. Ribeiro Dantas, Ana Marple, Almeida Prado, Candles Sinatra deve ser o Candeias, Eraldo Leite, kkk. Boa tacada do gerente.

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  30. Boa tarde a todos!

    Interessante a crônica sobre a Corrida de Velocípedes, usando a Praça como cenário e nós comentaristas como personalidades do evento. Só comecei a notar quando foi mencionado o Helio, e tive certeza quando Sigourney Weaver (musa do Mario) foi mencionada. Parabéns ao escriba pela criatividade!!

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  31. Sobre o alerta, o Google estaria averiguando para descobrir por que ele foi disparado. Mas abalos sísmicos (não terremotos) podem ser (e já foram) sentidos no Brasil. Não no nível do Japão, Califórnia ou até de pontos da Europa, como Portugal (ou, recentemente, na Grécia).

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  32. Gosto muito de feira. Meu pai me levava quando criança e hoje levo a minha filha que adora.

    Realmente, as feiras deixam muita sujeira.

    Mas a verdade seja dita, pelo menos nas duas que eu frequento, Carlos Sampaio e Vicente Licínio, assim que acabam, a Comlurb faz um excelente trabalho de limpeza logo depois.

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  33. FF: Como eu já disse aqui inúmeras vezes, o autor do comentário das 16:02 deve sofrer da "síndrome do armário" ou do "mal de Paulo Silvino", já que deve ter uma fixação ou fetiche, pois não se cansa de provocar.

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  34. Um ônibus que ia do Castelo para a Ilha errou o caminho e foi parar depois da Ilha... de Mocanguê.

    Acho que fixação tem o polemista de 18:55. Aliás, a respeito de vários temas.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Não vou responder como gostaria e como você merece em respeito ao Luiz e aos demais comentaristas.

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  35. Com todo respeito a quem gosta delas, acho a existência das feiras livres em pleno 2025 um negócio absurdo.
    Não consigo entender a manutenção no Rio de 160 (!) feiras com precárias condições de higiene, poluição sonora, interdição e ocupação de logradouros, um rastro de lixo e mau cheiro, etç
    Alinho-me com os que, a exemplo do gerente, gostariam que fossem extintas.

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    1. Mário, acho que a única coisa que ainda vale a pena comprar em feira livre são pescados. Parecem mais frescos e "verdadeiros" do que os do mercado. De resto, concordo tudo com você.

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  36. O link do Ricardo Galeno das 18:35h mostra realmente a destruição provocada pelo terremoto de 1906 em São Francisco.

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  37. O "Do fundo do baú" de sábado, com nova contribuição do Helio, vai atrasar por problemas técnicos. Culpa do estagiário, é claro.

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    1. Talvez fosse o momento para tentarmos uma estagiária, as mulheres têm demonstrando amadurecimento e comprometimento superiores aos dos homens na faixa de idade em que há o recrutamento para estágio (*).
      (*) conforme demonstrado em extensas e minuciosas pesquisas conduzidas na última meia hora pelo IPAM - Instituto de Palpites Aleatórios Mário C.

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  38. Duvido que alguém aqui tenha ido às Feiras-livres de Caxias e de Acari. Na de Caxias fui quando criança e adolescente, pois meu avô tinha um sítio em Santa Cruz da Serra e várias vezes fui com ele à Feira de Caxias. Lá vendia-se de tudo, principalmente pássaros e animais silvestres. Diga-se de passagem que até 1998 essas atividades não eram tipificadas como crime. Porém com a Lei 9605/98, mais conhecida como Lei de crimes ambientais, essa atividade passou a constituir crime. Já a Feira de Acari, conhecida como "Robauto", era conhecida pelo comércio de peças e acessórios de carro de "origem suspeita", mas também lá havia "de tudo".

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    1. Joel, ao ouvir de um colega de estágio nos anos 70 que tinha comprado baratinho, no paralelo, (acho que em Acari) um toca fitas para o carro, tentei argumentar que iam acabar roubando o dele para tornar a vender baratinho para alguém como ele, que por sua vez ia ser roubado para novamente o equipamento ser vendido .... círculo vicioso enquanto continuassem comprando nas Robautos da vida.
      Ao que ele me informou, triunfante: não, instalei "de bandeja",
      não vão levar...
      Aí, com essa lógica, deixei prá lá ... afinal, o importante é levar vantagem em tudo, não é mesmo ?

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    2. Bom dia Saudosistas. Pois é, tinha um amigo que também usou da mesma lógica citada por você, certa vez foi a uma festa e para não carregar o toca fitas, colocou embaixo do baco do carro, quando voltou não encontrou o toca fitas. Disse a ele, o velho ditado, ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.

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    3. Isso aí, de certa forma justiça sendo feita ... mas aí, ele provavelmente adquiriu outro "no paralelo" e la nave va.
      O ser humano não desaponta ...

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    4. Mário e Lino: Apesar de ter ido à Feira de Acari, nunca comprei acessórios de origem suspeita. Ir à Feira de Acari era um programa diferente, pois lá vendia-se de tudo, desde ervas e plantas exóticas, pássaros silvestres, até animais exóticos como algumas espécies de caramujos. Atualmente não sei como anda a Feira de Acari, pois estive lá em 1990.

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  39. Na mesma época também instalei uma "bandeja" mas a idéia era simplesmente de que não destruissem o painel, já que ficar carregando aquele trambolho era muito transtorno.

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  40. Já que estamos no assunto, que absurdo era carregar aquele trambolho do toca fitas para bares, restaurantes, boates e festas.
    E além disso, tinha que se carregar a carteira com dinheiro, mais a carteira de motorista, a de identidade, o talão de cheques, os documentos do carro e as chaves de carro e de casa.
    Aí surgiu no início dos 70 uma espécie de bolsa de mão masculina, uma carteira "gigante" que tinha normalmente uma pequena alça para passar pelo pulso, onde cabiam dinheiro, chaves, documentos, talão de cheques ...
    Uma mochila seria mais negócio, mas ninguém usava na época, só se fosse acampar ...

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  41. FF: Não sei se é para rir, mas setores da esquerda querem reabrir as investigações sobre o acidente automobilistico que causou a morte de Juscelino Kubitschek em 1976. Com o país "fazendo água por todos os lados", vivendo uma alarmante crise fiscal, com a violência matando pessoas indiscriminadamente nas ruas, e com a escalada do conflito institucional entre os Poderes da República cujas consequências podem levar a um caos social nunca visto antes, não é de admirar que próceres do "stablishment" tenham como objetivo ao veicular notícias como essa, tirar o foco da tragédia que se avizinha...

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  42. Bom dia a todos!

    Bom, nos anos 80 era "onda" andar com o toca-fitas de bandeja, com amplificador e equalizador, um trambolho que ficava na mesa do bar ocupando espaço. E ainda com pochete, com carteira e documentos dentro, isqueiro, cartela de cigarros, etc... hoje seria visto como um ET vindo do espaço. Nem vou falar do walkman na cintura...

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    1. Posso ser culpado de muita coisa na vida, mas de ter usado pochete jamais !!!

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    2. Pochete eu nunca usei, mas neste "verão africano" a bermuda "cargo" com bolsos laterais para celular e para a "funcional", e camiseta de malha ou camisa de manga curta, compõem a vestimenta usual.

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  43. "22/01/2024 Rafaela Cascardo CNN , Rio de Janeiro
    Prefeito do Rio anuncia encerramento da feira de Acari, conhecida como “roubatudo”. Eduardo Paes afirma que a origem dos produtos vendidos no local é do crime organizado.
    A feira acontece tradicionalmente aos domingos na Av. Pastor Martin Luther King Jr. e ganhou os apelidos de “roubatudo” e “robauto”, por vender produtos de cargas roubadas com preços bem abaixo do mercado. É possível, por exemplo, encontrar um ar condicionado que é vendido nas lojas por cerca de R$ 2,3 mil sendo vendido a R$ 1 mil na feira. Roupas de lojas de departamento também são comercializadas na etiqueta, mas com preço pela metade. As ofertas são anunciadas pela internet através de vídeos bem humorados."
    mas ...
    https://diariodorio.com/feira-de-acari-pode-voltar-a-operar-apos-acordo-com-prefeitura-do-rio/
    "Após a suspensão, em janeiro deste ano, da famosa e polêmica Feira de Acari, na Zona Norte do Rio, um encontro entre representantes dos feirantes e o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale, abriu caminho para um acordo visando o retorno legal das atividades."
    Não consegui descobrir se voltou a funcionar.

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  44. Bom dia.

    Esperando a postagem de hoje.

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  45. Vai sair. Hoje ou amanhã.

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