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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

RUA DO LAVRADIO

A Rua do Lavradio começa na Rua Visconde de Rio Branco e termina na Rua do Riachuelo. Segundo Paulo Berger foi aberta no correr do ano de 1775 e mandada cordear em 1777. Tomou este nome por ali morar o Vice-rei Marquês de Lavradio, D. Luís de Almeida Portugal Soares de Alarcão Eça e Melo Silva e Mascarenhas.

O Marquês de Lavradio durante os dez anos de seu vice-reinado aumentou as defesas da cidade, construindo as fortalezas do Pico e do Leme, melhorou outras, ampliou os quartéis, pôs ordem no serviço de arrecadação dos dinheiros públicos. Construiu o chafariz da Rua da Glória e abriu diversas ruas, inclusive a do Lavradio.

Criou a feira que deu origem ao Mercado da Glória, incentivou a cultura do anil, da cochonilha, do cânhamo e do café. Importou o bicho da seda da China. Transferiu da Rua Direita para o Valongo o mercado de negros novos.

Fundou a Academia Científica do Rio de Janeiro, promoveu bailes e reuniões, protegeu o teatro e desenvolveu diversões públicas. Recebeu a alcunha de “O Gravata” por se vestir com apuro.

NOTA: as legendas contam com a colaboração de alguns comentaristas do "Saudades do Rio".


Vemos o trecho da Rua do Lavradio perto da Rua do Riachuelo. Lá no fundo está o Hospital do Carmo, onde trabalhei nos aons 70/80. Por anos saía de carro por aquele portão grande.


Foto de Genevieve Naylor: esquina da Rua da Relação com Rua do Lavradio.


Malta, em 1944, fotografou a Rua do Lavradio. Que trecho é este?


Rua do Lavradio na década de 60. No prédio à esquerda, no meio da foto, funciona o Rio Scenarium e no prédio baixo na Rua Visconde do Rio Branco, ao fundo, funciona atualmente a DEAM Centro. O trecho da Rua do Lavradio que aparece na foto sofreu reformas e não tem trânsito de veículos atualmente.

A foto está com um zoom muito grande aproximando a Rua Visconde do Rio Branco, porém o sorveteiro está parado entre a Rua do Senado e Rua da Relação. O prédio com um mastro na sua fachada, do lado esquerdo da foto, é a Escola Celestino da Silva.


Foto de 1969 da Rua do Lavradio. Aquelas duas casas de 3 andares perto da margem esquerda da foto ficavam onde hoje está o Tribunal Regional do Trabalho. Os veículos estão numa área livre ao fim da avenida Chile, que era depósito temporário de veículos apreendidos do DETRAN-GB na Rua do Lavradio.

 

Nesta outra foto do "Correio da Manhã" vemos o depósito em 1971. No ano seguinte foi transferido para o Caju.


Sob as pedras que restaram da demolição efetuada na Rua do Lavradio em 1967 para dar lugar à Esplanada de Santo Antonio, homens e mulheres que ali estão erguendo uma favelinha, descobriram um cano junto ao passeio destruído. Com arte e engenho lograram extrair água dele e ali lavam seus utensílios de cozinha e a roupa.


Uma parte importante da história do jornalismo brasileiro esteve por anos na Rua do Lavradio nº 98, na Lapa: o prédio do antigo jornal ‘Tribuna da Imprensa’. Hoje está ocupado por uma agência da Caixa Econômica.


A “Tribuna da Imprensa”, fundada em 1949 por Carlos Lacerda, foi onde este escreveu em 12/0/8/1954 o editorial sugerindo a renúncia de Getúlio Vargas, que acabou levando ao suicídio do presidente.


Em 1961 o jornal foi comprado por Nascimento Brito, genro da dona do “Jornal do Brasil”. Em 1962, Hélio Fernandes assumiu o jornal. De 1968 a 1978 foi submetido à censura prévia. Foi o jornal que mais sofreu intervenção durante o regime militar. Em 1981 uma bomba explodiu na sede do jornal, na Rua do Lavradio nº 98, em ato creditado à linha-dura militar, com o objetivo de culpar os militantes da esquerda.


102 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D '.

    A rua do Lavradio foi por alguns anos um point para minhas garimpagens de artigos do Rio Antigo, revezando com a feira da Praça XV. Em uma reportagem do JB em 2010 fui flagrado em uma foto.

    A foto de 1944 pode ser de um dos filhos do Malta. Geralmente essas fotos mostravam locais prestes a ser demolidos.

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  2. É verdade que a Ordem do Carmo é dona de muitos imóveis na Lapa e no Centro?
    Sempre achei pouco transparente o quanto essas Ordens têm de patrimônio.
    Quanto à rua do Lavradio dizem que as rodas de samba em alguns bares são muito animadas mas acho que a região à noite deve ser perigosa.
    E vale a pena ir na feira dos sábados?

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  3. Para quem ainda não foi, vale a pena conferir a feira de antiguidades na Rua do Lavradio, que ocorre todos os sábados. Pode-se garimpar peças antigas e depois almoçar e tomar um chope nos vários bares e restaurantes na rua e no entorno. Eu estacionava o carro nos fundos de um ex posto Shell na Avenida Visconde do Rio Branco, 49, que agora virou um estacionamento da Estapar. Atualmente, tenho pavor da Rua do Lavradio por conta de ter sofrido naquele TRT.

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    1. Quando eu ia, era uma vez por mês menos em dezembro, quando era quinzenal.

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    2. Augusto, quando eu frequentava, era no primeiro sábado do mês.

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  4. FF (ou nem tanto): prefeitura desapropria terreno do hospital Nossa Senhora das Dores, em Cascadura, que corria risco de ser vendido a uma construtora. Chegou a ser cenário da série "Sob Pressão".

    https://diariodorio.com/prefeitura-do-rio-desapropria-hospital-historico-em-cascadura/

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    1. Em tempo, hoje Martinho da Vila faz 87 anos.

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    2. Esse Hospital já teve locações de filmes e séries quando precisam de um local hospitalar. Esse mês estava assistindo a série O Caçador e reconheci o local justamente por ter assistido Sob Pressão.

      Não sei se esse Hospital já foi tema de postagem do SdR, mas se não foi, vale uma pesquisa, afinal, foi fundado em 1884.

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    3. Minha avó esteve internada lá durante algum tempo.

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    4. Eu estive uma vez, com a minha mãe, mas não lembro o motivo. Nunca gostei de hospitais, assim como acredito que a maioria, mas desse eu lembrei dos pisos. A subida era puxada, isso eu também lembro.

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  5. Na foto 1, uma sequência de táxis, da esquerda para a direita, Ford 39-40, Studebaker e Mopar, todos da mesma idade.
    Na foto 4, um Peugeot 203, dos primeiros, janela traseira pequena e bocal do tanque aparente, 49-50. Mais à frente um Fusca de janela traseira de 58 a 66, devidamente modernizado com um falso emblema de 1300 na tampa da mala. A placa GB indica pós-60, mas o emblema 1300 no fusca garante pós-67.
    A foto 6 é um colírio, são desafiantes essas fotografias de escombros. Em primeiro plano, um ônibus Volvo, carroceria Carbrasa, havia muitos, uma das linhas fazia final na General Glicério, Lins-Urca também tinha. No final dos ônibus, uma elegante sedanete Buick 1949 Special dá o ar da graça, com suas três bolotas a dizer tudo do carro.
    Por trás do parabrisa de Jeep, bem embaixo, vê-se a janela traseira do Kaiser Manhattan de 1951, elegante, com suas arcadas ciliares inconfundíveis. E mais uma Kombi. O resto ficou difícil.
    Na foto 8, um DKW-Vemag Universal (camionete). A roda parece não ter furos e deve ser 1958. Um caminhão International (fizeram aqui, mas venderam a fábrica) completa a cena.
    Na foto 9 hás um Dodge Dart semi-encoberto pelo povo.

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    1. Impressionantes essas identificações de obiscoitomolhado.

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    2. Obiscoito escreveu foto 1 mas é foto 2.

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    3. Dieckmann, não sou um especialista como você, me perdoe, mas vou discordar da sua descrição do Fusca que aparece na foto 4: não é um Fusca 1300 pós 67 por vários motivos. O primeiro deles é o protetor da lâmpada da placa traseira, que é estreito e a partir de 1963 passou a ser maior mais largo . O segundo motivo do vidro traseiro, que não foto não é um retângulo uniforme como pode ser observado nos modelos 66/67 em diante. O terceiro motivo é o emblema no capô traseiro, pois se você aumentar a resolução da foto verá que está escrito Volkswagen, um item constante do modelo alemão, e não 1300. Na minha modesta avaliação, trata-se um modelo alemão como muitos que circulavam no passado, um legítimo "bananinha". Eu situo o ano do carro entre 1957 e 1959.

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    4. Anônimo, é Foto 2.
      Vamos lá, Joel. Não identifiquei o Fusca, só identifiquei o ano da foto. Do Fusca disse apenas que era pré-66, e é. A luz de narizinho (que eu realmente não vi) junto com a janela traseira dizem que o Fusca é de 57 a 63. Quanto ao emblema, eu aumentei e achei que eram 4 dígitos e não a assinatura Volkswagen. Mas confesso que escolhi dar uma pichada no dono do Fusca, já que muita gente fazia isso.
      Na fotografia tem uma Kombi cheia de janelas, que passaram a sair de fábrica em 1963 aqui no Brasil.
      Bom seria termos a foto em alta definição, pois o pisca-pisca do Fusca parece ser bicolor. Fica o pedido ao gerente.

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    5. Se o pisca-pisca for bicolor pode cravar o ano de 1962.

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    6. Enviei a foto, mas acho que não está nítida o suficiente.

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    7. A foto enviada está melhor, mas só me permitiu ter certeza do pisca-pisca bicolor. O emblema não está claro.

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  6. Interessante o detalhe na diferença do nome da rua, apesar de homenagear uma antiga autoridade, um marquês, o "do Lavradio" é diferente porque o povo se referia a um logradouro onde morava o cidadão conhecido. Ou seja uma referência espontânea e não por canetada, como no caso da Rua Marquês de Pombal, por exemplo.

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  7. Lembrar da Tribuna da Imprensa é lembrar da época de ouro dos jornais impressos. Lá pelos anos 50 ou 60 se destacava o Correio da Manhã (matutino, que não circulava às segundas-feiras), o Diário de Notícias, o Jornal dos Sports (com sua capa cor de rosa), o O Globo (vespertino que não circulava aos domingos e cuja edição de segunda-feira era matutina), o Diário Carioca; a Tribuna da Imprensa, o Jornal do Brasil (onde havia muitos anúncios de empregadas diaristas), o O Dia, o A Notícia, a Última Hora, a A Noite, a A Luta Democrática, o Jornal do Commercio, o O Jornal, o Diário da Noite, a A Manhã, entre outros.
    Dados da Unesco mostraram que no início da década de 1950 circularam no Rio de Janeiro 18 jornais diários, sendo 13 matutinos e cinco vespertinos, com uma tiragem global de 1.245.335 exemplares. Os principais jornais eram editados com 24 páginas, alguns atingindo até 60 páginas aos domingos.
    O matutino mais popular, o Correio da Manhã, tinha tiragem de 40 mil exemplares e os vespertinos como O Jornal atingiam 120 mil exemplares.

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    1. Os classificados do Jornal do Brasil eram consulta obrigatória para comprar/vender carros e comprar/vender/alugar imóveis.

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    2. Lembro de, às vezes, aos domingos, estar comprando O Globo na banca do Tem-Tudo e aparecer um senhor, comprar o JB, separar os classificados e dar o resto para quem estivesse lá. Algumas vezes, eu.

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  8. Eu trabalhei muitos anos naquela região., mas ainda há muito a ser feito. Há muitos restaurantes self-service na rua do Lavradio, daí ela ter um movimento razoável durante o dia.### Segundo antigos rumores, Carlos Lacerda quando dono do Jornal Tribuna da Imprensa, teria recebido imóveis na região pela sua atuação "anti-Getúlio" durante aqueles anos turbulentos, mas isso nunca ficou provado. Isso foi mencionado no livro de Marina Gusmão de Mendonça, "Lacerda, o demolidor de presidentes".

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  9. Conheci Hélio Fernandes e advoguei para a Tribuna na época da censura. Pesado. O Rio Scenarium era muito bom. Já vi rodas de samba com cara boa. O centro é um mistério ...

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  10. Bom dia a todos!

    Pelo menos duas vezes por ano vou na Feijoada do Rio Scenarium que acontece aos sábados. Samba de boa qualidade, feijoada caprichada, ambiente gostoso! O local também recebe vários turistas que estão circulando pelo Centro, Lapa e adjacências. Nada a reclamar!

    O local também foi cenário de filmes e novelas, normalmente de época.

    Muitos bares próximos ajudam a movimentar esse pedaço, principalmente durante o dia, nos finais de semana.

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  11. A música que para mim é a cara do aniversariante Martinho da Vila ( informação do Augusto, 87 hoje) é "O pequeno burguês", de 1969:

    "Felicidade, passei no vestibular
    Mas a faculdade é particular
    Particular, ela é particular
    Particular, ela é particular
    ..................................................
    Morei no subúrbio, andei de trem atrasado
    Do trabalho ia pra aula, sem
    Jantar e bem cansado
    Mas lá em casa à meia-noite tinha
    Sempre a me esperar
    Um punhado de problemas e criança pra criar
    ..............................................................
    Mas felizmente eu consegui me formar
    Mas da minha formatura, não cheguei participar
    Faltou dinheiro pra beca e também pro meu anel
    Nem o diretor careca entregou o meu papel
    O meu papel, meu canudo de papel
    O meu papel, meu canudo de papel"

    Genial.

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  12. Para mim, leigo, o segundo e terceiro carros da foto 2 são da mesma marca e modelo.

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  13. Os Volvo / Carbrasa volta e meia paravam por superaquecimento do motor. O vapor saía pelo bocal do radiador, entre os parabrisas, embaçando a visão do motorista. Os passageiros tinham de desembarcar e esperar o próximo ônibus.

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  14. O Volvo da foto tem número de ordem baixo. Deve ser do antigo Estado do Rio. Já o de trás tem placa amarela. Deve ser escolar.

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  15. Durante a década de 70 e 80 considerava o Hélio Fernandes um radical bravo para caramba, mesmo quando eu achava que ele tinha alguma razão em algum assunto.
    De uns tempos para cá, comparando com os radicais da atualidade, eu considero que ele era até razoável.
    Lembro muito pouco do Lacerda, que só vi uma vez em palanque de inauguração da linha do "chifrudo" em Olaria, na esquina da Uranos com a rua onde ficava a agência de banco onde meu pai trabalhava.
    Esbravejava muito, ainda mais que era campanha do afilhado político dele, o Flexa Ribeiro. Hoje é proibido misturar inaugurações públicas com campanha eleitoral.
    Eu tinha quase 7 anos de idade.

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    1. Já contei aqui, mas repetir histórias é um "direito adquirido" com a velhice.
      Um professor meu de Português no ginásio, antilacerdista doente, dizia que o candidato era errado desde o nome, Flexa com "x" não podia ser boa coisa ...

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    2. Paulo Roberto, isso foi em, salvo engano, em 15 de Setembro de 1965. Eu tenho o folder de propaganda anunciando a inauguração da linha de ônibus elétrico na Penha.

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    3. A data está dentro, afinal as eleições até aquele ano eram dia 3 de outubro.
      De 1966 até 1989 eram dia 15 de novembro, voltaram à 3 de outubro em 1990, passando ao primeiro domingo do mesmo mês algumas eleições depois. Mas aí não lembro o ano.

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  16. Sobre notícias do RIo hoje, o incêndio de hoje em Ramos foi no mesmo quarteirão do famoso acidente aéreo de 1959, quando um avião da FAB derrubou um outro de passageiros.
    Em foto aérea do sinistro é possível ver o Colégio Cardeal Leme, o o Colégio PIo XI, o Social Ramos Clube e a Igreja N.S. das Mercês, "testemunhas" da tragédia de 1959.

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    1. Aliás, consta que o avião, da Vasp, teria batido na torre da igreja antes de cair do outro lado da rua, indo parar na paralela seguinte.

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    2. O incêndio atingiu em maior ou menor grau as fantasias de três escolas do grupo de acesso (rebatizado como "Série Ouro"...). Entre elas o Império Serrano. A ideia é que as três desfilem mas sem risco de rebaixamento.

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  17. Da foto do Malta, a única coisa que restou foi o edifício do Grande Oriente (reconhecível pelos triângulos sobre as três janelas centrais).

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  18. Boa tarde Saudosistas. Falar da R. do Lavradio, não sei por onde começo, já que conheci esta rua melhor do que a palma da minha mão, então vou comentar por cada uma das fotos.
    Foto 1 - Os casarões da esquina ainda existem, o prédio baixo não cheguei a conhecer, o Hospital da Ordem Terceira do Carmo, meu padrinho fez parte do Conselho de Administração do Hospital durante muitos anos.
    Foto 2 - É na esquina da Rua da Relação, antes da abertura da Av. Chile, o prédio do lado esquerdo com a estátua no telhado, é o prédio da Escola de Belas Artes.
    Foto 3 - É o trecho entre a R. do Senado e as ruas do Resende e dos Arcos, antes da abertura da Av. Chile. O prédio onde os caminhões estão parados pertencia ao Vinhos Telefone, que fabricava também o xarope de tamarino.
    Foto 4 - Trecho da R. do Lavradio, antes de chegar a R. do Resende, passando pela R. do Senado até a R. Visconde do Rio Branco, pode-se ver uma loja de venda de peças para fogões e geladeiras, uma loja de venda de móveis da form plac e o Colégio Celestino da Silva, o prédio mais alto visto do lado direito da foto, era onde tinha a padaria Indigena, na quina da Senado com Lavradio, do lado esquerdo tinha a farmácia do Dr. José e tantos outros comércios existiam neste trecho.
    Foto 5 - Este depósito acabou com o Campo do Flamenguinho do morro de Santo Antônio, time onde jogou o beque do Flamento Itamar que deu o tacle no Ladeira do Bangu em 1966, onde neste local foi construído um CIEP.
    Fotos 6 e 7 - São no mesmo local da foto 5.
    Foto 8 - O terceiro prédio a direita do prédio da T. da Imprensa, era não sei se ainda é uma loja de venda de móveis e utensílios antigos, que deu origem as rodas de samba e choro na Lapa, nos fundos da loja numa mesa os músicos tocavam, e nas outras mesas o pessoal sentava, bebia e comia, mas tarde o dono mudou para onde hoje é o Sacrilégio e manteve o mesmo estilo, depois outros barzinhos foram criados seguindo o mesmo estilo, bebida, tira-gosto e música, que se alastraram para a Lapa.

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  19. Estava aguardando o Mestre Lino, conhecedor profundo desta região.

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  20. Meu padrasto trabalhou durante muitos anos nessa rua, no número 144, firma Mercantil Mineira Importadora. Lá ele conseguiu algumas ferramentas importadas, mostradas por mim em postagem de meses atrás.

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  21. Interessante mesmo a observação de que no nome da rua não consta o título nobiliárquico do Marquês, ao contrário de muitas outras, como Visconde do Rio Branco, Marquês de Pombal, Conde d'Eu, fora tantas com inicial "Barão". Pelo livro do Brasil Gerson, se não me engano a rua com vários nomes, um a cada quarteirão, era a Ouvidor ou a Buenos Aires, dado o costume de batizar o trecho com o nome do morador ilustre ali residente.

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  22. Na década de 1990 um grupo de funcionários da VARIG, eu inclusive, doávamos sangue no Hospital da Ordem Terceira do Carmo. Eles enviavam uma van até nós, no Santos Dumont, e nos transportavam ida e volta até o hospital. A avó materna da minha esposa esteve internada ali várias vezes, intermitentemente, até falecer em 1988.

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    1. Hélio, você conseguiu os atrasados da falência da Varig? Tenho um amigo que ficou a ver navios...

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  23. Eu sou frontalmente contra rebatizarem ruas ou avenidas. É algo inútil e que só serve para o vereador apresentar isso como mais um projeto de sua autoria. Há tantas ruas cujo nome antigo era mais bonito, quando não representativo de algum personagem ou fato histórico. Querem homenagear alguém, então arranjem uma rua que vai ser aberta em breve. Para quê mudar o nome da Estrada Velha da Pavuna, da Automóvel Clube, da Suburbana (por sua vez já um nome novo), da Conde d'Eu, da Belas Noites, da Ourives, da Violas, do Fogo, do Areial, da Primeira, da Larga de São Joaquim, da Ciganos, e tantas outras.

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    1. Felizmente não conseguiram trocar Estrada dos Bandeirantes por Roberto Marinho... mas gostei de Alvorada virar Ayrton Senna.

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  24. Pior ainda é dar nome a túneis. Qual a finalidade disso? Você passa na Linha Amarela e cada túnel tem um nome. Por que simplesmente não numerá-los?

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  25. Linha Amarela e vários outros lugares. Túnel tem o Rebouças (na verdade dois), Santa Bárbara, Marcello Alencar, Rio 450 (nomezinho feio...), João Ricardo, Noel Rosa, Martim de Sá, Prefeito Sá Freire, José Alencar, Nelson Carneiro, e por aí vai. Vamos trocar também esses por números. Tem o meu apoio.

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    1. Na verdade está faltando logradouros novos e outros tipos de obras públicas para colocar homenagear tantas pessoas populares recentemente falecidas, além de progenitores de aliados e amigos.
      E agora está muito difícil mudar os nomes existentes, isso provoca insatisfação entre moradores e comerciantes da via, pelo trabalho e despesa em cartório e junta comercial.

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  26. Túneis podem ser numerados sem perder o nome do homenageado, isso acontece com rodovias como, por exemplo, a Dutra, BR 116.

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  27. Mudar nome de rua da cidade é falta do que fazer, afinal em nossa cidade maravilhosa tudo vai tão bem que nossos representantes não têm o que fazer nem problemas a resolver ...

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    1. Depende, não sou tão radical. Existem casos e casos.

      Tem ruas e avenidas com letras e números ou com nomes neutros que podem ser rebatizadas sem problemas. O problema são alguns nomes "clássicos", mas que eles mesmos não são originais.

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  28. Aqui no SDR continua existindo a Rua Montenegro.
    Assim como a sandália japonesa e calça Lee.
    E os cinemas de rua continuam como referência de lugar.
    Ir na Esplanada ou ir à cidade também.
    Em frente à Sears, ao lado da Mesbla, perto do Castelinho, são locais conhecidíssimos.

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    1. Bem lembrado. Até hoje volta e meia eu uso o nome sandália japonesa em lugar de sandália havaiana. Embora não sejam a mesma coisa, o nome "japonesa" ainda está fresco na minha memória.

      Idem avenida Suburbana, Estrada Velha da Pavuna, avenida Automóvel Clube, avenida Radial Oeste, Sernambetiba, Via 11.

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  29. WB, 17:46h ==> de vez em quando pinga uma merreca. Não sei a quantas anda, se falta ainda muito a receber, ou não.

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  30. Outro modismo irritante são certos nomes de pessoas, com letras desnecessárias. Ontem vi uma Hagatha (por que não Ágata?). Tem Phellype, Maycon, e outras excrescências. Bem faz Portugal, que impede ou dificulta bastante o registro dessas monstruosidades. Quer ver seu filho destacado dos outros, dependura uma melancia no pescoço dele. Ou batiza com um nome fora de moda, como Astolfo, Orlando, Benedito, Omar, Demétrio, Murilo, Lídia, Vilma, Nádia, Marli, Celi, Regina Célia, Edi, Luzia, Eni.

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  31. A milícia está abrindo dezenas de ruas novas, na cidade toda. De repente os vereadores poderão homenagear seus amigos Marcinho VP, Escadinha, Peixão, Scooby, Marcola, Ném, Lacoste, o Abelha, e os finados Tião Medonho, Cara de Cavalo e centenas de outros. Afinal, devem seu cargo à ajuda deles. Mas tem de ser com esses apelidos, senão a homenagem não funciona.

    Deixem as ruas antigas em paz.

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    1. Sugestão: Os políticos poderiam renomear as favelas do Rio de Janeiro, com seus próprios nomes.

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    2. O conjunto Bandeirantes virou "Cesar Maia" a contragosto do "homenageado". Reduto de milícia, hoje ocupado pelo tráfico.

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  32. E a canícula continua, a previsão de um "refresco" só para o dia 21.
    Estou numa convivência íntima com o meu ar condicionado, que provavelmente dará em casamento...

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    1. WB, essa lembrança da Via 11 foi do fundo do Baú, me trouxe à memória quando passava pela Via 11 e Via 9 para ir pescar com meu velho, quando criança.

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    2. Posso estar errado mas uma virou a Avenida Alvorada (agora Ayrton Senna) e a outra a Abelardo Bueno, mas não descartaria a Salvador Allende.

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    3. Acho que era a atual Salvador Allende já que o destino final era o Recreio.

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  33. Bom dia.

    Aniversário da Banda de Ipanema e de Peter Gabriel, ex-vocalista da banda Genesis.

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  34. Bom dia Saudosistas. Acho que a chuva virá no Carnaval, alguns anos atrás eu estaria muito preocupado, hoje peço que chova bem de mansinho de sexta-feira antes até domingo depois dos desfiles das campeãs.

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  35. Será que alguém um pouco mais velho chama a Sernambetiba de Avenida Lúcio Costa ?
    Ah, e vou morrer chamando a Avenida Suburbana de Suburbana e, com todo respeito ao Rei, a Radial Oeste vai continuar Radial Oeste.
    Cáspite !

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    1. Vamos fazer um abaixo-assinado para voltar Dom Helder Câmara, Ernani Cardoso, Intendente Magalhães, Marechal Fontenelle, Avenida Santa Cruz e Cesário de Melo para Real Estrada de Santa Cruz.

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  36. Uma pena descartarem o nome "Alvorada", tão bonito, para um logradouro (ainda mais tratando-se de uma avenida importante), para trocar por um nome de um piloto de F1.

    Aliás, eu não entendo toda essa idolatria que se faz do Airton Senna, um jovem burguês que se enveredou para o automobilismo, que ao acaso de ser brasileiro e ter ganhado três títulos (porque era um excelente piloto) foi alçado à categoria de semideus. Bastou ele segurar aquela bandeirinha brasileira, com a música tema ao fundo e as bostejadas do Galvão, para os empresários de marketing trabalharem na figura. Sei não, acho que ainda teve mais uma forçação de barra paulista, tipo "figuras dos bandeirantes", "semana de 22", e outras. Desculpem se delirei. Aguardo as pedras.

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    1. Concordo que exageram, mas é coisa de toda nação alçar alguém ao posto de herói. E ainda bem que não há guerra para tentar nomear um ou mais entre os guerreiros, como antigamente.
      Porém, apesar da família burguesa, o Ayrton foi bastante esforçado para chegar ao topo do automobilismo, pois desde as categorias menores o piloto ralou entre carros e motores.
      Essa dedicação, com competência, foi reconhecida inclusive pela Honda e fez dele grande ídolo também no Japão.
      Trabalhei com japoneses e sei como eles gostam dos que se dedicam ao trabalho.
      Mas concordo que nada disso justifica mudar o nome tradicional de um logradouro.
      Basta homenagear com nomes em autódromos e kartódromos ou até mesmo novas vias, na inauguração.
      E confesso que já não vejo reportagens e reprises que focam a carreira do Ayrton Senna, principalmente se tiver a voz do Galvão Bueno.
      Inclusive não fiz questão de ver o tão falado seriado, produzido recentemente. Algo no próprio trailer não me agradou, além do excesso de exposição da imagem do piloto nos últimos anos.

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    2. Avenida Alvorada ainda era um nome "recente" em 1994.

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  37. Jornal de 50 anos atrás tem a manchete: Conter a alta criminalidade é foco de Geisel.
    O ministro Armando Falcão foi incumbido de reformar a PF e estudar a questão dos tóxicos.
    Ou seja, o cenário já estava ruim antes da anistia.

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  38. Isto é fake-news. Em 1975 não havia nenhum problema de segurança, de criminalidade, nem de tóxicos. Esses problemas só começaram depois da lei da Anistia em 1979 quando os comunistas voltaram para o Brasil. Antes era tudo uma maravilha.

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  39. Vou discordar do Zenon e concordar com o Anônimo das 11:48, pois em 1975 o tráfico de drogas era ínfimo, a criminalidade era pouca, duramente reprimida, e não havia "áreas de risco". Eu vivenciei aquele tempo! É a partir de comentários como o do Zenon é que são criadas infames narrativas que tem por objetivo desqualificar fatos ocorridos e "reescrever a História através narrativas fantasiosas". Nesse festival de ilusões está sendo criada uma galeria "mártires" e "santos de pau oco" da qual fazem parte Carlos Mariguella, Stuart Angel, Marielle Franco, Rubens Paiva, e outros.

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  40. Em uma coluna do site https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas, intitulada: “Violência e segurança pública no Rio de Janeiro” os autores Felipe Guimarães Assis Tirado e Christian Edward Cyril Lynch apresentam sob a ótica econômica-social conclusões a respeito do Rio bem interessantes.
    A seguir, alguns trechos:
    ”Desde a transferência da capital para Brasília em 1960, o Rio de Janeiro enfrentou uma série de desafios e transformações que reconfiguraram sua posição no cenário político, social e econômico nacional.
    Nenhuma outra cidade atravessou tantas mudanças provocadas por decisões federais unilaterais. A perda de status e recursos perpetrou consequências socioeconômicas à cidade, exigindo constantes intervenções do Governo Federal, como uma ferida que se recusa a cicatrizar.
    A situação anômala do Rio de Janeiro não se deve apenas à sua reconfiguração para Estado da Guanabara, em 1960. Além de lidar com a transferência da capital para o remoto planalto central, o Rio teve que enfrentar a fusão com o antigo estado fluminense (em 1975).
    A falta de planejamento, um tanto quanto intencional, agravou ainda mais o problema do estado.
    A formação histórica e econômica do Rio de Janeiro se difere fundamentalmente daquelas de estados como São Paulo e Minas Gerais. Sua capital nunca dependeu do desenvolvimento de uma estrutura produtiva robusta ou marcada identidade regionalista.
    Em vez disso, seu crescimento esteve atrelado à presença do aparato estatal e sua capacidade de distribuir e atrair recursos e investimentos.
    A elite carioca também nunca cultivou uma cultura regionalista. A política local sempre operou como um “espelho” da esfera nacional ou como seu oposto, em parte pela pouca cultura carioca em tratar seus problemas localmente.
    A catástrofe resultante da fusão já havia sido antecipada nos artigos de jornais de Eugênio Gudin, ainda em 1973. Segundo o economista, “a união de um Estado do Rio empobrecido com uma Guanabara combalida pelo esvaziamento decorrente da transferência da capital para Brasília” inevitavelmente culminaria em desastre.
    Não se trava de clarividência. O resultado seria semelhante se Brasília fosse compulsoriamente rebaixada à condição de capital de Goiás.”

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    1. Pura verdade. O "antigo Estado do Rio" era a "cloaca do Brasil" e nada útil produzia de útil, apenas barões falidos, atraso endêmico, políticos de "má catadura', e "grileiros nordestinos. Nada poderia ser pior do que fundir todo esse "lúmpen" com o Estado da Guanabara.

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  41. A foto onde aparecem diversos ônibus municipais volta e meia tem o seu local confundido entre os busólogos.
    Alguns insistem que era na Av. Passos.
    O Cermava da 209 na época já pertencia a Braso Lisboa, apesar do ônibus ter vindo da Viação Caju, comprada por ela em 1967/8.
    Na foto abaixo, os Carbrasas não são de linhas municipais, pois não têm capelinha.

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  42. O interessante é que as cidades com indústrias no Estado do Rio também reclamam da fusão. Pelo menos por um bom tempo.
    Volta Redonda (CSN), Barra Mansa (SBM e Barbará), Três Rios (fábrica de vagões), Resende (indústrias químicas) e até Barra do Piraí com o macarrão e embutidos da Belprato.
    Valença com tecidos e calças jeans eu não sei.
    Prefeitos se sentiram prejudicados.

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    1. Esqueci de Angra dos Reis com o estaleiro Verolme e a Usina Nuclear (projeto anterior à idéia da fusão)
      Petrópolis é um caso à parte, muito turismo e cervejarias, mas acho que sempre se consideraram um anexo da cidade carioca.

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    2. É, pode ser ..... afinal, essas lindas cidades (já foram visitar Barra Mansa & Volta Redonda ? Programa turístico obrigatório !) eram pujantes, exemplos de desenvolvimento, urbanismo e qualidade de vida e aí veio a fusão ... tiveram que carregar nas costas a Guanabara, coitadas.

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    3. Anônimo, esqueceu de acrescentar São Fidélis, Areal, Itaperuna, Duque de Caxias, Macaé: "lindas!"

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  43. O antigo Estado do Rio de Janeiro possuía algumas cidades prósperas, é verdade, mas apesar disso muitas delas eram deficientes em infraestrutura, estradas, e principalmente em energia elétrica. Para se ter uma ideia, em 1970 não era possível ir de carro à Campos dos Goytacazes por estrada asfaltada. Seu PIB era muito inferior ao do Estado da Guanabara, que além disso era uma Cidade-Estado e tinha um capital histórico, cultural, e político infinitamente superior. Mas como eu já tinha dito, o antigo Estado Rio era pródigo em produzir políticos "de qualidade excepcional" como Amaral Peixoto, Roberto Silveira, a família Garotinho, Tenório Cavalcanti, Eduardo Viana, e outros mais.

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  44. Depois da descoberta do petróleo na bacia de campos, que impulsionou sobremaneira o desenvolvimento de várias cidades fluminenses (inclusive a própria cidade do Rio) a partir da década de noventa, eu duvido muito que a cidade do Rio gostaria de voltar a ser a cidade-estado da Guanabara...

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  45. A fusão foi mais uma “obra” da ditadura.
    Eu preferia ficar como Estado da Guanabara mesmo sem o petróleo.

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    1. Ditadura? Houve alguma?

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    2. Em 1970 o MDB-GB teve que apresentar ao General presidente Médici uma lista de 3 pré-candidatos à eleição indireta para governador, só depois dele aprovar essa lista o partido pôde fazer a convenção partidária que escolheu Chagas Freitas entre os três.
      Na posse, em março do ano seguinte, o ministro do Exército General Orlando Geisel estava lado a lado com o novo governador da Guanabara, coisa que meu pai estranhou muito.
      Uns três anos depois era aprovada a fusão quando o outro Geisel mandava geral, no final do governo Chagas a GB deixou de existir.

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  46. Olha, nem Guanabara ...
    O que eu gostaria mesmo era que nossa cidade tivesse permanecido como Distrito Federal.
    E que a excrescência incrustada no meio do nada do planalto central não existisse, monumento à estupidez que é.

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    1. Eu também. Mas JK endeusado por muitos foi teimoso, usando a desculpa de "estar prevista na constituição de 1946 a transferência da capital para o planalto central", torrou dinheiro, causando inflação e estouro da dívida. A pressa era tanta de entregar a "Novacap" que atropelou o processo de transição do Rio de DF para capital do RJ (segundo alguns essa era a ideia inicial, sem GB).

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    2. Aliás, daqui a um mês a fusão faz 50 anos.

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  47. Tem comentarista com dificuldades para perceber uma fina ironia. Deve detestar alguns filmes ingleses.

    Sobre o Senna, era um piloto diferenciado. O Galvão deu sorte de estar no lugar certo na hora da ascensão dele. Um pouco antes, seria o Luciano do Valle, que narrou títulos do Piquet. Fomos privilegiados em assistir a esses dois pilotos brasileiros na década de 80. Muitos pilotos que não viram Senna correr ou eram muito novos em 1994 são seus fãs. O maior exemplo disso é o Hamilton. O fato de ter morrido jovem só aumentou a idolatria.

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    1. Acho que o Luciano do Valle só narrou o primeiro título do Piquet. Os outros dois foi o Galvão também, com algumas dúvidas em relação a 1983.

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  48. Alguém saberia dizer se o Chagas e seus chaguistas amestrados foram radicais contra a fusão?
    O jornal do então governador fez campanha para tentar evitar a lei da fusão?
    Ou foi silenciou a respeito, pra não dizer colaborou.
    Voltar em 1979, agora no novo RJ e ainda pela via indireta, foi um prêmio?
    No caso, para não atrapalhar o Chagas, o Amaral Peixoto foi consolado com a vaga, também por eleição indireta de senador da república, situação criada pelo regime exceção, através Pacote de Abril de 1977.

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    1. Aliás, esse pacote aumentou a representação no colégio eleitoral nas indiretas para governador e um senador. Em 1978 as câmeras municipais tiveram um delegado para as escolhas junto com as Assembléias Legislativas.
      Não ficou mais democrático?
      Foi pura coincidência o fato de que a oposição tinha aumentado o número de seus representantes nessas assembléias em 1974.
      A "não" ditadura era bem criativa.

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  49. Um anônimo acima entende que cidade industrial teria que ter atrativo turísticos?
    Eu acho que não. Basta gerar empregos e faturar impostos, mas com menos poluição.
    Dizem que a rede de hotéis e o comércio gosta do que eles chamam de "turismo" de negócios.
    Sobre os prefeitos das cidades industriais do interior fluminense, eles reclamavam mesmo da redistribuição do ICM após a fusão.
    Se eles acham que favoreceram o Rio ou os primos pobres do estado eu não sei dizer.

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  50. Uma cidade "industrial" então pode ser feia, inóspita, com a poluição no limite do tolerável, qualidade de vida uma "m", infraestrutura precária, sem problema desde que crie empregos e recolha impostos ?
    Ora. meu caro, conceito do século XIX ...

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    1. Eu falei de atração turística desnecessária e menos poluição, o restante é por sua conta.

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    2. Enquete:
      Sob sua perspectiva a fusão foi uma coisa boa ou não?
      Independente de ter sido boa ou não, ela prejudicou a alguém? A quem?
      Depois da fusão, quem foram os bons governadores ?
      Quanto à mudança da capital, boa (necessária) ou não?

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    3. Prezado Anônimo Li,
      - Péssima;
      - Prejudicou;
      - Ao Rio, economica e politicamente e algumas cidades industrializadas retrocederam economicamente. Resende se recuperou, incluindo Porto Real, que se separou;
      - Nenhum, mesmo os bons momentos não salvam o conjunto da obra.
      - Ruim / desnecessária, mas culpar só, e somente só, o Juscelino é apenas aceitável como um desabafo.
      Um dia descobriremos o que pensavam os constituintes cariocas e fluminenses sobre essa previsão que seria incluída também em 1948. Antes dela 1891 e 1934.
      Quase todo o restante do Brasil deve ter achado bem feito.

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  51. O antigo Estado do Rio era a vanguarda do atraso. A Guanabara logo após o IV Centenário era um desbunde. Vejam a edição comemorativa da Manchete em 1965, por exemplo.
    Obras, resolução do problema da água, a cultura bombando, os estudantes atuando como cidadãos, a erradicação das favelas, novos conjuntos habitacionais, novos hospitais, uma alegria cativante. Até bons políticos nós tínhamos. A bossa-nova explodindo, teatros com grandes atores, festivais de cinema.
    Viadutos e túneis construídos. M
    Um sentimento de otimismo, não essa deprê atual.
    Depois da fusão tudo foi ladeira abaixo.

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  52. quanto a foto da rua do lavradio (https://encurtador.com.br/DdcOy), "que trecho é este?", localizei aqui: https://maps.app.goo.gl/X2QPB4bgM8VyTWsA8 na altura do número 13, desenbocando na rua visconde do rio brance. Mas não se visualiza o prédio atrás do casario, que está oculto no google maps.

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