Por muito tempo a "esplanada" ficou inóspita, servindo de estacionamento e/ou local de eventos. A ironia (ou cara de pau mesmo) que a desculpa de arejamento da região não resistiu ao "mar" de prédios construído no lugar do morro.
A Praça XV, junto com o Largo da Carioca, foi um dos lugares mais "mexidos" da cidade nos últimos cem anos.
O Cesar "falou tudo" em seu comentário das 07:39! Atualmente a indumentária precária da população é o reflexo do seu empobrecimento material, social, cultural, e intelectual. FF: Uma reportagem da Record mostrou um "cidadão" de 51 anos que estava em um bar em Piedade e resolveu dar um beijo na boca de uma menina de 12 anos que estava com a mãe na mesa ao lado. Esse ato repugnante que provocou indignação das pessoas "não saiu barato" para o seu autor, que foi preso e vai responder por "estupro de vulnerável". A que ponto chegamos...
Linda a traseira do DKW na primeira foto. Com o design dos carros atuais, essa traseira seria uma frente. Na foto 2, aparecem dois carros americanos ao lado da Vemaguet e do Fusca, que leva a crer serem do mesmo modelo, mas não são. Um é mais alto do que o outro. Com a palavra, o Biscoito.
Fizeram um teste em túnel de vento com um carro americano dos anos 30. Um horror de aerodinâmica. Aí, alguém teve a ideia de inverter a posição, fazendo a traseira como frente... melhorou muito!
Dia de trabalho pesdo, deve ser para compensar o feriado de amanhã. Na foto 1, um velho, mas inteiro, ao que parece, Hillmann Minx de 1949 está inserido entre o DKW-Vemag Belcar e um Fusca pré- 1964. O Belcar deve ser 63 ou 64. Na foto 2, da esquerda para a direita, DKW-Vemag Vemaguet - só pode ser 61, que é o único ano que os novos para-choques conviveram com os frisos da mala - um Henry J, Fusca, Nash 1946, Aero-Willys 1960, Oldsmobile 1951, Rural-Willys 1960 e Mercury 1951.
Bom dia Saudosistas. Na foto 1 vemos que já haviam várias barraquinhas na rua, vendendo de tudo. Acho que esse galpão 2 ainda funciona até hoje como saída dos passageiros das barcas que chegam de Niteroi.
Na foto 2 vemos os últimos resquícios de prédios do bairro da Misericórdia, já com o Morro do Castelo destruído, um dos maiores crimes cometidos contra a cidade. O castigo de São Sebastião é transformar a cidade na mais miserável e violenta cidade comandada pelo crime no Mundo. Quem viver e ainda estiver aqui verá.
Bom dia caro Luiz, gostaria de deixar uma sugestão para uma postagem futura que seria a queda do elevado da Paulo de Frontin, pois imagino que tenha bastante material e para a qual talvez eu possa trazer alguma contribuição.
Sobre os automóveis que aparecem nas fotos 1 e 2, existe uma relíquia semelhante que volta e meia circula pelo Grajaú e por Vila Isabel: um DKW preto com o teto branco que chama atenção por onde passa. Carro tem um estofamento branco impecável. Me faz lembrar o carro da diretora do Instituto de Educação, D. Helena. Era um DKW alemão vinho dos anos 50. Algumas vezes eu e minha mãe pegávamos carona com D. Helena, pois ela morava na Rua Moura Brito em uma casa "de altos e baixos", e nós na Visconde de Figueiredo. Ela parecia uma figura extraída de um antigo camafeu do Século XIX: era alta, esbelta, com os cabelos grisalhos presos em coque, e se vestia sobriamente. A casa dela atualmente faz parte do Hospital Panamericano.
Nessa época foto da Praça XV eu passei só em um fim de semana e a caminho de Paquetá. A jovem está no estilo que vejo em fotos da família, com minha mãe e tias, naqueles anos 60. Só que geralmente em casamentos, aniversários e batizados. Ao fundo na foto 2, o que ainda sobreviveu do Mercado Municipal pós construção da agora "falecida" Perimetral.
Ali na área das barcas ficava o carrinho do Angu do Gomes. Meu falecido sogro acabou se tornando íntimo do Gomes e conseguiu a proeza de obter dele a receita do sucesso. Aí fazia em familia o famoso angu. Nessa época eu ainda não estava com minha esposa. Não pude provar a iguaria.
Barcas e Praça XV são velhas conhecidas minhas. Zanzei por lá: 1) para pegar o bonde 66 - Tijuca, que fazia ponto final lá. 2) para pegar o ônibus 232 - Lins x Praça XV, na saída do trabalho ou das idas ao Museu da Imagem e do Som. 3) para andar pela feirinha de bagulhos embaixo da Perimetral. 4) passando centenas de vezes indo e voltando da praia ou do trabalho na VARIG do Santos Dumont.
Última vez que fui na feira da Praça XV ainda tinha pilastras da Perimetral para serem retiradas. A última vez na praça mesmo foi em fevereiro, na exposição que aconteceu no próprio prédio da estação das barcas.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirPor muito tempo a "esplanada" ficou inóspita, servindo de estacionamento e/ou local de eventos. A ironia (ou cara de pau mesmo) que a desculpa de arejamento da região não resistiu ao "mar" de prédios construído no lugar do morro.
A Praça XV, junto com o Largo da Carioca, foi um dos lugares mais "mexidos" da cidade nos últimos cem anos.
Ninguém de bermudas, camiseta regata ou chinelos.
ResponderExcluirO Cesar "falou tudo" em seu comentário das 07:39! Atualmente a indumentária precária da população é o reflexo do seu empobrecimento material, social, cultural, e intelectual. FF: Uma reportagem da Record mostrou um "cidadão" de 51 anos que estava em um bar em Piedade e resolveu dar um beijo na boca de uma menina de 12 anos que estava com a mãe na mesa ao lado. Esse ato repugnante que provocou indignação das pessoas "não saiu barato" para o seu autor, que foi preso e vai responder por "estupro de vulnerável". A que ponto chegamos...
ResponderExcluirA foto 2 mostra casas do outrora denso e populoso bairro da Misericórdia.
ResponderExcluirLinda a traseira do DKW na primeira foto. Com o design dos carros atuais, essa traseira seria uma frente. Na foto 2, aparecem dois carros americanos ao lado da Vemaguet e do Fusca, que leva a crer serem do mesmo modelo, mas não são. Um é mais alto do que o outro. Com a palavra, o Biscoito.
ResponderExcluirFizeram um teste em túnel de vento com um carro americano dos anos 30. Um horror de aerodinâmica. Aí, alguém teve a ideia de inverter a posição, fazendo a traseira como frente... melhorou muito!
ExcluirDia de trabalho pesdo, deve ser para compensar o feriado de amanhã. Na foto 1, um velho, mas inteiro, ao que parece, Hillmann Minx de 1949 está inserido entre o DKW-Vemag Belcar e um Fusca pré- 1964. O Belcar deve ser 63 ou 64.
ResponderExcluirNa foto 2, da esquerda para a direita, DKW-Vemag Vemaguet - só pode ser 61, que é o único ano que os novos para-choques conviveram com os frisos da mala - um Henry J, Fusca, Nash 1946, Aero-Willys 1960, Oldsmobile 1951, Rural-Willys 1960 e Mercury 1951.
Em 1854 era inaugurada a primeira ferrovia do país, em Magé, por isso hoje é dia do ferroviário e da baixada.
ResponderExcluirEm 1939 era lançado o primeiro filme colorido da Kodak.
Em 1945 uma das figuras mais nefastas da história, segundo relatos, cometia suicídio com sua companheira.
Bom dia Saudosistas. Na foto 1 vemos que já haviam várias barraquinhas na rua, vendendo de tudo. Acho que esse galpão 2 ainda funciona até hoje como saída dos passageiros das barcas que chegam de Niteroi.
ResponderExcluirQue o Obiscoitomolhado não nos abandone como o Rouen e o Gustavo Lemos fizeram.
ResponderExcluirNa foto 2 vemos os últimos resquícios de prédios do bairro da Misericórdia, já com o Morro do Castelo destruído, um dos maiores crimes cometidos contra a cidade.
ResponderExcluirO castigo de São Sebastião é transformar a cidade na mais miserável e violenta cidade comandada pelo crime no Mundo.
Quem viver e ainda estiver aqui verá.
Bom dia caro Luiz, gostaria de deixar uma sugestão para uma postagem futura que seria a queda do elevado da Paulo de Frontin, pois imagino que tenha bastante material e para a qual talvez eu possa trazer alguma contribuição.
ResponderExcluirOK
ExcluirSobre os automóveis que aparecem nas fotos 1 e 2, existe uma relíquia semelhante que volta e meia circula pelo Grajaú e por Vila Isabel: um DKW preto com o teto branco que chama atenção por onde passa. Carro tem um estofamento branco impecável. Me faz lembrar o carro da diretora do Instituto de Educação, D. Helena. Era um DKW alemão vinho dos anos 50. Algumas vezes eu e minha mãe pegávamos carona com D. Helena, pois ela morava na Rua Moura Brito em uma casa "de altos e baixos", e nós na Visconde de Figueiredo. Ela parecia uma figura extraída de um antigo camafeu do Século XIX: era alta, esbelta, com os cabelos grisalhos presos em coque, e se vestia sobriamente. A casa dela atualmente faz parte do Hospital Panamericano.
ResponderExcluirNessa época foto da Praça XV eu passei só em um fim de semana e a caminho de Paquetá.
ResponderExcluirA jovem está no estilo que vejo em fotos da família, com minha mãe e tias, naqueles anos 60. Só que geralmente em casamentos, aniversários e batizados.
Ao fundo na foto 2, o que ainda sobreviveu do Mercado Municipal pós construção da agora "falecida" Perimetral.
Ali na área das barcas ficava o carrinho do Angu do Gomes. Meu falecido sogro acabou se tornando íntimo do Gomes e conseguiu a proeza de obter dele a receita do sucesso. Aí fazia em familia o famoso angu. Nessa época eu ainda não estava com minha esposa. Não pude provar a iguaria.
ResponderExcluirBarcas e Praça XV são velhas conhecidas minhas. Zanzei por lá:
ResponderExcluir1) para pegar o bonde 66 - Tijuca, que fazia ponto final lá.
2) para pegar o ônibus 232 - Lins x Praça XV, na saída do trabalho ou das idas ao Museu da Imagem e do Som.
3) para andar pela feirinha de bagulhos embaixo da Perimetral.
4) passando centenas de vezes indo e voltando da praia ou do trabalho na VARIG do Santos Dumont.
Nunca fui ao Albamar. Muito caro.
ResponderExcluirPretendo há semanas voltar à feirinha da Praça XV num sábado, mas o tempo não está ajudando e minha esposa está resistindo.
ResponderExcluirFoi lá que em 2007 comprei as primeiras fotos de bondes da minha coleção. Foram 111 na primeira leva. Hoje tenho mais de 1500.
ResponderExcluirHelio, vc podia fazer uma postagem sobre bondes aqui. Deve ter fotos inéditas. Ou tidas estão no seu ótimo “site”?
ResponderExcluirVou conversar contigo pelo zap.
ExcluirLembro da barraca do Angu do Gomes na Praça XV por volta de 1990 quando ia a caminho da estação das barcas bem no começo da manhã.
ResponderExcluirÚltima vez que fui na feira da Praça XV ainda tinha pilastras da Perimetral para serem retiradas. A última vez na praça mesmo foi em fevereiro, na exposição que aconteceu no próprio prédio da estação das barcas.
ResponderExcluirBarcelona 3X3 Inter.
ResponderExcluirA última vez que estive na Praça XV, já era XVI, melhor dizendo foi nas Olimpíadas de 2016. E lá se vão quase 10 anos.
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