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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

CARROCINHAS

 

FOTO 1: A carrocinha de Coca-Cola na Praia de Ipanema. Na época se usava garrafas de vidro, retornáveis. Não havia as atuais barracas de venda de bebidas na areia.

FOTO 2: Publicada no FB do A. Hermes e colorizada por R. Carvalho. Vemos as carrocinhas do Guaraná Caçula da Antarctica e da Coca-Cola na Praia Vermelha. A lata de lixo onde está encostado o banhista com a bóia tem a inscrição "(Mantenha) limpa sua cidade". 

O patrocínio, visto abaixo desta legenda, era da loja "Cassio Muniz", grande patrocinadora de eventos como o "TV Rio Ring", campeonatos de pesca de corrico e de linha de fundo em parceria com o "Jornal do Brasil", o "Audições Cassio Muniz-Philco" na TV. Tinha lojas na Rua Senador Dantas nº 74, na Av. N.S. de Copacabana nº 782, entre outras.

FOTO 3:  A carrocinha do sorvete Rico (acho que publicada pelo Augusto). Na época, ou pouco depois, alguns cantavam "Kibon, Kibon, Kibon, Kibon, nem Rico, nem Yopa, bom mesmo é Kibon" no ritmo de uma música americana que fazia sucesso naqueles tempos. 

FOTO 4:  Não me lembro a origem desta fotografia, com o mês escrito em Inglês. Vemos a antiga calçada, estreita, da Avenida Atlântica. As garrafas, nesta época, eram as de vidro de 190ml.


FOTO 5:  Onde estaria esta carrocinha de mate? No Tabuleiro da Baiana?


FOTO 6:  Esta é das primeiras colorizações do Conde di Lido. Carrocinha que, geralmente, vendia laranjada. A higiente era meio precária, pois trocavam o copo de papel, mas não lavavam a base de metal.


FOTO 7:  A bagunça começava. A carrocinha da Kibon nas areias de Ipanema.


FOTO 8:  Um solitário pipoqueiro à espera de fregueses na Praia de Copacabana. Se fosse um vendedor de algodão-doce merecia não vender nada. Que coisa enjoativa.


FOTO 9:  Uma enferrujada carrocinha de Coca-Cola no Arpoador, tendo ao lado um triciclo talvez da Geneal.

FOTO 10:  A carrocinha da Kibon, na esquina das ruas Rainha Elizabeth e Canning, em Ipanema, guardada por um menino.


FOTO 11:  Uma carrocinha da Kibon e uma que vendia "Mate Gel" (seria mate gelado?). Na da Kibon encontrávamos os sorvetes que, à época, tinham nome: “Jajá”, de coco; “Kalu”, de abacaxi; “Tonbon”, de limão; além dos tradicionais “Chicabon” e “Eskibon”. Este numa caixinha de papelão azul e amarelo, retangular, embrulhado num papel. 

Eram vendidos nas carrocinhas amarelas com os sorveteiros de uniforme branco. Conservados por meio do gelo seco que ficava dentro de uns estojos de metais acondicionados na carrocinha. 

Sobre as carrocinhas ficavam as balas da Kibon: as coloridas, chamadas de “Delicados”. Saquinhos com  amendoim doce (que eu detestava). As jujubas moles. Barras de chocolate com leite e umas outras barras com recheio de baunilha envolvidas com chocolate. Espetados nas caixas de papelão, os pirulitos de variados sabores. E os chocolates Kibamba e Kikoisa, este com marshmellow.


FOTO 12: Na calçada da praia vemos a carrocinha e os engradados com os cascos de Coca-Cola. Nem gosto de lembrar daquele tempo em que tinha que carregar os engradados com as garrafas vazias para trocá-los por garrafas cheias.

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ATENÇÃO: Sábado terá início o concurso sobre "trailers" cinematográficos no blog criado pelo Helio RIbeiro: concursocinefilia.blogspot.com 

9 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Tema extenso, dada a variedade de produtos. Lembro da foto da carrocinha do Rico's. Ainda peguei a fase das caixas de madeira. Eram perigosas por causa dos pregos e das emendas de metal.

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    1. Sobre os copos de papel, usei muitas vezes quando pedia água no Bob's do Tem Tudo.

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  2. Eu adorava os picolés Rico, especialmente o de chocolate, que em minha avaliação era melhor do que o chicabon. Era uma delícia o mate vendido neste copinho de papel dentro da base de metal. Quando comecei a trabalhar no Centro, sempre tomava um mate desses num armazém na esquina da Rua da Carioca com Ramalho Ortigão.

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  3. O vendedor da Kibon foi ao banheiro e pediu pro garotinho ficar no lugar dele. Só pode ser....

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  4. Tem razão o Luiz quanto ao algodão doce. É muito enjoativo.
    Já nem me lembrava desse retorno dos cascos vazios. Era uma trabalheira danada.
    As barracas de bebida na areia evitaram a ida até a calçada para comprar bebidas mas causaram uma bagunça e um incômodo.
    A higiene dessas carrocinhas de mate, laranjada e afins eram muito precárias. Sei que parece frescura mas prefiro as bebidas engarrafadas.
    Que saudade do guaraná caçula da Antarctica.

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  5. Concordo que a foto 5 seja no Tabuleiro. Não só pela presença dos trilhos, mas as esquadrias da sobreloja ainda conferem com street view atual.

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  6. Não conheci carrocinhas exclusivas da Antárctica.
    O guaraná Caçula era em garrafa de 190ml?
    Os Sorvetes Rico durou pouco e foi criado pela Anderson Clayton, a mesma da margarina Claybon, que não deve ser mais da mesma empresa na época com endereço no início da Dutra, no Jardim América.
    Dizem que agora tem aplicativo até para identificar músicas que só saibam cantarolar. No caso da "nem Rico, nem Yopa", eu lembro o ritmo, mas não tenho ideia do título original ou de quem cantava, bem ao estilo Lionel Richie.

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  7. Concordo com o Mauro, o vendedor deu um pulinho ali e pediu para o menino tomar conta "um instantinho", com certeza em troca de alguma guloseima da Kibon.

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  8. Também bebi nos cones de papel como os das fotos 5 e 6.
    O pai fez graça para o filho, com careta de "limonada azeda".
    A solidão de vendedores em momentos sem freguesia deixou uma certa tristeza.

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