FOTO 1: A carrocinha de Coca-Cola na Praia de Ipanema. Na época se usava garrafas de vidro, retornáveis. Não havia as atuais barracas de venda de bebidas na areia.
FOTO 2: Publicada no FB do A. Hermes e colorizada por R. Carvalho. Vemos as carrocinhas do Guaraná Caçula da Antarctica e da Coca-Cola na Praia Vermelha. A lata de lixo onde está encostado o banhista com a bóia tem a inscrição "(Mantenha) limpa sua cidade".
O patrocínio, visto abaixo desta legenda, era da loja "Cassio Muniz", grande patrocinadora de eventos como o "TV Rio Ring", campeonatos de pesca de corrico e de linha de fundo em parceria com o "Jornal do Brasil", o "Audições Cassio Muniz-Philco" na TV. Tinha lojas na Rua Senador Dantas nº 74, na Av. N.S. de Copacabana nº 782, entre outras.
FOTO 3: A carrocinha do sorvete Rico (acho que publicada pelo Augusto). Na época, ou pouco depois, alguns cantavam "Kibon, Kibon, Kibon, Kibon, nem Rico, nem Yopa, bom mesmo é Kibon" no ritmo de uma música americana que fazia sucesso naqueles tempos.
FOTO 4: Não me lembro a origem desta fotografia, com o mês escrito em Inglês. Vemos a antiga calçada, estreita, da Avenida Atlântica. As garrafas, nesta época, eram as de vidro de 190ml.
FOTO 5: Onde estaria esta carrocinha de mate? No Tabuleiro da Baiana?
FOTO 6: Esta é das primeiras colorizações do Conde di Lido. Carrocinha que, geralmente, vendia laranjada. A higiente era meio precária, pois trocavam o copo de papel, mas não lavavam a base de metal.
FOTO 7: A bagunça começava. A carrocinha da Kibon nas areias de Ipanema.
FOTO 8: Um solitário pipoqueiro à espera de fregueses na Praia de Copacabana. Se fosse um vendedor de algodão-doce merecia não vender nada. Que coisa enjoativa.
FOTO 9: Uma enferrujada carrocinha de Coca-Cola no Arpoador, tendo ao lado um triciclo talvez da Geneal.
FOTO 10: A carrocinha da Kibon, na esquina das ruas Rainha Elizabeth e Canning, em Ipanema, guardada por um menino.
FOTO 11: Uma carrocinha da Kibon e uma que vendia "Mate Gel" (seria mate gelado?). Na da Kibon encontrávamos os sorvetes que, à época, tinham nome: “Jajá”, de coco; “Kalu”, de abacaxi; “Tonbon”, de limão; além dos tradicionais “Chicabon” e “Eskibon”. Este numa caixinha de papelão azul e amarelo, retangular, embrulhado num papel.
Eram vendidos nas carrocinhas amarelas com os sorveteiros de uniforme branco. Conservados por meio do gelo seco que ficava dentro de uns estojos de metais acondicionados na carrocinha.
Sobre as carrocinhas ficavam as balas da Kibon: as coloridas, chamadas de “Delicados”. Saquinhos com amendoim doce (que eu detestava). As jujubas moles. Barras de chocolate com leite e umas outras barras com recheio de baunilha envolvidas com chocolate. Espetados nas caixas de papelão, os pirulitos de variados sabores. E os chocolates Kibamba e Kikoisa, este com marshmellow.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirTema extenso, dada a variedade de produtos. Lembro da foto da carrocinha do Rico's. Ainda peguei a fase das caixas de madeira. Eram perigosas por causa dos pregos e das emendas de metal.
Sobre os copos de papel, usei muitas vezes quando pedia água no Bob's do Tem Tudo.
ExcluirEu adorava os picolés Rico, especialmente o de chocolate, que em minha avaliação era melhor do que o chicabon. Era uma delícia o mate vendido neste copinho de papel dentro da base de metal. Quando comecei a trabalhar no Centro, sempre tomava um mate desses num armazém na esquina da Rua da Carioca com Ramalho Ortigão.
ResponderExcluirO vendedor da Kibon foi ao banheiro e pediu pro garotinho ficar no lugar dele. Só pode ser....
ResponderExcluirTem razão o Luiz quanto ao algodão doce. É muito enjoativo.
ResponderExcluirJá nem me lembrava desse retorno dos cascos vazios. Era uma trabalheira danada.
As barracas de bebida na areia evitaram a ida até a calçada para comprar bebidas mas causaram uma bagunça e um incômodo.
A higiene dessas carrocinhas de mate, laranjada e afins eram muito precárias. Sei que parece frescura mas prefiro as bebidas engarrafadas.
Que saudade do guaraná caçula da Antarctica.
Concordo que a foto 5 seja no Tabuleiro. Não só pela presença dos trilhos, mas as esquadrias da sobreloja ainda conferem com street view atual.
ResponderExcluirNão conheci carrocinhas exclusivas da Antárctica.
ResponderExcluirO guaraná Caçula era em garrafa de 190ml?
Os Sorvetes Rico durou pouco e foi criado pela Anderson Clayton, a mesma da margarina Claybon, que não deve ser mais da mesma empresa na época com endereço no início da Dutra, no Jardim América.
Dizem que agora tem aplicativo até para identificar músicas que só saibam cantarolar. No caso da "nem Rico, nem Yopa", eu lembro o ritmo, mas não tenho ideia do título original ou de quem cantava, bem ao estilo Lionel Richie.
Concordo com o Mauro, o vendedor deu um pulinho ali e pediu para o menino tomar conta "um instantinho", com certeza em troca de alguma guloseima da Kibon.
ResponderExcluirTambém bebi nos cones de papel como os das fotos 5 e 6.
ResponderExcluirO pai fez graça para o filho, com careta de "limonada azeda".
A solidão de vendedores em momentos sem freguesia deixou uma certa tristeza.
A foto 6 mostra um indivíduo com a cara do Sérgio Cabral. A semelhança é impressionante.
ResponderExcluirJá contei algumas vezes a epopeia comigo e meus irmãos para "resgatar" cascos vazios "esquecidos" nas casas dos fregueses de Madureira.
ResponderExcluirHoje temos vasilhames descartáveis de vidro e plástico que explodiram a quantidade de lixo descartado de maneira errada. Quando havia a responsabilidade na maioria dos casos de devolução isso não acontecia.
Tem certeza de que essas fotos são no Brasil? Não vejo ninguém gordo nelas.
ResponderExcluirLembro bem das carrocinhas da Geneal. Gostava dos sanduíches dela, bem simples como era comum na época: só salsicha e no máximo ketchup e mostarda. Também gostava do Sustincau, mas não lembro onde era vendido.
ResponderExcluirBoa tarde/noite a todos!
ResponderExcluirAlém das praias, via essas carrocinhas na Quinta da Boa Vista, na porta do Maracanã, em dias de jogos, e em porta de Colégio. Lembro que saía do colégio e tinha uma carrocinha que vendia além de sorvetes, balas e pirulitos. O vendedor faturava com a garotada.
Esses cones de papel eram de 3 tamanhos, pra caldo de cana, eu prefiria o médio.
Cascos de garrafas vazias sempre "dava barata", se não fossem lavados na hora. Era a ordem que minha mãe dava para eu lavá-los bem.
Verdade. Lá em casa comprávamos cerveja e refrigerante diretamente das fábricas, entregues em casa naqueles engradados. Aí colocávamos os cascos usados numas prateleiras que meu tio construiu (sempre meu tio, né?) no quintal. Por mais que lavássemos as garrafas, volta e meia havia baratas dentro delas.
ExcluirMates nos cones de papel eram comuns na areia das praias. Eu não dispensava um, especialmente o com limão. Mas eu gostava mesmo era de caldo de cana espremido com limão ou abacaxi. Não vendia em praias e sim nas feiras-livres. Quando eu tinha sítio perto de Xerém, todo sábado havia uma feira-livre na localidade de Mantiquira, caminho meu para o sítio. Eu não dispensava o caldo de cana com abacaxi. Há anos não tomo, por causa do teor de açúcar.
ResponderExcluirLembro uma vez, em meados da década de 1960, quando minha tia morava na Praça Tabatinga, na Muda, e nós íamos para lá. No caminho, na rua General Espírito Santo Cardoso (antiga rua da Gratidão), quase esquina com Garibaldi, havia uma lanchonete que vendia caldo de cana. Minha tia comprou uma garrafa daquelas de cerveja, com o caldo. Só que ele não estava gelado, e sim na temperatura ambiente. Chegando na casa dela, deitei e rolei no caldo de cana ainda quente. O resultado foi botar tudo para fora pouco depois.
ResponderExcluirLá na rua onde eu morava na Tijuca sempre passavam: carrocinhas de Kibon, aqueles pirulitos cônicos de açúcar queimado vendidos por um cara tocando uma matraca, e o padeiro ("seu" Carlos) com sua carrocinha de rodas de madeira e um cesto de pães em cima. De vez em quando, um amolador de facas e um comprador de roupas usadas gritando "roupas velhas, roupas de homem!".
ResponderExcluirE na década de 1950 uma caminhãozinho bem velho, pequeno, talvez da década de 1930, com uma pipa em cima, vendendo leite. A buzina tinha o som do mugido de uma vaca, de modo que ele era chamado de "vaca leiteira". Minha mãe levava um recipiente, o vendedor abria uma torneira e o leite caía direto dentro do recipiente.
ResponderExcluirJá o padeiro acima citado, "seu" Carlos, era da padaria Laís, na esquina das ruas José Higino e Antônio Basílio, onde agora fica parte da clínica Tijutrauma. Toda manhã cedinho ele passava deixando no nosso portão um litro de leite da CCPL e meia dúzia de pães franceses, embrulhados naquele papel cinza, amarrados com barbante. À tarde passava de novo mas aí quem quisesse algo o chamava para comprar. Meu irmão volta e meia pedia bananada. Ele anotava num caderninho. No fim do mês minha mãe pagava, depois de uma bronca no meu irmão.
ResponderExcluirBoa noite Saudosistas. Sem a menor sombra de dúvidas a "carrocinha" da foto 1 é a melhor disparada.
ResponderExcluirDe tudo que está oferecido nas barraquinhas, o que mais gostava era do mate no copo cônico, principalmente da carrocinha do "Bacana" no Aterro do Flamengo entre os campos 5 e 7.
Mestre Hélio, lembro de quando era criança havia uma carrocinha de Sustincau na esquina da R. Silva Jardim c/ Carioca, havia um depósito da Sustincau na R. Tadeu Kosciusco no Bairro de Fátima.
Cachorro Quente da Geneal me lembro do Parrudo no Maracanã, ele sentava o vendedor do lado dele e mandava ele ir abrindo as embalagens e ele comia em duas ou três mordidas no máximo cada um só parava quando já tinha comido pelo menos uns 10.
Outra lembrança era daqueles achocolatados que a embalagem era como uma pirâmide, que eram vendidas na entrada dos tuneis de acesso as arquibancadas, Parrudo já passava comprando uma caixa fechada, com 12 pirâmides.
Não vi nenhuma foto de carrocinha vendendo laranjada, nos copos cônicos.
Páreo duro entre a 1 e a 7.
ExcluirNa padaria Laís havia naturalmente um forno e no final do ano a gente comprava um bacorinho e entregava lá para assar. Lembro que numa dessas oportunidades eu peguei uma fatia do bacorinho e comi com arroz doce. Maluquice. Doutra vez, foi um bife com goiabada. Sempre gostei de mistura de salgado com doce. Não à toa eu era fã de peru à califórnia. E em restaurantes chineses, de frango doce e azedo.
ResponderExcluirNão esquecendo mango chutney. Ou molho de mostarda com mel. Coisas assim.
ResponderExcluirO Anônimo com a saudação aos saudosistas só pode ser o Lino que está precisando de óculos. Veja a foto 6
ResponderExcluirComo o mestre Helio citou o Sustincau, lembro que gostava bastante. Comprava em uma carrocinha que ficava na ligação entre os vários blocos da faculdade de engenharia da UFRJ, na ilha do Fundão.
ResponderExcluirE guardar os cascos de cerveja até a próxima compra era uma preocupação, lava na pia e deixava "de molho" até ter coragem que colocar dentro do armário da cozinha...
Os comentários sobre o julgamento que ora acontece no STF não serão aceitos. Aqui não é local para este tipo de debate. Conto com a compreensão de todos.
ResponderExcluir