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terça-feira, 30 de setembro de 2025

ESVAZIANDO O ARQUIVO (1)

As fotos de hoje provavelmente são da revista "O Cruzeiro". Caso não sejam, são da "Manchete".

FOTO 1: Túnel do Pasmado, com a antiga sede do Botafogo à direita e a sede do Guanabara à esquerda.

FOTO 2: A Perimetral que de solução passou a ser problema e foi demolida. À esquerda, a Praça XV, à direita e no fundo, o Ministério da Agricultura.

FOTO 3: Um dos frequentes "shows" aéreos que aconteciam na Praia de Copacabana, principalmente nas comemorações da "Semana da Asa".

FOTO 4: Um aspecto do Monumento aos Mortos e do Aterro nos anos 60.


FOTO 5: As obras do novo Hospital Souza Aguiar na Praça da República nos anos 60.

FOTO 6: A loja da OCA, de Sergio Rodrigues, famosa nos anos 50 e 60 vendendo móveis e decorando espaços. Ficava na Rua Jangadeiros, em Ipanema.

FOTO 7: Autorama na Zona Norte. Alguém identifica?

FOTO 8: Aposentados no Posto 6, em Copacabana. Nesta época ficavam junto da areia, perto dos barcos dos pescadores. Há tempos se mudaram para o outro lado da Av. Atlântica, em frente ao atual Hotel Fairmont.

FOTO 9: A ponte sobre o Canal de Marapendi em 1967.


FOTO 10: A região do Castelinho (as novas gerações não têm ideia deste referencial). À direita, as instalações do Colégio São Paulo, que encerrou as atividades neste ano de 2025.

25 comentários:

  1. É, estou velho mesmo. Do autorama não tenho ideia mas todas as outras fotos fazem parte da minha juventude.
    Nem parecem que têm uns 60 anos.
    Confesso que fiquei preocupado com o título de hoje. Será que significa algo mais do que postar fotos que o Luiz ainda não havia postado?

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  2. Parece que a sede do Mourisco ainda estava em construção. Lembro de ter passado de carro pela Perimetral logo após ficar pronta e meu pai comentando sobre a beleza das luminárias em forma de escova de dente curva, era uma inovação na época. E que gostoso devia ser o papo desses aposentados no poso seis. Pistas de autorama foram uma febre nos anos 60/70. Só lembro de uma pista na Hobbylandia, no Ed. Av. Central.

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    1. Recentemente (relativamente falando) eu vi uma pista dessas no NYCC.

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  3. Bom dia, Dr. D'.

    Postagem eclética mostrando diversos pontos da cidade.

    A Perimetral durou pouco mais de meio século. Talvez já tivesse sido feita como túnel se houvesse interesse. Tecnologia acho que já havia.

    Autorama era marca de brinquedo da Estrela. A versão ferroviária era o Ferrorama. Talvez a foto mostrasse uma loja de brinquedos.

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    1. Comentei antes de aparecer o comentário do Mauro. A explicação dele sobre o autorama é muito mais plausível.

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  4. O extinto Colégio São Paulo tinha o mais bonito uniforme escolar feminino. Camisa de manga comprida branca, saia de xadrez e meias brancas até o joelho. As instalações do colégio eram muito bonitas também.

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  5. Foto 4 . Que fim levou o aeromodelismo? Hoje é o drone modelismo, com bombas, Santos Dumont se revirando de novo na tumba. Inda via chegar nas favelas do Rio, infelizmente.
    Foto 6. Móveis de Sergio Rodrigues hoje com valores estratosféricos, disputados em leilão e alguns sendo falsificados.

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  6. 1 - Na minha infância a sede do Mourisco era o ponto de referência de que Copacabana estava perto.
    2 - Da Praça XV lembro mais pela idas à Paquetá.
    3 - Show sobre Copacabana mas retorno era em Ipanema.
    4 - Conheci o Parque do Aterro logo no início, se não foi no próprio dia da inauguração, não lembro. Com esticada até o monumento.
    5 - Por outras fotos que já vi dessa obra, foi como aconteceu com o Ministério da Guerra e o Edifício da Central, o novo prédio convivendo com o antigo durante um tempo.
    6 - Não conheci a loja.
    7 - Interessante que tinha algo parecido em Caxias, em frente a Pç. do Pacificador.
    8 - O Posto 6 sempre foi mais aprazível.
    9 - Como sempre meio perdido na Barra, futura Av. das Américas?
    10 - Muito bonita a foto. Só conheci o Castelinho de ouvi falar. E por fotos.

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  7. Boa tarde Saudosistas.
    Conheci quase todos os locais, só não me lembro da loja de móveis e decoração.
    Vi a construção e a demolição da Perimetral.
    Conheci a antiga sede do Mourisco onde frequentei muito, tanto para assistir jogos de voley, como ensaios da Portela.
    Vi tantos shows da esquadrilha da fumaça em tantos lugares, hoje a aeronáutica não tem dinheiro nem para colocar gasolina no Jeep, que leva os pilotos até ao avião, quanto mais para abastecer uma aeronave.
    Aterro acompanhei quase que semanalmente o final da sua construção, bem como frequentei durante alguns anos os seus campos de pelada.
    Hospital Souza Aguiar acompanhei toda a sua construção, embora a fachada frontal tenha permanecido de pé, até quase o final da reconstrução do novo hospital.
    A Loja OCA de móveis e decoração era fora da minha jurisdição.
    A Loja Auto rama, ficava na R. Barão de Mesquita se não me falha a memória.
    Reunião de velhos aposentados, hoje é vista em qualquer praça da cidade que tenha bancos e mesas para jogarem cartas. Recentemente também colocaram equipamentos para exercícios físicos.
    Ponte sobre o canal do Marapendi, conheci o local antes de depois da sua construção.
    Avenida Atlântica também conheci com uma só via e depois da duplicação. Uma grande obra para o local.

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  8. Um colega meu do IBGE era doido por ferrorama. Ele construiu uma pista imensa, com várias composições, casinhas, etc, etc e a fez de modo que podia suspendê-la (como se fosse varal de estender roupas em áreas de apartamentos) para liberar o espaço abaixo. Isso ele me contou, eu nunca estive em sua casa.

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  9. Num museu da Suíça, se não me engano no Verkehrshaus (Museu de Transporte) de Lucerna, havia um imenso ferrorama que era maquete do acesso e travessia do Passo de São Bernardo por túneis. Eram várias composições, com sinais, casinhas, estações, pessoas, árvores, etc, tudo em miniatura. De hora em hora um funcionário vinha com uma fita VHS e colocava num compartimento da maquete. E devia haver algum programa ali, porque imediatamente os trens começavam a se mover, inclusive mudando de linhas, parando em sinais, etc.

    Eu sempre fui louco por trens (e por bondes, of course!) mas nunca tive dinheiro nem vontade de ter um ferrorama.

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  10. Por coincidência, e isso lembro muito bem, numa tarde chuvosa de fins da década de 1950 minha mãe me pediu para ir a uma lojinha, tipo delicatessen, chamada Casa Marília, situada na rua Conde de Bonfim, quase esquina com a Dona Delfina. Fui comprar pão de forma. Na volta, ao atravessar a Dona Delfina de uma calçada para a outra, notei jogada no meio da rua uma revista colorida, o que era raro na época. Peguei-a. Estava molhada. Levei-a para casa. Era um catálogo de ferromodelismo, com amostras de locomotivas, vagões, casinhas, pessoas, etc. Era bem grosso. Estava escrito num idioma desconhecido para mim, na época.

    Quando minha tia chegou, perguntei-lhe que língua era aquela. Ela também não reconheceu, mas achou tratar-se de alemão. E era mesmo, como descobri tempos mais tarde.

    Foi meu primeiro contato com o idioma germânico, que depois por motivos misteriosos para mim despertou-me grande interesse em aprendê-lo. Não tenho nenhum ascendente alemão na família, tanto materna quanto paterna. Não sei de onde veio esse meu interesse por aquela língua.

    Lembro que ao me matricular no Colégio Pedro II, em 1959, na hora de escrever quais idiomas eu gostaria de aprender lá, coloquei como um deles o alemão. Eu, um garoto de 11 anos. Durma-se com um barulho desses!

    E todos aqui acho que sabem minha atração por aquele idioma. Embora, em termos de país, eu tenha profunda admiração pela Áustria, mais do que pela Alemanha.

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    1. Ainda é cedo para um Erev tov. Mas retribuo com um Guten Abend. Que é diferente de Gute Nacht. Assim como Good evening é diferente de Good night. E Bonsoir é diferente de Bonne nuit.

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. FF: Lembro que após 17 dias na Iugoslávia, então país comunista, eu estava de saco cheio deles. Havia cortado 10 dias na viagem planejada, por ter sofrido sucessivos aborrecimentos. Saímos de Pula, no litoral do mar Adriático (ô mar lindo!!), passamos ao largo de Trieste, fomos visitar as famosíssimas grutas de Postojna (decepção!) e dali, via Ljubljana (passamos por fora) e Jesenice, bordejamos a cadeia do Triglav ("Três Cabeças"), o ponto culminante em altitude dos Alpes Julianos, com 2864 metros e entramos na Áustria. Logo após a guarita de fronteira havia uma grande placa rodoviária com os dizeres "Bem-vindo à Caríntia". Eu parei o carro, ajoelhei-me diante da placa e coloquei mãos postas, em agradecimento por ter saído da porcaria da Iugoslávia e entrando na minha "terra natal". Pedi a minha ex para tirar uma foto de mim ajoelhado ali diante da placa.

    Fomos então até Spittal an der Drau (Drau é o nome do rio Danúbio em alemão), onde acampamos.

    No dia seguinte partimos em direção a Innsbruck. No meio do caminho liguei o rádio e entrou a estação Österreichische Rundfunk" (Difusora Austíaca) tocando música típica do Tirol, o Jodler. Meus olhos se encheram de lágrimas e pensei "esta é minha terra".

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    1. Ainda bem que eu tive um sucessor.

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    2. Bem que eu gostaria de fazer a volta ao mundo. Embora meu interesse seja muito centrado na Europa. Não sinto atrações pelos demais continentes.

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    3. Correção: Drau é o nome do rio Drava, e não do Danúbio, que é Donau.

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  13. Concordo integralmente com o Helio. Há tanto para fazer, ver, sentir, etc, na Europa que não sobra tempo para os demais continentes.
    Nada contra, cada um faz o que quer ou o que pode, mas acho curiosíssima a paixão dos brasileiros por Miami. Vão lá com frequência e evitam a Europa onde, segundo eles, "só tem ruínas, coisas velhas, museus e igrejas".

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    1. Pois é. Para sair do Brasil, país do Terceiro Mundo, eu escolho os do Primeiro Mundo. Se for para ver pobreza ou atraso, é mais barato ir a Belford Roxo ou a tantos outros lugares aqui mesmo.

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    2. Minha cultura é ocidental. Não me atrai nada da oriental. Não tenho a mais leve curiosidade em conhecer culturas, ainda que milenares, da Índia, China ou de outros países asiáticos.

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    3. Zenon, senti sua falta no concurso de filatelia.

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  14. Fui muito ao bar Castelinho e conheci os locais de todas as fotos, menos a 7. Mas lembro de uma pista de autorama para uns 6 ou 8 carros, no subsolo da galeria do Bruni Copacabana na Barata Ribeiro, anos 60 até começo de 70. E quando montei meu apartamento, cheguei a comprar um sofá na OCA, na Jangadeiros.

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