O templo atual da igreja de São Sebastião foi construído em 1928, em estilo neobizantino, de autoria de Ricardo Buffa, ficando na Rua Haddock Lobo, na Tijuca. Guarda em seu interior as relíquias do Morro do Castelo: a lápide do fundador Estácio de Sá, a imagem original de São Sebastião trazida de Portugal e o marco da fundação da cidade,
A igreja primitiva foi construída no Morro do Castelo no século XVI e foi demolida em 1922. A igreja raramente é lembrada pelo nome do santo, sendo muito mais conhecida como "Igreja dos Capuchinhos", em referência aos frades responsáveis por ela.
Igreja de São Sebastião, na Tijuca vista pela parte póstero-lateral esquerda. Ao fundo, vê-se o morro do Turano e, mais atrás, à sua esquerda o Sumaré, residência do Exmo. Sr. Cardeal. Foto do frei Gregório Albo.
Os padres Capuchinhos, tendo à frente frei Isaías de Ragusa e frei Jacinto de Palazzolo, capitanearam a obtenção dos recursos para o novo altar, que foi inaugurado em 14/10/1949 pelo Cardeal D. Jaime de Barros Câmara, com a presença do General Dutra, senadores, ministros de Estados e enorme assistência de fiéis.
A Matriz de São Sebastião de Haddock Lobo tem este titulo desde 06/6/1947. As sete imagens da fachada são: ao centro São Sebastião, lateralmente, à direita, Nossa Senhora, São Pedro e Santo Antônio e, à esquerda, São José, São Paulo e São Francisco.
Há uma crença de que, a cada primeira sexta-feira do ano, a Bênção dos Capuchinhos dá sorte.
Depois da demolição da igreja do Morro do Castelo o Convento e a Igreja funcionaram provisoriamente, de 1922 a 1931, na Rua Conde de Bonfim, esquina de Almirante Cochrane, enquanto era construída a Igreja de São Sebastião da Rua Haddock Lobo.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirSó passei pelo lado de fora e poucas vezes.
Estou confuso. Algumas pessoas juram que hoje é 05/07....
Augusto, uma vergonha completa. Muita submissão e sabujice.
ExcluirAtitude asquerosa.
Augusto Qual o argumento para falarem isso?
ExcluirNão conheço. Vale uma visita?
ResponderExcluirQue rua é a que aparece na segunda foto?
Sim. Além do que foi citado no texto do Luiz, vale pelos vitrais ( caso não esteja enganado, um deles com a representação da batalha de Uruçumirim) e os diversos santos nas laterais que ficam na entrada da Igreja.
ExcluirAcho um templo muito bonito.
Tem algo que não está batendo na segunda foto. Não existe a proximidade de nenhum morro por trás da Igreja. O morro do Turano fica posicionado em frente a ela e meio distante. Não entendi nada dessa foto.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Meu filho foi batizado nesta igreja. Nela também se festeja o Círio de Nazaré, com muitas barraquinhas de comidas típicas do Pará.
ResponderExcluirA foto 2 foi da atual R. Dr. Satamini, a pedra vista ao fundo e na favela da Chacrinha.
A avalanche de acontecimentos deploráveis dos últimos tempos, como a exibição de gigantesca bandeira de país estrangeiro em comemoração da Independência do Brasil, deveria promover a exumação do personagem Gastão, o Vomitador, de autoria do Jaguar.
ResponderExcluirDesculpe aí, Luiz, mas é impossível entender e aceitar isto.
Faltou dizer que em 2015 a igreja foi elevada à categoria de Basílica pelo Papa Francisco, igualando o Rio a Roma em quantidade de Basilicas.
ResponderExcluirO Ignorante aqui foi lá ver o que diferencia uma igreja de uma basílica.
ResponderExcluirUma igreja é um edifício de culto católico, enquanto uma basílica é uma igreja que recebe um título honorífico especial do Papa, conferindo-lhe um estatuto de destaque por sua importância histórica, cultural ou espiritual, além de privilégios e características específicas, como a submissão a uma jurisdição eclesiástica do Vaticano .
As basílicas não estão sujeitas à jurisdição eclesiástica local, como outras igrejas, mas sim ao Vaticano, o que lhe confere um estatuto internacional. E têm o poder de conceder indulgências.
See a foto 2 foi tirada da Rua Doutor Satamini, que passa por trás da Igreja, ok.
ResponderExcluirA foto 2 é na Rua Dr. Sattamini.
ExcluirCom todo o respeito que o Joel merece, mas vou discordar, já que a visão da igreja pela Dr. Sattamini seria pelos fundos da igreja. Pela distância e inclinação com relação a parte frontal meu palpite seria R. do Matoso.
ExcluirNão há como ser a Rua do Matoso, pois ela fica fora da foto à esquerda. Repare as palmeiras do Colégio Lafayette e o morro do Turano ao fundo. A rua em primeiro plano é a Dr. Satamini. Veja no Google maps e comprove.
ExcluirDesde criança eu costumo ir á igreja de São Sebastião em datas específicas. O antigo prédio dos Correios na Conde de Bonfim antes de sediar a Igreja de São Sebastião entre 1922 e 1931, foi sede do Convento da Ajuda entre 1911 e 1918, quando a sede definitiva do convento passou a ser na Rua Barão de São Francisco (Praça Barão de Drummond).
ResponderExcluirSó por curiosidade, a palavra "bispo" deriva do grego "episkopos", composta pelo prefixo "epi" ("sobre") e pelo verbo "skopein" ("ver"), significando "supervisor". Daí o adjetivo episcopal.
ResponderExcluirEssa igreja é uma atração que vai além dos motivos exclusivamente religiosos.
ResponderExcluirSerá que atualmente a Riotur dá o destaque merecido a esse templo?
Na primeira Sexta-feira do ano e no dia 20 de Janeiro, eu vou à Igreja de São Sebastião para receber a benção. A tradição é forte, e ignora-la pode pode ter consequências funestas. Ao ser eleito em Outubro de 1965, Negrão de Lima extinguiu sumariamente o feriado de São Sebastião. O resultado dessa "canetada" ocorreu em 10 de Janeiro de 1966, quando a cidade sofreu o maior temporal de todos os tempos, cujo resultado é do conhecimento de todos. No ano seguinte, 1967, novo temporal de igual dimensão castigou novamente o Rio de Janeiro. Negrão aprendeu a lição, e restabeleceu novamente o feriado em 1968.
ResponderExcluirÉ este "deus do amor" ou um "santo piedoso" que se vinga de forma violenta dos humanos? Não consigo entender este raciocínio do Velho Testamento.
ExcluirQue contradição!
Nesse caso seria em razão do imaginário popular. Seria apenas uma coincidência?
ExcluirMais um detalhe, Anônimo: os mistérios do Universo são insondáveis! Deus não é bom nem mau, pois tudo no Universo obedece a três leis, e tudo acontece em função dessas três Leis: a primeira é a Lei de causa e efeito; a segunda é a Lei do Amor; a terceira é a Lei do Perdão.
ExcluirFF: fiquei sabendo de duas exposições no centro, uma sobre a Light, desde agosto em cartaz no MAM, e outra sobre os 75 anos do Maracanã, no Palácio Tiradentes.
ResponderExcluirFF2: o América vai disputar uma competição nacional em 2026 por ter chegado à final da Copa Rio. Falta saber se será a Copa do Brasil ou a Série D. A escolha cabe ao campeão e o vice fica "com o que sobrou".
PS: a decisão será contra a Portuguesa.
ExcluirUma decisão verdadeiramente carioca na Copa Rio.
ExcluirNunca fui de ir a igrejas. Conheço poucas e essa da foto é uma em que nunca entrei. Aqui na vila tinha um morador de nome José Sebastião, nascido justamente no dia desse santo. Está em Portugal e França há alguns anos, mas por promessa todo ano, no dia do santo, ele vem aqui e comparece à missa nessa igreja. Por acaso este ano ele foi até entrevistado por uma repórter da Globo quando estava lá.
ResponderExcluirQuanto ao citado pelo Joel às 10:56h, sobre o antigo prédio do então DCT (Departamento dos Correios e Telégrafos) na rua Conde de Bonfim, entre Almirante Cochrane e Pareto, eu o considerava uma beleza arquitetônica. É o tipo de construção que admiro quando vejo em cidades históricas.
ResponderExcluirAo lado dele ficava o Mercado São Lucas. Ambos foram demolidos na época da abertura da continuação da avenida Heitor Beltrão. No seu lugar foram construídos um camelódromo e a UPA da Saens Peña.
Volta e meia aqui se comenta sobre o modo como as pessoas se vestiam antigamente. Só no Brasil? Vale à pena ver esse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=cC_RqTTT2u4.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE este, de 10 anos antes. Muito estranha a atitude da mulher aos 5:22min e do coroa de bengala que a observa. Veja o ônibus interessante aos 7:19min. E o pobre cavalo tentando puxar uma carroça pesada aos 7:30min. E a feérie de luzes aparentemente numa área de cinemas aos 12 minutos, com um filme de Carlitos aos 12:40h. https://www.youtube.com/watch?v=fNo9gABWyB0
ResponderExcluirEsse é da virada do século. Muitos bondes e carroças, raros e estranhíssimos carros. Construções monumentais, impressionantes. Belíssimo chafariz aos 4.40min, aparentemente de Poseidon (Netuno). Distribuição gratuita de comida a partir dos 11:35min? Quem são as mulheres vestidas de branco? Seria um restaurante popular? E aquele trem esquisito a partir dos 13:15min, com vagões aparentemente de carga transportando passageiros de pé? E as mulheres distribuindo comida aos passageiros? Outros tempos. https://www.youtube.com/watch?v=hNJ_oy2GDR0
ResponderExcluirA lateral da igreja é tão parecida com o estilo de uma fachada que realmente confunde, como aconteceu com o Colaborador Anônimo.
ResponderExcluirAs casas sobreviventes da Rua Alberto de Sequeira, que aprecem na foto 2, estão bem conservadas até a data no Street View.
A placa do obra que aparece na última foto, indica a construtora Curty, Irmão & Cia., então procurei por "Curty Irmão" na hemeroteca digital da Biblioteca Nacional.
ResponderExcluirO Correio da Manhã do dia 16 de agosto de 1931 informou que a empresa estava sendo dispensada por falta de dinheiro dos Capuchinhos e que dali pra frente a construção continuaria conforme as doações dos fiéis, ou seja, no melhor ritmo de obra de igreja, embora faltasse pouco, como pode ser visto.
Naquele mesmo dia da edição do jornal, o templo receberia a imagem do padroeiro, as cinzas de Estácio de Sá e o marco da fundação da cidade, citados no texto da postagem. No dia anterior, noticiava o matutino, iniciaram as solenidades da inauguração da "egreja" de São Sebastião.
E a construtora faliu 2 anos depois, coincidência ou não. A placa indica Travessa do Ouvidor como endereço, mas isso não é confirmado nos alfarrábios do Correio da Manhã.
Como citado pelo Hélio Ribeiro, gostaria de rever alguma foto do DCT da Conde de Bonfim, entre Almirante Cochrane e Pareto. A casa do meu avô paterno ficava na Almirante Cochrane, quase em frente, onde hoje tem o Edifício Saens Pena Offices. Luiz, você teria alguma foto?
ResponderExcluirTenho. Já foi publicada. Vou procurar.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirOntem morreram a cantora Angela Ro Ro, aos 75 anos, e o radialista Gelsio Cunha, aos 71 anos.
Mauro Marcello, veja em https://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com/2021/06/tijuca.html
ResponderExcluirGrato, Luiz!
ResponderExcluirA Almirante Cochrane foi aberta em 1921/1922 e foi objeto de uma situação curiosa. De acordo com um mapa de 1911, a Rua Visconde de Figueiredo fazia uma curva para a direita na altura da antiga fábrica de cerveja e terminava na São Francisco Xavier. Entre a antiga fábrica de cerveja e a rua Conde de Bonfim na altura do antigo prédio Correios, foi aberta uma nova via que que cortou as ruas Conselheiro Zenha, Pareto, e fazia uma curva para a esquerda, desembocando na Conde de Bonfim na altura da Praça Saens Pena. A nova via que ligou a São Francisco Xavier com a Praça Saens Pena incorporou o antigo trecho da Visconde de Figueiredo e tomou o nome de Almirante Cochrane. Uma foto de 1921 mostra a nova rua erroneamente denominada por Augusto Malta como "Mariz e Barros", um erro que foi rapidamente consertado. Em 1969 foi aberta a ligação da Almirante Cochrane com a Rua Santo Afonso e a Antônio Basílio, cortando as Ruas Major Ávila, General Roca, e Soriano de Souza, chegando à esquina de Pinto de Figueiredo. A casa do avô do Mauro Marcello foi demolida em 1969, pois ficava no trecho em curva que foi arrasado que ligou a Almirante Cochrane com a Major Ávila.
ResponderExcluirNão, Joel, a casa foi demolida, salvo engano, no início dos anos 2.000. Os herdeiros a transformaram numa escolinha antes da venda e posterior demolição. O prédio da Granado dobra na Almirante Cochrane, logo em seguida tem um centrinho comercial bem antigo, em estilo colonial, depois a casa do meu avô e logo depois uma outra casa, que era a última do quarteirão. O Edifício novo, Saens Pena Offices foi construído no terreno correspondente as duas casas.
ResponderExcluirRealmente casa de seu avô acabou ficando na esquina da nova via e escapou da demolição de 1969. Vou mandar para você a foto de 1921 informando erroneamente o nome da via como "Mariz e Barros.
ExcluirMauro Marcello, enviei para você uma foto aérea de 1948 mostrando praça Saens Pena e arredores. Dê uma olhada.
ResponderExcluir1948, ano que meu pai casou com minha mãe e deixou a simpática casa da Almirante Cochrane.
ExcluirRecebi, Joel. Obrigado.
ResponderExcluirA casa do meu avô era a penúltima e tinha a outra que eu mencionei que ficava na esquina.
Fiquei na dúvida se a pequena Praça Manuel Coelho Mendes deveria aparecer na foto 2, se é que ela existia na época ou se foi consequência das demolições para a obra do metrô na década de 70, pois aparece uma torre de ventilação no meio da praça.
ResponderExcluirO nome é homenagem a um torcedor do América.