A série "Esvaziando o arquivo" contém fotografias que foram garimpadas e que constam nos meus alfarrábios como não publicadas no "Saudades do Rio".
FOTO 1: Este postal ainda não havia aparecido por aqui, embora o Palace Hotel tenha até tido uma colorização do Conde di Lido. Ficava na Av. Rio Branco nº 185, projeto do famoso arquiteto Joseph Gire. Foi substituído pelo modernista Edifício Marquês do Herval.
FOTO 2: Visita de IKE ao Brasil em fevereiro de 1960. Hoje em dia seria impensável um desfile desses pela Av. Rio Branco, dadas as exigências de segurança para o presidente dos Estados Unidos, ainda mais Mr. Trump. Mas alguns desfilaram neste século por aqui, como o Papa Francisco, que chegou a ficar engarrafado dentro do carro na Av. Presidente Vargas.
FOTO 3: No rodapé está escrito "Praia de Ipanema - Janeiro 1945". Não era nascido nesta época, mas poucos anos depois estaria montado em um desses belos cavalos de aluguel que ficavam no Jardim de Alá. Vejam o tipo de piso: não era asfalto, mas blocos (acho que de concreto).
FOTO 4: Malta fotografando em Paris? Que maravilha em termos de arquitetura o centro da cidade naquela época.
FOTO 5: A Av. Niemeyer à noite em cartão-postal da Photo Braz.
FOTO 6: Outra noturna. Esta da Photo Bippus, mostrando a Praia do Flamengo.
FOTO 7: O Palácio Monroe durante a visita do Rei Alberto da Bélgica, em 1920, em cartão-postal da Photo Lopes.
FOTO 8: O bonde da linha "Caes do Porto", nº de ordem 311, na atual Av. Rodrigues Alves.
FOTO 9: Aspecto da Rua da Prainha, ali pelos lados das atuais ruas Alcântara Machado e Acre.
FOTO 10: Terminamos hoje de novo em Paris. Ops, na Av. Central do Rio de Janeiro.
As fotos noturnas são muito bonitas.
ResponderExcluirOutro dia o Helio lembrou das brincadeiras antigas nas ruas e que não existem mais.
Lembro com saudade os cavalos de aluguel, pangarés que ao olhar das crianças eram cavalos possantes, existentes aqui na zona sul no Jardim de Alá e no Bairro Peixoto. Acho que na praça do Lido também tinha mais antigamente. Naqueles tempos dos gibis e filmes de faroeste era um programaço dar uma volta a cavalo.
Lembro ainda do meu olhar admirado aos cavaleiros a cavalo pela Lagoa e pelas praias de Ipanema e Leblon.
O cavalinho do Jardim de Alá parece maltratado.
ResponderExcluirAs fotos noturnas são bonitas, mas as fotos tipo Paris são espetaculares. Onde foi que o Rio perdeu esta classe?
A foto 8 da atual Rodrigues Alves também é muito legal.
Já a foto 9 justifica a derrubada desta cidade velha tal a precariedade.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirBons tempos quando a referência arquitetônica era a francesa e não essa proliferação de caixotes envidraçados.
A visita do "Ike" foi uma das últimas ao Rio como capital federal. Várias faixas "We like Ike" foram espalhadas pelo centro.
Fotos excelentes. O Malta às vezes usava placas de vidro como negativos. No MIS há uma coleção de fotos dele, na categoria AMNV (Augusto Malta Negativis de Vidro) que simplesmente me deixam boquiaberto com a nitidez delas. Você amplia, amplia, amplia, e a foto não fica borrada.
ResponderExcluirNa foto 8, na Av. Rodrigues Alves, o bonde se prepara para fazer a curva em frente ao muro do quartel do Corpo de Bombeiros, onde hoje fica a Rodoviária Novo Rio.
ResponderExcluirOs pesquisadores estão desenvolvendo uma mídia de armazenamento de dados fantástica: placas de quartzo com gravação a laser. São permanentes, resistentes a temperaturas, com uma capacidade astronômica de armazenamento.
ResponderExcluirO bonde 311 da foto 8 é de um tipo raro. Eram comuns na área de Jacarepaguá. Por sinal, tenho foto desse mesmo 311 fazendo a linha 90 - Taquara e cruzando o Largo do Tanque. Outros do mesmo tipo eram o 302, 304, 305, 307, 310, ao que lembro.
ResponderExcluirLembravam muito os comprados pela companhia de Santa Teresa e que foram parar na Light. A diferença de bitola foi contornada com gambiarra feia. Eram da faixa 476 a 500.
ResponderExcluirAtrás do 311 vem o 421, da mesma linha, porém de fabricação alemã, da firma Van der Zypen & Charlier, de Colônia. Foram comprados pela Ferrocarril Vila Isabel em 1905 e incorporados à Light em 1907, renumerados de 386 a 435. Desativados em meados da década de 1920, juntamente com vários outros modelos de bonde.
ResponderExcluirHélio, na época do Malta, Ferrez e outros, a norma era o negativo em vidro (que dá uma resolução invejável até os dias atuais). A desvantagem era em cenas de movimento quando as fotos deixavam rastros "fantasmagóricos".
ResponderExcluirO filme fotográfico, salvo engano meu, tem pouco mais de cem anos.
Com certeza o prédio do Palace Hotel hoje estaria totalmente "retrofitado" e provavelmente seria sede de algum banco.
ResponderExcluirDizem que em visitas de presidentes dos EUA também eram comuns os cartazes com a frase "Yankees Go Home", protesto contra as interferências da C.I.A. em países do terceiro mundo, desde o início dos anos 50.
Depois de interferências da CIA em países do Terceiro Mundo, a partir dos anos 50, também surgiram alguns cartazes com a frase "Yankees Go Home" em visitas de presidentes dos EUA.
ResponderExcluirNão conheci cavalos para alugar no Rio. Em Paquetá só lembro das charretes. Andei a primeira vez aos 11 anos, mas em hotel de Arcozelo, interior fluminense.
Depois de um intervalo forçado pelo computador repeti um comentário. Tá feia a coisa.
ExcluirA foto 4 foi bem retocada, não consegui ver nem os trilhos do bonde.
ResponderExcluirTambém gosto muito de fotos de paisagens noturnas.
O bonde alemão devia ter o apelido de "Feioso".
Para mim são raras a fotos antigas dessa esquina da Rodrigues Alves com Francisco Bicalho. Até mesmo da obra da Novo Rio em andamento.
Na foto 9 pra mim o local da futura Praça Mauá, tendo o prédio da "Instrucção..." ao fundo, demolido há quase 1 século para dar lugar ao edifício conhecido como A Noite.
Até que não achei a foto 10 como sendo o melhor ângulo da Av. Central, mas ganha de qualquer uma dos tempo atuais.
Hoje teve comemoração pelos 141 anos do trem do Corcovado.
ResponderExcluirCom direito a lançamento de livro.
Excluirhttps://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2025/10/7142883-trem-do-corcovado-completa-141-anos-de-existencia.html
Com o inchaço da Copa do Brasil e da Série D, a Portuguesa optou pela Copa do Brasil porque conseguiu a vaga na Série D pelo ranking nacional. Logo a outra vaga na Série D ficou para o América.
ResponderExcluirVeja os clubes cariocas (sic) confirmados na Série D 2026:
America-RJ
Madureira-RJ
Maricá-RJ
Nova Iguaçu-RJ
Portuguesa-RJ
Sampaio Corrêa-RJ