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As
fotos de hoje mostram o campus Francisco Negrão de Lima, da Universidade do
Estado da Guanabara, localizado no bairro do Maracanã, Zona Norte da cidade do
Rio de Janeiro.
Foi
erguido no local da antiga Favela do Esqueleto, conhecida por esse nome pois lá
existia a estrutura abandonada da construção de um hospital público.
Em
destaque, em foto de 1970, o Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha. Foi este
professor do Colégio Pedro II e do Instituto de Educação que, à frente da UEG,
criou a Faculdade de Engenharia do Estado, dotou a Faculdade de Ciências
Médicas de um Hospital das Clínicas (Hospital Pedro Ernesto), melhorou as
condições das faculdades e escolas existentes e trabalhou para efetivar o
campus da UEG em Vila Isabel.
Em
julho de 1968, sob a reitoria de João Lira Filho, foi firmado o contrato para a
construção do campus universitário da UEG, no Maracanã, em terreno situado
entre as ruas São Francisco Xavier, Turf Club e Avenida Radial Oeste, onde se
localizava a Favela do Esqueleto.
No
antigo “esqueleto” ficarão o CPD, Colégio Universitário, Instituo de Física e o
Instituto de Matemática e Estatística. No conjunto escolar fiarão os Institutos
Básicos de Biologia, Química, Física, Matemática, Letras, Desenho, Artes
Aplicadas, Ciências Sociais e Geo-Ciências. O campus terá um auditório para
1500 pessoas, uma concha acústica, um Centro Estudantil. A previsão de alunos,
ano a ano, foi de: 1969 (6500), 1970 (7500), 1971 (8500), 1972 (9500), 1973
(12000).
As
duas últimas fotos mostram o terreno onde ficava a favela e o início das obras.
A
Favela do Esqueleto já apareceu por aqui em:
http://saudadesdoriodoluizd.blogspot.com.br/2018/04/favela-do-esqueleto.html
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Uma grande obra realizada ainda em um tempo áureo do Rio de Janeiro. A falência atual comprometeu muito a manutenção e a utilização deste espaço. Se não me engano houve várias vezes em que o ano escolar foi seriamente comprometido pela falta de pagamentos dos professores.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirNos últimos anos, com o caos financeiro do estado causado pelo Cabral e quadrilha no poder há quase 12 anos, os anos letivos têm sido atrasados por causa de sucessivas greves. No momento não há greve, mas o ano letivo de 2018 nem deve ter começado. No último domingo, sem ser ontem, houve prova para o vestibular da instituição, mas sinceramente nem faço ideia de quando os aprovados irão começar a estudar...
Não muito tempo atrás chegaram a cogitar o fechamento da UERJ.
Bom Dia! Hoje vou aprender com os demais comentaristas.
ResponderExcluirAs Faculdades da UERJ eram de excelente qualidade. Medicina, Engenharia, Direito..... Graças a um desmantelamento sistemático da Instituição, hoje corremos o risco de tê- la privatizada, para não fechar as portas. Considerando o fechamento de várias Instituições: Gama Filho, Souza Marques, Santa Ursula, Nuno Lisboa.. etc, vem a pergunta: Onde estarão os alunos que lhes eram destinados ? A população jovem cresceu... e as vagas diminuíram! E assistimos ao desmonte do ensino, estupefactos, sem nada poder fazer !
ResponderExcluirBoa tarde!
ExcluirFormei em Adm em 1993 na Souza Marques, campus de Campinho, na Avenida Ernani Cardoso, em frente ao RCMec, batalhão do Exército que já não existe mais.
Ao que me consta a Faculdade SM ainda existe no mesmo endereço.
A UEG, mais tarde UERJ era uma universidade por excelência e que a partir do final do Século XX foi, assim como outras universidades brasileiras deliberadamente sucateada. Apesar de muitos "não aceitarem os motivos apresentados", o fato é que existe um projeto da esquerda brasileira nesse sentido. Com a educação em franca decadência, com a população mal remunerada, mal assistida, e mergulhada na mais profunda ignorância, foi criado o ambiente atual do momento brasileiro. Leia-se o "Decálogo de Lenin" e verão o retrato da situação.
ResponderExcluirO decálogo de Lênin não existe.
ExcluirBom dia!
ResponderExcluirTambém estudei numa UEG - Universidade Estadual de Goiás.
Neste país a educação sempre foi jogada as traças e nos últimos anos a coisa desandou.Ninguém se preocupa com o ensino,seja em que nível for.Procurem ver os salários dos professores.Procurem ver as condições de trabalho,seja federal,estadual ou municipal.Só se fala em educação na hora das eleições.Grande espanto!!!
ResponderExcluirPara aqueles que tem acompanhado a evolução do Brasil nos últimos 50 anos. Pode-se observar que a quase tudo, a educação, a saúde, a segurança, e o bem estar geral, estão gravemente comprometidos, exceto o "mundo político". Com um volume de recursos inimaginável até em nações ricas e civilizadas e que se destinam a remunerar mandatos, fundos partidários, aportes, salários e aposentadorias imorais, e muito mais e que são Legitimadas por um judiciário dotado com uma estrutura de causar inveja ao rei Mecenas, espanta a passividade que beira as raias da idiotia que tomou conta dos brasileiros. Tudo isso graças ao sucateamento do ensino em geral. Reverter esse quadro é uma tarefa digna Sísifo e que pode durar gerações.
ResponderExcluirBom dia ! Muito mais cabível seria falar em involução, Joel.
ResponderExcluirInfelizmente o povo brasileiro é a grande e lastimável compensação da terra em que em se plantando tudo dá.
O problema somos nós, o povo. Se num passe de mágica nós sumíssemos e metade da população fosse de alemães e a outra de japoneses, em 20 anos seríamos a nação mais rica e poderosa da terra. A desvantagem seria a eclosão da terceira guerra mundial, porque EUA, Rússia e China não iriam aceitar...
ExcluirEstou de olho nesta curriola da mídia esportiva querendo arrumar uma maneira de justificar o resultado do jogo contra a Suíça com mil e uma desculpas que vão desde culpar o arbitro e fazer comparações com Argentina e Alemanha,que não estiveram bem.Argentina e Alemanha que se danem e não tem nada com a seleção do Brasil que não jogou nada e levou uma tesourada dos suíços cinturas duras.Ficam querendo arranjar desculpas para justificar suas aparições e seus salários na tv,pois sabem que o time não foi nada daquilo que apregoam.Deviam ser mais honestos mas eu vou estar com minha corneta no ponto e se não jogar nada vai ficar com zumbido no ouvido.Corneteiro Velho não vai refrescar pois não ganha nada para opinar aqui no Saudades.
ResponderExcluirBom tarde. Minha irmã se formou na UEG, nos bons tempos dessa Universidade, o problema da educação no País, são os nossos políticos e a nossa sociedade. Digo isso pois sou a favor de que as Universidades Públicas sejam pagas, ou seja aqueles alunos que são filhos de famílias classe média e rica, poderiam muito bem pagar a Universidade, desta forma também ajudariam a cobrar a qualidade do ensino. O ensino público gratuito seria para os alunos de famílias de baixa renda. Mas como controlar, fácil basta ver o histórico escolar dos alunos durante o ensino básico e médio, é originário de colégio particular então pode pagar a Universidade.
ResponderExcluirO Colégio de Aplicação da UEG funcionou desde 1968 no prédio da Rua Haddock Lobo com rua do Bispo. Alguns comentaristas aqui exageram nas tintas mas tem razão. Existe uma grande articulação política para que o Brasil se torne uma república socialista. Essa manobra está prestes se concretizar dia 26 quando o STF libertar lula. Se isso realmente acontecer será o fim do Brasil.
ResponderExcluirAcabo de ler no "G1" : "De acordo com o senso escolar, o número de matrículas no RJ caiu entre 2010 e 2017. São quase 200 mil inscrições a menos em sete anos."
ResponderExcluirO que fazem estas 200.000 pessoas ?
O que esperar de um Estado em que tal acontece ???