Total de visualizações de página

sábado, 27 de outubro de 2018

ELEIÇÕES


 
Estaríamos com melhores opções se estas duas chapas concorressem na eleição de amanhã?
 
Para o Rio, Carlos Lacerda e Rafael Almeida Magalhães . Para o Brasil, Lott e Jango.

17 comentários:

  1. Sem dúvida seriam opções melhores do que as que se apresentam agora. Seria também curioso ver Lacerda na Guanabara e Lott na presidência. Como na presidencial os candidatos a vice eram votados isoladamente acabou por serem eleitos para presidente e vice candidatos de coligações opostas, Jânio e Jango. Deu no que deu.
    O Rafael, além de político, foi um dos maiores jogadores de futebol de praia de todos os tempos. Se não me engano jogava no Ouro Preto.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, Plinio, o Rafael foi muito bom de bola na praia e jogava no Ouro Preto. Seu pai Dario e ele próprio foram presidentes do Fluminense. Quando o Negrão foi eleito, Lacerda renunciou e o Rafael assumiu o governo da Guanabara e terminou seu mandato. Primo da minha mãe.

      Excluir
  2. As duas fotos correspondem a duas eleições separadas, 60 e 65, onde o Rafael, que foi vice em período tampão de 64 a 65, seria o Vice de Flexa Ribeiro. Acho que o vice deveria ser da chapa e isso realmente foi mudado, desde 60, os vices não têm votação em separado.
    Esta eleição de 1960 que consagrou a dupla Jan-Jan foi a pior da história do Brasil, pois, goste-se, ou não, resultou na quebra da normalidade democrática. Nem Sarney conseguiu fazer pior.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O Rafael foi governador em período tampão e não vice. Com a derrota do Flexa Ribeiro, Lacerda renunciou e o Rafael completou o mandato.

      Excluir
    2. Bem lembrado, mas ele seria o vice do Flexa Ribeiro, que perdeu a eleição. Por isso o nome dele está na propagand como vice.

      Excluir
  3. Realmente estamos numa sinuca de bico,como se dizia antigamente.
    Não há muitas opções,ou direita ou esquerda tanto pra presidencia como para o estado. Espero que os escolhidos governem com os pés no chão pensando sempre no bem estar do povo sem populismos ou radicalismos.

    ResponderExcluir
  4. Eram vertentes políticas totalmente opostas e "os tempos eram outros". Em 1960 o Brasil necessitava de algumas reformas mas em uma velocidade que a política ainda não estava pronta para acompanhar. A ameaça comunista sempre foi um fantasma na política brasileira e Jânio Quadros era um simpatizante desse nefasto regime. Jango se revelou um notório comunista e seus laços com Brizola lhe foram fatais. Lott tinha o apoio dos militares e isso lhe daria uma certa segurança. Lacerda foi uma escolha conservadora e por pouco não perdeu a eleição para o comunista Sérgio Magalhães. A situação atual é muito mais grave. Em 1960 a esquerda comunista agia nas sombras e não possuía forças irregulares como atualmente. Além disso o próprio poder público possui quadros comunistas incrustados em diversas instâncias do poder. Sob a égide de direitos humanos, o comunismo tem destruído parte dos conceitos morais e familiares e promovido a luta de classes, um instrumento bastante usado na doutrinação comunista. Em 1960 não havia anormais de ambos os sexos circulando abraçados pelas ruas nem promovendo "paradas" nas cidades do país, não havia drogados espraiando-se pelas ruas protegidos por uma constituição imoral, e nem mesmo bandidos matando, roubando, e estuprando quase impunemente. Ah, já ia esquecendo que o Brasil não tinha 60.000 homicídios por ano em 1960 e era um dos mais pacíficos do planeta. Nos anos 60 embora tivesse exagero, os EUA souberam muito bem agir no combate ao comunismo, mesmo dentro de seu próprio território. Amanhã o Brasil vai começar a voltar a ser um país próspero, pacífico, e honesto, onde seus cidadãos serão ordeiros e saberão "conhecer seus lugares"...

    ResponderExcluir
  5. "Bom dia".

    Brasileiro sempre foi brincalhão. Seria o equivalente a eleger amanhã o coiso e a Manuela na mesma chapa... Ou o poste e o general.

    ResponderExcluir
  6. A eleição para o Estado da Guanabara só foi vencida por Lacerda graças à Tenório Cavalcante, cuja candidatura desviou de Sérgio Magalhães os precisos votos que deram a vitória à Lacerda. Uma pergunta que me faço há anos: Se fosse eleito, Sérgio Magalhães erradicaria os bondes da Guanabara? FF: O comentário de ontem do Lino Coelho às 22:23 "não tem preço" e eu me arriscaria e reproduzir um parecido, que NÃO se referia a nordestinos e que dizia o seguinte: após ser jogado na parede "Se grudar será jogador de futebol, se se esborrachar será funkeiro, e se cair será preso"...

    ResponderExcluir
  7. Sei que não temos as melhores opções, mas o "Bozo" não dá; não passa na garganta...

    ResponderExcluir
  8. Graças a Deus, o Brasil possui uma tradição anticomunista que não permite a instalação desse regime. A ignorância, a pobreza física e moral e a atrofia cognitiva e intelectual de grande parte da população, são responsáveis pelo florescimento de certas ideologias, onde seus adeptos são naturalmente oriundos de regiões atrasadas, violentas, e onde onde há grande incidência de tráfico, de milícias, de falta de saneamento básico, e onde as taxas de homicídio são "africanas". As favelas da Pedreira e do Chapadão, do Complexo do Alemão, Baixada fluminense, CDD, Jacarepaguá e seus "sertões", bem como toda a área do BRT.

    ResponderExcluir
  9. Conforme comentei outro dia, meu pai dizia, só para implicar com os que tinham votado em Jânio, que não tinha nada a ver com o que aconteceu no Brasil a partir de 1961, justamente porque votou no Lott. Atualmente já não se aceita brincadeiras contra políticos, pois tudo acaba em mau humor, no mínimo.
    Meu pai também não concordava politicamente com o Lacerda, mas sabia reconhecer o que tinha de bom na administração dele, no Governo da Guanabara.
    Sobre o Rafael Magalhães, o interessante é que foi homenageado em rodovia fora do território que governou. O arco metropolitano na Baixada leva seu nome. Ele seria considerado um governador "biônico" se governasse pós Pacote de Abril de 1977, quando surgiu essa expressão, já que foi escolhido pela Assembléia após a cassação do vice. Mesmo assim parece que houve campanha a favor dele, como se pode ver na primeira foto.

    ResponderExcluir
  10. A figura do vice deveria deixar de existir, vagando o presidente, governador ou prefeito deveria haver eleições em 90 dias. Essas figuras só trazem instabilidade pois no fundo ninguém conhece ou sabe quem é o vice. Tirando lógico a constituição de 46 que trazia eleição direta para esse cargo. Sem contar que poupariamos milhões de reais sem essas figuras, que no fundo nada fazem. Ademais devemos lembrar que pela constituição de 46 o vice era presidente do senado, coisa que não contempla a constituição de 88. Essa figura nada trás a democracia além de um gasto inútel, nos dias de hoje com o avanço das comunicações o presidente pode continuar governando em qualquer lugar do planeta.

    ResponderExcluir
  11. O corvo com sua oratória sem nenhum compromisso com as instituições, foi talvez o maior prejudica por apoiar o golpe de 64, teria chances reais de ser presidente em 65 ou 1970. Para o mal ou para o bem as regras tem que ser respeitadas, já tentamos atalhos e nunca foram bem sucedidos. Nós anos 70 Lacerda foi procurar Jango e Jucelino, pessoas as quais atacou a vida toda, mas isso já e outra história...
    Espero que amanhã quem ganhe faço um bom trabalho, 200 milhões dependem disso.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Belchior foi profético em sua música "a Palo seco" quando seus versos diziam: "sei que assim falando pensas que esse desespero é moda em 76"...Lacerda morreu em 77 e Juscelino e Jango em 76. Coincidência?

      Excluir
  12. O segundo comentário do Jose Alencar me fez lembrar o que andam falando sobre o Ciro Gomes, que embora sem uma posição como o Lacerda, já está pensando lá em 2022, tentando ignorar o que pode acontecer de 2019 até a data marcada para a próxima eleição para presidente.

    ResponderExcluir
  13. Boa noite. Ganhe quem ganhar, nada irá mudar em termos de polarização, após o resultado das eleições. Temos uma Constituição que não favorece a União Nacional, grande parte da Constituição visa a uma forma de governo Parlamentarista, mas na hora H os interesses falaram mais alto e votou-se na Constituinte e pela própria população pelo sistema Presidencialista. A atual legislação partidária, privilegia essa profusão de partidos, o que acaba favorecendo ao toma lá, dá cá entre governo e Congresso, sem que as reais necessidades do País sejam realmente levadas em consideração ou sejam dadas soluções sempre de forma intermediária, não corrigindo o problema definitivamente. E assim segue o enterro, como sempre aconteceu no Brasil. Só existe uma solução definitiva para mudarmos esta realidade no Brasil.

    ResponderExcluir