Total de visualizações de página

sábado, 24 de novembro de 2018

ELEIÇÕES





 
Antigamente as propagandas eleitorais eram assim, mais toscas,  sem os recursos dos dias de hoje.
 
Seriam os candidatos melhores do que os atuais?
 
Não me lembro desta eleição de 1955, só tomando conhecimento de JK, Jango, Ademar, Juarez e Plinio Salgado uns anos depois.
 
Lá em casa a maioria era UDN e devem ter votado no Marechal. Lembro do "rouba, mas faz", diferente dos últimos tempos onde muito se roubou e pouco se fez. Tinha um amigo de colégio chamado Plinio, que recebeu o apelido de "Doce", por contraposição ao político.
 
A minoria lá em casa era PTB, o que gerava discussões, mas muito mais civilizadas do que as que vimos nas últimas eleições. Discutia-se ideias e não havia ódio entre as pessoas.
 
 

18 comentários:

  1. Bom dia a todos. As primeiras eleições que me lembro é a de 1960 ou 61, ainda criança, e as lembranças que tenho é do botom do Jânio Quadros que era uma vassourinha dourada, e dos fuzis do exército formando uma cabana de índio na Rua do Catete e as ruas cheias de papeis de propaganda dos candidatos, devia ter uns 6 ou 7 anos na época. Quantos aos políticos acredito que deveriam ser menos corruptos dos que o de hoje em dia, basta ver o número deles que estão sendo investigados ou estão presos nos dias de hoje.

    ResponderExcluir
  2. Eram "outros tempos". Além do mais, o princípio republicano da independência de poderes era real, ao contrário dos dias atuais onde tudo não passa de uma "grande organização" cujos interesses, muitas vezes escusos, às vezes coincidem com os da nação. Ademar de Barros, tido como desonesto, se comparado com os ladravazes da política atual, seria um menino pré-escolar. O assalto praticado em sua mansão pela quadrilha de Dilma Roussef foi apenas um "castigo" suave diante de tantos desvios supostamente praticados por ele. À João Goulart podem ser imputados diversos defeitos mas nunca o de ser desonesto. Era um riquíssimo fazendeiro que quando entrou para a política já ere riquíssimo. Não havia financiamento público da campanha e tudo era mais honesto. Plínio Salgado era um "bobo alegre". FF: Pode ser que eu esteja enganado (espero que não), mas para que o próximo governo consiga "pacificar" o país, não admira que o presidente decrete "Estado de defesa", de acordo com o Artigo 136 da C.Federal. É a única maneira de combater as quadrilhas de assaltantes e traficantes de drogas que se escondem nas favelas. Para se ter uma idéia, só nas favelas do Lins de Vasconcelos existem já identificados pela Polícia Civil cerca de 400 roubadores (ladrão na linguagem processual). Como nessas favelas existem interesses políticos e financeiros muito fortes e mesmo o judiciário se recusa a expedir mandados de busca e apreensão coletivos por motivo$ ignorado$, não restará ao novo presidente a alternativa de utilizar medidas extremas previstas principal diploma legal existem no Brasil.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Joel. Baseado no que você comentou na postagem de ontem e que até concordo, porém, gerou dúvida.
      Gostaria que você explicasse como os novos eleitos, tanto a nível estadual quanto federal, irão combater essa dita criminalidade com tanto bandido e Organizações criminosas de grande expressão no país como o PCC e a Igreja Universal? Sim. Porque recordando de seu comentário de ontem, e falou de forma acertada, sobre o conluio do crime organizado nessas favelas com essas seitas evangélicas. Só para relembrar, Bolsonaro teve o apoio da Igreja Universal e de várias outras seitas evangélicas. Certa ocasião na postagem do outro site, eu disse isso e repito aqui: Não tenho Político de estimação. Duvido que tanta coisa irá mudar assim. Mudará, mas nem tanto. Ainda penso de que uma espécie de "acordão" será feito na política estadual e nacional para se diminuir dos índices de violência.
      Seria interessante saber de sua opinião sobre isso.

      Excluir
  3. Finalmente apareceu um xará nas publicações do Saudades do Rio.
    Gostei dos cartazes JK/Jango ao lado do Para nossos problemas Cristo é a esperança e ainda o da revista Não vou no golpe. Bela mistura.
    E qual é o carro?

    ResponderExcluir
  4. Não esqueço de um professor que disse uma vez que dinheiro próximo ao ser humano é igual a próton com elétron. Acabar com a corrupção só com mecanismos eficazes de "um vigiar o outro" e com o amadurecimento da sociedade. Tenho a impressão que roubo sempre existiu no Brasil; as diferenças, hoje, são nos valores. Atualmente o Brasil possui um PIB de mais de três trilhões de dólares e empresas estatais e privadas gigantescas, onde corre muito dinheiro. É muita "tentação".

    A propósito, outro dia estava lendo um texto sobre a "síndrome" dos vinte nove anos. Depois que surgiu o primeiro "salvador" da direita para "moralizar" e acabar com a corrupção, que foi o Jânio; vinte e nove anos depois surgiu um semelhante, que foi o "caçador de marajás" do Collor. Vinte e nove anos depois temos agora o "mito"... E se prestarmos atenção, vinte e nove anos antes do Jânio foi quando surgiu o Plínio Salgado... cabalístico isso...rsrs

    ResponderExcluir
  5. Temos então outro Plínio Doce que pergunta que carro é. Tudo leva a crer que é um De Soto Custom 1951. Pode ser 1950. Com certeza não é Dodge, nem Plymouth e nem Chrysler, mas identificar esses Mopar dá um trabalho danado e sempre fica a dúvida. O SDRL não devia publicar foto com Mopar.

    ResponderExcluir
  6. Quem acabou com as facilidades da corrupção foram a internet e o 11/09. Ninguém mais consegue se esconder. Ainda bem.

    ResponderExcluir
  7. Interessante que o voto no vice não era vinculado ao do presidente e parece que ninguém se preocupava muito com ....golpe.A palavra passou a ser habitual na boca de Dilma &asseclas.Nao tenho nenhuma dúvida que a mão grande passou a ser muito utilizada em épocas mais recentes,culminando com a goela grande do PT.Nao creio em fim da corrupção que parece impregnada nos nossos agentes publicos,mas podem existir pessoas mais comprometidas.E rezar para que com o tempo nossos descendentes possam viver outros tempos.Muito boa postagem.

    ResponderExcluir
  8. Lembro-me das eleições de 1950, com "santinhos " coloridos do Adhemar de Barros, do PSP e Getúlio Vargas, do PTB.
    Era aluno da Faculdade Nacional e Filosofia, em 1963 e vivenciei todo o ambiente político da época.

    ResponderExcluir
  9. A corrupção pode não acabar mas pode diminuir sensivelmente. Em qualquer setor da vida o ser humano precisa de limites para nortear seu atos, e a falta de tais limites torna o ser humano incontrolável, já que nada teme. "Dura lex sed lex" é uma assertiva que combinada com o Art.Quinto da C.F., deveria ser de emprego obrigatório em todos os segmentos da sociedade. Sem querer radicalizar, vemos o exemplo de Indonésia, onde o tráfico e o consumo de drogas são punidos com a morte. É uma lei estabelecida que está afixada em todos os locais inclusive o aeroporto. Isso dá ciência à todos desse limite. Vejam o que aconteceu com o brasileiro incauto que infringiu tal limite. Assim deveria ser no Brasil, seja para brancos, negros, travestis, sapatões, quilombolas, anormais, políticos, juízes, promotores, etc...

    ResponderExcluir
  10. Boa tarde ! Costumava comentar, com minha falecida esposa, que antigamente os políticos eram muito mais inteligentes do que os atuais, porque certamente também faziam das suas, no que se refere à corrupção, porém, por outro lado, faziam algo de útil para a população, o que não é mais o caso atual, pelo menos até agora, na era PT. Vamos ver como se comporta o governo do "mito", no qual deposito grande esperança de mudança para melhor.
    O candidato à Presidência da República da coligação da qual tomou parte a UDN (PTN/UDN/PR/PL/PDC), na eleição de 1960, foi Jânio Quadros. O marechal Henrique Teixeira Lott foi candidato, na mesma eleição, da coligação PSD/PTB/PST/PSB/PRT.

    ResponderExcluir
  11. A primeira eleição que lembro foi a do Negrão de Lima x Flexa Ribeiro, inclusive de um palanque com Carlos Lacerda em uma das muitas inaugurações de 1965. Aquele jornalista, então governador, discursando, era uma cena de deixar gravado em qualquer memória de criança, mesmo aos 7 anos de idade.
    Os encontros de petebistas e udenistas, depois emedebistas e arenistas, na casa de meus avós maternos eram totalmente pacíficos.
    Sobre o Plínio Salgado lembro de uma história contada pelo meu pai que na década de 30, quando eram raros os telefones, alguns integralistas estavam na sala da casa dele, ainda com uns 11 anos, esperando completarem uma ligação, chegou um outro político contrário ao Plínio, o que gerou um mau estar geral. Meu pai ficou "suando frio", obrigado a ficar ali, pois meu avô e meus tios, mais velhos, não estavam e não se podia deixar mulheres sozinhas com visitas masculinas. Todos se comportaram bem no "campo neutro" e pouco tempo depois os integralistas sumiriam, perseguidos por conta do ataque da turma deles ao Palácio Guanabara.

    ResponderExcluir
  12. Será que participar do "confisco" do cofre do Ademar foi considerado uma atenuante para a Dilma Rousseff, solta pela Justiça Militar uns 4 ou 5 anos antes da Anistia de 1979?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. A "batata de Dilma Roussef" começou a assar, assim como de muitos de seus sequazes". Quanto à Lei da Anistia", esse foi um erro crasso. A promulgação dessa lei trouxe de volta ao Brasil a "fina flor das esquerdas" e com isso deu margem para que excrescência fétidas" como Lula e Benedita da Silva" tomassem vulto. Outro erro grotesco foi a quantidade ínfima de "guerrilheiros" eliminados.

      Excluir
  13. FF: é a selvageria da torcida do River dá as caras em Buenos Aires.

    ResponderExcluir
  14. E o jogo vai ter mesmo ou será definitivamente transferido. E eu achando que o Brasil era o local mais bagunçado e violento no futebol.

    ResponderExcluir
  15. Mais que palhaçada da Confederação Sulamericana e da Federação Argentina de Futebol, ficaram adiando, adiando, adiando e depois transferiram o jogo. Abaixo da linha do Equador é uma vergonha em termos de organização.

    ResponderExcluir
  16. Tive um professor de Português no ginásio que dizia que o erro em votar no Flexa Ribeiro começava na gramática : flecha com "x".
    Bom, o Negrão de Lima foi eleito e fez um bom governo.

    ResponderExcluir