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Vemos hoje uma foto de James Darcy e o interior da casa da Rua Figueiredo Magalhães nº 1, esquina com Avenida Atlântica.
Após sua morte no início dos anos 50 os tesouros ali existentes passaram para as famílias de seus filhos Lygia, Belkyss e Sergio.
A casa foi demolida, dando lugar ao edifício Vesper.
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirImpressiona a quantidade de livros nas fotos. Infelizmente (?), hoje é coisa que se vê pouco nas casas. Por um lado, pelo avanço tecnológico que permite acessar todo esse acervo (ou a grande parte) direto na rede. Ou por outro lado por puro desinteresse mesmo...
Ontem fui na exposição no Centro Cultural da Light. Quase nenhuma novidade em relação às fotos, mas bem interessante em relação aos objetos e propagandas / campanhas institucionais. Vai até hoje.
Bom dia,Luiz,pessoal,
ResponderExcluirMais uma vez, muito obrigado por nos permitir conhecer a casa do seu tio-avô.
A biblioteca era vastíssima, certamente refletindo a erudição do seu proprietário.Um costume da época, hoje não mais seguido - infelizmente - era de encher as paredes de quadros.Imagino a qualidade dos autores representados! Daí eu até arrisco perguntar : considerando o período de vida dele, será que possuiu algum quadro da autoria de Antônio Parreiras?Seria interessante conferir isto com os citados filhos,ou,mais provável,com os netos.Digo isso porque sou estudioso da obra deste Mestre, e sempre que me deparo com um acervo desta magnitude,fico curioso quanto a esta possibilidade.
Luiz, faz a correção do endereço
ResponderExcluirObrigado
ExcluirMorar bem é para quem pode e tem bala na agulha.Bela casa e imagino o trabalho da turma da faxina.O que foi feito da biblioteca?
ResponderExcluirEm tempo:estou sabendo que o socialista Marcelo Freixo passou a noite de núpcias no Copacabana Palace....Tenho o péssimo defeito de entender que socialista gosta de pobreza...
Socialista "de alto escalão" gosta da pobreza alheia mas jamais da própria. Seus acólitos ou sequazes vivem não só a penúria moral e intelectual mas também a material, já que moram precariamente em sertões e cercanias de grandes cidades e sua cultura limitada se resume a livros de conteúdo duvidoso ou feiras e exposições promovidas por entidades estatais ou parestatais.
ExcluirPelo relato da trajetória de James Darcy teria ele se radicado na capital federal devido à caravana vitoriosa de Getúlio Vargas em 1930 assim como ocorreu com Gaspar Saldanha? Como adepto das idéias de Júlio de Castilhos, seria ele um "positivista"? Em caso afirmativo, seria ele um "ateu"?
ResponderExcluirEle foi presidente do Banco do Brasil antes de 1930, mas pode ter sido indicado pelo Getúlio quando este era Ministro da Fazenda do Washington Luiz em 1926.
ExcluirGrandes bibliotecas como a de James Darcy são um tesouro inestimável que infelizmente vem perdendo espaço devido a vários fatores, entre os quais o declínio acentuado do hábito de ler, do sucateamento do ensino público, da favelização das cidades, e muitos outros. Eu me lembro que as famílias no passado compravam coleções comp a Barsa e mais remotamente o Tesouro da Juventude, o qual tive o prazer de folhear na infância e cuja impressão remonta à uma data anterior a 1942, devido à reforma ortográfica ocorrida naquele ano. A população brasileira é uma das mais incultas do mundo, já que pelo índice que mede o nível da educação o Brasil está em 139 lugar. Com uma população com esse nível educacional e que beira as raias do "energuminismo", é possível eleger pessoas como Lula, Freixo, Benedita, Tarcísio, Marielle, e muito mais. James Darcy morreria de desgosto hoje em dia, tal o nível de "afasia" da população.
ResponderExcluirO mesmo energuminismo elegeu Lula, Freixo, Benedita, Tarcísio, Marielle, Bolsonaro, Witzel, Crivela, Flávio B, Eduardo B. Carlos B.
ExcluirAinda há um resto de esperança. Há algum tempo fiz uma doação de 450 livros para uma amiga que mantém uma biblioteca na igreja dela.
ResponderExcluirDurante o governos Vargas e Dutra, época que é a do post que nos interessa, o ensino era comparável ao das grandes nações civilizadas. A língua portuguesa é difícil e naquele tempo era falada e escrita corretamente. Qualquer criança fala e escrevia corretamente o português, dominava álgebra, aritmética, conhecia história, geografia, e ciências. A classe do magistério era uma das mais bem pagas do país. Hoje mais de 70% da pessoas é composta de analfabetos funcionais e os professores vivem à mingua. "Defensores do indefensável" dirão que: "O Brasil cresceu muito, isso é natural". Mas esquecem que Canadá e China são países maiores que Brasil e onde não existem analfabetos. Mas tal visão é resultado da raquítica capacidade de raciocínio resultante da doutrinação nas escolas. "É nóis".
ResponderExcluirÉ uma pena que o SDR a cada dia venha se tornando um periódico de exposições ideológicas de uma parte de seus seguidores. Parece difícil para algumas pessoas entender que existe um pluralismo de opiniões e expor opiniões sectárias apenas provocará celeumas tolas entre aqueles que pensam diferente, em desacordo aos princípios do blog. Sei, e entendo, que o gerente é um democrata em essência, mas as reincidências de tais condutas causa melancolia...
ResponderExcluirO pior é "essas pessoas" acharem que vão mudar o mundo com suas exposições ideológicas. "Essas pessoas" não vão conseguir mudar nem a opinião dos frequentadores do blog que são pessoas maduras e com conhecimento suficientes para não se deixarem influenciar. Talvez "essas pessoas" consigam influenciar incultos e energúmenos, mas o único que eu conheço já tem o seu guru e certamente não aceitará mais um.
ExcluirDecoração pesada como padrão da época. Falando em livrarias acabo de vistar a Luiza Livros, sebo instalado numa banca de jornal na Rua Calógeras , 23, em frente ao SEBRAE. Lá a Marilda e o Gilberto tem um bom acervo (acabo de fazer uma limpa na "cariocana") a preços ótimos. Abriu tem um mês e recomendo (não estou ganhando jabá). Comprei o livro da Aviação Naval para dar de presente ao Alexandrino, que faz 6.3 hoje, vizinho do Luiz Darcy na rua Barata Ribeiro. Foi aberto tem um mês e vale dar uma força para o casal dedicado.
ResponderExcluirN realidade James Darcy foi presidente do Banco do Brasil no Governo Arthur Bernardes, que encerrou seu mandato em 1926.
ResponderExcluirE conforme notícia do Jornal do Brasil de 23 de agosto de 1952, ele faleceu em Botafogo no Rio e sepultado no S. João Batista.
Apesar da turma que insiste em dizer que o tempo dos livros impressos já passou, bibliotecas, públicas e privadas, têm que continuar nem que seja como "backup".
ResponderExcluirTem um filme com o Denzel Washington sobre o poder de se ter um livro impresso num mundo futuro sem redes de eletricidade, entre outras coisas, destruídas por mais uma grande guerra.
FF:Com a permissão da gerencia, tendo em vista o comentário das 13:55 e considerando que o comentário a seguir tem relação com o blog propriamente dito, venho remontar há tempos passados quando a postagem do dia se referia a São Conrado e fui "como era de hábito" atacado com ofensas por um comentarista atualmente desaparecido "deste sítio". Até aí "sem problemas" porque eu sempre sou colocar no devido lugar qualquer agressor em qualquer campo da vida. A surpresa desagradável para mim foi que um "simpatizante" ou acólito desse desaparecido comentarista passou a desferir ataques contra mim gratuitamente, seja pelo teor de meus comentários, seja por meu viés politico. Lamentavelmente esses "pífios ataques" continuaram e procurei agir "dentro do que a caneta permite". Outro comentarista também passou a acompanhar o primeiro em seus "ataques". O discurso de que "o comentário está desacordo com os princípios deste blog {sítio}" é "manjado" e bem surrado. Venho sugerir que se abstenham de denegrir ou "diminuir meus comentários por não concordarem com seu viés político que é diametralmente oposto ao de vocês, já que comentários como "só podia ser" ou partindo de quem partiu não admira", atingem a minha pessoa. Para não haver uma "retaliação virtual", já que "minha caneta não costuma ser agradável nesses casos", seria interessante deixar a minha pessoa de fora. Assim poderemos auferir o vasto cabedal de conhecimento que ambos possuem e "tomar carona nos comentários". Parto do princípio de que "odeio o pecado mas amo o pecador"...
ResponderExcluirSe tudo correr bem na terça vou na Bienal. Geralmente consigo alguma coisa interessante.
ResponderExcluirImpressionante o interior da residência. Se por um lado a casa foi demolida espero que ao menos todos os seus tesouros tenham sido preservados. O acervo parece fantástico.
ResponderExcluirHoje um dos assassinos do menino João Hélio foi colocado em liberdade. Como é possível um país ter uma legislação penal tão criminosa assim? Como é possível termos todo um povo a mercê de criminosos apenas para agradar a uma ideologia autoritária e genocida? Por quanto tempo vamos tolerar isso? Por quanto tempo vamos aceitar ver as nossas vidas tratadas como lixo por causa de fanáticos movidos por uma ideologia que já deveria ter sido jogada no vaso sanitário da história? A pena de João Hélio é perpétua. A dos seus algozes não, MUITO pelo contrário. Mas cobrar penas mais adequadas aos crimes bárbaros e hediondos que aterrorizam a população é coisa de extremistas. A não ser que o caso seja o assassinato da Marielle. Nesse caso não há problema em cobrar penas severas, prisão perpétua, pena de morte, etc...O menino João Hélio não tinha pedigree ideológico. Assim como a esmagadora maioria dos mais de sessenta mil assassinados todo ano no Brasil. Esses não importam. Esses não são nada. São lixo.
Eduardo, as penas aqui são uma piada. Quando extinguirem a progressão de pena, aumentarem substancialmente o tempo de encarceramento, criminalizarem todo e qualquer partido de esquerda, o funk, e o ativismo de certas minorias, certamente a paz voltará a reinar. Em uma sociedade organizada o direito de ir, vir, e de ser o que quiser é sagrado. Mas querer impor absurdos "goela abaixo" é inadmissível.
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