Total de visualizações de página

domingo, 1 de setembro de 2019

PAQUETÁ



 
Paquetá: já em setembro de 1565 foi concedida por el-rei a primeira sesmaria para Inácio de Bulhões. Embora o nome Paquetá sugira "muitas pacas", é provável que a origem do nome tupi signifique "lugar das conchas".
 
A primeira foto é um "slide" de minha coleção, mostrando a barca nos anos 60.
 
A segunda foto, do final dos anos 50, é tirada a partir da Praia Grossa, mostrando ainda a igreja Matriz da paróquia do Senhor Bom Jesus do Monte, reconstruída no começo do século XX por Antonio Lage, e a Praia dos Tamoios, local onde fica a famosa árvore "Maria Gorda".
 
Só em 1838 teve Paquetá os benefícios de linhas regulares de navegação a vapor, como porto de escala das carreiras que serviam ao porto de Piedade (grande entreposto no fundo da Baía da Guanabara, para o qual convergiam várias estradas de intenso tráfego, por onde se escoava a produção das fazendas do Rio e Minas Gerais).
 
Para um giro completo pela ilha deve o turista exigir a ida, na parte Sul, pela Rua Luís de Andrade, Praia dos Frades e Caminho do Imbuca. Pela parte Norte, a passagem da Covanca e as praias do Catimbau e do Pintor Castagnetto.
 
E como recomendava  Braguinha:
 
"Esquece por momentos teus cuidados
E passa teu domingo em Paquetá
Aonde vão casais de namorados
Buscar a paz que a natureza dá
O povo invade a barca e, lentamente
A velha barca deixa o velho cais
Fim de semana que transforma a gente
Em bando alegre de colegiais
Em Paquetá se a lua cheia
Faz renda de luz por sobre o mar
A alma da gente se incendeia
E há ternuras sobre a areia
E romances ao luar
E quando rompe a madrugada
Da mais feiticeira das manhãs
Agarradinhos, descuidados,
Ainda dormem namorados
Sob um céu de Flamboyants"
 

13 comentários:

  1. O slide deve ser bem do comecinho dos anos 60, pois as lanchas da Frota Barreto foram desativadas muito pouco tempo depois da criação da STBG. Na chaminé já está pintado o logo da STBG.
    Eram velozes, mas de madeira, mas com muita manutenção certamente e pouca capacidade de passageiros.
    A foto do postal mostra uma Cantareira, embarcação mista. Devia levar e trazer o caminhão de lixo e outros de entregas. Não me lembrava de ver a Cantareira, mas sim os ferry-boats. Que eram Cantareiras modificadas, é que sou mais jovenzinho do que o postal.
    A terceira foto é de como me lembro de Paquetá: bicicleta, tilbury e cenário lindo! Pena que acabou.

    ResponderExcluir
  2. O crescimento das favelas foi imenso. As charretes desapareceram por conta do politicamente correto. Eram um charme. Bastava vigiar a saúde dos cavalos. Enquanto isso as charretes continuam trafegando em Londres, Viena, Brugges, Sevilha, etc

    ResponderExcluir
  3. A cantilena das charretes é um espanto.Ainda bem que cheguei a tempo com meus filhos.Belas fotos,mas já não é a mesma.Pena.

    ResponderExcluir
  4. Estive em Paquetá no ano passado. Continua maravilhosa, apesar das favelas já estarem presentes...

    ResponderExcluir
  5. A torre da igreja por cima da estação de barcas deixa a impressão de que são uma só construção.
    Já se passaram 38 anos desde a última vez que fui à Paquetá e por isso não tenho como sugerir passeios por lá, mas parece que está tudo bem. Aos domingos é que deve ter gente demais.
    Até o pessoal do Street View entrou nas favelas, sendo que uma delas nem sei poderia levar esse nome.
    Só vendo as estatísticas de ocorrências para saber.
    Um volta de bicicleta por toda a orla deve ser de uns 8 km e totalmente ao nível do mar, ou seja, sem aclives e declives apara cansar.

    ResponderExcluir
  6. Nunca estive em Paquetá mas conheço seus problemas. Charretes são um problema? Por que não vão até à Praça Xavier de Brito e as proíbem de circular? No entorno das favelas e dos morros cariocas é possível encontrar indivíduos oriundos da Criméia "pilotando" carretes, bem como nos sertões da zona oeste e na Baixada Fluminense. O problema é a hipocrisia. Querem "fazer bonito e jogar para a platéia", porque Paquetá é uma região pacífica e os outros locais citados pertencem a "narco currais eleitorais", e proibir as charretes acabaria com o emprego de muitos "eleitores". Menos mal, pelo menos não vão assaltar e traficar. E o que dizer das charretes do Central Park?

    ResponderExcluir
  7. Boa tarde a todos.
    Só estive uma vez em Paquetá e não pretendo voltar mais. É uma vez só par nunca mais.
    Em relação ao Rio de Janeiro, confesso que já "joguei da toalha". Isso aqui, em todos os sentidos é uma causa perdida.
    O Rio está falido em todos os aspectos, seja na Segurança Pública, na Política, na Sociedade, na Educação, na Saúde, na própria organização da cidade, enfim... tudo.
    Essa semana mesmo eu estava observando isso.
    Quem mora aqui, a única saída é deixar o Estado ou deixar o País.
    Se você olha para a Zona Norte, Oeste, Baixada Fluminense, há da proliferação em massa das Igrejas Evangélicas, tendo toda a população de habitantes dessas partes adotado linha de pensamento condizente com essas seitas.
    Se você olha para a Zona Sul, especialmente a parte mais antiga, é um antro de comunistas, pederastas, e sapatões.
    Mas ninguém pode dizer que o Rio de Janeiro não é uma cidade democrática.
    Em todas as regiões citadas por mim, e as não citadas, todas, sem exceção há duas coisas: Migrantes e favelas.
    Alguém acredita em milagre???

    ResponderExcluir
  8. Wolfgang, quando postei uma vez aqui que isto aqui seria um "Soweto às avessas", "torceram os narizes" como sempre e não falta mais nada para isso. Ontem eu fui até Bonsucesso e fiquei muito triste quando contei cerca de trinta lava-jatos clandestinos na Leopoldo Bulhões em Manguinhos, com a via impedida para que a nobre atividade fosse exercida, naturalmente por "caucasianos", e com água furtada, gerando prejuízo para os contribuintes. Nenhuma ação repressiva por parte das autoridades. O que fazer? Reclamar com o "bispo"? ## Foi escandalosa a atuação do juiz no jogo Flamengo x Palmeiras. São arbitragens desse tipo é que estão acabando com a credibilidade do futebol brasileiro. Dois gols anulados e um pênalti mal marcado acabam com qualquer jogo. É muito dinheiro, além de "interesses obscuros" que estão em jogo. Afinal existem muitos "interessados nesse bolo", e o Flamengo perdendo pode causar prejuízo para muita gente, e é natural que as arbitragens "preservem tais interesses"...

    ResponderExcluir
  9. Foi um passeio. Só o Flamengo jogou. Os dois impedimentos foram bem marcados embora as distâncias tenham sido pequenas. O pênalti foi mal marcado.
    O Flamengo controlou o jogo todo.
    O choro é livre.
    Uns ganham e os outros explicam.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem a mídia paulista reclamou da arbitragem.
      O Felipão também nada disse contra o juiz, seus auxiliares e a turma do VAR. No caso do pênalti, talvez porque já consideravam o jogo como perdido.

      Excluir
  10. Quanto à violência no Grande Rio, o caso do vendedor do Plaza Shopping de Niterói, morto por "bala perdida", praticamente ficou fora do noticiário hoje a versão de que só uma lado atirou, ou seja, não seria uma troca de tiros.
    Sempre sou a favor de se aguardar o resultado da perícia antes de qualquer opinião, mas ficou a sensação de "Operação Abafa" na mídia. Pelo menos até essa noite de domingo.

    ResponderExcluir
  11. O Flamengo não jogou nada e o VAR foi responsável pela Vitória contra o Palmeiras.Os melhores jogadores do Fla estão lá na cabine do VAR.Amanha eu volto.kkkkķ

    ResponderExcluir
  12. A Perícia é fundamental na apuração de ilícitos penais e a do Rio de Janeiro certamente é a melhor do Brasil. Ideal seria se fosse autônoma e independente. As pressões são por vezes terríveis mas os Peritos daqui são de "primeira linha". Eu me lembro do caso da morte de um ciclista atropelado por um carro de quase um milhão de Reais trafegando a mais de 120 km por hora, dirigido pelo filho do então homem mais rico do Brasil. O perito sofreu pressões "lá do alto" para "não ser rigoroso". O fato é que ele acabou entrando em licença médica mas não alterou uma vírgula de seu competente laudo. Mas tendo em vista que vivíamos a "era Cabral", onde os laços do atual presidiário eram "por demais estreitos" com o judiciário e com o MP, a punição para o atropelador foi ridícula. Atualmente o grande inimigo é a mídia, principalmente a Globo. O caso do Plaza Shopping, a Globo editou o vídeo da troca de tiros, mostrando apenas quando os PMs atiraram nos marginais, dando uma impressão errada. Não existe "bala perdida" e se alguém sai ferido, ainda que seja por um tiro disparado policial, ele nunca poderá ser responsabilizado. Existem alguns excludentes de criminalidade que precisam ser respeitados. De acordo com a mídia e com moradores de favelas "a polícia é sempre culpada". Engraçado não é?...

    ResponderExcluir