Tal como hoje em provas como o ENEM, os familiares aguardavam ansiosos no lado de fora do Instituto de Educação.
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A prova era realizada sob severa fiscalização. A moça da esquerda que olha para o fotógrafo não deve ter passado já que estava mais preocupada em sair bem na foto do que fazer uma boa prova.
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Finalmente chega o dia da formatura. Um sonho realizado. O próximo, na época, era o casamento.
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Hoje penso que o pior é conseguir emprego....
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirCheguei antes do gerente e dei uma volta antes de retornar e ver o espaço aberto...
Educação era uma instituição respeitada. Começou a degringolar há quase 50 anos com a "reforma educacional". Hoje, com políticos donos de estabelecimentos de "ensino", a educação continua indo ralo abaixo, agravado pelo desgoverno atual. Os anteriores tiveram sua cota de culpa, mas agora chegou às raias do absurdos. Alguém tem ideia de quantos ministros nem esquentaram a cadeira em menos de onze meses...
A seleção era rigorosíssima! Minha mãe conta que "virava as noites" estudando para esse concurso. Era comum naquele tempo estudantes ingerirem "Pervitim", um estimulante vendido livremente nas farmácias, para conseguirem suportar tal maratona. Após a formatura, as novas professoras eram empossadas no cargo efetivo e logo começavam a lecionar, pois não havia concurso e a posse era automática. O interessante é que as jovens professoras recebiam vencimentos iniciais de cerca de dez salários mínimos. Essa era a realidade do antigo D.F. O lado ruim da história é que inicialmente as escolas disponíveis para as jovens professoras eram em zonas de "difícil acesso" ou rural. Dessa forma minha mãe "escolheu" uma escola situada próxima ao "Largo do Monteiro" em Campo Grande. Como morava em Vila Isabel, o esforço era grande.
ResponderExcluirA ADEG informa:Sai Pervitin entra Ritalina.
ResponderExcluirA Educação começou a decair quando interesses políticos e ideológicos prevaleceram. O mesmo ocorreu com a Saúde Pública quando na década de 80 políticos se associaram às "novas" administradoras de planos de saúde. Foi nessa época que a Blue Cross e a Golden Cross começaram a operar. Foi na mesma época em que foi criada a CPMF, voltada "em tese" para "socorrer a saúde". O resto todos conhecem. FF: Ontem "o pau comeu" na Igreja da Glória, quando fiéis impediram que durante a tradicional missa que lá ocorre diariamente fossem realizados rituais africanos por pessoas vestidas com "roupas típicas". O ritual era comemorativo em razão do "Dia da consciência negra". O caso foi parar na delegacia do bairro.
ResponderExcluirCorreção: No incidente que ocorreu na igreja situada no bairro da Glória, RJ, o que houve foi a intervenção de um grupo vestindo roupas da cor preta, tentando impedir a realização de missa em homenagem ao Dia da Consciência Negra. Esse evento é realizado a mais de dez anos nesse local e jamais houve qualquer incidente desse tipo. Não era um um grupo de "fiéis" porque, segundo testemunhas presentes, nenhum foi reconhecido como frequentador habitual desse templo. Pelo comportamento e atitudes desse grupo tudo leva a crer que foi mais uma atitude de intolerância religiosa típica de regimes fascistas e autoritários. Como alguns faziam questão de se expressar em latim suspeita-se de que trata-se de uma facção radical da própria igreja católica, travestida de comportamento assemelhado aos habituais de evangélicos fanáticos. Seriam os chamados "carismáticos".
ExcluirNão houve qualquer intolerância religiosa e sim um ativismo inconveniente, cujo precedente poderá causar futuros conflitos. O fato é que o vídeo mostra pessoas com indumentária característica de origem africana interferindo na liturgia própria de celebração de missas da igreja católica. Nada contra as religiões africanas, já que apesar de Kardecista eu costumo freqüentar centros umbandistas. O que se discute é o ato de interferir em uma liturgia de uma outra religião. Tal interferência poderia ser de judeus, budistas, ou hinduístas. Quiseram dar ao fato um cunho de racismo que não houve. O grande problema é p ativismo muitas vezes inadequado de alguns segmentos sociais.### É pertinente o comentário do Lino Coelho: Qualificação acadêmica e profissional é tudo. A instituição da "aprovação automática" e das cotas raciais começam a "cobrar o seu tributo".
ExcluirÉ óbvio que a tréplica ao comentário anterior só poderia também estar impregnada de apoio às ações de cunho conservador e fascista. Basta observar a escolha do ícone que representa o comentarista, o cerne de suas corriqueiras opiniões e, segundo ele, sua formação policialesca para entender seu ponto de vista. Foi intolerância religiosa sim e mais um sinal dos tempos pois esse culto se realiza há tempos nesse mesmo local e jamais havia ocorrido incidente semelhante.
ExcluirNa realidade o declinio ocorreu nos anos 60, quando foi sancionada a LDB. De lá para cá, tivemos a obrigatoriedade da formação técnica, a supressão de um ano no ciclo básico e outras alterações de cunho puramente politico-ideológico, o que é pior, dos dois lados. A inclusão da Alfabetização como mais uma série, em nada alterou o panorama. Continua faltando um ano e estudos.
ResponderExcluirBom dia a todos. Até o final da década de 60 os concursos para o I.E. atraíam muitas alunas, não só pela qualidade do ensino que ali era ministrado, como também era a porta para um emprego onde o salário era atrativo. Quanto a dificuldade das provas para o acesso a Universidades e Escolas Técnicas Públicas, não acho que sejam elas a razão de tanto alvoroço e pavor de pais e alunos. O grande problema está que cerca de 90% dos alunos não tem prévia formação básica elementar, devido a má qualidade do ensino fundamental público do País. A demagogia política, prefere colocar pessoas despreparadas numa Universidade, através de artifícios de cotas do que investir no ensino fundamental, para capacitar estes alunos a concorrerem em igualdade de condições com os alunos de colégios particulares. Eles só esquecem que o mercado de trabalho é cruel, e na hora das entrevistas para emprego, só aqueles realmente preparados ingressam no mercado, por isso vemos várias pessoas com diplomas Universitários subempregados exercendo funções diferentes das quais se "formaram". Vejo hoje ser alardeado que nas faculdades públicas já é maior o número de alunos provenientes deste benefício. A única coisa que não dizem é que a grande parte deles ao ingressarem nas Universidades abandonam o curso logo no 1º ou 2º ano por falta de base para acompanhar as aulas, ou são aqueles grupos que ficam dentro da Universidade até mais de uma década, fazendo política e outras coisas ainda piores e muitos deles se quer chegam a se formar (vide o Lindinho cara pintada).
ResponderExcluirPressão total com os dois "fiscais" de terno e mais o fotógrafo e seu flash que deve ter desconcentrado muitas candidatas.
ResponderExcluirA confusão na celebração do Dia da Consciência Negra foi no Bairro da Glória, mas na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Rua Benjamin Constant.
ResponderExcluirDepois de dez, ou mais anos, dessa vez o evento ganhou uma visibilidade maior graças aos fundamentalistas cristãos. Disseram que no passado alguns deles até já fizeram parte daquela comunidade católica.