Mais fotos sensacionais mostrando aspectos do cotidiano carioca. Para um estrangeiro muito daquilo era exótico. Até para alguns "locais". Imagina então um chegando hoje e vendo um mar de vermelho e preto...
Na foto 1, encontrei uma peça tão rara quanto esquisita: um triciclo Goliath F 400, comercial. Um solitário Peugeot 203 na pista central nos lembra do Rouen e o restante é a americanada avassaladorante. Na foto da Rua Paissandu, um Studebaker 1947 - o carro que trouxe o estilo de Raymond Loewy e que revolucionou a indústria automobilística mundial.
Bom dia a todos. Mais um grupo de fotos belíssimas da série do fotógrafo Hans Mann. Na década de 60 e 70 era comum nesta época a chuva de papel picado na Av. Pres. Vargas e Rio Branco. Na foto 2 durante todo o mês de Outubro se realizava a festa da Penha, também era o marco do início do Carnaval do próximo ano. Já para mim era o mês de visitar com os meus pais os parentes que moravam naquela área, chegávamos de manhã cedo, meu pai e tios jogavam sueca até a hora que o almoço seria servido, almoçávamos todos e lá pelo final da tarde saíamos todos para ir a Igreja da Penha. Na foto 3 ainda mais para trás, no início dos anos 60 era caminho obrigatório para quem morava em Sta Teresa na R. Sta Cristina. A foto 4 creio ser a R. Paissandu, sem memórias para mim e a última não identifiquei o morro direito, mas creio ser o Cantagalo, já passei uma virada de ano aí, mas isso é uma história longa e triste que não precisa ser relembrada.
Não sei se é bom sinal para hoje,Mas consegui de primeira acertar o carrao da foto 4.Encontrei o xampoo Bambu em verdadeiro espanto...Hoje é dia de penitência.
A foto número 2 é uma prova de o quanto a Igreja Católica chegou ao fundo do poço. A afluência de fiéis na Igreja da Penha atualmente pode ser comparável a de uma partida de futebol entre São Cristóvão e Canto do Rio. Deve-se isso ao crescimento das igrejas "narco-eleitorais", à favelização, à violência, mas principalmente da atual situação da Santa Madre Igreja, envolvida em escândalos de toda a espécie. Ir à Penha atualmente pode ser fatal...
Observando os fiéis que aparecem na escadaria da Penha, vejo que todos estão bem vestidos e calçando sapatos, bem diferente da "mulambada" que circula por lá descalça ou usando "havaianas", vestindo os indefectíveis bermudões de 1,99, camisetas "de meia" ou sem mangas, uma vestimenta que é usada aos milhões. Seja nas favelas ou no asfalto, esse é o retrato de um "Rio que não queremos". Na foto da favela do Cantagalo, observa-se que não existem "barracos de laje", e por isso as remoções eram rápidas. Em 1966 quando ocorreu um intenso temporal, explica-se a razão de tantos desabamentos.
Quase uma bucólica Av. Pres. Vargas. Se não fosse pela grande quantidade de carros estacionados eu iria dizer que o Hans Mann fez umas horinhas extras em pleno domingo. Já descendo da Igreja da Penha, um involuntário suave compasso de frevo da senhora a proteger sua menina do bruto sol de outubro. Em dia de festa mesmo só fui uma vez lá no alto, mas no Parque Shanghai umas 3 ou 4 vezes, com ou sem a festividade de N.S. da Penha. A foto da Lapa ajuda a entender como era a localização do extinto abrigo de bondes. Na última foto, a lata d'água da cabeça. Entrou para o folclore, mas é triste.
E ninguém comentou sobre a faixa central da Av. Pres. Vargas destinada a pedestres, um verdadeiro terror pois era no mesmo nível da pista de rolamento. A sensação era de ser atropelado a qualquer momento. Êpa, até rimou...
Boa Noite! na foto 1, o triciclo era uma verdadeira picape. Teve uma empresa de entregas, acho que se chamava " A Entregadora" que além das caminhonetes Opel,teve também alguns triciclos deste para entregas no Centro da Cidade. Tinha na grade do motor escrito "Matador" "2 tempos". FF: Ví muitos torcedores de outros times torcendo pelo Flamengo, afinal o Flamengo hoje era o Brasil. Pena que na política alguns são contra o Brasil.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirMais fotos sensacionais mostrando aspectos do cotidiano carioca. Para um estrangeiro muito daquilo era exótico. Até para alguns "locais". Imagina então um chegando hoje e vendo um mar de vermelho e preto...
Na foto 1, encontrei uma peça tão rara quanto esquisita: um triciclo Goliath F 400, comercial. Um solitário Peugeot 203 na pista central nos lembra do Rouen e o restante é a americanada avassaladorante.
ResponderExcluirNa foto da Rua Paissandu, um Studebaker 1947 - o carro que trouxe o estilo de Raymond Loewy e que revolucionou a indústria automobilística mundial.
Um Goliath de 3 rodas andando pela Presidente Vargas !!!
ResponderExcluirBom dia a todos. Mais um grupo de fotos belíssimas da série do fotógrafo Hans Mann. Na década de 60 e 70 era comum nesta época a chuva de papel picado na Av. Pres. Vargas e Rio Branco. Na foto 2 durante todo o mês de Outubro se realizava a festa da Penha, também era o marco do início do Carnaval do próximo ano. Já para mim era o mês de visitar com os meus pais os parentes que moravam naquela área, chegávamos de manhã cedo, meu pai e tios jogavam sueca até a hora que o almoço seria servido, almoçávamos todos e lá pelo final da tarde saíamos todos para ir a Igreja da Penha. Na foto 3 ainda mais para trás, no início dos anos 60 era caminho obrigatório para quem morava em Sta Teresa na R. Sta Cristina. A foto 4 creio ser a R. Paissandu, sem memórias para mim e a última não identifiquei o morro direito, mas creio ser o Cantagalo, já passei uma virada de ano aí, mas isso é uma história longa e triste que não precisa ser relembrada.
ResponderExcluirNão sei se é bom sinal para hoje,Mas consegui de primeira acertar o carrao da foto 4.Encontrei o xampoo Bambu em verdadeiro espanto...Hoje é dia de penitência.
ResponderExcluirA foto número 2 é uma prova de o quanto a Igreja Católica chegou ao fundo do poço. A afluência de fiéis na Igreja da Penha atualmente pode ser comparável a de uma partida de futebol entre São Cristóvão e Canto do Rio. Deve-se isso ao crescimento das igrejas "narco-eleitorais", à favelização, à violência, mas principalmente da atual situação da Santa Madre Igreja, envolvida em escândalos de toda a espécie. Ir à Penha atualmente pode ser fatal...
ResponderExcluirObservando os fiéis que aparecem na escadaria da Penha, vejo que todos estão bem vestidos e calçando sapatos, bem diferente da "mulambada" que circula por lá descalça ou usando "havaianas", vestindo os indefectíveis bermudões de 1,99, camisetas "de meia" ou sem mangas, uma vestimenta que é usada aos milhões. Seja nas favelas ou no asfalto, esse é o retrato de um "Rio que não queremos". Na foto da favela do Cantagalo, observa-se que não existem "barracos de laje", e por isso as remoções eram rápidas. Em 1966 quando ocorreu um intenso temporal, explica-se a razão de tantos desabamentos.
ExcluirQuase uma bucólica Av. Pres. Vargas. Se não fosse pela grande quantidade de carros estacionados eu iria dizer que o Hans Mann fez umas horinhas extras em pleno domingo.
ResponderExcluirJá descendo da Igreja da Penha, um involuntário suave compasso de frevo da senhora a proteger sua menina do bruto sol de outubro. Em dia de festa mesmo só fui uma vez lá no alto, mas no Parque Shanghai umas 3 ou 4 vezes, com ou sem a festividade de N.S. da Penha.
A foto da Lapa ajuda a entender como era a localização do extinto abrigo de bondes.
Na última foto, a lata d'água da cabeça. Entrou para o folclore, mas é triste.
E ninguém comentou sobre a faixa central da Av. Pres. Vargas destinada a pedestres, um verdadeiro terror pois era no mesmo nível da pista de rolamento. A sensação era de ser atropelado a qualquer momento. Êpa, até rimou...
ResponderExcluirE quem só vê Globo e Sportv foi apresentado ao verdadeiro Firmino.
ResponderExcluirBoa Noite! na foto 1, o triciclo era uma verdadeira picape. Teve uma empresa de entregas, acho que se chamava " A Entregadora" que além das caminhonetes Opel,teve também alguns triciclos deste para entregas no Centro da Cidade. Tinha na grade do motor escrito "Matador" "2 tempos". FF: Ví muitos torcedores de outros times torcendo pelo Flamengo, afinal o Flamengo hoje era o Brasil. Pena que na política alguns são contra o Brasil.
ResponderExcluirNão vai mais ter fundo do baú?
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