Seguimos na retrospectiva das fotos do alemão de Ulm, Hans Mann, que a exemplo do húngaro Gyorgy Szendrodi no início dos anos 70, fez notáveis fotos do Rio de meados do século XX.
Mais um show de imagens do dia a dia carioca.Na foto 1 a presença das irmãs de caridade traz a lembrança quase extinta.Tive uma tia que jogou neste time e me assustava um pouco.A foto 2 é um retrato da mudança de hábitos e costumes.Inimaginavel.Na última ali deveria ter um Samello...
Recentemente a estátua do pequeno jornaleiro voltou para o local original, depois de passar anos na Sete de Setembro e em um depósito da prefeitura, durante as obras do VLT.
A última foto impressiona pelo malabarismo em conseguir apoiar tantas caixas de sapatos (parece).
FF: a rádio Tupi anunciou a volta, a partir de janeiro, da Cidinha Campos no horário da tarde. Também ouvi ontem que a revista O Cruzeiro estaria voltando, agora sob a responsabilidade do Cláudio Magnavita.
Cidinha Campos "fez fortuna" no maior celeiro de criminosos do Século XX: a ALERJ. Por tal razão sua volta ao jornalismo deveria ser vista com reservas. Em 1967 ela fazia parte do elenco da "Família Trapo", humoristico da Record que era uma paródia da Família Von Trapp, mundialmente conhecida pelo filme "A noviça rebelde". Mais tarde a tentativa de suicídio fez com que ela se ausentasse da mídia. Se elegeu deputada estadual por diversos mandatos, mas pertencer àquela casa legislativa durante anos corrompeu sua imagem.
Nostalgia tem seu lado agradável (aqui é um bom exemplo) mas quando se trata de empreendimentos tem os seus riscos. Há dois empresários que atuam no Rio que se dedicam aos seus interesses misturando suas lembranças com eventuais negócios. Um deles é o Omar Peres, empresário mineiro da zona da mata mas carioca por adoção, que tentou tombar o Hotel Copacabana Palace e inaugurou uma casa noturna no Lido (La Boate) que não foi avante. É o atual dono da Fiorentina, no Leme e do novo Jornal do Brasil. Outro é o Cláudio Magnavita, empresário do ramo jornalístico que no passado enveredou pelo ramo do entretenimento com peça musical sobre a Panair do Brasil. Agora tenta ressuscitar o Correio da Manhã http://www.janela.com.br/2019/09/17/correio-da-manha-volta-as-bancas-do-rio-por-claudio-magnavita/ e a revista O Cruzeiro. Empreitadas nostálgicas mas arriscadas. Boa sorte.
Bom dia a todos. As fotos são espetaculares, além de nos trazer a memória algumas lojas e pontos da cidade que desapareceram ou estão esquecidos. Ainda me lembro quando criança nesta época de Natal, ia com a minha mãe a cidade para fazer compras, me lembro de lojas que anualmente eram visitadas por ela, saudades que sempre me vem a memória nesta época de Natal.
A Exposição Ouvidor ficava na esquina de Miguel Coito? O bar com cadeiras de vime é o Simpatia? A terceira foto, tirada da Praça Mauá mostra o lado "pobre" do Arsenal de Marinha. Hoje ai é o Distrito Naval, ocupando um mega aterro. Essa lancha Costa Rodrigues devia ser do Almirantado. Samello é moderno, ali tem é Scatamacchia.
Em 1910 ali funcionava o Batalhão Naval onde em Dezembro daquele ano ocorreu uma batalha entre fuzileiros navais amotinados e forças legalistas do Exército, da Polícia, e da Marinha. O saldo foi em torno de 600 mortos, a maioria vítima dos certeiros tiros de obuseiros assentados nos muros do Mosteiro de São Bento. Uma carnificina pouco divulgada na "História Oficial".
O Policial Militar de capacete azul da primeira foto "fazendo a ronda" na rua do Ouvidor mostra que estamos no final dos anos 50 em uma cidade civilizada. Chamam a atenção as "irmãs de caridade" com seu hábito pesado. O Mosteiro de São Bento visto de uma Praça Mauá sem o "Porto Maravilha" é uma foto rara. Por dentro o Mosteiro é uma das maravilhas do Rio de Janeiro. A foto 5 mostra um empregado de sapataria na esquina de Presidente Vargas com Avenida Passos. Como curiosidade percebe-se que essas fotos foram feitas no "Rio que queremos". Civilizado, com pessoas educadas, e bem vestidas, em nada se parece com aquele que infelizmente vivemos: gente mal educada, mal vestida, oriunda de favelas, "estaduanos", e que faz com que o Rio seja um péssimo lugar para se viver. Quem viveu esse tempo sabe que tenho razão. Que me perdoem os "defensores do indefensável"...
Bom Dia! A primeira foto me fez lembrar as freiras do Asilo N.S.de Pompeia, (a garotada do lugar as chamava de gaivotas), e no dia 13 de junho conduziam em duas filas,uma de cada lado pelas calçadas das ruas Cirne Maia, Honório e Silva Mourão,onde vinham assistir à missa na igreja de Santo Antônio, dando início as festividades que normalmente era de dois dias. A passagem das meninas era uma atração, vinha gente até de outros bairros para vê-las passar.
Ali na foto 1 vemos a rifa de um automóvel (acho). Em prol dos formandos Medicina - mais merchandising... Entretanto, a campanha era meritória, servia para três finalidades: combate ao Câncer, à Esquistossomose e a uma terceira doença que não consegui ler. Tenho a impressão de que, apesar dos emblemas medicinais, a grana não foi destinada a nada, visto que os males permanecem.
Além de sua principal loja no Largo da Carioca também havia uma loja da A Exposição na esquina de Ouvidor com Gonçalves Dias. Seu slogan era: "Se você é um rapaz direito tem crédito na A Exposição."
Boa noite a todos. O mais irônico na última foto é ver o carregador de caixas de sapato, sem usar sapatos, descalços. Em relação a Cidinha Campos, não esqueça que ela foi madrinha da falecida filha de Leonel de Moura Brizola. A Super Rádio Tupi é mestra em acomodar essas pessoas em suas fileiras. Cidinha Campos, Roberto Jefferson, Marco Antônio Cabral, Pedro Augusto, Pedro Cirilo, Átila Nunes, família Garotinho.
Mais um show de imagens do dia a dia carioca.Na foto 1 a presença das irmãs de caridade traz a lembrança quase extinta.Tive uma tia que jogou neste time e me assustava um pouco.A foto 2 é um retrato da mudança de hábitos e costumes.Inimaginavel.Na última ali deveria ter um Samello...
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirRecentemente a estátua do pequeno jornaleiro voltou para o local original, depois de passar anos na Sete de Setembro e em um depósito da prefeitura, durante as obras do VLT.
A última foto impressiona pelo malabarismo em conseguir apoiar tantas caixas de sapatos (parece).
FF: a rádio Tupi anunciou a volta, a partir de janeiro, da Cidinha Campos no horário da tarde. Também ouvi ontem que a revista O Cruzeiro estaria voltando, agora sob a responsabilidade do Cláudio Magnavita.
Cidinha Campos "fez fortuna" no maior celeiro de criminosos do Século XX: a ALERJ. Por tal razão sua volta ao jornalismo deveria ser vista com reservas. Em 1967 ela fazia parte do elenco da "Família Trapo", humoristico da Record que era uma paródia da Família Von Trapp, mundialmente conhecida pelo filme "A noviça rebelde". Mais tarde a tentativa de suicídio fez com que ela se ausentasse da mídia. Se elegeu deputada estadual por diversos mandatos, mas pertencer àquela casa legislativa durante anos corrompeu sua imagem.
ExcluirNostalgia tem seu lado agradável (aqui é um bom exemplo) mas quando se trata de empreendimentos tem os seus riscos. Há dois empresários que atuam no Rio que se dedicam aos seus interesses misturando suas lembranças com eventuais negócios. Um deles é o Omar Peres, empresário mineiro da zona da mata mas carioca por adoção, que tentou tombar o Hotel Copacabana Palace e inaugurou uma casa noturna no Lido (La Boate) que não foi avante. É o atual dono da Fiorentina, no Leme e do novo Jornal do Brasil. Outro é o Cláudio Magnavita, empresário do ramo jornalístico que no passado enveredou pelo ramo do entretenimento com peça musical sobre a Panair do Brasil. Agora tenta ressuscitar o Correio da Manhã http://www.janela.com.br/2019/09/17/correio-da-manha-volta-as-bancas-do-rio-por-claudio-magnavita/ e a revista O Cruzeiro. Empreitadas nostálgicas mas arriscadas. Boa sorte.
ExcluirBom dia a todos. As fotos são espetaculares, além de nos trazer a memória algumas lojas e pontos da cidade que desapareceram ou estão esquecidos. Ainda me lembro quando criança nesta época de Natal, ia com a minha mãe a cidade para fazer compras, me lembro de lojas que anualmente eram visitadas por ela, saudades que sempre me vem a memória nesta época de Natal.
ResponderExcluirA Exposição Ouvidor ficava na esquina de Miguel Coito? O bar com cadeiras de vime é o Simpatia?
ResponderExcluirA terceira foto, tirada da Praça Mauá mostra o lado "pobre" do Arsenal de Marinha. Hoje ai é o Distrito Naval, ocupando um mega aterro. Essa lancha Costa Rodrigues devia ser do Almirantado.
Samello é moderno, ali tem é Scatamacchia.
Mas só se acha Dockside...Muito moderno .O tradicional só vi em Sampa...
ExcluirAcho que os calçados era da Souto....
ExcluirPoderia ser o Amarelinho?
ExcluirEm 1910 ali funcionava o Batalhão Naval onde em Dezembro daquele ano ocorreu uma batalha entre fuzileiros navais amotinados e forças legalistas do Exército, da Polícia, e da Marinha. O saldo foi em torno de 600 mortos, a maioria vítima dos certeiros tiros de obuseiros assentados nos muros do Mosteiro de São Bento. Uma carnificina pouco divulgada na "História Oficial".
ExcluirO Policial Militar de capacete azul da primeira foto "fazendo a ronda" na rua do Ouvidor mostra que estamos no final dos anos 50 em uma cidade civilizada. Chamam a atenção as "irmãs de caridade" com seu hábito pesado. O Mosteiro de São Bento visto de uma Praça Mauá sem o "Porto Maravilha" é uma foto rara. Por dentro o Mosteiro é uma das maravilhas do Rio de Janeiro. A foto 5 mostra um empregado de sapataria na esquina de Presidente Vargas com Avenida Passos. Como curiosidade percebe-se que essas fotos foram feitas no "Rio que queremos". Civilizado, com pessoas educadas, e bem vestidas, em nada se parece com aquele que infelizmente vivemos: gente mal educada, mal vestida, oriunda de favelas, "estaduanos", e que faz com que o Rio seja um péssimo lugar para se viver. Quem viveu esse tempo sabe que tenho razão. Que me perdoem os "defensores do indefensável"...
ResponderExcluirSamello não é tão moderno assim ! Um pouco contemporâneo com o Scatamacchia, que estava um degrau acima. Porém, ambos excelentes.
ResponderExcluirBom Dia! A primeira foto me fez lembrar as freiras do Asilo N.S.de Pompeia, (a garotada do lugar as chamava de gaivotas), e no dia 13 de junho conduziam em duas filas,uma de cada lado pelas calçadas das ruas Cirne Maia, Honório e Silva Mourão,onde vinham assistir à missa na igreja de Santo Antônio, dando início as festividades que normalmente era de dois dias. A passagem das meninas era uma atração, vinha gente até de outros bairros para vê-las passar.
ResponderExcluirAli na foto 1 vemos a rifa de um automóvel (acho). Em prol dos formandos Medicina - mais merchandising...
ResponderExcluirEntretanto, a campanha era meritória, servia para três finalidades: combate ao Câncer, à Esquistossomose e a uma terceira doença que não consegui ler.
Tenho a impressão de que, apesar dos emblemas medicinais, a grana não foi destinada a nada, visto que os males permanecem.
Além de sua principal loja no Largo da Carioca também havia uma loja da A Exposição na esquina de Ouvidor com Gonçalves Dias. Seu slogan era: "Se você é um rapaz direito tem crédito na A Exposição."
ResponderExcluirEram três lojas : Ouvidor, Carioca e Senador Dantas, todas com o "Artigo do Dia"
Excluirhttps://www.slideshare.net/ycaro1201/lojas-antigas
ResponderExcluirBoa noite a todos.
ResponderExcluirO mais irônico na última foto é ver o carregador de caixas de sapato, sem usar sapatos, descalços.
Em relação a Cidinha Campos, não esqueça que ela foi madrinha da falecida filha de Leonel de Moura Brizola.
A Super Rádio Tupi é mestra em acomodar essas pessoas em suas fileiras. Cidinha Campos, Roberto Jefferson, Marco Antônio Cabral, Pedro Augusto, Pedro Cirilo, Átila Nunes, família Garotinho.
Varios componentes do ex-governo Cabral batem ponto por lá, além do Nervosinho, já em campanha.
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