Com fotos colorizadas pelo Nickolas e pelo Conde di Lido vemos as instalações do Iate Clube do Rio de Janeiro. Na segunda foto vemos o avô de meu amigo Hugo Hamann com seu hidroavião.
Em 1908, por ocasião da
Exposição Universal realizada na Praia Vermelha, a Praia da Saudade ganhou uma
mureta de pedra e concreto. Em 1920, a família Guinle e a família Rocha
Miranda, criaram o Fluminense Yatching Club, que funcionava nas instalações do
Fluminense, em Laranjeiras, transferido, logo depois, para a Praia da Saudade.
Nesta nova sede,
frequentemente ampliada, havia cabines de banhos de mar, antes do acesso a
Copacabana ter sido facilitado. Funcionou também, durante muito tempo, um
estande de tiros, neste espaço do clube. A área tem mais de 80 mil metros
quadrados, doada por diversos Governos, o que levou a ser uma das únicas áreas da orla
onde o acesso não é público.
A Praia da Saudade foi
definitivamente aterrada em 1934/1935, quando ali foi construída uma pista de
pouso de aviões, que durou até o início da 2ª Guerra Mundial (face a acidentes e por atrapalhar a operação do aeroporto Santos Dumont
foi descontinuada).
O Iate nasceu no
Fluminense Football Club para proporcionar aos seus sócios a prática do remo,
incrementar a vela e ter instalações completas para banhos de mar. O Fluminense
Football Club tinha concessão do Ministério da Guerra para o estabelecimento de
uma seção náutica no forte e terrenos do Morro da Viúva, mas como os planos
urbanísticos da cidade absorveram este espaço para a construção da Av. do
Contorno, hoje Av. Rui Barbosa, ligando os bairros de Botafogo e Flamengo, o
Governo Federal cedeu então a área da Praia da Saudade. Desalojando a Colônia
de Pescadores Z13 da Praia da Saudade, o Iate iniciou o aterro desta área.
Por meio do tráfico de
influência, principalmente junto ao Prefeito do Distrito Federal (Antonio Prado
Junior), o clube foi obtendo outras concessões aforadas que completaram, somadas
aos acrescidos de marinha, o excepcional espaço conquistado que chega hoje a
inacreditáveis 81723 metros quadrados.
Em 1976 ocorreu a última
expansão, pelo Decreto Presidencial 77440, de mais 4500 metros quadrados.
Um projeto de ampliação
para o Fluminense Yatching Cllub foi feito por Niemeyer, mas o projeto não foi
seguido à risca, sendo as ampliações feitas sem um plano específico. O clube
passou a se chamar Iate Clube do Brasil e, por volta da década de 1960, Iate
Clube do Rio de Janeiro, denominação que tem até hoje.
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Belo local,pena o que se faz com a baía de Guanabara...
ResponderExcluirMuito bonita a primeira fotografia, com o pescador de calças compridas. O fotógrafo encomendou, pois poderia ter desviado o foco. Ficou realmente muito classuda!
ResponderExcluirO Hugo poderia, entre uma varanda e outra, dar mais detalhes desse hidroavião.
Devo me encontrar com ele hoje. Vou perguntar.
ExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirSalvo problemas precoces com o alemão, o PGomes também tem um acervo de fotos e vídeos do local.
Eu tenho algumas (poucas) fotos do local, garimpadas há anos na Praça XV.
Essa área é muito valorizada e é natural que o Iate Clube tenha se esforçado para expandi-la. Colonias de pescadores são bucólicas mas não são adequadas em regiões de alto valor de mercado. Existe um Iate Clube na Ilha do Governador que possui uma confortável situação financeira onde seu diretor é conselheiro do tribunal de contas municipal. A colônia de pescadores foi empurrada para longe do Jardim Guanabara.
ResponderExcluirPróximo deste, temos o Esporte Clube Jardim Guanabara, que ocupa grande parte da Praia da Bica, inacessível ao público. Benesse de nossas autoridades em detrimento de grupos de amigos..... Doam o que não lhes pertence e..... fica por isso mesmo !
ExcluirA Ilha tem suas peculiaridades mas ainda é um bom lugar para se morar, não é mesmo? No passado tínhamos apenas um hospital que era bastante requisitado e atendia a todo mundo. Hoje temos dois que não nos atende bem. Seria por causa da superpopulação? Não sairia da Ilha por nada.
ExcluirMuitos puxadinhos durante sua história.
ResponderExcluirNão dá para imaginar o custo de manutenção de um iate maiorzinho, estadia dele no clube, mensalidade de sócio e marinheiro.
O farol é arte art-deco? A morena de pernas cruzadas ao lado dele era uma verdadeira obra de arte da natureza.
Uma extensa praia é fechada ao público e fica por isto mesmo...
ExcluirNa última foto podemos observar em primeiro plano um típico veleiro que então singrava as águas da Baía da Guanabara, o "Classe Guanabara". Para maiores informações: https://sailbrasil.com.br/2019/05/08/veleiro-guanabara/ . Próxima uma lancha também desse tempo, construída em madeira, motor de centro. Dependendo da data da foto pode ser uma Chris Craft ou uma Carbrasmar.
ResponderExcluirAmanhã é dia de fazer a coisa certa para depois ver os ingleses e todo cuidado é pouco pois o que mais tem é secador e olho gordo.Pelo menos amanhã deve dar para chegar se jogar como vinha fazendo.O Palmeiras está apostando em Luxemburgo que garante que ainda é o bom mas eu não queria ela na Gávea.O tal Sampaoli também tá virando píada e vai acabar comendo mosca se não baixar a bola.Vamos ficar de mutuca.
ResponderExcluirE o Abel voltou para o Vasco...
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