Revisitamos hoje o trecho do Posto 5, na Praia de Copacabana, altura da Rua Sá Ferreira, onde se destacavam o Hotel Miramar, o Posto Texaco e o Edifício Ferrini (na Sá Ferreira).
São fotos do acervo do Rafael Cosme, da Getty Images (colorização do Nickolas) e do acervo do Correio da Manhã.
O Ferrini, construído nos anos 20, foi ao chão nos anos 70. O Posto Texaco acabou antes da derrubada do Ferrini. O Hotel Miramar é um dos ícones da Praia de Copacabana. Muitos de nós desfrutamos do seu "roof-bar", no último andar, que era um ótimo local para tomar um drinque e namorar ao som de uma música suave, desde muitas décadas atrás.
O bar no térreo do Miramar nos lembra um tempo tranquilo no Rio, onde o que podia incomodar era só um trio tocando violão, um vendedor de bilhete de loteria ou um vendedor de amendoim.
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Sempre agradável recordar este Rio de Janeiro.Os problemas da época eram superados em muito pela beleza dos locais,Pela civilidade existente com respeito ao próximo e daí segurança e bem estar.
ResponderExcluirTem jogo para o Biscoito.
As fotos são interessantes apesar de não serem inéditas mas não se pode deter a marcha do tempo. A Avenida Atlântica teve seus momentos, mas a carruagem tem que andar.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirCorriqueiramente aparece registro dessa região de Copacabana. Um outro bem famoso é de uma propaganda de carroceria de ônibus, no qual aparece um pedaço do posto em um ângulo bem parecido com o da segunda foto.
Bom dia a todos. Como se pode observar nas fotos havia menos pessoas nas ruas nesta época, a cidade era agradável em todos os sentidos. A colorização do mestre Nickolas na 2ª foto ressalta exatamente isso, pessoas felizes, bem arrumadas para um simples passeio, foi um tempo dourado da cidade, onde Copacabana se destacava. Como diz o ditado, quem viu, viu, quem não teve esta oportunidade infelizmente nunca saberá como foi.
ResponderExcluirApesar de já ter comentado sobre vestidos, golas e paetês, o seu O BISCOITO MOLHADO revisita as fotografias do ponto de vista automobilístico, o que é sempre um prazer. Desta vez, de baixo para cima:
ResponderExcluirFoto 6 - sempre suspeitei da atividade comercial subliminar do Saudades do Rio. Primeiro foi aquela enxurrada de camionetas Fordson, que beirou atingir a exaustão.
Uma vez que o estoque foi todo vendido, encarregaram o SDR de desencalhar o pátio de Nash Rambler Club Coupé, que ainda não vendeu tudo, como se percebe pela continuada exposição, especialmente na cor azul calcinha - azul calcinha é o famoso lingerie pale blue que tantas gargalhas provocou na redação de O RADIADOR. Bota tempo nisso...
FOTO 5 - Um tempo em que Copacabana oscilava entre a influência alemã (VW e Kombi) e a francesa, Gordini e Peugeot 404. Ninguém venceu: hoje todos os carros são iguais, menos Citroën-Peugeot, como todo mundo sabe...
Foto 4 - Foto farinaceamente inédita. Um bojudo Standard Vanguard 1953 segue um Fusquinha da Idade da Pedra.
Foto 2 - Uma beleza de fotografia. Onda de dez centímetros, boa para o verão.
Chama a atenção um Pontiac Streamliner, preto, 1949, ao lado de um Morris Oxford; ambos seguem um Mercury 1949 e estão na frente de um Kaiser 1948. Na calçada do posto, um Skoda tampa a visão dos demais e ainda atrapalha quem quer entrar no posto. Diria o Henri, mistura descabida de veterano e anestesista: "Skoda não serve para nada!" Há controvérsias acaloradas...
Foto 1 - Fora um Hard-top GM dos anos 50, saia e blusa, vemos um provável Opel Kapitän de 1951; melhor ficar admirando o sorriso da moça.
Esse posto não chegou a ter cobertura sobre as bombas de abastecimento? E realmente a maioria não tinha e algumas que existiam eram mínimas.
ResponderExcluirCom chuva um pouco mais forte o serviço ficava paralisado?
O Fusca da foto 4 estava trocando a dentição (com "janelinha").
A Copacabana de antigamente lembra um pouco a Ilha do Governador, só que mais limpa. O cheiro da maresia era bem enjoativo. Acho que era mais família.
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