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Em notícia de primeira
página o “Correio da Manhã”, em outubro de 1964, noticiava que a ISHIBRÁS lançou
um protótipo de aerobarco ou barco hidrofólio, que permitiria a uma lancha
velocidade de 70km/h já que o casco ficava acima das ondas. É o que aparece na
primeira foto.
Naquela época já havia o
funcionamento de outros aerobarcos pela Europa. Aqui demorou para a novidade se
concretizar.
Em 1969 os jornais
noticiaram que em março daquele ano estariam funcionando as ligações entre
Rio-Niterói, Mangaratiba-Ibicuí-Ilha Grande, Angra dos Reis-Parati, além de
circuitos da Baía de Guanabara-Ilha Grande-Sepetiba.
Estimava-se que a linha
Rio-Niterói funcionaria nos dias de semana, num período de 12 horas. O primeiro
aerobarco viria da Itália, com capacidade para 72 passageiros. Seria o Freccia
di Rio (Flecha do Rio).
O período de experiência,
de dois meses, começou em meados de maio, com o aerobarco partindo de Niterói
para o Rio, levando 5 minutos para completar o percurso.
A partir daí tivemos idas
e vindas no funcionamento de aerobarcos pela Baia de Guanabara, ora funcionando
bem, ora com problemas.
Muito se falou em
transporte aquaviário por aqui, como ligações também por mar aberto entre a
Barra da Tijuca, São Conrado, Leblon, Copacabana e Centro, mas por isso ou por
aquilo não emplacou.
O nosso prezado
comentarista GMA também já sugeriu que aqui no Rio fosse criado na Lagoa
Rodrigo de Freitas um serviço como o dos “mouettes” em Genebra. Lá, quando você
chega num hotel, você ganha gratuitamente o Geneva Transport Card (Cartão de
Transporte de Genebra) e pode usar o táxi aquático “Mouettes Genevoises” para
atravessar o Lago Leman. Os barcos partem a cada dez minutos, facilitando a
viagem de um lado ao outro do lago.
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Nunca tinha ouvido falar da lancha da Ishibrás, foi muito bom saber. Os aerobarcos ficaram popularizados aqui com os filmes de James Bond, em From Russia With Love (63) e Thunderball (65). Logo depois apareceu a Transtur com seus aerobarcos italianos (todos) por iniciativa de um badalado engenheiro naval Salvatore Rosa, de quem sempre ouvi falar, embora não o tenha conhecido. Acho que ele é de São Paulo, oriundi com este nome, o que deve ter facilitado muito a decisão de importar.
ResponderExcluirA operação dessas lanchas de alumínio, com motores sofisticados, era problemática, pois sempre se encontrou nas águas da Baía da Guanabara todo o tipo de obstáculo flutuante e, como habitual, a importação de peças de reposição era o calcanhar de Aquiles do empresário brasileiro.
Vou ver se algum colega meu traz mais informações sobre o tema.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirLembro ter pego uma vez na década de 90 em um domingo que eu era fiscal de prova da UFF e precisava estar em Niterói às 8 horas e tinha perdido a barca, que só sairia de novo depois de uma hora. A viagem foi tão rápida que nem teve graça...
O fim de semana foi repleto de inconsequentes de cabo a rabo na cidade. De aglomeração nas praias e mirantes da zona sul e oeste a aglomerações em bares e botecos por toda a cidade, como Brás de Pina, onde até houve atropelamento, ou Curicica onde dezenas de lesados se reuniram em um bar fechado pela prefeitura. Imagina em outros lugares mais perigosos, na grande Tijuca, por exemplo, onde são vistos vários idosos perambulando.
Copacabana e Leme já considero casos perdidos. Ipanema e Leblon indo pelo mesmo caminho, assim como Barra e Recreio.
A polícia ontem chegou a colocar grades na praia do Leme, mas tiraram depois.
O atropelamento citado não aconteceu no bairro Brás de Pina, foi na Av. Brás de Pina que sequer passa no bairro homônimo.
ExcluirEm tempo: alguns condomínios fazem serviço fluvial pelas lagoas da Barra e Jacarepaguá até a estação do metrô do Jardim Oceânico. Não sei se regularizados. Outros locais também, explorados de maneira ilegal pelos milicianos.
ResponderExcluirO transporte hidroviário é uma alternativa bastante utilizada em países civilizados e devido à quantidade de vias navegáveis que o Brasil possui, poderia ser uma das principais soluções para a locomoção. Mas o "rodoviarismo" implantado JK, o maior corrupto do Século XX, foi um fator determinante para que todos modais de transporte não movidos por motores à combustão fossem preteridos. Linhas de barcas e aerobarcos ligando a Barra da Tijuca ao Centro e Ilha de Governador seriam de extrema utilidade mas o DNA corrupto implantado no país impediu que houvesse qualquer alternativa eficaz ao rodoviarismo.
ResponderExcluirPerfeito, Joel. Esse JK foi um grande larápio da Nação e destruiu o país, levando a capital do Rio para Brasília, numa tramoia muito bem arquitetada pelos comunistas Oscar Niemayer e o outro, que esqueci o nome. Assim, o povo ficou completamente afastado dos políticos corruptos pela distância e dificuldade de acesso aos prédios e os "governantes" protegidos em seus palácios. Isso, sem contar a dívida monumental contraída para construir a porcaria de Brasília, no meio do mato; no meio do nada! Um absurdo! Odeio esse maldito Juscelino. 😡😡😡
ExcluirBom Dia! Fora algumas vezes que fui pescar em um barco, minha experiência no mar se limita as viagens Rio-Niterói, nas barcas. Em Aerobarco ainda não fui.
ResponderExcluirFF: Concordo em parte com os decretos estadual e municipal no que tange à aglomerações, mas não com ações midiáticas e manifestamente ilegais como bloqueio de vias e até a suposta "prisão" de pessoas circulando na rua. A C.Federal garante o direito de ir e vir e nenhum ato administrativo ou mesmo 'Diploma Legal" poderá se sobrepor a qualquer direito constitucional. Mas vale a máxima popular quando diz que "assombração sabe para quem aparece": "prender" pessoas simples e ignorantes na rua é fácil, mas ter coragem de "prender" e conduzir à delegacia indivíduos cônscios de seus direitos é outra coisa.
ResponderExcluirPor favor, continue lendo a constituição e não pare no artigo 5°. Logo você vai achar o fundamento jurídico para restringir a circulação.
ExcluirAlerta de spoiler, há vários fundamentos para várias situações diferentes
Parece que foram realizados alguns testes de ligação hidroviária Centro-Barra, mas que não foram aprovados. Dependendo da maré os barcos quando cruzam a entrada da baía começam a balançar, deixando o povo mareado.
ResponderExcluirSem dúvida transporte hidroviário num país com essa "malha" é alternativa razoável. Como tudo está mudando, e vai mudar ainda mais, quem sabe barcos movidos a energia solar na Lagoa Rodrigo de Freitas não seriam opção. Como disse o Luiz , é uma opção que sempre defendi. Não é nova, pois D. João VI vinha do Centro pelo Caminho de São Clemente (Hoje Rua São Clemente) , passava pelo Humaitá e pegava um barco na Praia da Piaçava (área da Igreja Santa Margarida Maria e largada dos barcos a remo) para ir a Fábrica de Pólvora e (suponho) à Praia do Leblon. Annecy, na França tem barcos para aluguel para turistas fazem o maior sucesso.Um dia quis dar uma volta pela Lagoa num barco de pescadores da Colonia situada em frente ao Parque Garota de Ipanema, mas eles disseram que são proibidos de fazer turismo. Pena!
ResponderExcluirApós uma tentativa que não deu em nada com os Hovermarines ingleses, a transtur colocou em linha , aqui na Ilha do Governador, dois aerobarcos, que durante algum tempo prestaram excelentes serviços. Com a pressão das e3mpresas de ônibu$, Paranapuan e Ideal, o serviço acabou por ser desativado e hoje em dia, passados quase 50 anos, temos uma Ilha sem um sistema hidroviário decente. Uma lástima...
ResponderExcluirÉ inacreditável que em 1961 o Brasil tinha cerca de 37.000 KM de ferrovias e hoje em dia não tenha 20.000, com a agravante de que com exceção dos subúrbios, da E.F Vitória a Minas, operada pela Vale do Rio doce, e de alguns trens turísticos, não existam mais trens de passageiros no Brasil! A Antiga E.F. Oeste de Minas que em 1964 tinha cerca de três mil Km de linhas, hoje possua apenas 12, que fazem parte do trecho Tiradentes/São João Del Rey. As composições da leopoldina que operavam no trecho mineiro via Japeri e Miguel Pereira levavam 20 vagões de carga com capacidade de 60 toneladas cada um. Hoje apenas caminhões operam naquele trecho. O roubo, a corrupção, e o desvio de dinheiro no Brasil não são tarefas para amadores e prejudicam até hoje o desenvolvimento do país e são uma atividades aceitas e endossadas por grande parte da população, que se vende por qualquer ceitil. São poucos os brasileiros que tem real consciência do desastre em que vivemos. Me faz lembrar Touro Sentado, o chefe Sioux norte-americano, quando em 1888 em Pine Ridge, uma reserva para onde os remanescentes foram enviados, respondendo a uma pergunta de um repórter estadunidense sobre o que os índios achavam da "nova divisão" de suas terras, respondeu: "Índios? Não existem mais índios, só eu."
ResponderExcluirAtividades aceitas.
ExcluirVix já teve um serviço de barcas com comunicação para Vila Velha e Cariacica.Foi desativado e não me pergunte porque.A população é totalmente favorável ao serviço em função da comodidade e custo,além de desafogo do transito.Os gestores não estão nem aí já faz tempo.Rumores falam de interferência do serviços de ônibus, que de certa forma funcionam bem com o chamado Transcol.Mas grana é grana....
ResponderExcluirEsse aerobarco em mar aberto, como no caso de um trajeto entre a Barra da Tijuca até entrar na baía, deve proporcionar fortes emoções, principalmente no estômago.
ResponderExcluirFora de foco: A "gripezinha" está matando quem não precisava morrer. Ontem, além de dois médicos do Hospital Ronaldo Gazzola, o chefe do Pronto-Socorro da Escola Paulista de Medicina, o Dr. Palazzo. Este, vindo de família pobre, trabalhou como recepcionista no próprio hospital por anos para pagar os estudos. Depois se tornou brilhante médico (formado em 1995) e acabou assumindo a chefia do Pronto-Socorro.
ResponderExcluirE os hospitais particulares no Rio estão começando a não ter vagas. Ontem foi um custo arranjar um leito para uma portadora de Covid-19. Finalmente o Barra D´Or disponibilizou a que seria a última vaga.
Os hospitais da rede pública no Rio ainda têm vagas, pois suspenderam as cirurgias eletivas e as emergências diminuíram muito com a restrição de movimento na cidade. O índice de trauma caiu bastante.
É muito suspeito o teor dessa postagem das 12:35 dando conta dessa "quantidade de mortes" pelo Coronavirus. Aos poucos os lúcidos estão começando a perceber "o tamanho do caroço desse angu". Muita gente, inclusive médicos que dão entrevistas diárias com temas macicos do tipo "fique em casa", devem estar faturando alto, já que "supõe- se" que estão "à soldo de interesses maiores". Com o desgaste do ministro Mandetta envolvido com verbas de propaganda, segundo matéria amplamente divulgada pela midia, o Brasil se supera com tanta roubalheira.
ResponderExcluirFF: O ministro Mandetta foi demitido.
ExcluirSerá? Pode ser mais uma jogada do Bolso.
Excluir10335 mortos pela “gripezinha” nos Estados Unidos.
ResponderExcluirO técnico Donald já “arrecuou os arfes para evitar a catástre”. Mandou todo mundo ficar em casa.
Impressionante o esforço para "explicar o inexplicável" para passar panos quentes no cara.
ResponderExcluirEnquanto isso...em Brasília:
ResponderExcluirGabinete Olavo x Gabinete Braga.
Sendo que o "chefe" de todos é um árbitro que apita com a camisa olavista por baixo do uniforme.
A torcida do astrólogo, guru da família arbitral, tem um grande reforço de "robôs" para ajudar no copia e cola de suas ideias e denúncias, inclusive contra os que já não ouvem mais suas ordens.
Do outro lado a torcida formada por mais de 60% do povo e altas patentes militares, que no passado costumava invadir o campo para impor as próprias regras, mas atualmente anda prometendo cumprir o regulamento. Não querem mais a fama de violentos dentro das quatro linhas.
Porém mantém no aquecimento o árbitro reserva, que só pode entrar em campo se o departamento médico comprovar que o titular não tem mais condições físicas ou mentais ou acabar impedido pelo STJD, pois tudo indica que não vai pedir substituição.
Claro que o Alto Comando torce para a substituição acontecer só a partir de janeiro de 2021, mas...
Sensacional 😆
Excluir|Incrível é que ninguém que eu converse conheça alguém que tenha morrido ou está com o coronavírus. Os mortos acredito que estavam infectados como a maioria das pessoas, mas não morreram exclusivamente dele. Os leitos lotados dos hospitais privados deve-se a histeria dos que pagam plano de saúde. As autoridades, exceto Bolsonaro, têm medo de assumir que a pandemia é uma tremenda besteira. Políticos e servidores públicos estão com os gordos salários em dia. Médicos,além da maioria ser também funcionário público, nunca ganharam tanto dinheiro como agora em suas clínicas particulares.
ResponderExcluirKarak,este anônimo é um espanto.Estou com a igreja fechada há mais de 20 dias e não existe sacolinha on line.Tudo fechado sem dízimo.Outros pastores que conheço na mesma situação..Mas pode ser que ele saiba das coisas....
ExcluirBelletti,
ExcluirTorço para que seus fiéis mais endinheirados não tenham ajoelhado diante do corona. Os pastores também pagam contas.
A boca pequena: os milicos não deixaram demitir o Mandetta. Será?
ResponderExcluirA equipe do Braga venceu hoje, mas o time contrário promete caçar (não confundir com cassar) em campo o novo ídolo da galera, o Luiz Henrique, para diminuir sua movimentação no gramado.
ExcluirAh, agora a "gripezinha" virou "besteira"... Tá "serto"!!!
ResponderExcluirE é besteira mesmo.
ExcluirEstão todos errados! Desde a semana passada eu vinha dizendo que até o dia 7 sairia uma decisão de afrouxar o isolamento. Mandetta defendia o "confinamento horizontal" que é amplo, e isso prejudica a economia e os setores produtivos, causou desgaste com o presidente que chegou a anunciar a sua demissão. Após uma reunião onde o General Braga Neto atuou com certa habilidade, Mandetta foi mantido com a condição de afrouxar gradativamente o isolamento, o que já foi anunciado que será a partir de 13 de Abril conforme queria Bolsonaro. E usando uma terminologia aplicada aos treinadores de futebol, Mandetta continuou "prestigiado" no cargo. Depois de passada a crise certamente ele será demitido.Simples assim...
ResponderExcluirDepois do Donald Trump nos EUA, hoje foi a vez do Shinzo Abe jogar a toalha no Japão, decretando o início do isolamento.
ResponderExcluirpessoal gostaria de saber qual foi a motivação para a construção de aerobarcos no Rio de Janeiro. é para um trabalho de escola mas não encontro informações sobre. obrigado
ResponderExcluirEles não foram construídos aqui, mas a motivação era uma alternativa mais rápida em relação às barcas. Lembro que na época ainda não havia a ponte.
ExcluirQuando criança, estive nesse barco em passeios para Paquetá. Era mais rápido porém mais caro que as barcas. Pela manhã íamos de barca (que era parte da aventura infantil) e, para aproveitarmos bem o dia e não chegarmos muito tarde, voltávamos à noite com ele.
ResponderExcluirSe não me engano, o serviço era chamado de "barco-flecha" ou "lancha-flecha".