A pedreira da Rua Assunção, em Botafogo, era
enorme. É citada no livro “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo e restos do cortiço do personagem João Romão ainda existem na esquina das ruas Bambina e Marechal Niemeyer, vizinha ao Hospital Samaritano.
Entre outras
finalidades suas pedras foram usadas em 1958 na Av. Atlântica, na gestão de Negrão de Lima, para
o enrocamento e o restabelecimento da muralha que protegia os prédios do Leme
contra as ressacas.
E, como nas outras pedreiras, a vizinhança
reclamava: “O proprietário da pedreira no Morro Mundo Novo está pondo a vida
dos moradores vizinhos em real pânico. Visando um maior lucro o proprietário
não titubeia em aumentar a dosagem de dinamite a fim de obter explosões mais
compensadoras.”
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Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirImpressiona que essas pedreiras funcionaram até recentemente (relativamente falando) em alguns casos.
Concordo com Augusto na questão da sobrevida das pedreiras.Não tinha idéia do funcionamento até períodos bem mais recentes.E tome reclamação...
ResponderExcluirFF:O Vasco também aderiu a transmissão pela sua TV.Segundo especulações a Globo já estava querendo sair fora do Carioca,que sem o Flamengo na tela torna-se caro.Vamos ver o rumo que vai tomar daqui para frente em relação as outras competições.Em tempo: não dá para cair na cantiga de muitos comentaristas,pois eles estão de alguma forma comprometidos com o "sistema",já que são parte dos interesses...
Bom dia a todos. Existia alguma legislação que determinava o funcionamento destas pedreiras, com relação a distância delas a áreas residenciais próximas?
ResponderExcluirQuem leu "O Cortiço" pôde observar como era a rotina do trabalhador no passado. Além das condições desumanas às quais eram submetidos, a realidade sanitária era deprimente. Alguém atualmente teria coragem de almoçar na "Casa de Pasto" de João Romão ou "ir para a cama" com a Bertoleza?
ResponderExcluirEsta história do Cortiço mostra bem o que era o Rio de Janeiro da época adorada pelas viúvas de antanho e sugiro que elas formem um bloco para o carnaval chamado " cabeça de gato".Sou Do Contra.
ExcluirNas fotos do Rio Antigo é a que mais chama a atenção na Zona Sul.
ResponderExcluirOs cartões postais do passado mostram o Centro e a Zona sul porque para estas o tratamento e o cuidado com a pavimentação e a conservação era "diferenciado". Além de ter uma ótima memória, eu tenho milhares de fotos antigas de bairros diversos dos subúrbios e zona rutal, incluindo a "futura" região olimpica, e a quantidade de ruas esburacadas e sem calçamento era enorme. Existe uma foto da Arquias Cordeiro em 1958 que metade dela ficou mais de um ano sem calçamento e com os trilhos de bonde à mostra. A desculpa dada foi que o Prefeito Negrão de Lima "não tinha dinheiro" para obras. Mas garanto que não faltava em Copacabana e no Centro. Poucas ruas na Penha, Bonsucesso, Cordovil, tinham calçamento. O problema são as "prioridades". Atualmente a "prioridade" é a de executar "grandes obras viarias" de altíssimo custo e baixíssima qualidade. Viadutos inacabados e pistas de BRT são o "filé do momento".
ResponderExcluirAinda bem que a natureza com o tempo vai cobrindo a "careca" nas montanhas deixada pelas pedreiras.
ResponderExcluirFF - Nesse imbróglio Globo-Fla, não existe mocinho e vilão. Quando foi conveniente para a Globo, ela aceitou a tese individualista de Flamengo e Corinthians lá em 2011, para não perder a concessão para a Record. Agora, muda o discurso por não ser o mais interessante para seus cofres; não esqueçamos que a Globo é uma empresa privada e que visa os lucros.
Do mesmo jeito, o rubro-negro age pensando o que é melhor para ele. Num ambiente extremamente competitivo, não há justificativa para o Flamengo aceitar ganhar menos do que entende merecer - pensar no equilíbrio do campeonato não é papel dele. Por outro lado, e isso não está sendo muito comentado, já existia uma concordância em contrato, e o Flamengo rompeu-o ao transmitir o jogo contra o Boavista. Isso faz-me até lembrar de 87, quando o Fla não respeitou o regulamento anteriormente concordado e deliberadamente não quis jogar com o Sport; se auto declarando campeão do brasileirão daquele ano.
A Globo tem o direito de mudar de opinião. Até porque o diretor que turbinou as negociações individuais, já não trabalha mais para a empresa. Mas não dá para trocar de mentalidade sem sofrer as consequências de sua postura anterior.
Na minha opinião, todos perderão. De que adiantará toda a grande torcida e a empáfia flamenguistas sem transmissão democrática? Os clubes, sem qualquer experiência no traquejo televisivo e de marketing conseguirão montar toda a estrutura que dá emoção e atração aos campeonatos? Só o tempo dirá.
A conta chegou...
Sobre 1987, foi o Clube dos 13 que organizou o campeonato, a CBF que já tinha desistido dessa organização, entrou depois incluindo um quadrangular final entre os campeões e os vices daquilo que poderíamos chamar de 1ª. e 2ª. divisão do mesmo ano.
ExcluirO Clube dos 13 combinou que seus associados não disputariam esse quadrangular, mas dizem que bem depois o Eurico Miranda, quando presidente interino dessa entidade, acabou aceitando que Fla, campeão, e Inter, vice, teriam que jogar com Sport e Guarani (entre esses não decidiram quem era o campeão e o vice da série deles). Porém o Rubro-Negro carioca e o Colorado gaúcho mantiveram o que foi combinado inicialmente e não disputaram o tal quadrangular. Aí o Sport finalmente venceu o Guarani.
Sensacional a serie "Pedreiras" mas sendo esse um Blog dedicado ao culto de uma cidade que já não existe mais, nada melhor que recordar pois o presente que temos queremos esquecer. Como então se chamará o Bloco das Viúvas de agora? Cartas para a redação.
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