Dando sequência à série sobre pedreiras idealizada pelo Carlos Paiva
vemos hoje fotos da Pedreira da Lopes Quintas, no Jardim Botânico.
Nos anos 1950 e 1960, a família de João Penido ganhou a concessão para
explorar uma pedreira na área e faturou um bocado abastecendo o mercado de
construção civil de Botafogo e Copacabana.
Como sempre havia reclamações, como o Correio da Manhã de 04/07/1954
noticiava: “Barulho durante o dia inteiro, poeira, por todos os cantos das
casas e enchendo até as ruas, é o suplício diário a que estão sujeitos os moradores
da Rua Lopes Quintas. Os apelos dirigidos aos responsáveis pela pedreira não
surtem resultado. Outra saída para os caminhões carregados de pedra não existe.
Poderiam as autoridades determinar que os caminhões só deixassem a pedreira em
condições, para evitar o derrame de pedra pela rua, e ainda exigir o uso de
máquinas menos barulhentas para descanso dos que têm a infelicidade de residir
nas proximidades”.
A Lemos & Brentar, conhecida oficina carioca, sendo Lemos o pai de
nosso amigo Gustavo, também teve uma oficina nesta rua, em um galpão ao fundo
de uma vila. Quando houve a expansão da
oficina da Rua Jardim Botânico, Aluizio Lemos e Brentar passaram o galpão para
dois amigos, que montaram uma oficina especializada em Gordini e depois Corcel:
Lair de Carvalho e Fernando Feiticeiro.
Atualmente a região onde ficava a pedreira passou a ser conhecida como “Alto
Jardim Botânico”, com casas muito valorizadas, rivalizando com o conhecido “Jardim
Pernambuco”, no Leblon, como local de moradia da classe alta carioca.
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O Brasil é a terra dos "amigos do rei", que desfrutam de favores da administração pública, ainda que sejam nocivos à coletividade. O termo "democraticamente" no Brasil é um escárnio, já que dificilmente esse transtorno da pedreira aconteceria em países sérios sem graves consequências. Mas o que deveria ser uma reprovável exceção no Brasil é uma regra.## Nunca seremos uma nação digna de crédito enquanto a "leniência para com o atraso" for uma conduta normal para o povo brasileiro. O comentário "anônimo" ontem das 18:51 reflete o pensamento de muita gente. Imaginem como seriam os EUA se fosse franqueado o "livre ingresso" de mexicanos, haitianos, africanos, chineses, etc. No Brasil além das "migrações usuais", é permitido o livre acesso ao território nacional de haitianos, venezuelanos, africanos, iranianos, chineses, e de outros "povos desenvolvidos". Imigrantes sem qualificação, sem perspectivas de um emprego decente, e "competindo" em mercado de trabalho fragilizado com brasileiros de qualificação deficiente. Eis porque o Brasil não pode dar certo...
ResponderExcluirEssa é bem escondida e está fora até do mapa dos pontos vermelhos, lá da primeira postagem da série.
ResponderExcluirAtualmente a fiscalização é maior nesse tipo de mineração em área urbana, se é que ainda existem, até pela existência das associações de moradores que conseguem mais resultados.
Foi comunicado hoje o falecimento da ex-Miss Brasil Marta Rocha, ocorrida ontem, dia 4.
ResponderExcluirE se não foi a mais famosa que venceu esse concurso, já que a Vera Fischer aparece mais em cinema e TV, a baiana pelo menos foi a mais bela. E de muita classe.
Boa noite, Dr. D'.
ResponderExcluirEssa pedreira deve ter tido problemas sérios a partir da segunda metade dos anos 60 com a nova ocupante da Lopes Quintas...
FF: morreu ontem, aos 87 anos, e foi enterrada hoje, a ex-miss Martha Rocha, a das "duas polegadas".
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