As fotos de hoje foram enviadas pelo prezado colaborador Carlos Paiva.
Mostram o Cinema Rosário,
inaugurado em 12/10/1938, propriedade da Empresa D.V. Caruso até 1951, passando
depois à propriedade dos Cinemas Unidos S.A.
Ficava na Rua Leopoldina
Rego 52-56, em Ramos, com a capacidade de 1442 lugares, o terceiro maior cinema
da cidade na época da inauguração,
Em 1981 passou a se
chamar Cine Ramos, propriedade da Atlântida Cinemas S.A., com 701 lugares,
funcionando até 1992.
Foi inaugurado com o
lançamento do filme "No velho Chicago", com Tyrone Power, Alice Faye,
Don Ameche, Alice Brady e direção de Henry King.
Em algum lugar li que
este cinema tinha paredes vazadas como forma de aliviar o calor dos meses mais
quentes (pena que a Calango Air ainda não estivesse em atividade naquela
época).
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirHoje acho que o tema vai bombar. O anônimo que reclama da falta de fotos da zona norte não pode se queixar, pelo menos hoje.
As fotos mostram como os cinemas de rua viraram algo anacrônico, especialmente na zona norte e "subúrbios". Os que não estão fechados, viraram igrejas.
Ontem, feriado, houve aglomeração em vários locais, incluindo o Cristo, com direito a presença de candidato...
Esse e outros cinemas na zona Norte/Leopoldina mostram que elas já tiveram seus dias de glória. Triste fim de um imóvel esmerado, que nem igreja virou. Um espanto!
ResponderExcluirBom dia a todos. Não tenho a fotografia deste cinema na minha coleção, peço autorização se posso baixar esta foto e imprimi-la. Acho que a tendência no futuro é acabar todos os cinemas, visto que a cada dia com as TVs cada vez maiores, e com a disponibilidade de filmes lançados recentemente na Netflix, Prime Video e outros, celulares que no futuro já terão projetores de imagem, e a comodidade de nossa casa, levarão ao fechamento dos cinemas.
ResponderExcluirLino, enviei para seu email do UOL as fotos.
ExcluirMuito Obrigado Dr. Luiz.
ExcluirOs subúrbios da Leopoldina tinham muitos cinemas mas nenhum tinha ar refrigerado.E eram mais baratos.Em 1955 eu morava em Higienópolis e lá só tinha um cinema.
ResponderExcluirTinha dois o Higienópolis e o cine São Paulo.
ExcluirBom Dia ! Durante anos dirigindo um lotação da linha Méier-Penha,passava pelo menos 10 vezes por dia em frente a este cinema. Sempre que ia a um cinema na área, escolhia o São Pedro, por estar próximo ao ponto final da Penha,ficava mais fácil pois tinha aonde parar.
ResponderExcluirBem-vindo Mauro, estávamos preocupados com sua ausência.
ExcluirJosé Laporace, chegou a ir ao Cinema Inhaúma?
ResponderExcluirCriei um fotolog sobre Inhaúma com um amigo e descobri que existiu esse grande cinema na região.
Hoje irei postar a única foto que descobri.
Já fizemos dois post sobre este cinema.
https://historiasdeinhauma.blogspot.com/?m=1
Conheci em INHAUMA o cine Cruzeiro, esse INHAUMA não me lembro.
ExcluirSabe me informar se o Cine Cruzeiro era o mesmo dessa foto deste post https://historiasdeinhauma.blogspot.com/2020/10/cinema-inhauma-parte-3.html?
ExcluirEssa região que abrange Penha, Olaria, Ramos e Bonsucesso, divididas pela Linha do trem estão degradadas há muitos anos.
ResponderExcluirImóveis fechados, mal cuidados, pichados e sem conservação de calçadas são um retrato dos governos omissos nessa região.
Em termos de cinema, eu fui várias vezes no cinema de Olaria, do outro lado da Estação de trem, quando já não era lá essas coisas.
Essa região era um reduto de famílias suburbanas prósperas e tradicionais cujos velhos imóveis ainda remanescentes estão em ruinas mostram sinais daquele tempo. Hoje em dia o eixo da região, as ruas Uranos e Ibiapina mais se assemelham a uma terra atrasada. O Cine Olaria ainda está de pé e milagrosamente preservado. FF:vale a pena ler um velho artigo de 2012 da revista Piaui e que tem o nome Um tiro no cinema. O artigo se refere a um fato ocorrido no Cinema Eskye na Tijuca em 09 de Maio de 1964 durante uma sessão vespertina do filme Rififi no safari, com Bob Hope e Anita Ekberg.
ExcluirAlém do Rosário havia um outro cinema, este na Rua Uranos. O maior deles era o Rio Palace,na Rua Cardoso de Moraes e o mais luxuoso era o Palácio Higienópolis. Bons tempos...
ResponderExcluirPelo que sei, depois que o cinema fechou, o prédio nunca mais foi ocupado, está lá até hoje, largado e desocupado.
ResponderExcluirPronto para ser invadido!
ExcluirAté a última vez que ouvi falar o prédio do Cine Rosário continuava lá, aguardando uma quase impossível reforma. Se não me engano nos últimos anos de funcionamento ainda chegou a se chamar Cine Ramos.
ResponderExcluirDo outro lado da linha, na Rua Uranos teve um em frente a estação de trem mas não sei dizer exatamente qual.
Na Rua Euclides Faria, tinha o Cine Mauá que virou agência da Caixa, o que aconteceu também com o citado pelo Mauro, o São Pedro. Porém lá teve demolição e construção de um prédio novo.
Em Olaria, na Rua Ibiapina, o Cine Leopoldina perdeu seu grande jardim para ceder espaço para as pistas do BRT. E agora é Igreja de Nova Vida.
Na Rua Alfredo Barcelos existiam 2, um de cada lado da linha férrea, o São Geraldo, onde agora consta como sendo uma galeria com nome de "Shopping das Marcas", perto da Leopoldina Rego e o Cine Oriente, cujo prédio é bem antigo e, se ainda não foi demolido, está abandonado, bem ao lado de uma agência Bradesco, quase esquina com Rua Uranos.
E o antigo Cine Santa Helena, depois Cine Olaria, citado pelo Guilherme, teve sua sala de exibição demolida e até pouco tempo atrás restava a fachada com sua característica torre, as lojas e apartamentos ou salas comerciais, não sei, vazios e com conservação "meia-sola".
O do outro lado era o verdadeiro cine Ramos, em frente a estação.
ExcluirAcho que esse cinema era um dos poucos da Leopoldina do lado "de lá" da linha férrea, que não era da Rua Uranos.
ResponderExcluirA dinâmica dos subúrbios mudou bastante; lembro-me que ainda nos anos setenta os parentes que moravam na Leopoldina e outros da Zona Norte diziam, em tom de galhofa, para o meu pai "trazer uma onça" de Campo Grande na próxima visita. Vejam a diferença de Campo Grande hoje com esses bairros...
Aqui no Engenho Novo, rua Barão do Bom Retiro, havia dois cinemas: o Real, que fechou parece que em 1971 e foi construído um prédio no local; e o Santa Alice, hoje uma igreja evangélica. Mudei-me para cá em 1973, por isso não conheci o Real. No Santa Alice fui umas poucas vezes, e numa delas assisti ao famoso filme "O Exorcista", apesar de ter lido o livro antes.
ResponderExcluirTeve o cine Teatro Edson também , na esquina da Rua Alan Kardec.
ExcluirEm termos de cinema, que eu amava frequentar, minhas áreas de atuação eram a Tijuca e Copacabana. Com algumas incursões no Vitória, Madri e Comodoro.
ResponderExcluirVou levantar uma questão para os experts: Sempre conheci esse cinema como cine Rosário e conheci o cine Ramos, como o citado pelo Prof. Jaime do outro lado da linha férrea, na R. Uranos nr. 1009, cujo prédio também coexiste, sendo hoje uma Igreja Universal. A dúvida é se existiram 2 cinemas com o mesmo nome em épocas diferentes?
ResponderExcluirVide abaixo.
ExcluirComplementando, o Cine Rosário ainda abrigou um bingo e uma boate chamada Trigonometria, já no início dos anos 1990. Durou pouco também.
ResponderExcluirAliás,falando em bingo, o canal CNN Brasil fará uma grande reportagem no próximo domingo, a noite, sobre os grandes bicheiros do Rio, na época dos anos 1980, com a juíza Denise Frossard comentando as prisões de Castor de Andrade e Cia.
ResponderExcluirBoa tarde a todos!
O antigo Cine Itamar, aqui na Ilha (e que também virou uma igreja) tinha um curioso sistema de ventilação: entre as sessões um funcionário abria (e depois fechava) um correr de janelas em cada lateral da sala. As janelas ficavam no alto, e eram movimentadas por cordas. Lembro do barulho, plam, plam, plam, além de um cartaz abaixo da tela:"De ordem da Polícia é proibido fumar".
Um Yankee em Oxford é um filme britânico de 1938, do gênero comédia romântica, dirigido por Jack Conway. Estrelado por Robert Taylor, Maureen O'Sullivan e Vivien Leigh. Se é do mesmo ano de inauguração do cinema, pode ter sido na estreia.
ResponderExcluirHouve três cines RAMOS:
ResponderExcluir1) Na Rua Leopoldina Rego nº 52 (onde era o Cinema Rosário), de 1981 a 1992.
2) Na Rua Uranos nº 28,onde funcionou o Cinema Ideal. Este Ramos funcionou de 1928 a 1933.
3) Na Rua Uranos nº 1009, tendo funcionado de 1934 a 1969.
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirNesse caso foram 2, como imaginei, já que o da Uranos era o mesmo, o que mudou foi a numeração da rua, em 1934.
ExcluirQuase trinta comentários.
ResponderExcluirOs cinemas da minha infância e adolescência foram os de Madureira. Os do grupo LSR e os Art. Havia outros mais "restritos". Fui uma vez no LUX de Marechal Hermes, quando estava no ensino médio. Fora o Ricamar em Copacabana, já relatado.
Por incrível que pareça fui pouquíssimas vezes nos do Madureira Shopping. Nessa época comecei a ir nos do Barra Shopping (até antes da construção do NYCC). Foi o começo do fim dos cinemas de Rua. Os do Tem Tudo (Art) o bispo tratou de acabar.
FF: E o jogo do Brasil está passando na TV Brasil...
ResponderExcluireu tenho os programas de 1957 60 ao todo
ResponderExcluirnasci no ano que o Cine Rosário/Ramos encerrou suas atividades, natural do bairro e como sempre passo por ele frequentemente, sempre olhei pro imóvel e pensava que pela arquitetura, com certeza era um cinema no passado, e estava certo.
ResponderExcluiragradeço pelas imagens e comentários dos visitantes do blog por esclarecer essa minha duvida.
considero cinema de rua, a melhor experiência de cine e é uma pena na nossa região só termos o Imperator lá no Méier, os outros cinemas socados em shoppings e os fechados abrindo como igrejas.
queria muito, um dia visitar este imóvel que fez história pro meu bairro.