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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

CARROS NOS ARCOS DA LAPA

                                                        Foto do acervo do E. Nardini, 


                                                         Foto da revista Manchete.


                                                        
                                                           Foto da revista Manchete.

      Foto do livro "Rio de Janeiro", "printed in Germany", Wilhelm A. Verlag, Munich.


                                       Foto do acervo da Biblioteca Austríaca.


13 comentários:

  1. O bom da ignorância é uma certa ingenuidade. O tema hoje é a base do aqueduto , mas pergunta é sobre a parte de cima . Toda essa construção para trazer água da montanha para a cidade. Tipo um rio aéreo ? Influência romana no Brasil , via Portugal ?

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  2. Com o advento da entrada em operação dos bondes elétricos foi necessário que se fizesse uma alteração no aqueduto para que fosse possível a passagem dos cabos de alimentação de energia dos novos bondes, que além disso eram bem maiores. Com a suspenção do tráfego de bondes na Mem de Sá no segundo semestre de 1964, Lacerda realizou no ano seguinte uma obra para restituir ao aqueduto a sua forma original. A primeira foto é possivelmente do início dos anos 60. A segunda foto é de 1965 e mostra os Arcos "descascados" para a reforma. A terceira e a quarta são de 1964 ou início de 1965 antes da reforma mostrando bondes já pintados com cores da CTC. A última foto mostrando os Arcos já reformados são posteriores à reforma.

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    1. Corrigindo: suspensão do tráfego. O preenchimento automático às vezes surpreende.

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  3. O aqueduto dos Arcos da Carioca, construído para que as águas do Rio Carioca alcançassem o centro da cidade, foi a maior obra da engenharia colonial do Rio de Janeiro, inaugurada em 1750, durante a administração de Gomes Freire de Andrada, o Conde de Bobadella, que governou a cidade de 1733 a 1762.

    A obra ligou o antigo Morro do Desterro, depois de Santa Teresa, ao de Santo Antonio, arrasado em 1954.

    A partir de 1896, os arcos foram utilizados para o tráfego dos bondes que levavam os passageiros a Santa Teresa, partindo da estação inicial, no Largo da Carioca.

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  4. Segundo Gastão Cruls, Santa Teresa foi um dos morros que mais cedo tiveram as preferências da população como zona residencial e , desde que se abriu a velha estrada do Aqueduto, suas margens se viram bordadas de casas. Aliás, por muitos motivos, era justo que os cariocas voltassem os olhos para o antigo Morro do Desterro. Bem exposto aos ventos da barra e à sombra de boa vegetação, nele se desfrutavam um ar mais fino e temperaturas mais suaves. No verão, entre gentes de mais recursos, quem não podia ir para Petrópolis, aí procurava uma casinha ou hospedava-se num de seus hotéis. _______________________________________________________________________________

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  5. Bom dia, Dr. D'.

    Pessoal chegou cedo... O biscoito vai se esbaldar hoje, se aparecer.

    Algumas destas fotos tenho no formato original. As arcadas foram revertidas à configuração atual em 1965. Foram postadas algumas fotos do AGCRJ mostrando essa obra.

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  6. Na primeira foto, o carro está saindo da rua Riachuelo em direção ao largo da Lapa. Eu chutaria algo em torno de 1965. As fotos mostram a falta de conservação do aqueduto, um pouco pior do que hoje e mostram também, como quase todas as fotos dessa época que o centro da cidade era um grande estacionamento. Em fotos mais antigas, as casas eram coladas ou embaixo do aqueduto. Nestas fotos as construções estão afastadas e hoje em dia temos a vista livre, o que segundo informações sigilosas que tenho, estava previsto para acontecer do outro lado do aqueduto, mas esbarrou principalmente na desapropriação do edifício que aparece atrás do aqueduto na segunda foto.

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  7. Bom dia a todos. Os arcos se tornaram um símbolo marcante da Lapa, Santa Teresa (embora não esteja localizado no bairro) e de toda a cidade. Quando era criança cansei de atravessá-lo correndo, quando o motorneiro e o condutor não davam carona, era só esperar o bonde entrar nos arcos e depois correr atrás dele. Bons tempos de travessuras de criança.

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  8. Obrigado pela informação sobre os Arcos. D. João já encontrou a cidade irrigada. Falando em morro, me agrada a figura de Raymundo Castro Maia. Estive no Museu do Açude e no da Chácara do Céu, locais agradabilíssimos e li alguns livros. Grande figura! Outro registro, lamentar a falta do Lan. Conheci pessoalmente e era do bem, além de genial.

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  9. O seu O BISCOITO MOLHADO sempre aparece, mas escreve pouco.
    Na primeira foto, uma camionete Ford 57 Ranch Wagon. O modelo mais comum de camionete era o Country Sedan, com 4 portas e 6 ou 9 assentos; muitas foram importadas por autarquias e correlatas estatais. Só uma vez vi uma Ranch Wagon, na Ilha do Governador e faz muuuito tempo. Talvez até fosse a da foto.
    Na foto 2, um Dauphine preto e um Gordini vermelho fazem a comissão de frente. Um monte de Fusca, Kombi, e um Hudson dos anos 50 com um Aero-Willys de cada lado.
    Na 3, o caminhão à esquerda é um Chevrolet Gigante, anos 40; o outro é anterior, mas não arrisco a marca. Depois de um Ford azul, os carros que seguem na Rua dos Arcos são inidentificáveis.
    A foto 4 já andou por aqui, já mostra o carro-motor com as cores da CTC e o reboque ainda verde Light. Começando da Kombi (de parachoque branco, depois de 62) temos um Chevrolet 40, azul, um Mercury 51 e um Simca Chambord, quase alinhados, um Hudson 51 (como tem carro azul!), um Oldsmobile 88, de 1955, saia e blusa, branco e azul, um Fusca azul, uma Rural 58-59, azul e branca e um Land Rover, verde, ainda bem...
    Na última foto, um baita Oldsmobile 98, de 1954, topo de linha, esconde um Packard do final dos anos 30. Ao fundo sobressai um Plymouth Belvedere de 1956. Esses Mopar de 55 e 56 são muito estilosos por obra de Virgil Exner, um bamba do design.

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  10. Na foto 1, pensei que fosse um Ford Fairlane. Na última, aquele Plymouth Belvedere era um modelo de carro que vi muito circulando e eu o achava bem bonito. Mas minha paixão sempre foi o Chevrolet 1956.

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    1. O Ford Fairlane é um dos sedãs da linha, só não é camionete. A linha Ford 1957 tinha o Custom (básico) e o Fairlane (5 cm maior). Ainda havia o Fairlane 500, topo de linha.
      1957 foi um dos poucos anos em que a Ford ultrapassou a Chevrolet em vendas, o que dá provas da aceitação pelo público.

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  11. FF: em vez de galo atropelado, ontem ele atropelou a outra ave. Resultado: o conhaque perdeu a validade e o Flamengo já sonda o Ceni. O diretor de futebol está preocupado no momento com outras coisas para viajar até a Europa ir atrás de outro "mister".

    O domingo foi terrível para os times daqui. Tirando o freguês do Renato com o resultado já meio esperado, tem coisas que realmente só acontecem com o Botafogo...

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