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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

RIO 1938

O prezado Nickolas garimpou um filme sobre o Rio de 1938 bastante interessante, de onde retirei os fotogramas de hoje e  cujo link é https://youtu.be/6dJyhGgugkk








 

31 comentários:

  1. Vemos cenas na casa do embaixador dos Estados Unidos, na Rua São Clemente nº 388 e, também, da embaixada italiana, que ficava na Rua das Laranjeiras nº 154.

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  2. O filme está muito nítido, bem colorizado e Getúlio Vargas bastante relaxado, o que era difícil de se captar.

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  3. Olá, Dr. D'.

    Que belo presente.

    Consulado americano no A Noite para mim é novidade.

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  4. REGISTRO: recebi um indignado e longo email sobre um alegado desrespeito aos "Bíblias" (assim está escrito no texto) ocorrido na postagem de ontem.
    Termina dizendo "tanta gente morrendo e sofrendo e eu tenho que aturar comentário preconceituoso contra "os Bíblias". O "Bíblia" não é capacho. Email este assinado por um pastor.
    Será que se refere ao link enviado pelo comentarista Docastelo?
    Resposta: como editor do SDR evito, na medida do possível, publicar comentários com ataques preconceituosos contra o que quer que seja. Confesso não ter percebido nada deste tipo nos comentários de ontem.

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    1. O link do Docastelo só evidencia a inutilidade, o desperdício de tempo e a falta do que fazer de políticos que inventam projetos sem nenhuma relevância, como os de mudança de nomes de ruas, de homenagens a pessoas irrelevantes, de criação de dias comemorativos a profissões, e outras inutilidades assim.

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    2. Luiz, 2 coisas:
      1- há mais de 10 anos acompanho o seu trabalho e sou testemunha que não conheço ninguém mais ético do que vc em relação a tudo, ainda mais sobre temas que envolvem preconceitos. Os "biblias" se dividem em sérios e picaretas. Não sei em qual clasificação esse pastor se enquadra.
      2- no final da década de 1950, minha mãe voltava de Buenos Aires a bordo do SS Brazil da MoreMcCormack, não sei se o primeiro ou o segundo. Houve 2 SS Brazil.
      Fazia a rota Buenos Aires-Santos-Rio. Em Santos eu embarquei e vim até o Rio. A cabine do navio dava de mil nos navios atuais.
      Grande lembrança!!!

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    3. O Conde di Lido foi "curto e grosso", não se pode generalizar."Picaretas" existem em todos os setores, principalmente em se tratando de Brasil. Nos anos 60 em um programa esportivo, só não lembro se era de Rádio ou TV, o comentarista da arbitragem Mario Gonçalves Vianna comentou com os outros presentes que o então árbitro Armando Marques era homossexual (o termo utilizado foi bicha). Quando soube do comentário Armando Marques que não estava presente, se enfureceu e prometeu que iria tomar providências legais. Amigos comuns orientaram Mario Vianna para se desculpar ou desmentir a polêmica declaração. Mario Vianna então declarou em um outro programa que "existiam homossexuais de verdade e outros de mentira, e acrescentou que Armando Marques era um "homossexual de mentirinha". No final acabou ficando "o dito pelo não dito".

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    4. Prezado Joel, o Conde di Lido não generalizou. Ele escreveu que há picaretas e sérios. Por exemplo: divulgar na TV falsos milagres se enquadra em qual categoria? Vender feijões que curam COVID é o quê? "Falar em línguas" é algo sério?

      Sim, é verdade que há picaretas em todas as profissões, desde o presidente da República até o gari. Mas picaretas que iludem milhares de pessoas humildes, fazendo-as crer em milagres que não existem, é ultrapassar o limite do tolerável.

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    5. Vou contar um caso ocorrido com minha falecida tia, na passagem do ano 1999 para 2000. O mundo estava num frenesi total, muita gente achando que o mundo iria acabar.

      Minha tia passava diante de uma filial da Igreja Universal do Reino de Deus, situada no boulevard 28 de Setembro. Por curiosidade, resolveu entrar. Lá no palco, um pastor ou sei lá o quê dizia que o mundo iria acabar, mas que estavam chegando barcos celestes que iriam levar eleitos para o Céu. Naturalmente, não era de graça. Havia barcos desde R$15,00 até R$50,00. Era só pagar e garantir lugar num deles. E o carinha olhava para um ponto distante no espaço, e dizia com voz embargada que estava vendo os barcos se aproximarem.

      Várias pessoas foram lá na frente comprar lugar nos barcos.

      Minha tia saiu. Depois me contou esse fato.

      Em qual categoria se enquadra isso: seriedade ou picaretagem?

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    6. Minha enteada namorou um garoto cujo pai era pastor de uma igreja evangélica em Itaipuaçu. Ela inclusive se batizou lá. Para quê, não sei, porque nunca seguiu a religião.

      Esse pastor tinha sido major do BOPE antes, e contou a ela que por várias vezes, nas incursões do BOPE, invadiu barracos ou casas em que havia imagens de santos ou de entidades da umbanda. E fazia questão de chutar e quebrar todas elas.

      Tempos depois, arranjou uma amante e abandonou a família ao Deus-dará. Ele tinha muitos filhos, inclusive alguns menores de idade.

      Pastor. Sério ou picareta?

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    7. Hélio Ribeiro, há grandes diferenças entre igrejas protestantes ou evangélicas e igrejas pentecostais (ou narco-pentecostais) e essas diferenças são "inter-galacticas". Não vou tratar a questão doutrinária, que por ser demais extensa e absolutamente fundamental, não cabem aqui. Posso apenas afirmar que as primeiras, antigas e tradicionais, são sérias e confiáveis, enquanto as últimas são fundamentalistas, voltadas para o lucro fácil, e onde os fiéis são "em sua maioria" pessoas com entendimento um tanto precário, de difícil compreensão, e facilmente manipuláveis, e o resultado disso...

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    8. Joel, gostei do "narco-pentecostais". Particularmente, não gosto de nenhuma religião, seja ocidental, seja oriental, porque no fundo todas pregam a conformação, a resignação e prometem uma recompensa após a morte. Recompensa essa que ninguém jamais poderá confirmar se existe ou não.

      Mas não sou otimista nem inocente para achar que as igrejas mais antigas (inclusive a católica) sejam reduto de pregadores íntegros, honestos e bem-intencionados. Você dirá que malandros existem em todas as igrejas, e eu concordo, mas não são tão exceção assim. Vide o escândalo na igreja católica com respeito à pedofilia.

      O simples fato de uma religião se autodenominar como a única verdadeira já é para mim sinal de farsa. Seja qual for a religião.

      Quando os comunistas (e eu tenho ojeriza a eles) dizem que a religião é o ópio do povo, têm carradas de razão. Ao seguir fielmente uma religião, seus olhos e pensamento ficam obnubilados para a realidade nua e crua. E aí passa a acreditar em fatos narrados no livro sagrado de sua religião, fatos esses que contrariam toda a Ciência e a experiência cotidiana e a realidade.

      Daí vem a crença na parada do Sol na história de Josué, na abertura do Mar Vermelho para a travessia dos judeus, no dilúvio universal (de onde veio tanta água e para onde foi toda ela depois?), na descida de anjos e arcanjos, em Jonas sendo engolido pela baleia e saindo incólume, etc, etc.

      Eu constatei isso com colegas do IBGE. Gente formada em Geografia, Geologia, Informática, e acreditando nesses relatos completamente contra a realidade e a Ciência.

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    9. Perfeito o seu entendimento. As religiões sempre tiveram o objetivo de dominar o ser humano pelo medo e pelo receio do desconhecido. Sem afirmo que a ignorância é a mais lúgubre das enxovias, o mais tenobroso dos cárceres. As igrejas pentecostais não inovaram nada, apenas copiaram e aperfeiçoaram um modelo. Tenho pena de um criacionista ou fundamentalista pela ausência total de um raciocínio lógico. Como um ser de inteligência mediana pode acreditar que Deus criou o mundo em seis dias apesar das infinitas galáxias e sistemas solares possuem órbitas diversas com dias, meses, e anos, com durações diferentes? Como diria João Saldanha: "Paciência"! E é nesse vácuo gigantesco que atuam os "picaretas".

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  5. Nas duas primeiras fotos o local era conhecido como "Armazém de Bagagens" da Alfândega", atualmente Receita Federal. Durante muitos anos meu avô, que era Agente Fiscal do Imposto aduaneiro", alternava sua atuação no Aeroporto do Galeão e no Armazém de Bagagens e em razão disso muitas vezes estive lá, quase sempre quando aqui aportavam navios da "Línea C", onde era possível comprar os chocolates "Perugina". Na terceira mal se percebe o prédio da Alfândega".

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  6. Já fui à Praça Mauá e nunca entrei naquele espaço.A última foto parece o palacio do Catete.Fora de Foco.Não é nada demais no link mostrado ontem.Chamar envangélico de "crente ou bíblia",espírita de "macumbeiro",e católico de"papa-óstia",esta linguagem popular.Garanto que o Dr.D.nunca viajou num trem da Supervia.Tem muito religioso fazendo pregação e ninguém reclama.

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    1. Engana-se, Unknown, durante algum tempo fiz uma consultoria para a Supervia e acompanhava as condições de trabalho dos maquinistas.

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    2. Resido na região da Ministro Alfredo Valadão e sofro com a desordem que reina em Copacabana, que é impressionante. É inconcebível pagar um IPTU altíssimo para ser importunado por ambulantes de toda especie. Mais adiante uma família de mendigos ocupou a frente de uma antiga loja e que lá se alivia de seus excrementos sem a menor cerimônia.

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  7. O filme é um banho de nostalgia dos anos dourados da capital da Republica. Belas residências e um GV ainda jovial mas mantendo o seu perfil de estadista. Devo passar pela São Clemente hoje e verei o que existe hoje no n.388. Belo resgate.

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  8. O texto em inglês ignorou a presença da filha do Getúlio, então futura Srª Amaral Peixoto e bem depois sogra do Moreira Franco.

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  9. Há inúmeros filmes estrangeiros sobre o Rio, na década de 1930. Ignoro o porquê do interesse estrangeiro por essa época.

    Particularmente eu acho que foi o auge de beleza da cidade, o momento em que esta mereceu o apelido de Maravilhosa.

    De outras décadas há menos filmes.

    Da década de 1980 em diante, foi ladeira abaixo com o pé no acelerador.

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    1. Oi, Hélio.Pelos motivos que vc mesmo explicitou, ainda diz que ignora porque os estrangeiros se interessam pelo Rio nessa época ? Principalmente da década de 1980 em diante.

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  10. Boa tarde a todos. O filme é um documento da nossa história, o Rio de Janeiro era a capital da república, havia todo um glamour em todos os eventos aqui realizados. Acho que mesmo que a capital do País voltasse para o RJ, jamais voltaríamos a ter uma cidade como naquela época, pelo contrário acho que iria até piorar, visto os políticos que temos e a demagogia que reina no País.

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  11. A ultima vez que entrei no Edifício " A Noite" foi nos idos de 2006 levando meu primogênito a um programa infantil na Rádio Nacional no antigo auditório que na época havia sido restaurado para manter as características do passado. Aproveitei e visitei os estúdios de Rádio teatro onde vi os instrumentos que o contra regra produzia os sons que serviam de componentes ambiental que as novelas pediam. Vi inúmeras fotos dos artistas da época. O programa Cesar de Alencar, Balança mas não cai, Programa Cesar Ladeira e as novelas que eram retratadas nas paredes do ultimo andar do prédio onde ficava a Rádio Nacional. Ouvi em uma sala de som, a reprodução de pequenos capítulos do Detetive Anjo, Jerônimo herói do sertão, etc. Época que se foi...Parece que o Edifício está sendo adquirido por uma construtora cuja finalidade atual seria apartamentos para terceira idade. Pois é: Poderia ser a Sede do SEMPRE.

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  12. Muito bom material; a colorização deu vida. Parabéns!

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    1. Semana que vem sua colaboração vai ser muito necessária.

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  13. Por mim, eu jogava uma bomba em Brasília. Prá quê tirar a capital do Rio de Janeiro? uma cidade glamourosa, berço da cultura nacional e da colonização portuguesa no país, além de morada da família imperial. Um dos argumentos de JK, era tirar a capital de perto do mar para protegê-la de eventuais ataques inimigos. Quem iria atacar o Brasil e com que finalidade? um devaneio total. Na época, não se falava em propina de empreiteiras a políticos e deve ter rolado muita grana naquelas obras faraônicas e talvez superfaturadas, bem como muitos favorecimentos ilícitos a classe governante para apoiar a mudança da capital. Tinha o nítido intuito de afastar a classe política das cobranças da população do eixo Rio-São Paulo, que à época ainda era composto das pessoas mais esclarecidas, estudadas e mais politizadas.

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    1. Mauro Marcello, "não se falava em propina de empreiteiras" mas muito se roubava. Juscelino começou o desmonte da previdência desviando os fundos para a construção de Brasília. Naquela época ainda havia políticos decentes e apesar de "casos pontuais" os desvios eram pequenos, fosse por foro íntimo pessoal de cada um, fosse por receio de "forças mais poderosas". Atualmente acho difícil um retorno ao passado por vários motivos, os quais que prefiro não comentar "neste sítio", porém posso adiantar que o "excesso de melancias pode ser um deles.

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  14. A mudança da capital federal para o interior do Brasil foi determinada nas Constituições de 1891, 1934 e 1948.
    Um bom trabalho de pesquisa é descobrir o que os representantes cariocas tentaram contra essa ideia nas assembleias constituintes.
    Uma comissão nomeada por Floriano Peixoto é que determinou o território do atual Distrito Federal, lá pelos idos de 1894. No Governo Dutra, e depois Getúlio também, foi confirmado o local.
    JK só acelerou o processo.

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    1. O fato inquestionável é que Brasília é uma cidade situada num planeta de um universo em outra dimensão temporal e espacial. Seus habitantes, especialmente os políticos e altos funcionários dos três podres poderes, ignoram completamente quem são, como vivem e quais os problemas dos brasileiros comuns. Legislam para si mesmos, tramam maracutaias onde o povo só entra com a grana, arranjam benefícios para si e para seus cúmplices. Tudo isso facilitado e possibilitado por não terem absolutamente nenhum contato com seus vassalos (nosotros) que moram no outro universo paralelo.

      Só pegam uma nave espacial e visitam feiras-livres para tomar caldo de cana e comer pastel, tomar cafezinho num botequim pé-sujo, pegar criancinhas remelentas no colo e abraçar velhinhos numa ocasião: quando precisam dos votos dos otários para obter autorização para roubar o dinheiro deles.

      Depois desses contatos repugnantes, voltam a seu universo e entram numa cabine de desinfecção. Aí vão comer faisão e beber vinho importado premiado.

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