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sábado, 20 de fevereiro de 2021

DO FUNDO DO BAÚ: MOTÉIS






As fotos são de acervos de ilustres comentaristas do “Saudades do Rio”, que certamente se identificarão e se lembrarão dos velhos tempos em algum dos motéis abaixo relacionados:

Playboy, Mayflower, Serramar, Hollwood, Pink, Joy, Oklahoma, Playtime, Praia Linda, Scorpios, Sayonara, Playtime, Rainbow.

Xa-Xa-Xa, Dunas, King´s, Barra Tourist, Summertime, Elmo, Tokyo, Holiday, White House, Jomar, Praiamar.

Shalimar, Calipso, Vip´s, Havaí, Recreio da Gávea, Colonial, Viña del Mar, Orly, Seventy Seven e por aí vai.

30 comentários:

  1. Nos finais de semana eram "programas obrigatórios". Comecei minha rotina de trabalho em 1978 e o dinheiro era curto, mas para esse lazer era "verba carimbada". Minha primeira habilitação é de 1977 e o Tokyo foi minha estréia "nesse circuito", e é claro às expensas paternas". Quem não lembra como ficava a "Broadway da Barra" nos finais de semana?

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  2. Olá, Dr. D'.

    Hoje irei me divertir com os comentários. Nunca tive carteira de motorista nem veículo para ir a esse tipo de local. O máximo foi ter visto propaganda ou chaveiros. Ou passar esporadicamente em frente, na Avenida Brasil ou outros lugares.

    Acho que ainda tem alguns na Pedro Correia.

    FF: o vice fez cirurgia de catarata na quinta. Talvez passe a enxergar as coisas de Brasília mais facilmente.

    FF2: piada pronta. Botafogo contrata Chamusca como treinador.

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    1. Por curiosidade pergunto ao nobre comentarista: como pode ser? Ou não pode?

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  3. Bom Dia! Fui muito poucas vezes em Motel. Junto com mais dois amigos tínhamos um ap alugado para esse fim. Nunca deu briga, pois o mesmo tinha três quartos,cada um tinha o seu.

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    1. Mauro, você era um feliz co-proprietário de uma "garçoniére", um felizardo. No meu caso, assim que obtive a sonhada habilitação, e considerando o fato de "viver de mesada", o Alto da Boa Vista e a floresta da Tijuca eram os locais de "desafogo", algo impensável para os dias atuais...

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  4. Negócio da "máfia espanhola", que dominava a cidade.
    O Oklahoma surgiu na época que virou moda a onda dos motéis na ZO da Av Brasil. Veio o Windsor, Palazzo, Carbonara, Pop's, La'mour, Fina Flor e outros. Dentro de Campo Grande tem o Espigão. Depois do túnel da Grota Funda o Calypso, que fica na descida da serra, viu cair muito o movimento. Está à beira da falência.

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  5. Esses são temas mais recentes e por incrível que pareça conheço (pelo menos de vista) a maior parte deles. Hoje poucos restaram. Tem que ser muito audacioso para colecionar chaveiro de motel. Minha esposa já teria me defenestrado.

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    1. O chaveiro você guarda, esconde ou mesmo usa sem problemas! O brabo era desfilar com o adesivo do Playboy no vidro do carro.

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  6. Muita maldade do Luiz classificar o tema de hoje como Fundo do Baú.

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  7. Os moteis da Dutra, ficavam uns 5 minutos do trabalho, eram os preferidos. No máximo uma esticada ao Lugano, perto da Sendas de São João de Meriti. Depois veio a cobiça de ir a Suíte Champion, famoso, que dava cortesia ao melhor jogador em campo, se não me engano, oferecido pela Rádio Globo, de quebra levava o moto rádio pro carro.

    Os da Barra eram longes demais, não me interessava cruzar 25km apenas para uma "cruzada". Mas a gata do momento valeu umas idas ao Mirante, recém inaugurado, na Estrada dos Bandeirantes...

    Desses locais trouxe apenas sabonetes ou shampoo...

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    1. Dizem que o Mirante foi construído já se pensando em virar cassino, em uma época que o lobby era forte na constituinte. Se é verdade, não posso confirmar.

      Não está fácil para ninguém. Li que o Vettel está vendendo oito carros da sua coleção. Cinco Ferraris, duas Mercedes e uma BMW...

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    2. Havia sim essa expectativa do empreendimento virar um cassino. Acho que foi inaugurado no governo Collor, pelo menos foi na época que fui nele.

      Rumores apontavam que o bicheiro Escafura (Piruinha) era um dos donos do Mirante, para a lavagem de dinheiro.

      Vettel está mudando de casa e saindo da Ferrari para a Aston Martin e deve estar pensando em atualizar a frota automotiva.

      Já virou grande acionista da marca de sua atual equipe.

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    3. "Piruinha" continua "comandando a festa" na Abolição, Piedade, e adjacências apesar de seus 93 anos.

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  8. Essa é a conhecida postagem "provocativa" pois além do assunto picante pretende evocar as mais deliciosas lembranças dos veteranos comentaristas. Histórias e folclore não faltam sobre o assunto. O que falta é espaço. Então vamos lá.

    - Se é para mergulhar de fato no passado trepidante das aventuras eróticas dessa região não podemos deixar de mencionar os mais antigos recantos como, p. ex., o hotel Recreio da Gávea, o Trampolim (tinha esse nome por estar localizado no Circuito da Gávea, conhecido como Trampolim do Diabo), e os dois considerados como mais antigos, o do final da praia da Barra e aquele que mudou o nome para Serramar (não lembro os nomes antigos).

    - O primeiro motel com garagem individual foi o Holiday, inaugurado no início de 1970 e ativo até hoje. A novidade atraiu muitos interessados, inclusive a mim que, então um mero estudante, me assustei com os preços e ia saindo quando fui abordado pelo gerente que, pasmem, insistiu para que eu experimentasse as acomodações com a certeza de que eu voltaria pelo menos mais uma vez. Por óbvio concordei. Assinei a nota de despesa e voltei não uma mas várias vezes. Eram outros tempos.

    - Outro caso divertido ocorreu no Seventh Seven, um mix de boate e hotel com quartos nos fundos. As instalações eram fuleiras mas estavam dentro do pobre orçamento estudantil. Nele trabalhava um gerente português, "seu" Geraldo, que além de tudo era atormentado pelos pedidos de descontos nos preços, o que normalmente negava. Eu e um amigo adotamos esse hábito que passou a ser uma rotina divertida só para ver a reação irritada do lusitano. O que ninguém contava foi a coincidência de certo dia a dupla de pidões chegar ao mesmo tempo, o que levou o português à exasperação ao gritar: "Um gajo sim, dois eu não aguento!"

    - Quanto aos chaveiros contei em outra postagem que o hotel que exibia o maior chaveiro era o Praia Linda, que ficava na orla. Tinha quase o tamanho de uma mão espalmada e era particularmente cobiçado pelas parceiras. Certa vez tive de sair em plena madrugada e ao entrar no carro me deparei com exemplar desse chaveiro caído no piso da garagem. Mesmo danificado (alguém quebrou para retirar a chave) valia pena. Como já havia pago a conta no quarto, deixei minha chave na portaria, que estava vazia, e saí calmamente do hotel. Ato contínuo presenteei a parceira como mimo, o que naturalmente me rendeu alguns dividendos.

    Precisa dizer "bons tempos"?

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  9. Luiz foi modesto ao creditar a coleção de chaveiros a "colaboradores". Sou testemunha que a citada coleção é parte do acervo pessoal do titular desse fotoglog. Quanto a mim, particularmente, nunca frequentei estes locais de luxúria, pois sendo Testemunha de Jeová, casei virgem e permaneço assim até hoje... Faltou o pioneiro, Hotel Cardoso, na Niemeyer, e o Nosso Hotel, colado. Hoje mudaram de nome. Esses 2 mais o Colonial e o Vina del Mar formavam o quarteto dos anos 1960. Depois vieram o 77 e o Xa xa xa. O primeiro de luxo foi o Holliday e o primeiro com piscina foi o Havai. Filas intermináveis aos sábados à noite a ponto de servirem bebidas nos carros que esperavam na fila. Não é experiência própria e sim relatos de amigos...

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  10. Os chaveiros são do Lino. Mas ele só ia com a esposa.

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  11. Tinha um descendo uma ladeira íngreme na Estrada do Joá, com vista por cima do elevado. Uma beleza . As histórias fantásticas se multiplicam . Despedidas de solteiro com filmes super 8 . Deixar o relógio em garantia quando não tinha dinheiro para pagar. A corrente nas TVs porque tinha gente que roubava os aparelhos e deixava um quebrado.
    A celebre zoação com quem ri muito : parece arrumadeira de motel, acha tudo gizado...
    E uma que foi nota do Zozimo. Motel X perto da favela começou a passar filmes eróticos , mas não tinha cabo e era por sinal. A favela próxima captava tudo e as noites da comunidade eram um forrobodó daqueles .
    Por último , fui convidado tempos atrás para passeio de helicoptero com gringos , saindo da Lagoa. Olhando o belo mar da Niemeyer o Comandante apontou , era manhã de domingo, para a Bela paisagem. As coberturas abertas do VIPS Motel. Cheio de casaizinhos balançando os esqueletos , em vagas lado a lado. Bem carioca !

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    1. Esse comentário sobre a corrente nas tvs para evitar os furtos lembrou o caso da beterraba. Quando a chamada luz negra estava na moda nas discotecas e motéis um casal levou um susto em um motel quando uma beterraba caiu do teto nas costas do sujeito. Alguém tinha roubado a lâmpada e colocado uma beterraba no lugar. A propósito como esse tipo de lâmpada era usado para detectar fraudes, falsificações etc., ficou conhecida a frase "em casa de olho de gato quem dente frio se machuca". Tradução: Quem usava próteses dentárias a luz entregava não refletindo a dentição falsa. Quer dizer, havia que ter cuidado ao sorrir. Coisas daqueles tempos.

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  12. Embora eu goste de experimentar certas coisas, como frutas, pratos típicos, músicas e ritmos, em outros aspectos sou muito resistente a mudanças e experimentações, como tecnologia e, no caso, moteis.

    Assim, ao longo da vida frequentei muito poucos. Na primeira fase, de 1975 a 1978, estive no Skorpios (o primeirão em que fui), o Holiday, o Dunas, um na rua dos moteis da Barra, mas cujo nome não recordo (era um nome em inglês). Além destes, estive no Safári, no Pink's e no Vale dos Reis. Com o passar dos meses, fixei-me no Vale dos Reis, onde estive muitas vezes, por conveniência de tempo e distância.

    Na minha segunda fase de ida a motéis (1997 a 1999), fui ao Classic (em Cascadura), ao Carinhoso (na divisa Madureira x Osvaldo Cruz), ao Flash (no Sampaio, e que acabou agora de ser demolido), ao Flor de Maio (na estação de São Francisco Xavier), ao Cartago (perto do Norte Shopping) e ao Corinto (no Andaraí, do qual a Nicole Bahls faz propaganda).

    São os que lembro. Eventualmente esqueci um ou outro.

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  13. Como fato curioso, um colega de serviço esteve num motel com uma gaja, que pediu para apagar as luzes para ela fazer um boquete. Uma vez no escuro, o colega ouviu um "ploc" e ficou cabreiro. Acendeu as luzes. A mulher tinha levado um pote de maionese e havia aberto o dito cujo, para lambuzar o bráulio do colega antes do boquete.

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  14. Um outro fato curioso ocorreu comigo, mas não diretamente ligado ao motel. Eu havia ido ao Pink's com minha namorada/noiva e de lá saí já perto da meia-noite de um dia de semana. Para evitar ir até o início da subida da serra de Petrópolis para fazer o retorno, resolvi dar marcha-a-ré na estrada, até o trevo da Rio-Teresópolis e ali retornar. Eu sabia que as luzes de marcha-a-ré me denunciariam, e quando eu via o farol de algum veículo vindo, eu desengatava a ré e esperava que ele passasse, antes de continuar.

    Numa dessas vezes, vi uns faróis vindo, desengatei a marcha, os faróis subiram o retorno da Rio-Teresópolis e então continuei na minha infração de trânsito. Quando cheguei ao trevo, todo serelepe, vi que os tais faróis eram de uma Veraneio da Policia Rodoviária, estrategicamente parada na subida do retorno. Não tinha escapatória para mim.

    Parado pelo policial, comecei a ouvir aquele célebre sermão do tipo "Como pode o senhor cometer uma infração dessas?", e coisa e tal. Eu, que nunca dou propina a ninguém, me limitei a concordar com tudo que o PRF falava, até porque tinha sido pego em flagrante. E ele ameaçava com multa, e eu concordava. E o sermão continuava, e eu só abanando a cabeça. E nada de oferecer propina. Aí ele me pediu para ir até a Veraneio.

    Em lá chegando, o outro PRF, que não havia saído de dentro da viatura, abaixou o quebra-sol e me mostrou uma tabela com o valor da multa que eu teria de pagar. Concordei. Aí me perguntaram onde eu trabalhava, que era no IBGE. Um deles fez uma piada, dizendo que IBGE significava Instituto Brasileiro de Garotas Enxutas. Concordei.

    Vendo que daquele meu mato não sairia coelho, o que estava dentro da viatura pegou uma prancheta com um formulário de multa. Pegou uma caneta, pousou a caneta no primeiro campo do formulário, pronto a começar a preencher a multa. E eu nada de oferecer propina. Aí, pasmem, ele disse algo do tipo:

    - Bem, como o senhor reconheceu seu erro, então não vamos lavrar a multa.

    Guardou a prancheta, me devolveram os documentos e me dispensaram.

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    1. Hélio, isso deve ter ocorrido "antes da fusão". Em 1986 eu fui ao Pink e na saída já existia uma pista estreita paralela que saía diretamente na Rio-Teresópolis e evitava o retorno até o "bar das onças" na subida da Rio Petrópolis. Quanto ao fato ocorrido com os Policiais Rodoviários, eu diria que "eram outros tempos". Se isso acontecesse atualmente você seria multado e caso oferecesse propina "iria em cana". Em se tratando da PRF as coisas mudaram radicalmente. Atualmente é a instituição policial mais moderna e eficiente do Brasil, tanto nos moldes operacionais como na forma de ser administrada. O concurso para ingresso é concorrido, exige nível superior, e a carreira é única, ou seja só existe um cargo efetivo onde o policial inicia e em progressão vertical pode chegar a Superintendente. "Coisa de primeiro mundo".

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  15. Eu sou muito fissurado em coleções, mas taí uma que nunca pensei em fazer: souvenirs ou chaveiros de motéis. Mas acho legal quem as têm.

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  16. A primeira vez que tentei o Holiday foi um fiasco. Eu estava saindo com uma noiva, virgem, mas até então só ficávamos de sarro pesado. Um dia resolvi levá-la ao Holiday. Quando apontei o carro para a recepção, ela foi incisiva:

    - Se você tentar entrar, eu salto do carro. !

    Não teve conversa. Desisti de inaugurar o Holiday.

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  17. Dizem que na Paraíba tem o motel "Cêquisabe". O rapaz pergunta pra moça . Vamos pra onde ? Ela responde " Cê qui sabe!"

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  18. Um amigo na Av. Niemeyer disse que estava levando a moça pro motel . Ela disse não. Ele pediu para ela repetir : tem certeza absoluta que não quero ir. Ela : "não consigo dizer isso". Botou a seta e entraram ...

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  19. Boa noite. Só agora tive um tempo para acessar o SDR, o Neto veio me visitar, tomei uma canseira danada. O Fundo do Baú de hoje é bastante interessante, nem vou comentar nada, já basta a minha coleção de chaveiros que serviu de tema, para o fundo deste baú.
    Vou procurar na minha coleção de chaveiros durante a semana, e vou mandar os outros que estão faltando, que não enviei nessa remessa.

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