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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

FINAL DE ANO




Mais um ano se vai e, provavelmente, não teremos estas cenas tão típicas da época, pois o Centro está completamente esvaziado face à pandemia que estamos vivendo desde 2020.

2021 foi um ano difícil em todo o mundo. Esperemos que 2022 seja melhor para todos nós, com muita saúde, mais harmonia, menos desigualdade, mais tolerância.


36 comentários:

  1. Na última Quarta-feira à noite estive no restaurante Orla 21 no Shopping Bossa Nova e decidi voltar de VLT, já que o terminal fica junto ao Shopping, e toda a região do Calabouço, Cinelândia, e Avenida Rio Branco, era só desolação, um vazio. Dava a impressão de estar em uma "cidade fantasma". O movimento da região outrora frenético é coisa do passado.

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    1. Passei ontem pelo Centro e pude constatar que o Centro não está vazio. Centenas de cracudos, mendigos, sem teto, meliantes na Av. Pres. Vargas entre o Campo de Santana e a Rio Branco. Mesma coisa na Av. Graça Aranha entre a Nilo Peçanha e a Franklin Roosvelt (nessa senti medo ao parar no sinal). Me fez lembrar o videoclip Thriller do Michael Jacson. Parecem zumbis andando de um lado para outro. Apesar disso, havia festas na Uruguaiana, esquina com Pres. Vargas e Ouvidor com Primeiro de Março.

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  2. Já comentei sobre essas fotos, porque a elegância dessa moça da foto do meio é inesquecível. Alguns carros também me chamaram a atenção, como o raro (hoje) Pé de Boi bem ao lado dela. Na foto 1, atrás do táxi Chevrolet 1941, vemos um Chrysler Esplanada (o Simca "revisado" pela Chrysler americana, diziam...) e em primeiro plano o primeiro modelo do Corcel, 4 portas, a foto deve ser do final de 1969.
    Na última foto, atrás do Fusca branco, um VW 1600 4 portas, um carro que sempre me agradou, mas que terminou triste com o apelido Zé-do-Caixão.

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    1. Pelo que li na internet, um deles foi vendido recentemente para um colecionador dos Estados Unidos por uma "nota preta".

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  3. Olá, Dr. D'.

    O gerente ainda apareceu ontem, mesmo que um pouco mais tarde.

    Lembro de algumas chuvas de papel no centro, principalmente na década de 90. Acho que neste aspecto melhoramos. Os garis penavam na limpeza das ruas e sempre ia alguma coisa para os bueiros. Depois quando chovia reclamavam.

    Acho algumas dessas decorações "over", mas pode ser reflexo da época. Como visto em uma foto postada pelo Arquivo Nacional, mostrando Copacabana em dezembro de 1969.

    Como sempre, a proliferação dos fuscas.

    FF: pelo jeito saiu a fumaça branca na Gávea. O "gajo" deixa de treinar o Lewandowsky na Polônia para encarar o verão carioca e brasileiro.

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  4. Em tempo, 2021 tem sido terrível, mas espero que 2023 nos traga progresso, com o fim da idade das trevas.

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    1. Bom Dia! Augusto: Olhando para traz, vemos que "situações" como esta que o mundo vive atualmente costumam durar sete anos. Acredito que esta não será diferente,então devemos estar preparados para conviver com esta "situação" até 2026.

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    2. Augusto, fez bem em pular 2022, depositando as esperanças em 2023.

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  5. Sim, Joel também constatei com tristeza essa mesma situação no Centro.
    Esta foto me deu saudade de quando olhávamos da janela do escritório, na Mayrink Veiga, esquina com a Av. Rio Branco, os papéis picados que caíam dos prédios ao redor.

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    1. Rua Mayrink Veiga... cujo maior crédito para a posteridade foi ter sido palco do assassinato de um dos "Homens de Ouro" da segurança carioca, em 1981.

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    2. O assassinato do Mariel Mariscot aconteceu na Rua Alcântara Machado, muito próximo à Rua Mayrink Veiga.

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  6. Bom dia a todos saudosistas. Infelizmente o RJ não tem salvação, a cidade está dominada por tudo que existe de pior em todos os setores, e não vejo nenhuma mudança desta situação em um curto espaço de tempo e a médio e longo prazo irá se agravar cada vez mais. As razões são de conhecimento de todos, mas soluções são do conhecimento de poucos e só de muito poucos. Já as comemorações de fim de ano, com chuvas de papel picado, quando chovia no final da tarde, o pessoal da limpeza urbana tinha o seu trabalho triplicado, sem contar o entupimento da rede de escoamento de águas pluviais. Ainda lembro bem do comércio na cidade e no SAARA funcionando até as 17:30 - 18:00h com as lojas fervilhando de pessoas fazendo compras de última hora, o pessoal que trabalhava nos escritórios eram dispensados ao meio dia e se dirigiam para os barzinhos, cheios de pessoas para beberem o último chope do ano, antes de se dirigirem para casa. Taxis eram escassos e demorávamos horas para conseguir um vazio. Nos bairros era comum a última pelada do ano quase sempre disputada por casados X solteiros ou das piranhas com todos vestidos de mulher, muitas vezes jogadas na rua mesmo e depois sempre rolava um churrasco e uma roda de samba ou discoteca com as músicas que faziam sucesso na época.

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    1. Deixar compras para a última hora é uma instituição carioca e brasileira. Fotos postadas pelo Arquivo Nacional mostra o formigueiro humano no centro na véspera de Natal de 1969 e em Madureira em 23 de dezembro de 1972.

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  7. Foi-se o tempo! Nem papel nos escritórios tem mais ! até ser revitalizado o Centro vai passar por uns 3 anos de abandono. Estímulo a atividades de lazer no fim de semana? Rodízio de museus abrindo até de noite?

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  8. Acho que essas fotos são do carnaval de 1965.
    Fui há uns três meses à Cidade para tratar do inventário do meu filho e fiquei chocado. Parecia estar em uma cidade fantasma. Trabalhei lá de 1963 a 1971 e me lembro bem de como era.

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    1. A presença de um Ford Corcel mostra que as fotos não podem ser anteriores a 1968. Se a memória não me prega peça, a os quadros da decoração carnavalesca da Av. Rio Branco em 1965 eram baseados em gravuras de Debret.

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  9. Estamos na variante Ômicron. Ainda faktam a pi, rô, sigma, taf, ypsilon, fi, psi, xi e omega. Já passei da idade do otimismo infundado. Não vejo futuro bom para nada no país, exceto para as atividades criminosas. Estas sim vêm vindo numa progressão geométrica de razão positiva, enquanto a legislação punitiva avança também numa progressão geométrica, mas de razão negativa.

    Desculpem a água na fervura de todos, mas eu me atenho fortemente ã realidade, e não a esperanças inúteis.

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  10. O centro mostra o esvaziamento do Rio como estado e cidade, já vinha antes da pandemia agora parece que vc anda no "the Walking dead".
    Tudo fechado.
    Só resta torcer para que o projeto de mudar para residência prédios comerciais de certo. Como tudo no Rio tenho minhas dúvidas.
    Destruímos o centro para criar mais dois, barra e região portuária. No final ficaremos sem nenhum.

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  11. Quanto á primeira foto, os Chevrolet da década de 1940 dominavam amplamente a frota de táxis na cidade. Só o modelo 1949 é que era raro. Meu pai dirigia um Fleetmaster, acho que 1947.

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    1. Será que na década de 40 já existia o taxímetro, ou era corrida "na boca"?...

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    2. Eu tenho foto de taxímetro antigo, em formato redondo com uns 20cm de diâmetro, mas não sei de que ano é.

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  12. Concordo plenamente com o comentário do Hélio das 12:11 e ainda acrescento uma publicação que li na Internet e que se encaixa plenamente com a situação atual: "Político trata pobre como Bonsai e até os alimenta, mas não permite que cresça podando-os".

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    1. Excelente essa comparação com bonsais. Se você acompanhar a trajetória do poder aquisitivo da população, verá que é igual a dente de serrote: sobe um pouco, depois desce, sobe de novo, desce mais uma vez, e assim continuamente. Quem de vocês pode dizer que faz hoje o que fazia há uns 20 ou 30 anos (não estou falando de preparo fisico ou saúde)?

      Na década de 1990 todo mês eu comemorava as boas notas da minha filha indo a uma churrascaria. Hoje não me atrevo a fazer isso.

      E trocava de carro zero km a cada 3 anos. Hoje, nem carro tenho.

      E assim por diante.

      Mas como nunca as coisas ficam más para todo o mundo, se alguém está mal é porque alguém está bem. Se estivesse ruim para todos, já tinham dado um jeito. Se a população está à beira da miséria, é porque tem muita gente açambarcando a renda dessas pessoas, de uma forma ou de outra.

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  13. Minha contribuição ao debate de futuro nebuloso (ou inexistente) e esperanças vãs — e respeitando o título deste blog – sugiro esse avô do videoclipe: https://www.youtube.com/watch?v=4WVAmqeOl9M&t=93s. Lúcio Alves cantando "Valsa de Uma Cidade", composta por um pernambucano e um paraense. Dá pra ver o Campo de Santana e a Praça Paris sem grades. Feliz tudo para todos os comentaristas.

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  14. Meu comentário das 12:11h, no que se refere às progressões geométricas (PG), não corresponde ao que eu desejava dizer. Vou corrigir: a razão da PG das atividades criminosas é positiva e maior que 1; a da legislação punitiva tem razão positiva porém menor que 1.

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  15. O que espanta é a desfaçatez da sociedade que "luta pelo social" promovendo entrega de quentinhas "sopões", cestas básicas, "ações sociais", ou "corte de cabelo", achando que com tais ações estão "comprando a entrada no céu", mas não realiza qualquer ação ou programa social que efetivamente contribua para erradicar a miséria, sem saber que estão criando uma "bolha social" cujas consequências serão trágicas. Vivem no mundo do "Tic Toc", do funk, das drogas, sofrendo de afasia cognitiva crônica, sem perceber o tsunami que se aproxima...

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  16. Em certas ocasiões a necessidade imediata é tanta que é fundamental distribuir sopões, cestas básicas, etc. Melhor é fazer um pouco do que não fazer nada. A desigualdade social é escandalosa e a insensibilidade de boa parte dos que se dão bem também é escandalosa.

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    1. Realmente, eu sempre digo que quem mais ajuda o pobre e evita que chegue à mais completa inanição é outro pobre.
      Se for esperar alguma ação filantrópica de empresário brasileiro, o pobre estaria mais f* ainda...

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  17. Com relação aos comentários do Joel às 16:37h e do Anônimo às 17:55h, tenho a dizer que concordo com o Anônimo. Para quem passa fome, ter um prato de comida é a realização de um sonho (como diriam os americanos é o "dream comes true"). E se há pessoas que transformam esse sonho em realidade, acho injusto criticá-las. Ainda que possam fazer isso pensando em uma recompensa celeste no futuro (para quem acredita nisso), sua ação é meritória, pois exige trabalho, despesa monetária, sacrifício pessoal, horas de dedicação, e até perigo em se deslocar pela cidade à noite, arriscando a vida.

    É ilusão achar que alguém do andar de cima vai se comover com esse estado de calamidade social ou se achar pressionado para resolver esse problema. O andar de cima está preocupado é consigo mesmo e com seus asseclas. Não interessa que mais gente venha do andar de baixo e ascenda até eles. Para eles, faz-se mister manter esse status quo eternamente.

    De quatro em quatro anos, lá vão os fdp andar por feiras-livres tomando caldo de cana e comendo pastel; entrando em botequim pé-sujo e tomando cafezinho naquelas xícaras ensebadas; abraçando velhinhos e velhinhas; pegando crianças no colo (de preferência negras). Tudo devidamente documentado pela comitiva de baba-ovos que os cerca.

    Terminada essa via-crucis, vão para o hotel de luxo onde estão hospedados, tomam banho de soda cáustica, esfregam-se com lixa 60, depois se borrifam de alto a baixo com álcool 70. Tudo isso para tirar da pele quaisquer resquícios de povo que ali teimem em ficar. Mas como isso não é presenciado por ninguém, para o povo fica a imagem do sujeito boa praça, humilde e que certamente vai fazer tudo por ele (povo). Realmente, vai fazer tudo por ele. Mas é por ele mesmo, e não pelo povo.

    De tanto ser repetido, virou padrão a mídia alardear no dia das eleições que isso é a festa da democracia. Mas também existem eleições na Rússia, na Venezuela, em Cuba, na Nicarágua e em dezenas de países africanos, exemplos marcantes de democracia.

    Eleições em certos países (o Brasil é um deles) só servem para autorizar os eleitos a fazerem o que quiserem ao assumir seus cargos, sob a desculpa de que o povo lhes dá respaldo.

    Assumido o cargo, os assim ditos representantes do povo se apressam em elaborar leis que os beneficiem e aos seus asseclas e patrocinadores, e mais leis que impeçam sua imputação penal.

    O povo? Ora, daqui a quatro anos eles se lembrarão daquele populacho sujo e nojento, ao comparecerem novamente às feiras-livres, aos botequins pé-sujo, etc, etc.

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  18. Aqui no Canadá tem uma coisa muito bonita chamada Food Bank, sempre ligado a Igreja, distribuem comida, só chegar dar o nome e pegar. Tudo particular funciona com voluntários.
    Tem TB muita ajuda do governo o mais escandaloso são os brasileiros que falam mal do ex-bolsa família mas usam o similar canadense.
    Um país como o nosso não deveria ter gente morrendo de fome. Temos produção, dinheiro e logísticas. Só não temos líderes que queiram resolver nada além do se dar bem.

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    1. Enquanto isso os milicos de alto coturno das Forças Mamatas Brasileiras compram filé, picanha e camarão com a verba pra combater a Covid.

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  19. A falta de informação e de visão política de muita gente é impressionante como mostra o comentário das 22:27, e isso contribui para o caos vivido pela nação. Grande parte dos comentaristas do SDR não gosta de Militares por diversas razões, muitas das quais remontam à época do regime militar, e o termo pejorativo utilizado é uma prova disso. Entretanto a autoria dos "desvios de verba para combater a COVID" é de amplo conhecimento de todos e fartamente divulgada: Prefeitos, Senadores, Deputados, políticos em geral, e muitos "amigos dos amigos", conforme foi mostrado durante a "Comissão" criada pelo Senado que nada mais foi do que uma "farsa" e cuja maioria dos membros merecia estar trancada em uma penitenciária, mas que foi instalada em razão da total ausência de escrúpulos e de moral vigente no Congresso Nacional. Como se vê, a inversão de valores é total.

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  20. Boa noite!
    E eis que volta a musa do SDR,com seu sorriso irresistível! Feliz 2022 para todos!

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  21. Bom dia saudosistas, um Feliz 2022 para todos.
    Eu digo o seguinte, se pobre não tivesse Título de Eleitor, político não dava nem m**** para ele comer. Todos esses programas sociais, são meros distribuidores de esmola oficial. Os políticos sabem que ninguém sai da pobreza pedindo ou recebendo esmolas, mas estes pobres tem T.E., que é o que lhes interessa para serem eleitos e reeleitos.
    Minha tese é a seguinte, no Brasil pobre só poderia ter T.E. se comprovasse que tinha uma renda mínima para obter o T.E. a comprovação se faria a cada eleição bem como a renda mínima seria estabelecida. Tenho certeza que o foco dos políticos mudariam imediatamente, garanto que passariam a criar e aprovar projetos para aumentar a inclusão de novos eleitores e consequentemente diminuir a pobreza no País.

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