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sábado, 5 de fevereiro de 2022

COPACABANA


 No começa da semana vimos uma foto da calçada da praia nos anos 40, perto do Copacabana Palace.

Hoje vemos a região do Posto 5, com as palmeiras da Casa do Vaticano ali atrás.

Quanta diferença. 

28 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Vou acompanhar os comentários.

    Se a foto é dos anos 60, eu chutaria mais para o final. Sugestão: abrir, se possível, em uma nova guia. Fica bem maior.

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  2. Quando sou obrigado a publicar pelo celular não fica bom.

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  3. A foto é da segunda metade da década de 60, certamente 1967. As razões são muitas entre as quais a indumentária e os modelos de carros. Naquela epoca reinavam os maiôs de "duas peças".

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  4. Cassino Atlantio/Tv Rio ao fundo

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  5. Bom dia a todos. Praia de Copacabana ainda nos seus melhores dias. Muitos fatores contribuíram para a degradação da cidade, começando pela mudança da Capital Federal, Fusão, obras como as da Ponte Rio Niterói, Metrô, duplicação da Grajaú-Jacarepaguá e a expansão da cidade para a Zona Oeste, que atraíram muitos emigrantes nordestinos, quando estas obras acabaram e com o desemprego muitos destes emigrantes acabaram indo parar nas favelas da cidade, locais de alojamentos destes trabalhadores durante a obra, também acabaram se transformando em favelas. Somando-se a isso, governos populistas, que facilitaram a criação e expansão das favelas, como ocorrido no governo do Brizola. A soma de todos estes problemas ao longo dos anos, levaram a cidade do Rio de Janeiro ao atual declínio econômico. Mas o pior de tudo, não sei se ainda há condições de reversão desta decadência econômica.

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    1. Segundo sua visão, só mandar de volta os emigrantes nordestinos e seus descendentes.

      Outra "solução" seria emancipar a zona oeste, para a cidade voltar a acabar no Leblon...

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    2. O comentário das 11:51 do Lino Coelho é perfeito. Foram vários os fatores que contribuiram para a decadência do Rio de Janeiro. Muitos daqueles que discordam sequer eram nascidos em 1967 e nunca estiveram na "Velha Avenida Atlântica. Para eles eu sugiro que saiam por um dia (se puderem) das "lonjuras da zona oeste" e dêem "uma voltinha" pela Avenida Atlântica e vejam o "o tamanho da decadência". Os migrantes nordestinos que chegaram aqui em "paus de arara" trouxeram sua contribuição ao trabalharem em obras da construção civil e ao final dessas obras e sem outra qualificação profissional, acabaram se acotovelando nas inúmeras favelas que surgiram na cidade, e o resultado é bastante conhecido. Caberia ao Poder Público na época tomar as medidas necessárias para que isso não acontecesse, nas nada foi feito. Se na época tivesse sido adotado o "passaporte interno" talvez a situação atual fosse outra. Aleksandr Soljenitsin em seu admirável "Arquipélago Gulag", descreve o funcionamento do "passaporte interno" na Antiga União Soviética. No Brasil funcionaria da seguinte maneira: para os migrantes oriundos de outros Estados só seria permitido que se estabelecessem definitivamente na cidade se tivessem local certo para ficar e meios de subsistência lícitos. Caso contrário retornariam a seu Estado de origem. Simples e prático. Tudo aquilo que poderia ter contribuído para um melhor desenvolvimento da vida civilizada faz parte do elenco de fatores do chamado "custo Brasil", um conceito abstrato que mantém o Brasil sob os grilhões do atraso.

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    3. Ainda sobre o comentário do Lino Coelho, no filme de 1964 "A Falecida" aparece a região da São Francisco Xavier entre a recém inaugurada Radial Oeste e a região da Mangueira. Nela pode ser vista a sua configuração original, com casas, prédios antigos, e até um morro coberto de vegetação. Naquele local foi construída a "favela do Metrô", e após o fim das obras a região se transformou em um grande "centro de degradação humana", bem como um "polo de receptação" onde era possível comprar peças de carro por "preços módicos". Além disso a crackolândia que se formou ali dispensa maiores comentários. Se tivesse sido na época instituido o "Passaporte Interno", nada disso teria acontecido.

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    4. Almeida deve ser um nome indigena com milhares de anos na America, nada relacionado com dezena de milhares de Portugueses famintos que fugiam da pobreza e falta de futuro.
      Passaporte interno me Lembra a URSS, sabia, comunista.

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    5. Sobrenomes alusivos a animais e plantas geralmente remetem à conversão de judeus em cristãos novos durante a inquisição.

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    6. Se em 1.500 os índios que viviam no Brasil fossem xenófobos ou tivessem implantado o "passaporte interno", nenhum de nós estaríamos aqui. A mesma coisa vale para os EUA. Os "sem noção" (para ser educado!) não querem dar aos outros, a mesma oportunidade que seus antepassados tiveram.

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    7. Tem muito "herdeiro" do Brizola que o renega. Alguns o fizeram até o leito de morte. Outros até hoje.

      Engraçado que sempre na eleição aparece pelo menos um candidato prometendo ensino em horário integral para os estudantes...

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  6. Para mim, nascido em 1953 e morador do Posto 2, o período entre o meio da década de 60 e o final da década de 70 foi fantástico, em uma Copacabana que era "minha": praia, cinemas, bares, namoradas ...
    Tudo em um lugar só, um mundo inteiro em um bairro.
    Saudades.

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  7. Considerando a abordagem sobre gostosuras, vale lembrar as comemorações de 110 anos de outra delícia: /www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2022/02/04/a-historia-do-catupiry-110-anos-de-memoria-afetiva.htm

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  8. Nenhuma das sete musas visíveis na foto (as outras duas deveriam estar na água) passaria pelo teste do "abdome sarado" de hoje.
    A de biquíni (ou, vá lá, "duas peças") com padrão geométrico até que tentou diminuir o estômago, quando viu o fotógrafo...

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  9. As três meninas na areia e a de blusa cor de sangue no banco estavam posando para o fotógrafo de moda.
    Mas a que mais chama a atenção é a moça bem à direita.

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  10. Boa Tarde! Copacabana ainda é o sonho de muita gente.

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  11. FF: já está praticamente elucidada a identidade do suposto "emigrante canadense". Embora empregue um "mau português" para ocultar sua identidade, trata-se de um "Doutor".

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    1. Sobre Copa, nessa época os prédios faziam sombra na parte da tarde, pela fotos diria que sao 11 ou algo assim.
      Também existiam muitas línguas negras, somente solucianadas no alargamento da Atlantica e posterior emissário de Ipanema. Nem tudo eram Flores, gatunos já havia, lógico que não se compara com a desgraça que temos hoje.
      No Rio só Vai sobrar funcionário público e traficante/miliciano.
      Não vejo saída, a fusão obra da ditadura foi a pá de cal, seguida pelo nosso socialismo Moreno, garotinho, Wetzel....
      Falando dos garotinhos ficam se reproduzindo , parece nao ter fim nossa desgraça institucional.
      Tb nosso forma de ser "carioca" nao ajuda em nada.

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  12. Impressionante o verde do Posto Seis. Até 1969 jogava voleibol na rede do Seu Thomaz, em frente à Joaquim Nabuco e aos domingos na Rede Frazão, em frente à Rainha Elizabeth e me lembro bem de como era.

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  13. FF: hoje, no mesmo horário do Fla-Flu do estadual, tem a final da Copa Africana entre Senegal e Egito. A partida coloca em confronto dois dos principais jogadores do Liverpool, Mané e Salah.

    Coincidentemente, dias atrás foi feito o sorteio para a última fase eliminatória africana para a Copa do Mundo e as duas seleções também irão se enfrentar em março.

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  14. Na falta de publicação hoje - domingo - falando ainda sobre Copacabana (bem, sobre as "meninas"): as magras eram muito pouco valorizadas, o padrão de "gostosa" era o da menina da extrema direita.
    O problema com essas era que com uns 10 anos a mais ficavam - na maioria - irremediavelmente gordas ....


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  15. Em 1969 fui morar no Edifício Egalite e era aínda um "pré-adolescente". Em razão disso ainda não me aventurava em conquistas amorosas, mas adorava ver as meninas passando. Desde essa época sempre preferi as magras.## Tem razão o "Doutor emigrante" quando menciona a "fusão". Foi um "mau passo" do Governo Militar e prejudicou seriamente o antigo Estado da Guanabara. A descoberta de grandes jazidas de petróleo na costa do "novo Estado" suavizou em parte o prejuízo, mas o "dano moral" foi irreparável. Existe no Congresso Nacional um P.L que restabelece o status quo anterior a 15 de Março de 1975 e "recria o Estado da Guanabara. Seria um alto negócio para o "antigo Estado da Guanabara" por vários motivos. O primeiro deles é o fim da Prefeitura do Rio de Janeiro e toda a sua estrutura administrativa e política, já que a Guanabara voltaria uma "Cidade-Estado. Um outro motivo importante seria a "nova realidade fiscal", já que o novo Estado recolheria tributos estaduais (ICMS, e IPVA) e municipais (ISS e IPTU), além de uma parcela dos royalties do petróleo. Ou seja, um altíssimo negócio. Sem contar que "tiraria das costas" locais como Campos, Na vá Iguaçu, Duque de Caxias, São Gonçalo, e muito mais ...

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