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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

TÁXIS DO RIO

Hoje veremos alguns tipos de táxis do Rio de Janeiro. Houve uma época, nos anos 50, em que predominavam aqueles Chevrolets pretos. Como era difícil conseguir um. Em dias de chuva era impossível. Hoje em dia há tantos táxis que, sozinhos, engarrafam as ruas. Deve ser difícil a vida dos motoristas, ainda mais com a concorrência do Uber. Caçam passageiros o dia todo.


Esta foto veio acompanhada de um e-mail do Laerte: "Estou lhe enviando uma foto de arquivo de família.  O ano é 1968 e o local é Aparecida do Norte. Sobre o "caput" do Gordini de meu pai, Sr. Almeida, encontra-se meu irmão Luiz Cláudio, então com seis anos de idade. Na ordem, da esquerda para a direita, "seu" Cerqueira e seu filho Kennedy; meu pai, o "seu" José de Almeida, ao centro; e "seu" Milton no canto direito da foto. A viagem, da cidade do Rio de Janeiro para Aparecida do Norte foi para que meu pai pagasse uma promessa feita a N. S. de Aparecida, caso seu Gordini (o de cor verde onde está meu irmão Luiz Cláudio sentado no "caput") fosse recuperado de furto, o que acabou acontecendo. Meu pai, taxista por toda sua vida, conseguiu reaver seu possante Gordini e convidou os vizinhos para acompanhá-lo no pagamento de sua promessa. Ressalto que o "seu" Almeida trabalhou como motorista para o Rio Copa Hotel por mais de vinte anos. Se o amigo puder publicar e fazer esta homenagem ao "seu" Almeida, já me faz ganhar o dia. Um abraço!"


Táxi em Copacabana em 1968. Talvez esteja defronte ao Hotel Canadá, perto da Rua Santa Clara. 


Táxi na entrada do Copacabana Palace em 1970.

Esquina de Bartolomeu Mitre com Antero de Quental, no Leblon. Vemos o táxi do “seu” Farias.


Rua Uruguaiana em frente à loja do Ponto Frio. No tráfego engarrafado do centro da cidade, vemos um TL, um DKW, um Dodge Dart e inúmeros fuscas, alguns servindo como táxis, tal como o DKW. É curioso ver que não aparecem carros nas cores preta e prata, tão comuns hoje em dia. 


Outra foto de automóveis sem cor preta ou prata. A época dos fuscas sem o banco do copiloto era pródiga em acidentes graves para os passageiros de táxi.

Foto de Gene Whitmer. Vemos o ponto final de ônibus da CTC, com aquele cano de descarga vertical e alto, em frente à Rodoviária. A fila de táxis tem vários modelos.


A época dos táxis com faixa azul. Quando foi implantada a exigência dos táxis terem a cor amarela?




Para terminar um táxi defronte ao cinema São Luiz em colorização do Conde di Lido. 





43 comentários:

  1. Olá, Dr. D'.

    Só pego carro de aplicativo quando estou com a minha irmã. Nem tenho aplicativo no celular. Sempre peguei táxi, ligando para a cooperativa. Usava mais recentemente, antes da pandemia, para ir com a minha mãe onde ela precisava.

    Essa faixa quadriculada azul nos táxis amarelos durou pouco, sendo adotada a faixa contínua. Havia também, salvo engano, táxis azuis com faixa quadriculada amarela. Os táxis em Niterói são azuis, com faixa branca. Em outras cidades os táxis são brancos, com ou sem faixas.

    Uma cidade da baixada adotou o padrão de cor amarela com faixa de cor parecida com vermelho. Era fácil ver alguns desses táxis na zona oeste do Rio fazendo corridas, o que é irregular. Hoje pessoal prefere explorar vans e kombis...

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  2. Obviamente o gerente do blog não mora em ladeira. Ou saberia da dificuldade de se obter um táxi por aplicativo, por exemplo, em Santa Teresa. O mais interessante é que em cidades como São Paulo e Porto Alegre há colinas bem mais íngremes que aqui, mas taxista, ou uberista, lá não recusa viagem.
    Na primeira foto, não é Gordini. É um Teimoso, reconhecível pelo parachoque simplificado, pintado de alumínio e não cromado, sem o escudo do bico, sem cromado no parabrisa e com o emblema lateral Renault e não GORDINI. Naquele tempo, o dono de Teimoso fazia tudo para reconfigurá-lo como Gordini, mas hoje um Teimoso original vale o triplo, ou o quádruplo. O Teimoso era vendido nas cores cinza e batata-doce e me parece que este era cinza, mas pode ter sido pintado de verde. O carro ao lado também é um Teimoso, já com luzes de posição duplas; o Teimoso vinha apenas com uma luz central, a da placa, só que com uma lâmpada a mais, para posição e freio.
    Na terceira foto, um Simca Profissional, que era o Teimoso da Simca. Certamente o Jason Vogel vai explicar (ou eu teria que fazer hora extra) as razões do nome Teimoso e da existência desses modelos depenados.
    Na quarta fotografia, um Mercury 46 (moldura da grade pintada, de fábrica) enquanto um conversível Oldsmobile 1953 passa de capota fechada, ou quase, pois parece que a aba traseira da capota está voando...
    Na foto da rodoviária, dois Chevrolet se misturam a Gordini e DKW - acho que o Chevrolet é de 1939, uns 30 anos de uso e firmes.
    O escapamento "aéreo" do ônibus foi abolido no Rio, mas permaneceu obrigatório em muitas cidades, como Belo Horizonte; não sei como é hoje. A razão principal é direcionar o fluxo dos gases para o chão e evitar que partículas da combustão fiquem emulsionadas no ar por mais tempo.

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    1. vc não precisa do Jason... sua cultura automobilística é impressionante. Sou dos poucos que conhecem quem se esconde atrás do "biscoito molhado" e sei que vc sabe tudo!

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  3. Na novela Pecado Capital no Globo Play no primeiro capítulo aparece muito o fusca táxi branco do Francisco Cuoco em vários locais da zona sul

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  4. A quantidade de táxis no Rio é realmente absurda e torna o trânsito infernal. Os motoristas são explorados pelos donos das autonomias pagando diárias absurdas. É uma guerra conseguir passageiros embora o aplicativo Táxi Rio tenha ajudado.
    Gosto do serviço do Uber embora já tenha sido melhor, bem como o serviço dos táxis para o aeroporto como o Cootramo.
    Assim como os telefones fixos chegaram a valer milhões as autonomias também eram valorizadas mas acho que não são mais.

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  5. Saudade dos carros com cores variadas edos motoristas conhecidos dos pontos de táxi.
    O seu Almeida tem santo forte. A promessa de ir a Aparecida foi bastante vantajosa pois parece que não tinha seguro do carro.

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  6. Eram os antigos "carros de praça"! Ainda peguei o tempo em que viagens para a zona sul e "zona rural" tinham preços diferenciados em uma época sem os grandes túneis e vias expressas. Os táxis "Fusca" sem o banco dianteiro eram um risco, mas não havia esse tipo de preocupação. Lembro bem que em 1971 ou 72 minha mãe arrancou literalmente a porta de um táxi Fusca em frente ao Cinema Olinda e eu que que estava com o cotovelo direito para fora da janela quase fiquei sem ele. Estima-se que existam cerca de 33.000 táxis oficiais e mais de 200.000 por aplicativos diversos. Uma "autonomia" custava há dez anos cerca de R$ 250.000 Reais e hoje não custa "quase nada". Tantas medidas administrativas e judiciais foram tomadas nesse sentido que "mataram a galinha dos ovos de ouro".

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  7. No fim do século XIX inventou-se um aparelho mecânico para possibilitar o pagamento do uso dos cabriolés em função da distância. O aparelho foi chamado de TAXÍMETRO (taximeter). Os cabriolés assim equipados foram chamados de TAXIMETER CAB, nome depois reduzido para TAXICAB e, continuando o processo de abreviação vocabular, chegamos ao TAXI.

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  8. O termo “carro de praça” é porque os carros ficavam estacionados nas praças à espera de uma chamada telefônica ou da abordagem direta de um cliente?

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    1. Sim, pelo que li, ficavam estacionados no principal ponto de cidade, normalmente a praça.

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  9. A foto tirada em frente à câmara de vereadores parece ser de algum evento, dada a quantidade de táxis e até um ônibus estacionado no calçadão. Pode até ser da época da mudança para a cor amarela, mas é chute meu...

    Quando trabalhava no Rio Comprido e precisava voltar para casa durante a madrugada, chamava uma cooperativa de táxi especial e usava um voucher. Acho que a empresa era uma que fazia propaganda na rádio Globo naquela época.

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  10. Eu não utilizo "Uber" em hipótese alguma e as razões são muitas. Prefiro utilizar o "Táxi Rio", aplicativo dos táxis oficiais que oferecem até 40% de desconto

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  11. Filmaço, Três Dias do Condor, de meados da década de 70.
    Direção do Sidney Pollack e além da dupla de protagonistas do letreiro, Max von Sydow e Cliff Robertson.

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  12. Bom dia a todos. Uma categoria que pode ser adorada ou detestada a de motorista de taxi. Hoje tem mais taxis nas ruas do que automóveis particulares, isso sem contar os UBERs, eu não gosto desta cor amarela dos nossos taxis, pessoalmente acho que deveriam ter a cor verde bandeira, acho que tem mais a ver com a cara da nossa cidade, mas isso não fede nem cheira. Já para os carros pessoais, a muitos anos que só compro carros da cor prata, pelo simples fato de absorverem menos calor e aparentarem menos a poeira externa, diferentemente das outras cores, principalmente a cor preta.

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  13. Como já comentei aqui várias vezes, meu pai era chofer de praça, profissão que exerceu mais ou menos da época do meu nascimento (1947) até quando morreu, em 1956. Dirigia um Chevrolet Fleetmaster, acho que ano 1947, de propriedade de alguém mais.

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  14. Na época das placas de carro totalmente numéricas, os táxis tinham suas placas com cinco algarismos, começando sempre por 4 ou 5. Mas como dividiam essa faixa com os lotações, ela se esgotou e as placas de táxi passaram a ter seis algarismos, começando com 40.

    Quando as placas viraram alfanuméricas, por volta de 1970, aí as letras ficaram sendo TA, TB, TC e TD, para os táxis de particulares, e TE, TF e TG para os de empresa. Os particulares eram amarelos com faixa azul e os de empresa eram invertidos: azuis com faixa amarela.

    Posteriormente também surgiram as letras TM e TN.

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  15. Antigamente eu raramente usava táxis. Preferia transporte público (ônibus ou trem, às vezes metrô) ou meu carro, enquanto tive um, o que deixei de ter em 1999. Mas a partir da pandemia, nunca mais usei transporte público (por exigência da minha esposa) e atualmente ou chamo empresa (Táxi Méier) ou a 99 Táxi. Os Uber não vêm aqui em casa, porque inexplicavelmente quando digito meu endereço ele é registrado como sendo em Guadalupe, e nenhum motorista em sã consciência quer ir até lá pegar passageiro.

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  16. Quando eu era criança e morava na Tijuca, minha tia morava na rua Andaraí e volta e meia eu e meu irmão passávamos dias lá. Para ir da Tijuca até o Andaraí, meu tio chamava um táxi com ponto na Praça Sachet. O motorista era sempre o sr. Mesquita, que dirigia um Chevrolet 1941. Era um senhor de idade, já nos seus 60 e tantos anos. No ponto da Praça Sachet havia um telefone no poste, destinado aos táxis. Isso era muito comum na época.

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  17. Nos anos 1970, uma colega de serviço pegou um táxi fusca sem banco dianteiro do carona, para ir da Zona Sul até a Praça XV, onde ela iria pegar a barca para Niterói, pois morava em Icaraí. No meio do Aterro, o motorista deu sinais de que iria estuprá-la. Ela fingiu topar e pediu a ele para estacionar num lugar tranquilo. Era noite. Aí o motorista se dirigiu para aquela área em torno do MAM. Quando ele diminuiu a marcha, ela abriu a porta do carona e se jogou do carro, gritando. O cara foi embora.

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  18. Bom Dia ! Tive um DKW marrom café, será o que aparece na foto 5 ?

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  19. No ano passado, uma ex-vizinha daqui da vila onde moro, garota nos seus 20 e tantos anos, muito atraente, pegou um táxi na Lapa, após uma balada, e pediu para trazê-la aqui. Por precaução, ela nunca dava o endereço correto, e sim o de um prédio dois imóveis antes da vila. Era início da madrugada. Quando o motorista parou, puxou um revólver e levou o dinheiro e o celular dela.

    Hoje em dia, está perigoso pegar táxis de aplicativos. Além de haver muitos ladrões, há também os estupradores e os que soltam um gás tóxico que deixa os passageiros passando mal e em vias de desfalecer. Há vários relatos disso, não só no Rio. Provavelmente o objetivo é assaltá-los ou, se for mulher, também estuprá-la..

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    1. Grande parte dos motoristas de "Uber" é composta de criminosos como estupradores, pequenos traficantes, estelionatários, etc. Não há um controle mais rígido da empresa responsável e "qualquer um" se habilita a dirigir um Uber. Já o Táxi Rio tem controle rígido sobre os motoristas e no painel do táxi aparece o retrato, o nome, e mais alguns dados. Há um canal de comunicação com a Prefeitura e as punições ao motoristas podem chegar à perda da concessão. O perfil dos usuários é bem diferente. No Táxi Rio os clientes são de um melhor padrão econômico/social. Já no Uber a grande maioria dos clientes vem das classes D, E, e F, como garçons, feirantes, empregados do pequeno comércio, adolescentes, e outras classes. Segundo voz coerentes entre os taxistas, os usuários de Uber são usuários de ônibus que "migraram para o aplicativo". Não é sem razão que as empresas de ônibus estão indo à falência...

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    2. Tenho uma percepção diferente do Joel. Acho que os motorista de táxi são mais "perigosos" que os do Uber.

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    3. Não é uma "percepção minha". São dados concretos. Muitos motoristas de Uber usam tornozeleira eletrônica. Não há qualquer exigência para se dirigir um, apenas "a vontade do motorista". Já um táxi oficial é submetido a seis tipos de vistoria pela SMTR e seus proprietários e para motoristas auxiliares é exigido certidão de boa conduta. A possibilidade de um criminoso contumaz atuar como taxista oficial existe, mas é muito menor

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    4. No início do ano fui à Pavuna de Metrô e em seguida fui a pé até a Praça da Matriz em São João de Meriti. Na volta como estava "chuviscando" resolvi tomar um táxi em um ponto em São João. Pedi que me levasse até ao Metrô da Pavuna e ele me informou que "não obedecia a taxímetro", e o valor da corrida seria de R$ 20,00 "no tiro." É claro que não paguei o valor exigido e ele foi compelido a me levar ao destino solicitado e de acordo com o que foi marcado no taxímetro: R$ 9,00. Explicou-me o motorista após pedir desculpas que "é normal aquele procedimento por lá e nunca ninguém reclamou". Como se pode perceber, não é só na Prefeitura do Rio que a desonestidade, os maus hábitos, e a corrupção, são a regra ..

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    5. Concordo a questão da segurança colocada pelo Joel. Em toda profissão existirão aqueles que não prestam, mas em relação ao uber, realmente não confio em seus critérios de seleção. Inclusive, foi um dos principais motivos que levaram a gente a desistir dele aqui em casa.

      Fora a questão de que, se um uber, que é um veículo descaracterizado, cair por engano numa favela, as chances de sair íntegro de lá são consideravelmente menores do que se cometer o mesmo engano num táxi.

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    6. É ruim generalizar, mas uma boa parte dos taxistas são golpistas, não só os do Rio, como os do Brasil todo e de várias cidades do mundo. Se eles percebem que você não conhece a cidade, eles dão uma volta gigantesca para fazer o itinerário. Já aconteceu comigo em Roma e Montevideo. Com o Uber não tem esse problema pois o valor já está fixado. Então fica a dica: fora de sua cidade, só use Uber, para não ser visto como trouxa.

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    7. Existem muitos taxis clonados ou piratas na Rodoviária Novo Rio na madrugada só tem isso. Mas generalizar está errado, a maioria dos Ubers são gente de bem assim como os taxis.
      Lembro uma vez que entreguei 5 notas de 10 $ da moeda da época o taxista falou que eram de 5 , fiquei com medo e paguei a diferença, tinha 14 anos. A cultura de se dar bem do Rio estraga tudo.

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  20. Cada cidade adotou uma cor para os seus táxis. Em São Paulo são brancos, em Curitiba eram cor de tijolo, em Porto Alegre são vermelhos, em Niterói são azuis, em outras cidades da Baixada Fluminense são brancos, e assim por diante.

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  21. Rio-Aparecida num Teimoso nos anos 60 era para heróis da resistência. Principalmente se ainda foi no tempo antes da duplicação da Dutra.
    A Ponto Frio Bonzão foi só diminuindo, primeiro sumiu o Bonzão, agora se foi o Frio.
    O Mercury é o táxi do ano nas postagens do SDR. Impecável.
    Andei esses dias de táxi e nada a reclamar. Não sei dizer se foi a concorrência que fez bem aos taxistas tensos e aos mau humorados.

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  22. Os motoristas de táxis padecem por culpa das suas próprias marras. A partir da década de 80 começaram a "se achar" e viviam fazendo pressão à prefeitura: correção constante de tarifas, uso da faixa seletiva, etc. Supervalorizaram a concessão, lembro-me que no início deste século uma autonomia custava 250 mil reais. Em dias de chuva eles simplesmente sumiam. Em pontos como a rodoviária e aeroporto havia uma verdadeira máfia e não era raro cobrarem a corrida "de boca". Todas as corridas passaram a ser na bandeira 2.
    A chegada do Uber tornou as corridas com valores mais justos, além da rapidez e bom serviço. Nunca tive qualquer problema com o uso deste aplicativo, pelo contrário, só a elogiar.

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    1. Concordo em grande parte c/ o Wagner. De fato, o uber ajudou bastante a equalizar a balança em favor do passageiro. Lembro que até uns anos atrás, o preço das corridas estava ficando cada vez mais proibitivo. Agora, temos aplicativos como o taxi.rio, que, tal como o uber, permite conseguir corridas mais baratas diante da oferta/demanda. E até onde sei, é justo com os taxistas, pois não ficam reféns de altas taxas de operação.

      Já quanto ao serviço do uber, tenho ressalvas. Por mais de uma vez tive problema com motorista desorientado, entrando em contra-mão, coisa que nunca passei num táxi. Além disso, a gota d'água para pararmos de usar aqui foi uma vez em que, ao voltar de uma festa, precisamos deixar uma tia da minha namorada em casa, que não era tão distante da rota original. Contudo, o motorista (mal encarado) estava resistente em fazer o desvio e querendo nos enrolar para cobrar a mais, alegando que o aplicativo não iria reconhecer o caminho e atualizar o valor da corrida. O clima de animosidade foi crescendo e resolvemos cancelar a corrida e sair do carro, já de madrugada.

      Quanto ao taxi.rio, obviamente que nem tudo são flores tb. Além de algumas falhas no app, o que mais irrita são os taxistas espertalhões, que dão início na corrida sem ainda estar no local de embarque. Mas são burros, pois esquecem que o próprio aplicativo consegue identificar a distância pelo gps e cancela automaticamente a corrida. Além disso, só pagamos diretamente ao taxista, jamais vinculando cartão de crédito no app.

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  23. A foto com a aglomeração de táxi tem pinta de movimento de protesto.
    Se não mudou há pouco tempo a faixa azul quadriculada ainda é utilizada em Juiz de Fora.

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  24. Políticos espertalhões usaram o slogam "Diária nunca mais" quando estiveram no poder e inundaram o Rio de "autonomias" com o intuito de beneficar taxistas que "pagavam diárias" mas não eram proprietários dos táxis que dirigiam. O efeito foi devastador e desestabilizou um mercado que boa parte estava nas mãos de "grandes esfoladores" como um certo português proprietário de mais de 1200 táxis, cujos motoristas "pagavam diária". Por outro lado "havia rumores" de que ao conceder as "novas autonomias" um "Alcaide" reservou para si mesmo mais de 1000 autonomias. O fato é que o descontrole desse mercado fez com que uma "autonomia" que chegou a custar R$ 250.000,00 custa atualmente menos de R$ 10.000,00. Por outro lado muitos traficantes de drogas compraram centenas de veículos com o objetivo de "lavar dinheiro" e os colocaram circulando como "carros de aplicativo". Na zona oeste, indivíduos pertencentes à "milícia" agem da mesma forma para "lavar dinheiro". Ao tomar um "carro de aplicativo" em Bangu, Realengo, Padre Miguel, e cercanias, corre-se o risco do mesmo ser dirigido por um miliciano...

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    1. Joel, será que foi esse mesmo português que quando apareceu o Uber, vários diaristas largaram os táxis e ele desesperado praticamente queria os dar para qualquer um dirigir em troca de uma diária merreca?

      É que escutei a história de um amigo taxista há muito tempo e não lembro mais do nome do dito cujo.

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    2. O nome desse português era Pascoal e sua base operacional era no Rocha. Ele comprava e vendia autonomias, e quando elas passaram a valer muito pouco acabou indo à falência.

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  25. A vida dos motoristas espertalhões que aumentavam o trajeto ficou mais difícil com os aplicativos como o Google Maps e o Waze. O passageiro, mesmo desconhecendo o local, pode ver se está sendo enganado.

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  26. Sugiro que assistam ao filme "Motorista de táxi" com Mazzaropi. A simplicidade, os costumes, e a própria sociedade da época mostram como "andamos para trás". ### Nunca pago corridas de táxi com qualquer tipo de cartão. Não digo isso apenas por desconfiar da idoneidade do motorista, mas também pela possibilidade de que havendo qualquer problema nesse sentido, jamais serei ressarcido, considerando que a "segurança jurídica" que envolve esse tipo de operação no Brasil é tão eficaz como em Angola, Venezuela, e Botswana.

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    1. vc tem razão. uso tanto o Uber que meu Fit 2014 tem 10mil Km rodados. Nunca tive o menor problema com o Uber. Talvez por sorte..

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  27. FF: hoje o Zé Carioca faz 80 anos. A viagem da equipe da Disney que resultou na sua "concepção" foi fartamente documentada pela LIFE e publicada em vários sítios da internet ao longo dos anos mais recentes.

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  28. Lembro quando criança na década de 80/90, a dificuldade em pegar um, ainda mais para querem morava em Inhaúma.
    Minha família ficava até quase uma hora esperando táxi.
    Hoje não uso nem Uber e nem táxi, utilizo meu carro mesmo.

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  29. É a mesma ladaínha de sempre, o mercado regula tudo. Taxi no Rio antes da uber eram péssimos e havia muitos espertalhões, agora os Ubers estão perigosos tb - poucos, mas acabam gerando o tititi. No mundo todo a uber está perdendo essa áurea de ser a melhor invenção do momento na Inglaterra, Espenha, EUA (CALIFORNIA) obrigaram a empresa a considerar seus motoristas funcionários.

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