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sábado, 24 de setembro de 2022

DO FUNDO DO BAÚ - CARTUNISTA LUIZ SÁ


Luiz Sá foi um caricaturista que fez muito sucesso na metade do século XX. Travei conhecimento do personagem “Bolão” ainda criança, pois vinha sempre uma figurinha dele dentro da embalagem do chiclete Ping-Pong, como vemos na foto acima. Também fazia sucesso na revista “O Tico-Tico” junto com Reco-Reco e Azeitona.

Recentemente circulou na Internet uma série de caricaturas de Luiz Sá tendo como tema os clubes do Rio, o que me despertou velhas lembranças da infância.

Desde pequeno sempre acompanhei o Flamengo. Meu primeiro jogo "clássico" no Maracanã foi uma espetacular vitória sobre o Fluminense por 6x1, em 1955. A rotina dos domingos era assistir o "juvenil" às 9 horas, os "aspirantes" às 13h15 e aos "profissionais" às 15h15 (o sol devia ser mais brando ou os jogadores mais fortes, pois o horário era este mesmo. Só anos depois passou-se a jogar o jogo principal às 17h).


O hoje quase desaparecido América já fez muito sucesso. Assisti o time ser campeão em 1960, tendo sido pivô de uma grande briga na arquibancada. Sentei um degrau abaixo de meu pai, que tinha a seu lado meu irmão mais velho e um grande amigo, um delegado de Polícia bom de briga (tinha mais de 1,95cm, o que era raro naquela época). O estádio encheu e quase no início do jogo chegaram 4 caras. Espreme daqui e dali, 3 conseguiram sentar. Não havia mais lugar para ninguém e o que sobrou ameaçou me empurrar. Meu pai alertou-o para não tocar em mim. O cara não levou em consideração e me empurrou. Levou um soco de meu pai e caiu. Levantou-se e vieram os 4 para brigar. Meu irmão tinha uns 15 anos e estava com um binóculo. Deu no nariz de um, meu pai se atracou com outro e o delegado com os dois restantes. Como estavam em degrau acima ficou mais fácil para eles. Abriu-se aquele clarão, vieram os PMs, o delegado se identificou e mandou levar os quatro...


Sofri na decisão do super-super-campeonato de 1958, disputado em turno extra entre Flamengo, Botafogo e Vasco, sendo este campeão. Acho que foi o Roberto Pinto que fez o gol do campeonato para o Vasco.


Não esqueço da vitória do Botafogo sobre o Fluminense por 6x2 na final de 1957, com 5 gols do Paulinho Valentim. Fui com meu avô, que era um grande botafoguense. Nem o 3x0 no Flamengo na final de 62, com o Garrincha arrebentando.


Nos anos 50, depois da aposentadoria do Garcia, o Flamengo sofreu com goleiros medianos. Como eu tinha inveja do Fluminense que tinha dois grandes goleiros: Castilho e Veludo.

Do São Cristóvão lembro das tardes escaldantes sentado na pequena arquibancada do campo da Rua Figueira de Melo torcendo pelo Flamengo. Os jogos nos  campos pequenos eram sempre difíceis.


Havia que pegar um ònibus, depois a barca, outro ônibus até chegar no estádio Caio Martins, em Niterói. Os times pequenos forneciam jogadores para os grandes. De uma feita o Flamengo comprou do Canto do Rio o goleiro Mauro (mediano), o meia Fefeu (um canhotinho que jogava bem e chutava melhor ainda) e o centro-avante Hipólito, que não teve sucesso.


Ir  a Bangu era uma viagem. Lembro de um jogo do juvenil do Flamengo, no dia da final da Copa da Suécia, em 1958. O jogo era às 9 horas e fomos no Chevrolet de meu pai. Em Moça Bonita encontramos com um amigo dele. No final do jogo dissemos que voltaríamos para casa rapidamente para ouvir o jogo do Brasil. O amigo de meu pai disse que não tinha coração para aguentar outra final, pois ficara traumatizado com o "Maracanazo" de 1950 e que pegaria uma estrada qualquer para ficar rodando  até acabar o jogo. Nem ligaria o rádio do carro...

Outro campinho complicado de vencer era o da Rua Teixeira de Castro. Ali vi jogar o Barizon, que viria a ser meu colega de trabalho no Hospital de Bonsucesso. Boa gente.

Quem dava as dicas para ir na Rua Bariri era a então babá lá de casa (ficou conosco mais de 50 anos). Morava nas vizinhanças do estádio. O grande jogo que assisti lá foi Fla 1x0 Olaria, gol do meu ídolo Evaristo.

O único estádio que nunca fui era o da Portuguesa. Nem no antigo, nem no novo. Mas lembro bem da Portuguesa jogando no Maracanã na época do ótimo trio atacante formado por Tião Macalé, Lua e Foguete.


Também era muito longe, na época, ir até Conselheiro Galvão. Lembro do jogo Fla 1x0 Madureira, quando chegamos, devido a um engarrafamento, com o jogo já começado. Chovia muito. O gol do Flamengo foi do Dida.

51 comentários:

  1. Faltaram nesse rol o estádio da rua rua Campos Sales e o da rua Barão de São Francisco. O primeiro foi desativado em 1962 quando o América comprou o campo do "Andarahy A.C" e seus jogos oficiais passaram a ser "naquele sítio". Conheci o estádio da Campos Sales já desativado e com parte das arquibancadas demolidas, e se não me falha a memória ali foram construídas as piscinas. Ao estádio da Barão de São Francisco fui muitas vezes.

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    1. Campos Sales eu conheci. Um dos jogos que vi lá tinha o Dequinha como centro-médio do Fla. Por volta de 1960 eu acho.

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  2. Com meu pai eu fui à "Moça Bonita" e Ítalo Del Cima. Ao Caio Martins fui muitas vezes nos anos 80 quando o América jogava lá, e em São Januário, idem. Fico pensando que ir aos locais citados naqueles tempos não representava qualquer perigo, bem diferente da atualidade. Ir a Bangu, Realengo, Campo Grande, e adjacências, é atualmente bastante arriscado, já que a quantidade de criminosos na região é assustadora. Éramos felizes e não sabíamos...

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  3. Olá, Dr. D'.

    Estou muito longe de ter a memória futebolística do gerente deste espaço. As minhas começam no final dos anos 70, na copa de 1978.

    Vi a série de gravuras na internet. Sempre foi estranho ver clube(s) de Niterói disputando campeonatos no DF e depois na GB. Casos de Canto do Rio e ADN. Tempos depois o fenômeno se "inverteu" com o Botafogo por um bom tempo mandando jogos em Niterói, no próprio Caio Martins. Muitos dizem que depois da fusão o nível dos clubes caiu. Será que um campeonato somente com clubes da capital seria melhor? O América disputaria esse campeonato?

    A tradição futebolística do chiclete Ping-Pong vem de longe e eu achando a iniciativa do álbum da copa de 82 pioneira...

    O uniforme do Madureira, ainda MAC, só ganhou a faixa amarela no lugar da branca da figura nos anos 70, com mais uma fusão, que também resultou na mudança de nome para Madureira Esporte Clube, com a sigla MEC.

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    1. Augusto álbum das Copas do Mundo acho que sempre existiram, eu mesmo colecionei os álbuns de 1962, 1966 e 1970. Os álbuns da Panini é que começaram em 1982, depois com meu filho comecei a colecionar a partir da Copa de 1994, ele tem todos os álbuns de Copa do Mundo da Panini, todos eles completos. Ele agora compra as versões de álbum de luxo, que foram lançados na Copa de 2018 na Russia.

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    2. O primeiro que eu colecionei, e ainda tenho, foi o do Ping-Pong da copa de 82. Por causa das figurinhas que só vinham no chiclete de morango, meu álbum ficou bem desfalcado. Nem sabia que teve álbum da Panini naquele ano.

      O Ping-Pong lançou depois os cards com jogadores do campeonato brasileiro.

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  4. Em tempo, o estádio que eu mais passei em frente sem ser de ônibus (esse é o Maracanã), por motivos óbvios, é o de Conselheiro Galvão, coisa que não faço desde 2014...

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  5. O estádio da Portuguesa, antes um hipódromo, ficou famoso pelo gol do goleiro do Flamengo e pelos ventos uivantes.

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    1. Antes o estádio da Portuguesa era em Cosmos. Foi para o local do Jockey Clube Guanabara na Ilha depois.

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    2. Essa eu não sabia. Sempre aprendendo.

      Passei muitas vezes de ônibus em frente ao campo do América na Teodoro da Silva, antes de virar o shopping. Testemunhei da janela do ônibus a demolição do estádio e a construção do shopping.

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  6. Ainda falando da Portuguesa, 2022 foi um ano bem interessante. Jogou a Copa do Brasil e foi eliminada em fase avançada pelo finalista Corinthians e estava prestes a subir para a Série C do brasileiro. Infelizmente não tenho notícia se conseguiu.

    O Madureira esteve há alguns anos, a dois jogos de conseguir o acesso para a Série B do brasileiro, mas foi eliminado pelo CRB. Hoje nem a Série D disputa. É um time "fora de série".

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    1. A Portuguesa perdeu nas quartas de final do Brasileirão, por 2x3 contra o Amazonas, no estádio Carlos Zamith, em Manaus (28/8/22).

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  7. Uma grande verdade foi dita no comentário das 7:53 quando afirma que o nível do campeonato carioca caiu após a fusão. Mas eu vou além: o futebol carioca começou a morrer em 1975 com a "fusão". O principal é que grandes quadrilhas oriundas
    de terras fluminenses passaram a atuar também na "cidade maravilhosa", inclusive no futebol. O resultado foi devastador.

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  8. Em tempo, sempre passava em frente à sede social do Canto do Rio quando estudei em Niterói, entre 1990 e 1994. Caio Martins era contramão, bem para dentro de Niterói. Era bem perto da faculdade de Farmácia da UFF, onde fui no máximo duas vezes.

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  9. Também sou do tempo do Bolão e dava um tremendo valor quando encontrava as ilustrações do Luiz Sá. Era mesmo um tempo diferente. Em 64, tive uma experiência impossível de ser realizada atualmente. Um exercício da Marinha no submarino "Rio Grande do Sul" e eu e meu pai fomos de carona, com submersão, torpedo etc. Como teve imersão "ganhei" uma colherada de sal na boca, cabeça na tina e o Diploma de Imersão, como Netuno entre peixes e algas, em caricatura do Luiz Sá.

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  10. Bom Dia ! Com as fotos de hoje lembrei do tempo de infância em que o Tico-Tico era minha revista favorita. Hoje, os nomes Bolão,Reco-Reco e Azeitona trariam sérios problemas para o Luiz Sá.

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    1. "Reco-Reco", "Bolão" e "Azeitona" era como o Renato Aragão chamava os demais componentes dos Trapalhões. Hoje seria impensável.

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  11. Se o pessoal achava o "Conselheiro Galvão" longe, imagina o "Ítalo del Cima"?...
    Cabe o registro que ir a Campo Grande, Bangu e Realengo não é esse terror assim; o medo e preconceitos são maiores que o fato.

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    1. Fui muito a Italo del Cima. No tempo do Departamento Autonomo e depois no campeonato carioca. Um dos diretores, Alceu, sempre nos convidava.

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    2. Ítalo del Cima só via passando de trem nos anos 80...

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  12. grande resgate de memórias futebolísticas, Luiz... Sou muito amigo de um sobrinho do Luiz Sá que, por sinal, também se chama Luiz Sá.
    Quanto ao meu caso, nasci sãopaulino e, com 7 anos vim morar no RJ. Fui informado que o Fluminense era o correspondente ao SPFC aqui no Rio. Adotei o time até a final de 1957, quando comecei a me interessar pelo Fogão. Em seguida fui a um jogo em Gal. Severiano, não me lembro contra quem, e o Fogão deu um baile. A partir disso, tornei-me botafoguense, mas continuo sãopaulino sempre.

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  13. Quanto ao comentário das 9:43 que menciona "medo e preconceito", eu pergunto ao ilustre comentarista autor do comentário o seguinte: em qual planeta ele vive? Seria Niárnia? É de domínio público que para se chegar a Campo Grande é necessário transpor locais como Senador Camará, Bangu, Magalhães Bastos, e arredores, que são cercados de favelas dominadas por traficantes e bandidos de toda espécie. Basta acompanhar o noticiário para perceber que são locais de altíssimo risco. E quanto a "preconceito", posso dizer que minha mãe é oriunda de uma das mais tradicionais famílias de Campo Grande, a "Caldeira de Alvarenga", que durante o final do Século XIX e parte do Século XIX teve grande influência política no Distrito Federal, na Guanabara, e no atual Estado do Rio de Janeiro. E completando o comentário, minhã mãe nasceu em Campo Grande e tem vínculos por lá. Portanto esse "preconceito" só existe na imaginação de alguns...

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  14. Embora eu conhecesse o chiclete Ping-Pong (quem não o conhecia?), não tinha costume de comprá-lo. No máximo um Mentex, mesmo assim raramente. Por isso, desconhecia essas figuras de times.

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  15. Ao ver as ilustrações pensei logo em álbuns de figurinhas, que sempre voltam com força total em véspera de Copa do Mundo.
    O sogro da minha tia mais nova foi o único torcedor do Canto do Rio que conheci. Deve ter nascido no século 19 e morreu há 33 anos.
    Só na era internet que fiquei sabendo quem foi o Caio Martins. Não foi do futebol e sim escoteiro considerado herói por ajudar a socorrer muitos feridos após acidente trem na região de Barbacena e acabar morrendo por adiar o seu próprio atendimento.

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    1. Fico pasmo de ver como se gasta em figurinhas, mesmo em época de crise. Muito pai tendo que gastar o que não tem para satisfazer a vontade dos filhos e, às vezes, a própria.

      Influenciado pelo penta, eu tentei colecionar na copa de 2006, com colegas de serviço. Faltaram muitas figurinhas. Na de 2010 repeti a loucura para nunca mais... Hoje é impensável.

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  16. Bom dia a todos!
    Uma característica de Luiz Sá era não desenhar linhas retas. Lembro de umas publicações, se não me engano do SESI, em
    forma de pequenas revistas, sobre saúde e higiene, ilustradas por ele. Final dos anos 50, início dos 60.

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  17. Estádios, além do Maracanã, para assistir jogo conheci ainda criança o do Madureira. Do Vasco e do Olaria só visita em dia sem jogo. Na sede rubro-negra da Gávea visitei a recepção, ou pouco além, em 2006. Na época os que não eram sócios não podiam visitar a sala de troféus sem um acompanhante do clube. Como era o meio de um feriadão não tinha quase ninguém lá.

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  18. Não sendo fã de futebol, os únicos estádios em que assisti a jogos foram o Maracanã e o Álvaro Chaves (só uma vez). No São Januário estive, mas quando da minha formatura no CPOR.

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  19. Quanto ao Tico-Tico, tenho triste recordação por haver ganho uma mera assinatura anual dele como prêmio em um concurso. Eu esperava coisa melhor. De raiva, minha mãe não deu nosso endereço para envio das revistas. E olha que na época eu devorava gibis.

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  20. Esse ódio contra a Globo prejudicou muito os pequenos o Carioca não dava lucro ou dava muito pouco mas os pequenos ganhavam uma grana. Com o esquema atual não. É fácil para os grandes ganharem dinheiro. O estadual morreu, chega a ser ridículo. Sobrevivem pois as federações estaduais são máfias como a CBF e la tem poder de voto.

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  21. Os "guetos" e favelas da zona oeste estão no "plano", diferentemente das favelas da zona sul, que estão no morro. Mas isso não quer dizer que lá na ZS não existam locais perigosos e violentos. Para se chegar às praias e hotéis de Copacabana e Ipanema, por exemplo, o cabra não vai passar por dentro do Pavão-Pavãozinho (a não ser que haja interesse em pegar alguma "mercadoriazinha"); basta seguir "pelo asfalto". Da mesma forma para se chegar a vários locais da zona oeste há várias alternativas de caminho; se não fosse assim ninguém acessaria vários locais importantes, como o Campo dos Afonsos, Cemitério Jardim da Saudade, fábrica de pneus da Michelin (a maior da AL), fábrica da Tupperware, Cosigua, hospital Albert Schweitzer (maior emergência da cidade depois do Souza Aguiar), etc.
    Escolher passar por dentro do Vintém, da Vila Aliança ou Vila Kennedy para acessar vários destinos daquela área recai no exemplo do Pavão-Pavãozinho acima. Portanto, vejo ignorância da geografia do local, ou puro preconceito mesmo.

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  22. Esse fim de semana não tem primeira divisão do Brasileiro, porém a segundona está bem movimentada. O Vasco está na "tábua da beirada" na colocação mas os amigos vascaínos podem ficar tranquilos, afinal tem 16 times da série B que conseguem ser pior.
    Em tempo: mas olho na Ponte Preta que venceu ontem e justamente o Londrina que era a principal ameaça ao clube da Cruz de Malta. O alvi-negro de Campinas tem mais pegada e pode ser o azarão na reta final.

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  23. Lembro de duas embalagens do chiclete Ping-Pong. Uma com listra vermelha e outra com listra verde.
    Mas na minha época fazia sucesso o chiclete Adams que vinha numa caixinha.
    O Ping-Pong era chiclete de bola. Havia disputas de quem conseguia soprar uma bola maior.

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    1. Se não me engano, o de listras vermelhas era de tutti-frutti e o de verdes era de hortelã.

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    2. Ainda tinha o de morango, com embalagem meio rosada. Foi o principal culpado por não completar o álbum da copa de 82. Cada figurinha vinha em um sabor específico, indicado no álbum.

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  24. Há poucos dias vi um jovem senhor em fila de supermercado com um escudo do Volta Redonda F.C. na roupa e não resisti em perguntar sobre a situação do time dele. Disse que sofreram no Carioca com a pouca verba do contrato da Record, foram rebaixados, mas no segundo semestre se recuperaram e o chamado Voltaço continuava na luta para subir da Série C para a B (o que agora está muito difícil). Decisão amanhã, precisando vencer por 3 gols de diferença e ainda dependendo de resultado de terceiros.
    O VRFC tem histórico de ser o mais organizado do interior e, assim como o América, durante um certo período foi perseguido pelo falecido presidente da federação, o Caixa D'Água.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Eduardo Viana, o "Caixa D'água", era oriundo de Campos dos Goytacazes. Não poderia ser diferente. De acordo com um velho ditado, "Campista nem a prazo nem à vista".

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  25. Embora não torça por nenhum time, eu gostava do Canto do Rio por causa das cores do uniforme.

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  26. Com uns 19 anos fui ao Estádio da Portuguesa na Ilha, um folclore. Em utro tempo vi Afonsinho lutando pelos direitos dos atletas no Olaria, numa reunião com Raphael Almeida Magalhães, grande peladeiro, político influente, que teria sido vice-governador do Estado com 30 anos.
    Meu pai não gostava de futebol, mas tio Reginaldo, americano fanático, me levava para ver Fla x America. Cansei de ver Badeco, Mareco, Alex, Eduzinho.
    As caricaturas guardam uma ingenuidade da época, um sorriso maroto e humilde dos atletas.

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  27. De acordo com o comentário das 12:42, "Vila Aliança" e "Pavão-pavãozinho" são a mesma coisa! É para rir? O valor dos imóveis e o IPTU também é o mesmo?

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  28. Fiquei pensando a respeito do acesso aos estádios dos clubes pequenos.

    Hoje é uma tortura depender dos ramais da SuperVia para também poder chegar aos estádios de Bangu, Bonsucesso, Madureira, Olaria, na capital, além do América, na baixada. O Nilton Santos é uma exceção, estádio recente, com 15 anos, tem uma estação grande literalmente ao lado e conta com esquemas especiais em dias de determinados jogos, assim como o Maracanã, que ainda conta com o metrô "na porta".

    Se a malha ferroviária da cidade e, por consequência, da região metropolitana fosse melhor aproveitada, a maioria da torcida usaria esse tipo de transporte, deixando de lado os automóveis.

    Como era o acesso por trem, quando havia, a esses estádios? O serviço nunca foi uma maravilha mas devia ser " menos pior " do que hoje. Ou não?

    Claro que estou desconsiderando outros fatores que desestimularam a ida aos estádios, focando somente na questão do transporte.

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    1. Os especialistas dizem que o problema no entorno do Nilton Santos são os confrontos entre quadrilhas disfarçadas de torcidas organizadas. Acho que a falta de espaço em algumas ruas atrapalha a ação do batalhão de choque ou coisa similar.
      Falar nisso, alguns setores da mídia estão chamando o estádio de Niltão. É forçar demais, pois não combina de jeito nenhum. Aliás, pouquíssimos estádios têm nomes populares no aumentativo que não ficam com a pronúncia forçada.

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    2. O que seria pior, "Niltão" ou "Engenhão"?

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    3. Engenhão não era tão ruim quanto Niltão, mas bom mesmo é "o Nilton Santos" com você citou muito bem no comentário anterior. Até para lembrar sempre de maneira correta o grande homenageado.

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  29. Ainda sobre o tema figurinhas da Copa, o fenômeno se repete mesmo.

    https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2022/09/6491067-troca-de-figurinhas-da-copa-do-mundo-movimenta-ruas-e-shoppings-do-rio.html

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  30. Tendo em vista o comentário das 7:55, o transporte ferroviário no passado não era "menos pior": era bem aceitável e bem confiável. Nos anos 50 minha mãe tomava o "Lotação" na 28 de Setembro às 5:20 e pontualmente às 6:00 entrava no "trem das professoras" na Central do Brasil com destino a Campo Grande. As viagens eram seguras, confiáveis, e havia pontualidade. Os trens da Central, Leopoldina, e Rio D'Ouro, faziam viagens diretas e sem baldeações. Havia trens diretos para quase todas as cidades do antigo "Estado do Rio", e a quantidade de trens era maior. Hoje em dia o serviço é péssimo e a quantidade de passageiros transportados é muito menor. Algumas estações ferroviárias são ocupadas pelo tráfico de drogas e em muitas delas funcionam "bocas de fumo". Há cerca de oito anos a filha de um colega me telefonou para informar que ele tinha sofrido um grave acidente e estava internado no Hospital Pedro II em Santa Cruz. Era uma manhã de Domingo e resolvi ir de trem: coloquei "uma Bíblia embaixo do braço, um carregador sobressalente no bolso, e tomei um trem na estação Maracanã. A viagem foi tensa entre de Magalhães Bastos e Campo Grande em razão de muitos elementos suspeitos entrarem e saírem do trem a todo momento. Uma viagem que não recomendo a ninguém. A propósito: a Bíblia que levei serviu para me confundir com o grande número de evangélicos que se dirigem a seus cultos nos Domingos pela manhã.

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    1. A questão da segurança pública permeia todos os principais problemas de nossa cidade.
      Bem no início dos anos 70 assisti na UFRJ de onde era aluno de engenharia, a uma palestra do engenheiro Júlio Coutinho, que viria a ser prefeito nomeado do Rio, em que ele fez à plateia a seguinte pergunta:
      " Na opinião dos senhores, qual será o grande problema da nossa cidade nos próximos anos?"
      As respostas foram diversas, como transporte público, saneamento, habitação, etc.
      Nenhuma apontou para segurança.
      Ao que o palestrante disse que no seu (dele) entender, a segurança pública seria talvez o maior dos problemas, justificando com argumentos como a baixa qualificação e origem dos recrutados para a polícia militar, a baixíssima (na época) remuneração das forças policiais, a própria existência de duas forças policiais distintas, a explosão populacional da cidade, a incapacidade da infraestrutura em acompanhar tal explosão populacional, entre outros.
      Bom, na minha opinião o tempo provou que ele tinha ums boa dose de razão.

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    2. Nos anos 70 apesar da população se sentir segura, a favelização já era preocupante e se fossem adotadas coerentes talvez a nossa realidade seria outra. O "passaporte interno" citado por "Aleksandr Soljenítsin" em seu brilhante Arquipélago Gulag, seria uma boa alternativa. Consistiria basicamente em só permitir que migrantes se instalassem no Rio de Janeiro se estes possuíssem local de moradia e meios de subsistência. Caso contrário retornariam a seus estados de origem. Isso teria evitado que grandes favelas como Rio das Pedras, Muzema, e centenas de outras, tivessem se formado, crescido de forma absurda, e as graves consequências da existência delas teriam sido evitadas. O controle das fronteiras à moda Norte-americana não permitindo a entrada indiscriminada de estrangeiros e refugiados, teria sido providencial.

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  31. Caros, o futebol do Rio em geral está decadente como todo o resto. Sim Flamengo e Fluminense estão bem mas os outros dois "grandes" passam por dificultades nem falar dos pequenos.

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  32. Bom dia Conferentes. Acho que o cartunista Lan também fez uma série de desenhos dos Mascostes dos Clubes Cariocas.

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