Vemos
fotos do Cinema Carioca, localizado na Rua Conde de Bonfim nº 338, na Tijuca,
foi inaugurado em 26/03/1941, tendo mais de 1000 lugares. Em estilo
"art-déco", era um belo cinema, em cuja arquitetura havia requintes
como mármore de Carrara. Atualmente em seu lugar, há muitos anos, existe um
templo da Igreja Universal. O imóvel é tombado.
Foto do acervo do Correio da Manhã no dia da inauguração do Cinema Carioca. Ele partilhava no seu
interior alguns elementos comuns do antigo Cinema Leblon, pois eram cinemas
construídos na mesma época e pela mesma distribuidora.
Passei
pelo foyer, onde um sijeito me perguntou: veio para o culto? eu disse: não vim
pelo espaço. dar uma olhada. Ele riu e entrei. Pasmem: o cinema esta intacto . Ele foi tombado mas a igreja esta mantendo ele
inpecavelmente bonito. Todo em art déco , o carioca mantem as cadeiras
originais , as paredes com decorações da decada de 40 e lustres mantidos como
novos. Sentei na poltrona e por alguns segundos o pastor que ocupava um palco
onde existia uma tela me pareceu
desaparecer dando lugar a um belo filme. Matei saudades. Verdade seja dita,
parabéns à igreja que ocupa o espaço por manter este patrimonio tombado com
tanto zelo. A quem possa interessar, vale a pena entrar no Carioca da Praça Saens Peña e matar saudades. Ele continua belo."
Bom Dia ! Fui uma vez para ver o cinema, o filme não lembro.
ResponderExcluirAcho que a praça Saenz Peña tinha mais cinemas do que a Cinelandia.
ResponderExcluirEsses templos ajudaram a acabar com os cinemas de rua.
Templo é dinheiro. Como exploram os desavisados.
Bom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAcho que ainda o vi como cinema nos anos 90, mas posso estar errado.
Prefiro ver transformado em igreja do que ser derrubado. Infelizmente muitos ficaram abandonados ou foram desfigurados. Exemplos não faltam.
FF: Botafogo e Fluminense são os únicos 100% na segunda rodada. Não necessariamente nessa ordem...
São outros tempos, primeiro veio o VHS, tv a cabo e agora a Internet. Cinema grande não tem mais espaço. Haverá um pequeno nicho para eles e ponto. São como o jornal impresso nos tempos atuais. Vejam Copacabana tbm, cheia de cinemas e agora nem o Roxy sobrou.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirSão muito poucos os cinemas de rua comparados com a quantidade dos "plex" em shopping centers.
Segurança, estacionamento e a possibilidade de um programa integrado com compras e refeições, mais do que os templos (que simplesmente aproveitem a disponibilidade dos imóveis) são os motivos.
Estacionei no Tijuca Shopping há uns 2 meses atrás para ir a uma consulta médica na Praça Saenz Pela e fiquei impressionado com o movimento ( apesar de ser uma tarde de dia útil, parecia véspera de Natal, absolutamente "entupido" de gente) e com a degradação do entorno da Praça, parecendo uma Copacabana sem praia, no que tem de pior
O problema atual da Praça Saens Pena é a quantidade de camelôs e de moradores de rua que ocupam as calçadas, tornando a circulação de pedestres "quase inviável". Mas apesar desses problemas, na Praça Saens Pena existe uma base permanente do programa Segurança Presente, o que torna a região relativamente segura, além de que há uma quantidade razoável de Guardas Municipais circulando para exercer sua "atividade fim", que é a de combater ambulantes.
ExcluirRealmente, o comércio de rua no entorno é enorme e, na Praça, muitos moradores de rua.
ExcluirQuanto à segurança, de fato não presenciei qualquer problema nem me senti ameaçado.
O Carioca é um velho conhecido. Perdi a conta de quantos filmes assisti naquele cinema, um dos mais belos que conheci. Mas a impressão que dá é IURD não manteve seu interior tal como era no tempo em que funcionou como sala de cinema. Embora bem conservado e limpo, a qualidade do material não parece a mesma. Estive umas duas vezes lá em 2002 já em tempos de IURD e as poltronas pareciam ser originais. O grande problema do Carioca e também do América que ficava em frente, era a saída pela rua Major Ávila. As calçadas de ambos os lados tinham cerca de meio metro e o usuário era diretamente lançado na rua. Atualmente a Major Ávila entre Conde de Bonfim e a Santo Afonso é um "grande calçadão" conhecido como "Rua das Flores", uma espécie de "Shopping de floriculturas ao ar livre", mas não foi sempre assim. Ali havia trânsito de bondes que eram oriundos do Meyer que desciam pela Conde de Bonfim, entravam à esquerda na Major Ávila, e novamente viravam à esquerda na Barão de Mesquita ao lado da Igreja de Santo Afonso para retornar ao Meyer. Os bondes "tiravam um fino" das pessoas que saíam do cinema, e curiosamente nunca se soube de qualquer acidente.
ResponderExcluirObservando os guardas municipais a impressão é de que a “atividade fim” é falar ao celular e ficar em rodinhas batendo papo.
ResponderExcluirÉ mesmo. Também eles gostam de bater nos camelôs e ficar com as mercadorias.
ExcluirBom dia Saudosistas. Perdi a conta dos filmes que assisti no Carioca, Embora passe constantemente pelo local, nunca entrei nele depois que virou Igreja Universal. Algumas atividades que já foram bastante rentáveis no passado, hoje estão extintas ou em breve estarão extintas. Gravadoras, cinemas tanto os de rua, como os de shopping, jornais e revistas periódicas, TV's abertas que terão seu fim assim como as rádios AM, enfim todas aquelas atividades que a Internet substituiu ou virá a substituir, terão as suas atividades encerradas.
ResponderExcluirO nível das pessoas que circulam na Praça Saens Pena decaiu assustadoramente nos últimos quarenta anos. O grande movimento se devia principalmente ao grande número de cinemas (13) que chegaram a funcionar simultaneamente. Nos anos 50 comércio em si era pífio se comparado aos dias atuais e apenas "na calcada da Conde de Bonfim" entre a Major Ávila e a General Roca, em um trecho de menos de 200 metros funcionavam o América, o Carioca, o Tijuca, e o Metro, além de um grande restaurante e dois "Cafés": o Palheta o Eden. Pessoas de outros bairros iam "flanar", namorar, bater papo, e jogar sinuca, dando à região uma vida social de ótimo nivel.
ResponderExcluirQuando cursei entre 69 - 71 a Escola Técnica no Maracanã (atual CEFET), tinha um colega de turma que morava em uma esquina com a Praça Saens Peña (não me lembro qual) em um ótimo apartamento; nesse período frequentei bastante a Praça e ia também com frequência ao América ali perto, um amigo jogava vôlei no time do clube.
ExcluirMe lembro da região como você descreveu, movimentada, muito bem frequentada, gente de todas as idades, um lugar agradável.
Em 1971 a "sede velha' do América na rua Campos Sales ainda estava de pé e as quadras cobertas ficavam voltadas para o lado da Gonçalves Crespo. As antigas arquibancadas avançavam sobre a calçada da rua Martins Pena, e à noite "muito ganso morreu afogado ali".
ExcluirAquele basculante que na primeira foto aparece acima do carrinho de pipoca, no Street View de 2022 ainda está do mesmo jeito. E nem mesmo colocaram grade de proteção como em outros da lateral do prédio.
ResponderExcluirSe clicar no link no dessa Universal da Conde de Bonfim, no Maps, tem fotos do hall de entrada e pelo menos uma de sua grande luminária no teto. Da sala de exibição só mesmo de sessões religiosas, não sendo possível ver muitos detalhes arquitetônicos ou de decoração.
Nessa praça , quando eu era adolescente, vi um filme no Metro Tijuca e outro, quando criança, do Walt Disney em um "poeirinha" que não lembro qual era o nome. Acho que era no lado da General Roca.
Também não me lembro do nome do cinema na praça quase ao lado do Cine Carioca, assisti “Fantasia“ do Walt Disney e detestei!
ExcluirConsta que tinha um Cine Bruni na Major Ávila.
ExcluirO filme que vi, mas não tenho certeza sobre qual cinema, só lembro que era pequeno, foi "A Incrível Jornada" dos anos 60. Depois teve uma nova versão nos anos 90.
Anônimo, "quase ao lado do Carioca" havia o Tijuca, mais conhecido como "Tijuquinha". Era um "poeira" que funcionava no n° 344 da Conde de Bonfim, e foi desativado como cinema em 1966, passando a funcionar como um mercado de frutas, o "Tijuquinha das frutas". Foi demolido salvo engano nos anos 80 e atualmente lá funciona um Shopping. Se realmente você assistiu a um filme lá deve ter quase 60 anos. E a poucos metros do "Tijuquinha " funcionou o Metro Tijuca, demolido em 1977.
ExcluirA Praça Saenz Peña está irreconhecível, virou um camelódromo.
ResponderExcluirLembro-me bem do poster do filme Barbarella afixado numa das colunas do Cine Carioca, da Jane Fonda com as pernas de fora numa pose bem sexy! A censura era 14 ou 18 anos e eu não tinha nem dez, que frustração era ser criança!
Era gostoso passar na frente dos cinemas e sentir o frio do ar-condicionado.
O cine Leblon ficou ótimo, as poltronas reclinam e tem apoio pros pés. Só falta passar um filme que preste.
Esse poster acabou virando moda em parede de adolescentes dos anos 70, assim como da Brigitte Bardot e da Raquel Welch.
ResponderExcluirE por falar em Disney, um conhecido teve uma bagagem extraviada esse fim de semana ao voltar de Orlando (com conexão no Panamá).
ResponderExcluirIsso me fez lembrar do caso das brasileiras presas na Alemanha depois de troca de bagagens antes do embarque em Guarulhos.
Li na mídia como funciona o esquema da quadrilha no aeroporto brasileiro, mas nada foi falado como o pó seria resgatado pelos traficantes em território alemão, se a polícia de lá não achasse primeiro.
Tinha quadrilha manuseando bagagens também no aeroporto alemão? Ou não seria bem assim?
Sorte que tudo é filmado ou estariam presas por muitos anos.
ExcluirEm volta da Praça Saenz Peña há a maior concentração de consultórios de Ginecologia e Obstetrícia do mundo.
ResponderExcluirE de Odontologia.
ExcluirEu costumo dizer que o cinema acabou, mas o cinema a que me refiro são as produções. Os filmes ficaram chatos, repetitivos, quase tudo são "de mentira", com efeitos especiais computadorizados até com IA. A atuação dos atores é pífia e falsa, as histórias são tolas. Sei lá, acho que estou ficando velho....
ResponderExcluirPelo menos algumas vezes é bom fugir do padrão Hollywood.
ExcluirEstá velho, não.
ResponderExcluirOs filmes é que são ruins.
E o que dizer das filmagens com pouca luz. Tudo fica escuro.
Um horror.
Falando em IURD, nos últimos dias tenho visto nos programas da Record, incluindo o Balanço Geral, um lobby descarado pela aprovação do projeto de lei apresentado no congresso isentando de impostos os templos religiosos. Ganha uma mariola quem acertar o nome do parlamentar que propôs. Buscar em uma das inúmeras "catedrais".
ResponderExcluirO projeto apresentado pelo Deputado Marcelo Crivela, conforme o comentário das 16:07, é simplesmente desprezível e mostra (mais uma vez) o porquê das Igrejas Pentecostais estarem incrustadas nas casas legislativas do Brasil. Embora haja uma forte egrégora espiritual nos cultos da IURD, o objectivo precípuo de tais cultos é o de arrecadar fundos para seu projeto de poder. Fui a diversos cultos da IURD e as técnicas de convencimento empregadas chegam às raias do surreal. Um homem mais descuidado pode sair de um desses cultos sem carro, sem, sem casa, e literalmente "sem calças".
ResponderExcluirPartidos políticos e muitas igrejas neopentecostais são grandes quadrilhas. E quando as duas começam a operar juntas, aí o bicho pega.
ExcluirConcordo em tudo e ainda acrescento mais: a imunidade tributária sugere que as igrejas e templos religiosos são isentos de declaração de rendimentos, tendo em vista que, "em tese", sobrevivem de "doações de fiéis". Isso significa que os "dízimos, ofertas, e propósitos, que são depositados no altar de ofertas, não precisam ser declarados junto à Receita Federal. Eu faço uma indagação: qual é o canal por onde entram os bilhões de Reais auferidos pelo tráfico de drogas, pela corrupção, e demais atividades ilícitas, e saem dele "licitamente?" Não é difícil de responder...
Excluirparabéns Luis carlos pela sua visita ao antigo cine carioca tb pretendo fazer a minha visita neste cinema, ou melhor templo evangélico kkkkkkk e parabéns a igreja por mante-lo intacto.
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