Desde sempre o Rio enfrenta engarrafamentos e dificuldade de estacionamentos.
Privilegiar o transporte individual sempre foi um erro de nossos governantes.
No meio da "fuscolandia" há alguns modelos interessantes. Lá atrás vemos a torre da Mesbla e um anúncio do Boavista.
Nesta foto, defronte à Câmara de Vereadores, além dos automóveis podemos observar o hábito dos cariocas de caminharem pelo meio da rua.
Tal como na foto anterior vemos uma mordomia comum na cidade. Vagas de estacionamento privativo das autoridades. São milhares no Centro.
O velho Mercado Municipal, que poderia ter sido preservado como uma instituição cultural, também cercado por automóveis.
Ir à a "cidade" de carro era um hábito corriqueiro, algo totalmente impensável atualmente. Meus tios tinham um escritório de "despachante aduaneiro" na Presidente Vargas entre a Avenida Rio Branco e a rua Uruguaiana e diariamente almoçavam em casa. Além disso tinham "vaga cativa" em frente ao escritório. Meu avô trabalhava na "Alfândega" e também ia almoçar em casa. Estacionamento fácil e gasolina barata eram os principais ingredientes daquela realidade. Hoje por volta das 10:00 eu pretendo "à cidade", e para isso vou de táxi. Não tem outro jeito.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirOs cariocas se acostumaram a andar no meio da rua porque desde sempre as calçadas foram ocupadas pelos veículos. De duas ou quatro rodas.
Alguém faturou muito com o derretimento da estrutura metálica do mercado.
Tirando os onipresentes fuscas e outros modelos VW, deixo para os especialistas os demais.
Posso estar enganado, mas noto um certo desinteresse das novas gerações terem carro próprio.
ResponderExcluirFaz muito mais sentido incentivar o transporte público. Aumentar esta ridícula oferta do metrô com trens de superfície no lugar desses ônibus tipo BRT. Ligar grandes terminais como o das barcas e o dos aeroportos. A Barra e Jacarepaguá à zona norte.
A obsessão por automóveis deve mudar.
Somos o país das mordomias. Qualquer um que tenha um pequeno poder exige ter vaga exclusiva, ter assessores, carro oficial, ser chamado de doutor, etc. Os militares também são mestres nisso, com diversos subalternos para dar importância a um oficial qualquer.
ResponderExcluirEstá tudo errado.
Bom Dia ! Ir à Cidade atualmente nem pensar, mas se não tiver outro jeito, melhor ir de Metrô.
ResponderExcluirQuem não usa carro de aplicativo está passando a alugar, pagando um valor pelo serviço, sem se preocupar com manutenção. Não sei se o custo de reabastecimento está incluído. Provavelmente em alguns pacotes.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. Hoje em dia só ando de carro para fazer compras no supermercado, quando minha mulher quer ir ao Shopping, ou fazer pequenas viagens, fora disso só uso o Metro (melhor que nem preciso pagar), é uma coisa muito desagradável ficar horas em um engarrafamento. Mas também não posso negar, que já gostei muito de andar de carro, principalmente na juventude. Já nas fotos postadas de hoje, mostram duas grandes perdas para a cidade a Mesbla e o Mercado Municipal da Pça XV, este deveria ter sido preservado, no mínimo como um centro cultural, mas gostaria mesmo é que tivesse sido preservado como um mercado, assim como existem tantos em toda a Europa, garanto que o nosso seria mais bonito que o Leadenhall de Londres, e o São Miguel de Madri que acho os mais bonitos que eu conheci no Mundo.
ResponderExcluirMas vocação para Turismo não é o forte dos nossos administradores e também da nossa população, visto como são tratados os turistas no RJ.
Ser dono de um carro é sinônimo de ostentação. O brasileiro mora mal, se alimenta mal, vive endividado, mas não dispensa um carro, mesmo que seja antigo. Dessa maneira temos carros velhos e sem manutenção atravancando as ruas. O transporte público deve ser priorizado. Para o bem geral são necessários sacrifícios da população e o uso do transporte público é fundamental para que haja um perfeito equilíbrio da mobilidade urbana.
ResponderExcluirJusto hoje, em dia de trabalho intenso para este farináceo obsessivo, fiquei a pé de internet, com acesso via celular e com um computador em atua;ização... mas vamos lá.
ResponderExcluirNa foto 1, o Packard "elefoa prenhe" se destaca na monótona paisagem; a seu lado um Impala de 61-62.
Na foto 2, de baixo para cima, na calçada: Triumph "galocha" Mayflower de 1950, Ford trinta e muitos, Simca Chambord, Fusca "Oval" 54, Oldsmobile 54, outro Fusca, Cadillac 56 conversível - uma lancha de alto mar -, outro Chambord, Oldsmobile 1956, Lincoln 52, outro Chambord - tá cheirando a carro oficial..., e uma Kombi.
Na rua, linha a linha, Picape Jeep, ao lado o bico de uma Rural, Olds 51 DKW Grande Sedan 58 e um Mopar, Nash 46, Chevrolet furgão Advanced Design, Pontiac 46 Streamliner sozinho atrás do reboque e um Chevrolet 51...
Foto 3, dos Deputados, Chevrolet 1957, Packard 51, Fusca, Dodge 51 e Pontiac 50.
Foto 4, apenas a curiosidade, esse obelisco é o da Praça dos Expedicionários?
Foto 5, na Nilo Peçanha, tem uma Kombi anos 50 com pneus de banda branca, com janela de esquina na traseira, Luxo, bi-color, vale uma fortuna hoje. Lá no meio tem outra Kombi, das nacionais, com escudo verde, ainda sem pisca-pisca, entre 58 e 60, dois Cadillac e um Borgward Isabela, sempre interessante.
E pensar que algumas grandes cidades no mundo já dispunham de metrô no final do século 19 ...
ResponderExcluirTemos que focar o padrão chinês de mobilidade. O transporte ferroviário na China é de alto padrão e quantidade alimentos transportados supre as necessidades da população. A China é um exemplo que será seguido.
ResponderExcluir"Sua Majestade, o Automóvel".
ResponderExcluirA última vez que andei pelo Centro também andei em táxi, acompanhando pessoas de fora do Rio, que não acharam vantajoso VLT e Metrô por apenas uma ou duas viagens.
Encerraram a produção de carros populares mas os proprietários não abriram mão do carrinho na garagem e o resultado é um número bem maior de veículos desgastados rodando pelo Brasil a fora.
Acho que os descontos do momento só vão resolver uma pequena parte do problema.
Só um bom transporte coletivo para solucionar essa equação, porém somos reféns dos donos das empresas do setor, ótimos colaboradores para as campanhas eleitorais, de vereadores a governador, passando por deputados e prefeitos.
Mercado municipal poderia ser desmontado e montado talvez na Barra ou em qualquer lugar. Poderia ser qualquer coisa, mas, alguém comprou como sucata e derreteu.
ResponderExcluirUma pena.
O Mercado Municipal vai ser demolido para a construção da Perimetral. Fale com o prefeito Sá Freire Alvim. Pode ser que ele goste da sua sugestão.
ExcluirÉ um choque comparar o centro histórico de grandes cidades europeias com o que aconteceu no Rio.
ResponderExcluirPassei o fim de semana fora e não costumo ver o SDR pelo celular, só vi agora a postagem do Fundo do Baú de sábado ao chegar em casa e ligar o computador. As lembranças são muitas. Vou lembrar aqui dois casos. O primeiro aconteceu na Copa de 1954, na Suiça. Em jogo acho que da Itália contra a Suiça o juiz era o nosso Mário Vianna com dois enes. Lá pelas tantas o italiano Boniperti foi reclamar de uma falta marcada e o fez de forma agressiva, peitando o juiz, que exigiu que ele recuasse. O italiano, então, resolveu empurrar Mario Vianna, que revidou com um belíssimo cruzado que apagou o italiano. Em seguida chamou o intérprete dizendo “Quando ele acordar, avise-o que está expulso”.
ResponderExcluirNo dia da estréia do brasil na Copa de 58, contra a Áustria, eu estava jogando uma partida pelo campeonato do bairro da Urca, era goleiro do time de aspirantes do Estudantes, contra o Praia Vermelha. Em volta do campo muitos ouviam o jogo do Brasil com radinho de pilha colado ao ouvido. De repente, nosso jogo quase terminando, aconteceu o primeiro gol do Brasil, acho que de Mazola. Os jogadores dos dois times se esqueceram da bola comemorando juntos. O jogo logo recomeçou com um bola ao chão. Só sei que nosso time venceu, não me lembro de quanto.
Hoje ir ao Centro da Cidade, dá medo, mas não pelo transito e sim pelo total vazio da Av.Rio Branco por exemplo. Sábado que era hábito na minha infância ir com meus tios, nem pensar. Lembro-me que recentemente fui apanhar livros encomendados na RB 123, dava medo, pois o prédio quase que esta totalmente vazio. Esse é o centro da cidade de hoje.
ResponderExcluirO brasileiro adora carro, mais por ostentação do que necessidade; conheço muitos colegas assim.
ResponderExcluirEscritórios de instituições financeiras partiram para a Barra. Artigos sofisticados foram para a ZS e Barra. Outros artigos que antes apenas se encontravam no centro agora se acha em qualquer lugar da cidade, até nos subúrbios mais distantes.
O centro do Rio precisa se "reinventar", procurar uma nova vocação a partir de um trabalho de revitalização. Foi assim em várias metrópoles no mundo...
A primeira foto deve ser de 69/70 por conta do Corcel coupe e do ze do caixão. Varios carros interessantes.O Packard era um elefante branco,um obsoleto e velho carro,no meio da modernidade...não deve ter durado muito mais...o Chevrolet...envelheceria mto rápido daí pra frente.vejo um Oldsmobile anos 60,um Chevrolet 39,um Opel pai do Opala,na outra pista,Chevrolet 54 e um carro bem estranho no meio, parece um Chevrolet 67
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