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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

AV. ATAULFO DE PAIVA

 


Foto de Malta. Coleção Brascan. Acervo Instituto Moreira Sales. O Leblon em 1919. A praia do Leblon foi assim batizada em memória do nobre francês Emmanuel Hippolyte Charles Toussiant le Blon de Meyrach, conhecido como Carlos Leblon, proprietário de uma grande área na região entre o canal da Visconde de Albuquerque, Avenida Ataulfo de Paiva, Rua General Urquiza e o mar. A Praia do Leblon fica entre o canal do Jardim de Alá e o início da Avenida Niemeyer.

No final da década de 1910, coincidindo com as obras de Paulo de Frontin e Carlos Sampaio na Lagoa, surgiu a Companhia Industrial da Gávea, dos engenheiros Adolfo del Vecchio, José Ludolf e Miguel Braga, que abriu a Praça Dr. Frontin (hoje Praça Antero de Quental), modernizada pelo Prefeito Dodsworth anos depois, e a Av. Ataulfo de Paiva. Esta avenida começa na Av. Epitácio Pessoa e termina na Praça Professor Azevedo Sodré. Decreto 1380, de 25/7/1919.

Até cerca de 1940 os edifícios de lojas e apartamentos eram raros no Leblon. Os católicos só tinham a igreja de N.S. da Paz, em Ipanema, quando, como veremos adiante, chegaram os padres agostinhos e ergueram a igreja de Santa Mônica, tendo ao lado o Colégio Santo Agostinho.

Não havia ligação entre o Leblon e Ipanema, separadas pela barra da Lagoa. Só a partir de 1918, quando foi construída a ponte sobre o canal do Jardim de Alá, é que o acesso se abriu, ligando as avenidas Vieira Souto e Delfim Moreira. O bonde da linha Jardim Botânico passou então a incluir Ipanema no trajeto, depois de passar por Gávea e Leblon, chegando ao Bar 20, em Ipanema.


Foto (talvez) de José Medeiros. Acredito que a foto é dos anos 40, pois a ponte entre a Ataulfo de Paiva e a Visconde de Pirajá, construída em 1938, já está lá.

Raríssimos prédios no Leblon, vendo-se bem a Av. Ataulfo de Paiva.


Esta fotografia mostra a antiga igreja de Santa Mônica, no Leblon, na Rua José Linhares, hoje substituída por uma mais modernosa. A rua em primeiro plano, com os trilhos dos bondes, é a Ataulfo de Paiva. A primeira igreja construída ficava na esquina da Ataulfo de Paiva com José Linhares. Posteriormente, reconstruída, a sua entrada frontal passou a ser pela José Linhares (o endereço atual é José Linhares nº 96). Na Ataulfo de Paiva há o prédio da Paróquia, usado para assuntos paroquiais e para fins comerciais. Esse prédio tem como endereço Ataulfo de Paiva nº 527.

Conta o Frei Enrique González O.A.R. que na década de 1930 os Agostinianos Recoletos adquiriram uma casa localizada na Rua Acaraí (atual Rua José Linhares), no Leblon, para ali construírem sua capela. No dia 20 de junho de 1931 deu-se a inauguração solene, com a celebração da primeira missa. Em 1942, face à necessidade de mais espaço para as atividades que ali seriam desenvolvidas, se começa a construir uma nova residência. Entretanto, mesmo com esta ampliação, a capela era pequena para um Leblon que crescia cada vez mais. Assim, em 1º de abril de 1962 é colocada a primeira pedra da nova igreja, numa cerimônia presidida pelo Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara. 

A igreja foi construída em duas etapas para que não fosse interrompido o funcionamento do culto. Em meados de 1967 já se usava o presbitério e uma pequena parte do corpo da igreja. Em 1969 era aberta a segunda parte: a igreja estava completa nas suas dimensões planejadas, 46 metros de comprimento e 24 de largura. 


O Cinema Leblon, na Avenida Ataulfo de Paiva nº 391, foi inaugurado em 29/09/1951 e funcionou até 30/09/1975, quando foi substituído pelo Leblon 1 e Leblon 2. Hoje em dia, retrofitado, abriga uma loja de artigos esportivos. Chegou a ter 1294 lugares, em dois andares. Era um dos mais agradáveis cinemas da Zona Sul, sendo excelente programa assistir a um filme e, depois, bebericar em algum dos inúmeros bares da vizinhança.


Segundo o “Estado de Minas”, o filme em preto e branco é de 1949 e se passa em uma Viena desfigurada pela Segunda Guerra Mundial e se apoia na fama de Orson Welles, um dos nomes do elenco.

"O Terceiro Homem" fez sucesso no pós-guerra e recebeu a Palma de Ouro em Cannes, além do Oscar de fotografia. Em poucos anos se tornou uma obra reverenciada pelos cinéfilos.

A trilha sonora do longa-metragem, composta pelo vienense Anton Karas e quase integralmente interpretada com cítaras, vendeu dois milhões de discos em todo o mundo.

Orson Welles interpreta Harry Lime, um traficante perseguido pela polícia. Ele aparece apenas no fim do filme, depois de uma complexa investigação feita por Holly Martins (o ator americano Joseph Cotten), que viaja à Áustria para tentar encontrar o velho amigo.


Vemos um bonde trafegando pela Av. Ataulfo de Paiva, em frente à Praça Antero de Quental.

A foto, da Agência O Globo, foi conseguida na Internet. O curioso é o modo como o ciclista resolver tirar uma soneca sob o olhar da criança. O ciclista inventou um modelo bastante efetivo de tranca de bicicleta.



Vemos o supermercado Disco nº 2, na esquina das ruas João Lira e Ataulfo de Paiva. O Disco nº 1 ficava na  Rua Siqueira Campos esquina com Silva Castro, em Copacabana.  Inaugurado em 1954

Segundo um ilustre comentarista do "Saudades do Rio", presente na comemoração no "Degrau", antigo morador do Leblon, "A garotada da minha rua, a General Artigas,  ia no Disco roubar chocolates colocando-os dentro dos bolsos das bermudas, até que um dia um amigo foi pego pelo segurança e nunca mais fizemos aquela arte."


O ano é 1969, atestado pelo letreiro do Cinema Leblon, onde passava o filme “Se Meu Fusca Falasse", sucesso naquele ano. Podemos ver que a rua não era mais mão-dupla e que os trilhos do bonde e os paralelepípedos já haviam sido cobertos com uma camada de asfalto.

Alguns prédios continuam até hoje no local, como o da esquina oposta ao cinema, onde hoje reina o Bar Clipper, reduto dos boêmios de plantão. Rurais, fuscas, corcéis, Zés do Caixão completam o cenário da época. Vale notar o belo mosaico de pedras portuguesas.

Foto do acervo de J.G. Pedrosa. 


A foto é dos anos 70 quando o cinema Leblon estava sendo duplicado. Aparentemente o Leblon 1 foi inaugurado antes do Leblon 2. 

O filme em cartaz "A vingança de milady" tinha um elenco com muita gente conhecida como Charlton Heston, Raquel Welch, Cristopher Lee, Richard Chamberlain, Faye Dunaway, Geraldine Chaplin, Michael Yord, Oliver Reed, com direção de Richard Lester.


Nesta foto vemos um aspecto a Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, em 1958. A ponte que une Ipanema e Leblon, ligando a Avenida Ataulfo de Paiva à Rua Visconde de Pirajá, só foi construída em 1938. Na época da foto o tráfego na Ataulfo era em mão-dupla, aí incluído os bondes. Até o final da década de 60 havia pouco tráfego, a avenida era calçada com paralelepípedos e havia pouca sombra. O trecho é o do quarteirão do cinema Leblon.

Estacionado, enquanto o seu proprietário foi comprar papel almaço sem pauta na Papelaria Leblon Ltda., vemos um belo Citroën modelo 11Bl, e ao fundo os prédios do Conjunto dos Jornalistas.

Paradoxalmente, as mudanças até que não foram muitas, mas bem significativas. As construções baixas na esquina da rua Almirante Guilhem deram lugar ao imenso Rio Design Center, um dos maiores prédios do bairro, e no mesmo quarteirão vários outros grandes prédios comerciais foram erguidos desde os anos 70. 

O aspecto atual da rua foi criado no Rio Cidade, que implementou as jardineiras.

Esta antiga foto da Av. Ataulfo de Paiva me parece ser da esquina da Cupertino Durão.


A foto, mais uma do acervo do F. Patrício, mostra uma das fronteiras entre Ipanema e Leblon, no Jardim de Alá, estando o fotógrafo na ponte que liga a Avenida Ataulfo de Paiva com a Rua Visconde de Pirajá. Esta ponte é de 1938.

Bem à esquerda há um Fusca, depois uma Brasília, um táxi “Zé do Caixão” e um Corcel. Ao fundo há um caminhão das Casas da Banha. Para gáudio do Decourt duas luminárias Thompson resistiam bravamente à modernização do local naquela época.

Os três grandes prédios, com 15 andares cada e com 420 unidades formam o “Conjunto dos Jornalistas”, na Avenida Ataulfo de Paiva nº 50, construído pelo IPASE (ou foi pelo IAPC?) na década de 50 do século passado.  Durante muitos anos este conjunto, habitado por gente da classe média, conviveu tranquilamente com os ex-favelados oriundos da Favela da Praia do Pinto e que moravam na Cruzada São Sebastião, construída a seu lado. Em anos mais recentes, tal como aconteceu com toda a cidade, a violência urbana levou à construção de grades, acabando com a passagem de pedestres existentes na época da foto. Acabamos todos por viver atrás das grades.

O terreno existente antes da construção dos três prédios abrigava circos que faziam temporada no Rio e servia também de abrigo para cavalos e bodes que divertiam as crianças no Jardim de Alá. Em frente aos prédios ficava o Hotel Ipanema onde se hospedou o nosso prezado Rouen ao chegar da França.

Sempre tive vontade de publicar esta foto do acervo da Myrian Gewerc, garimpada pelo Decourt. Vemos o Leblon nos anos 50. Como conta o Andre Decourt, "Estamos na Av. Ataulfo de Paiva, praticamente em seu final, a primeira esquina que vemos é a da Rua General Artigas. Podemos observar um bairro praticamente horizontal, tranquilo e despretensioso, praticamente o final da cidade na época, quase uma cidade do interior.

Seria impensável nos dias de hoje a rua totalmente vazia, revestida de paralelepípedos, com calçadas ainda na terra e com residências de grandes quintais, sobrados comerciais e prédios espaçados e em grande parte com poucos pavimentos. O grande terreno ajardinado deu lugar no meio dos anos 70 a um dos grandes prédios comerciais com galerias do bairro, o Vitrine do Leblon. Já o pequeno sobrado comercial que vemos bem na esquina sobrevive até hoje, sem seus ornamentos art-déco e revestido de pastilhas, resultado de alguma reforma nos anos 60 ou 70.

O prédio de onde esta foto foi tirada, ainda existe, sendo possivelmente o que fica ao lado da Padaria Rio-Lisboa e que abriga o Talho Capixaba.

Mais à frente, após a esquina da Rua Rainha Guilhermina, o grande prédio existe até hoje, um dos pioneiros no bairro com a típica arquitetura dos bons prédios da década de 50, que é o nº 1.165.”

Leonel Salgueiro confirma a década da foto, “pois o prédio de número 1.165, foi uma incorporação feita pelo meu Pai, Leonel Nunes Salgueiro, mais o seu irmão José e outros dois sócios em 1949, sendo o 1° prédio de 8 andares do Leblon. Minha Mãe morou nele, exatamente 60 anos, de 1951, quando ficou pronto, até 2011 quando foi vendido. Acrescenta o Leonel que a casa na esquina da Rainha Guilhermina, era do Dermatologista Antar Padilha Gonçalves, colonial amarela e branca ficando ao lado da grande casa dos seus pais onde aparecem as árvores, o Sr. Manoel Gonçalves e a Dona Celina Padilha, onde hoje é a Vitrine do Leblon. No primeiro prédio de 2 andares, que ficava na esquina da General Artigas, era o da antiga sede dos Correios do Leblon”.

Continua o Decourt: “Vemos o típico urbanismo das avenidas onde passava o bonde durante as reformas viárias de Henrique Dodsworth, luminárias pendentes no centro da via, no lugar dos postes de iluminação nos canteiros centrais ou dos postes padrão Light junto as calçadas, árvores que parecem ser cássias como as que arborizavam a Visconde de Pirajá e a Av. Copacabana e que foram sendo dizimadas pela poluição dos veículos a partir dos anos 50. Um detalhe interessante é que não vemos postes de ferro fundido, todos na imagem são de concreto armado, o que atesta a agressividade da maresia que, sem a barreira de prédios, penetrava profundamente bairro a dentro.”

Depois da aula do Decourt, um comentário meu: Este era o Leblon da minha adolescência. Por aí passavam os bondes 12 (Leblon), 21 (Circular) e uma outra linha que ligava o Leblon ao Jardim Botânico. Perto daí ficava o simpaticíssimo cinema Miramar (inesquecível o final de cada sessão quando as portas se abriam para a Praia do Leblon e seu fabuloso cenário). Nesta quadra, à direita, ficava o consultório do Dr. Helio Mauricio, grande amigo do “velho”, cirurgião-geral e presidente do Flamengo. Logo ali adiante o desaparecido Colégio St. Patrick´s (na esquina da Rainha Guilhermina). Na outra esquina, a da Aristides Espínola, o triângulo da boemia da época (anos 60) com o Real Astória, a Pizzaria Guanabara e o “nosso” Portinho (Café e Bar Porto do Mar) que há tempos se sofisticou e virou o Diagonal.


Esta foto do famoso Luna Bar serve para ilustrar a notável quantidade de bares e restaurantes do Leblon boêmio.

Ainda hoje persiste esta fama tanto na Ataulfo de Paiva como, principalmente, na Dias Ferreira. Isto sem falar nas ruas perpendiculares à Ataulfo.

O da minha juventude era o "Café e Bar Porto do Mar", por nós carinhosamente chamado de "Portinho", onde tínhamos mesa cativa, sempre atendidos pelo saudoso Martinez. Era aquele garçon dos tempos antigos, que anotava nossos recados, informava quem já tinha vindo e ido embora, quem ainda era esperado. Chope e pizza, que dava de 10 x 0 no vizinho de esquina, a Pizzaria Guanabara.

Como em certa época o Real Astória, o "RA", passou a fazer muito sucesso, o "Portinho" mudou de nome para "Diagonal" e está lá até hoje, mas sem o charme daquela época.

No Real Astória havia, anexo, um barzinho chamado "Balacobar", onde o pianista Luís Reis, o "Cabeleira", se apresentava.

Os frequentadores do Leblon, comentaristas do "Saudades do Rio", poderão descrever seus casos e "causos" na Pizzaria Guanabara, no Diagonal, no Real Astória, no Clipper, no Jobi, no Luna, no Look (no 900), no Le Coin (no 658), no Mario´s, no Recreio do Leblon, no Degrau, no Manolo, no Antonino (que funcionou no nº 528), até no Garcia e Rodrigues (que tinha a melhor baguete do Rio) e em tantos outros (mas só vale se o endereço for Ataulfo de Paiva).


71 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Área fora da minha jurisdição porque normalmente passava pela orla. Espero os comentários.

    Posso comentar sobre o supermercado Disco, mas os de Cascadura e Madureira, onde ia primeiro com minha mãe e depois sozinho. No final dos anos 80 virou Paes Mendonça.

    A ressaca bateu forte ontem em Ipanema e Leblon, com um desaparecido.

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  2. O filme "A Vingança de Milady" foi a continuação de uma das inúmeras versões de "Os Três Mosqueteiros".

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  3. Criado e crescido no Leblon nessa postagem vou fazer mais comentários que o Helio quando fala de bondes ou quando obiscoito fala de carros.
    Vou começar pelo ótimo velho Leblon. Bilheterias na Ataulfo, entra bem na esquina, saída pela Carlos Goes. Dois andares. Confortável, passava bons filmes. Lembro da corda que existia entre a entrada e o acesso à sala de projeção. Todo mundo ficava ali esperando a saída dos que estavam assistindo a sessão anterior pela Carlos Goes. Retirada a corda era uma corrida para conseguir um bom lugar. Não havia a civilizada marcação de lugares.
    Frequentei com várias namoradas.
    Quando foi dividido não gostei. Depois ficou anos para se decidir o que fazer dado o declínio dos cinemas de rua.
    Acabou acabando.

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  4. *** ENTRADA bem na esquina

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  5. As duas primeiras fotos são espetaculares e mostram como o Leblon cresceu enormemente nas últimas décadas.
    O cinema Leblon ao lado do Miramar eram dois cinemas que deixaram muita saudade e não se comparam aos dos shoppings do Leblon.
    Em frente ao cinema Leblon bomba atualmente o Clipper que está lá há décadas, sendo anteriormente um simples botequim, que tinha um telefone público daqueles de ficha e que quebrou o galho de muita gente.

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  6. Não custa lembrar que em Dezembro de 1965 ocorreu no Leblon um crime de grande repercussão: a chacina do Peg-Pag, onde após um assalto a um supermercado, quatro funcionários foram mortos pelos assaltantes. Alguém lembra?

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  7. Fui ao Cinema Leblon poucas vezes nos anos 80. Um deles foi Rock Estrela.

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  8. Leblon? Só a praia.
    Há muitos anos, lembro de ter ido em um restaurante no local, mas sinceramente não sei onde era. A memória está falhando!

    Curiosidade: uma vez encontrei no acervo do jornal O Globo uma foto antiga de Inhaúma da década de 80. Queria fazer a brincadeira do ONDE É? No blog Histórias de Inhaúma.
    Mandei e-mail para saber como poderia conseguir a foto original.
    Preço 250,00.

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  9. Dom Helder Câmara foi o mentor para a Cruzada São Sebastião, conjunto de prédios construídos no local onde havia a favela da Praia do Pinto para abrigar os ex moradores da comunidade. Hoje em dia perdeu-se completamente o objetivo social idealizado pelo Cardeal para a especulação imobiliária. Um apartamento de 55 m2 ali já está chegando perto de "um barão" de reais.

    Afinal, ali também é Leblon...

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    1. Wagner Bahia, a Cruzada São Sebastião foi ocupada a partir de 1957, nada tem a ver com a Favela da Praia do Pinto, e "não foi construída no local ocupado por ela", pois além de ficarem em locais distintos, a favela da Praia do Pinto foi destruída por um incêndio em Maio de 1969, ou seja, doze anos após a ocupação da Cruzada. No local atualmente existe um conjunto de edifícios de classe média conhecido como Selva de Pedra.

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    2. Alguns moradores da Praia do Pinto ocuparam inicialmente a Cruzada, mas a favela da Praia do Pinto era muito grande, e no final das contas ambas as favelas acabaram coexistindo por doze anos.

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    3. D. Helder Câmara era bem intencionado em seu propósito de oferecer dignidade aos moradores das favelas da região, mas havia muito o que fazer nesse sentido, principalmente fornecendo educação para essas populações, o que não foi feito. Por outro lado a escolha do local foi "um tiro no pé", pois ao tentar promover uma integração "a seco" as reações adversas nunca permitiram que a Cruzada se integrasse ao restante da região.

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  10. Bom Dia ! De 1963 até 1966 rodei nas linhas 434 e 464 . todas as duas tinham como destino o Leblon. Bem provável que nas muitas viagens que fiz,tenha conduzido a empregada de algum comentarista .

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    1. Prezado Mauro, certamente nesta época você me levou ou trouxe do Maracanã muitas vezes.

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    2. Luiz D' : Provavelmente! Pena que na época ainda não tínhamos os recursos de hoje.

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    3. Mauro, nessa época ainda não estava aberta totalmente a Radial Oeste a partir da Praça da Bandeira, correto? Em 1962 foi aberto um trecho entre a Praça da Bandeira e a General Canabarro. Você dirigindo o 434 fazia qual trajeto nessa região?

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  11. Bom dia.
    Morador de Copacabana, frequentei muito mais Ipanema (até por conta de um longo namoro com uma moradora da barão da Torre) do que o Leblon, onde ia eventualmente aos cinemas, o Cine Leblon e o " ... simpaticíssimo cinema Miramar (inesquecível o final de cada sessão quando as portas se abriam para a Praia do Leblon e seu fabuloso cenário)" assim tão bem descrito no post; lembro que foi nesse cinema que assisti ao filme "O Bebê de Rosemary",
    Um lugar obrigatório no bairro era o La Mole da Dias Ferreira (o original e durante muito tempo único) com seu famoso serviço e um até hoje imbatível arroz à piamontesa (como escrito no cardápio) que talvez mereça essa classificação mais pela memória afetiva.
    A primeira filial, que deu início à rede, foi aberta somente em meados da década de 70 na Barra.

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    1. Mário, o La Mole da Dias Ferreira, nas décadas de 60 e 70 era ótimo. Depois decaiu muito e deixei de frequentar, Não sei como está atualmente. Quando deixei o La Mole, nos anos 70/80, passei a frequentar o seu quase vizinho "Pronto", que acho que era do Castrinho, o comediante.

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    2. Ao "Pronto" nunca fui.
      Quando o Castrinho era um dos sócios, cheguei a ir umas poucas vezes - no início da década de 90 - à Tratoria Gambino no Largo do Machado.(muito mais ou menos ...)
      Tem muito tempo que não vou presencialmente ao La Mole, mas já pedi algumas vezes o Couvert (COUVERT FAMÍLIA no menu), esse continua muito bom e o Medalhão à Piamontesa. (bem razoável).

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    3. Do Castrinho fui algumas vezes no restaurante do Via Parque, há muito tempo. O vi lá algumas vezes. Havia uma filial no Nova América, onde fui uma vez (ele não estava), e outra em Vargem Grande (ou Pequena...), onde não fui.

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  12. No Leblon, acho que na Ataulfo de Paiva, havia uma loja da Kibon onde era possível comprar o "bolo de sorvete", creio que não vendido nas carrocinhas e que fazia sucesso nas festinhas infantis.

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  13. Entrei no cardápio disponível no site do La Mole e fui ver o preço do Medalhão à Piamontesa, assim descrito:
    "medalhão de filé mignon envolvido ao bacon servido com molho, acompanhado do cremoso arroz à piamontesa com champignon e batata portuguesa."
    Preços: Individual R$79 / Para 2 pessoas R$142
    Meio caro para o que é ... se bem que ultimamente acho tudo caro, deve ser o "efeito aposentadoria".

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  14. Território que pouco conheço e onde choveu justamente na hora de um tour que fiz nesses locais o ano passado. O abrigo foi o Shopping Leblon. Logo eu que não faço questão nenhuma de passear nesse tipo de centros de compras.
    Tudo indica que é mesmo a esquina da Cupertino Durão na foto 11, pois parece muito a edificação que ainda existe lá, acrescida de um puxadinho.
    Em frente, do outro lado da Ataulfo de Paiva, no número 500, tem indicação de que ainda existe o famoso Alvaro's Bar e Restaurante.

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    1. Falando em Shopping Leblon, eita lugarzinho complicado: para acessar, estacionar, circular entre andares pelas escadas rolantes ... tem uma entrada/saída de pedestres por dentro de loja inclusive. Evito ir.
      Se necessário, vou ao Rio Sul velho de guerra, talvez não tão sofisticado mas muito melhor resolvido, 'empilhado", o que facilita sobremaneira a circulação/orientação entre as diversas lojas e andares.

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  15. Bom dia Saudosistas. É um bairro fora da minha jurisdição, embora tenha ido muitas vezes ao Cine Leblon e frequentar os bons restaurantes do bairro, não só na R. Dias Ferreira, mas também em outras ruas do bairro. Já os bares gostava de ir ao Bracarense, na época em que uns amigos de trabalho, que moravam no bairro me arrastavam para lá, as sextas-feiras após o trabalho. Ao Luna fui algumas vezes e na Pizzaria Guanabara costumava a ir após a saída do Cine Leblon na época que namorava a minha esposa.
    Tinha uma Creperia acho que na Rainha Guilhermina que eu adorava, alguém lembra do nome?

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    1. Não lembro o nome da creperia, era de um estrangeiro, muito bons os crepes. Acho que hoje em dia funciona o Mono, um restaurante de delivery de sushi caríssimo!

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  16. Por que a Ataulfo de Paiva é avenida e a Visconde de Pirajá é rua?
    Têm quase o mesmo comprimento e largura.

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  17. Paulo Almeida, está aí uma boa pergunta. Não sei a razão, pois são de características muito parecidas.
    Quanto às pontes a da praia é de 1918, a da Visconde/Ataulfo é de 1938, a da Prudente/San Martin é de 1958. A cada 20 anos faziam uma, não deixa de ser curioso. A da Lagoa é por volta de 1968 e a última é durante a obra do metrô.

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    1. Algo parecido com a antiga Real Estrada de Santa Cruz, desmembrada em vários trechos chamados de estrada, avenida ou até rua...

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  18. A lanchonete Rick (do Ricardo Amaral, chegou a ter algumas filiais) que fez sucesso no início da década de 70, ficava na Ataulfo de Paiva em uma esquina, acho que da General Urquiza.

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    1. Para uma breve história das lanchonetes no Rio de Janeiro a quem interessar:
      https://diariodorio.com/william-bittar-sobre-lanchonetes-e-fast-foods-no-rio-de-janeiro/

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  19. No Leblon fui apenas ao Scala uma vez apenas e depois várias vezes quando virou Danceteria Babilônia, inclusive via o dono Chico Recarey por lá. A última vez que fui lá foi num evento relacionado ao plebiscito sobre República ou Monarquia, acho que em 1992 ou 1993.

    No teatro Casa-Grande também vez ou outra.

    E para levar familiares portugueses pela Zona Sul, paramos no Mirante do Leblon e tomamos uma água de Coco e admiramos a paisagem.

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  20. O cara da bicicleta deve ter tomado todas e caiu no chão da praça. Coitado do menininho que deve ter ficado horas esperando a bebedeira passar.

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  21. A igreja de Santa Monica e o colégio Santo Agostinho ocupam um espaço enorme e muito valorizado. Será que é tudo tombado?
    A entrada e saída do colégio causa um nó no trânsito do bairro.
    Outro nó é na Ataulfo em frente ao Talho Capixaba. Os bacanas param seus carrões em fila dupla, ligam o pisca-alerta e não estão nem aí. Fiscalização zero.

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  22. O pastel do Degrau e o polvo com arroz de brócolis do Alvaro’s são duas maravilhas da Ataulfo. A frequência majoritária é de 60 anos para cima. O Jobi e o Diagonal brilham nos chopes. No Rio Design há bons restaurantes, mas são caros. A Pizzaria Guanabara vive interditada pela Vigilância Sanitária. A quantidade de restaurantes no Leblon é impressionante.

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  23. Na foto 08, do Cinema Leblon, onde passava o filme “Se Meu Fusca Falasse", parece que os fuscas foram ver o filme...

    No mesmo texto diz... "Rurais, fuscas, corcéis, Zés do Caixão completam o...". Não encontrei a Rural.

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  24. Fora de foco:
    Independente do que ainda venha a acontecer no campeonato brasileiro (o Botafogo deve ficar de fora até do G4, numa campanha histórica nos dois turnos, impecável no primeiro e trágica no segundo), fica muito claro que em qualquer atividade é necessário "profissionais e profissionalismo".
    A triste comédia de erros sucessivos cometidos pela direção do clube depois da saída do bom técnico português ainda no final do primeiro turno, liquidou o time que, de organizado e confiante, passou a um bando desorganizado e psicologicamente abatido.
    Um técnico profissional, mais cascudo, em substituição ao segundo português, no lugar do Lúcio Flávio (!), e atitudes mais profissionais e maduras do dono do clube, levariam provavelmente a um final de campeonato digno, com ou sem título.
    Agora, não adianta chorar sobre o leite derramado.

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    1. Este anônimo alvinegro aí de cima sou eu, a "fase" é tão ruim que até o comentário via celular ficou desconfigurado, me deixando anônimo.(o que talvez fosse melhor ....)

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    2. Mário, isso também mostra que o clube "empresa" não é, necessariamente, um clube mais organizado. Vasco e Cruzeiro, dois gigantes do futebol brasileiro, também estão amargando uma péssima campanha por conta de reiterados erros de organização.

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    3. Pura verdade Wagner, os fatos falam por si só.

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  25. Não ouviram os conselhos do Lino, que recomendou o Oswaldo Oliveira. Deu nisso.

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  26. A cozinha do Mario’s era muito boa, mas na lembrança ficou o 706 com Osmar Milito e Áurea Martins. O quesito música já é com o Conde di Lido.

    O melhor do Real Astória era o Baco (piano-bar). Eu acho que o Luís Reis não tocava mais lá, mais cheguei a escutar algumas canjas.

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  27. Bom Dia ! Volto mais tarde para ler os comentários. Agora é hora de aproveitar que já clareou e não chove, para dar " uma bola" na "fabrica de ônibus " , fui !

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    1. Bom dia Mauro. Você não deve ter lido, mas leia o comentário do dia 6 (ontem) às 12:15...

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  28. Bom dia.

    Botafogo (ainda) é líder, mas o Bragantino também passa a depender só de si para ser campeão. Ontem era jogo para empate, mas o Botafogo estava sem a dupla de zaga titular.

    Amanhã, depois de seis meses, o Botafogo pode deixar a liderança.

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  29. Esse Sergio que morou no Leblon estudou no Santo Inácio, a escrita de lá é padronizada... A única foto sem identificação de automóvel é a da provável esquina da Cupertino Durão. Lá vemos um DKW 1937-39; andei olhando as imagens do Google, e é muito difícil dizer o tipo F5 ou F7, ora o parachoque é bipartido, ora é inteiro, como na foto, ora os limpadores estão na base do vidro, ora pendurados. Um vizinho da minha infância teve um, que vivia enguiçado e o cupim tupiniquim fazia uma festa na sua estrutura de madeira europeia, certamente, muito palatável.

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  30. Entrando bem atrasado. Ótimas lembranças. La Mole e seu couvert, cinema Miramar, Mirante do Leblon, lanchonete Rick e seu crepe na Praça Antero de Quental. Construção do predio Chacara 92 foi um estrondo. Comemorei formatura do colégio num bom bar na Bartolomeu Mitre, com pianista, hoje loja da Swift. E a boate People, que segundo a lenda, era chamada por Elba Ramalho, soletrando ao telefone no meio da barulheira, "Estou na PEOPLE: P-I-P-O-L!".

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    1. Aliás, loja da Swift para mim é novidade, vi pela primeira vez este ano uma nos "fundos" do Cinema São Luiz, ao lado de um supermercado Zona Sul, bem bacana.

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  31. Acho que ninguém citou o carro que só mostrou a cara.
    Foto 9, uma das que mostram o Cine Leblon.
    Me parece um Dodginho, o 1800, que antes (ou depois?) teve faróis quadrados. Eu considero muito raros.

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    1. É o Dodge 1800, Hillman Avenger na Inglaterra e Dodge 1500 na Argentina, depois Volkswagen 1500. Isso entre muitos outros países que fabricaram o mesmo projeto.

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  32. O Leblon dos anos 70 tinha restaurantes muito interessantes. Um dos meus preferidos era o "Panelão", na Venancio Flores", quase esquina da Ataulfo. Lá vendia a cerveja Carlsberg que eu apreciava.
    Um primo dele, numa dessas ruas internas, chamava-se "Caldeirão", mas não era tão bom.
    Outro especial era também na Venancio Flores, o "Le Relais".
    Para almoços familiares de domingo o ideal era o "Final do Leblon", em frente ao "La Mole", na Dias Ferreira.
    O "Pronto", já citado acima, pertinho do "La Mole", era bom para pizzas e massas.
    Não lembro do nome de um na esquina da Humberto de Campos com a Praça Ministro Romeiro Neto, que tinha uma novidade: o filé à Nicola, servido numa cumbuca quentíssima.
    Outro que frequentei e esqueci o nome era vizinho de onde funcionou o Antiquarius.

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    1. Luiz, eu comia um filé à Nicola, exatamente como você descreveu, no restaurante Rian em Copacabana. na Rua Santa Clara, esquina da Atlântica.
      Acho que fechou durante a pandemia.

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  33. Lembrei da farmácia Piauí, na esquina da Rita Ludolf, que na Zona Sul, junto com a Farmácia do Leme, ficava aberta 24 horas e quebrava um galho danado ...

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  34. E a respectiva banca de jornal, onde se comprava o Globo e JB de domingo no sábado à noite; um point! Não esquecendo do original e legítimo Balada, com seu inigualável cheeseburger prensado e suco de abacate com sorvete ou fruta do conde!

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  35. Não encontrei a resposta da razão da Ataulfo ser avenida e a Visconde ser rua.

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  36. Joel Almeida : Naquela época a Cidade estava toda cheia de obras. O entorno do Maracanã , a Radial, A Pça da Bandeira, havia buracos do Metrô na Lapa até Flamengo e Botafogo. Por causa das obras o transito mudava constantemente. No Maracanã, S.F. Xavier , Oswaldo Aranha, Teixeira Soares até a Pça da Bandeira estavam sempre com algum impedimento que lavavam o transito para alguma paralela ou nos faziam dar uma volta um pouquinho maior. Na Lapa também tinha problemas com obras, no Flamengo e Botafogo a mesma coisa. A Cidade era um canteiro de obras.

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  37. FF: rodada de Champions League. PSG perdeu de virada para o Milan, que ainda não havia marcado gol na competição apesar de dois empates anteriores. No mesmo grupo o Borussia venceu o Newcastle e agora é o líder. Todos ainda têm chances de classificação.

    O Barcelona perdeu para o Shaktar, mas ainda está com a classificação encaminhada. No mesmo grupo o Porto venceu o Antwerp. O Atlético de Madrid goleou o Celtic por 6X0. O virtual adversário do Flu mês que vem venceu tranquilamente o Young Boys e continua com 100%. Amanhã entram em campo, entre outros, Real Madrid, Bayern e Manchester United.

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  38. O Garcia & Rodrigues que funcionou na Ataulfo de Paiva, do final da década de 90 até por volta de 2010, merece ser lembrado apesar de algo "moderno" para o Saudades.
    Fui algumas vezes, muito bom.

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  39. Respostas
    1. Olá Mauro, só agora vi seu comentário. Então você chegou a dirigir durante as obras da Radial Oeste? Nessa época (1963) ainda não era possível percorrer a Radial Oeste integralmente entre a Praça da Bandeira e a São Francisco Xavier, você lembra desse detalhe?

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  40. No cume da montanha do Corcovado na primeira foto na frente e a esquerda da estátua parece que tinha vegetação. É estranho pra mim que viu a pedra a vida toda.

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    1. Embora já faça um bom tempo de minha última visita, pelo que me lembro o platô do cume é rodeado por vegetação.

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    2. Confundi a montanha do Corcovado com o Morro dos Cabritos.

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  41. FF: nos jogos de hoje da Champions League, vitória do Real Madrid sobre o Braga (3X0) e empate entre Napoli e Union Berlin (1X1). Mais uma vitória do Bayern (2X1) sobre o Galatasaray e derrota do Manchester United para o Copenhague (4X3). Vitória do Arsenal sobre o Sevilla (2X0), vitória da Inter de Milão sobre o RB Salzburg (1X0), derrota do Benfica para a Real Sociedad (3X1).

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  42. E o Manchete United, heim ?
    Que campanha horrorosa.
    (e na Premier League também vai mal).

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  43. Bom Dia ! Ainda não clareou , mas parece que hoje será um dia de Sol.

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  44. Agora, com mais cuidado, li os comentários do Luiz em relação às fotos. Fico impressionado com o conhecimento que ele tem a respeito dos locais publicados. Luiz é uma enciclopédia sobre o Rio Antigo. Agradeço às menções feitas a mim, porém nada tonha a acrescentar às descrições por ele feitas, uma vez que, como sempre, o titular deste blog esgotou o assunto. Apenas declaro a minha admiração pelo seu conhecimento.

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