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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

FLANANDO PELO MÉIER

“É o Méier o orgulho dos subúrbios e dos suburbanos”, já disse Lima Barreto.

O Méier, bairro que conheço muito pouco (e por isto preciso da ajuda dos comentaristas sobre as fotos), é o histórico centro da "Área dos Engenhos”, que hoje é conhecida como “Grande Méier”.

O bairro é dividido ao meio pela linha férrea da antiga Central do Brasil.

Considera-se como data de sua fundação 13/05/1889. Sua urbanização começou no século XVIII, com quilombos. Até 1884 era terra de jesuítas, depois foi presenteada por D. Pedro II ao amigo Augusto Duque Estrada Meyer.

O Meyer (pronunciado “Maier”) foi aportuguesado para “Méier”.


FOTO 1: Esta foto do Arquivo Nacional, colorizada e publicada por Tiago Bandeira, mostra o Ambulatório do IAPC do Méier, localizado na Rua Ana Barbosa nº 21, inaugurado em 1946. Atualmente é o Centro Municipal de Saúde César Pernetta.

O Dr. César Pernetta foi meu professor na Faculdade Nacional de Medicina, tendo sido um grande pediatra. Foi escolhido por nós para paraninfo da turma.

No dia da formatura no Teatro Municipal, ao chegar à tribuna com um calhamaço nas mãos, ouviu-se um grande murmúrio na plateia. O Dr. Pernetta então disse: “Vocês acham que vou falar tudo isso aqui?” Ouviram-se algumas risadas e, após uns instantes, ele disse: “Vou, sim!”.

Foram mais de duas horas de uma aula magna sobre a Pediatria no Brasil...

FOTO 2: Rua Arquias Cordeiro (Méier) em 14/12/52, vista na direção Todos os Santos para Méier. À esquerda, arvoredo do Jardim do Méier, inaugurado por Paulo de Frontin em 1919, em antiga chácara pertencente ao Dr. Arquias Cordeiro.

O Jardim do Méier é um dos poucos restantes no Rio de Janeiro que ainda apresentam um coreto. Também possui um Teatro de Guignol, para apresentação de marionetes.


FOTO 3: O prezado amigo Roberto Tumminelli conta que vemos o belo prédio do Corpo de Bombeiros do bairro. Fica na Rua Aristides Caire. O prédio foi totalmente modificado, com a parte lateral reformada para o estilo art-déco. A bela cúpula e as portas em arco também. Só restou a coluna central, também modificada. Estragaram essa bela arquitetura.

FOTO 4: Esta foto foi publicada pelo Nickolas Nogueira no Facebook. É da agência O Globo. Onde estaria esta carrocinha da Kibon?


FOTO 5:  Luciana Raposo me mandou esta foto de 1892, onde vemos Isabel Lacaille da Franca Amaral, despedindo-se de seu marido Tito Antônio da Franca Amaral na chácara da Bocca do Mato, atual Grande Méier (segundo ela). Isabel Lacaille, bisavó da Luciana, morou numa casa da Rua Francisco Otaviano onde hoje é o Arpoador Inn. Nessa época, recém-casada, tinha 15 ou 16 anos. 

FOTO 6: Enviada pelo prezado Lino Coelho. Vemos o Cine Bruni-Méier na Avenida Amaro Cavalcanti nº 105. Era o antigo Cine Méier, construído em 1919 com 627 lugares. Os conhecedores da região poderão dar muitos detalhes desta foto (esta foto foi publicada no UOL e os comentários foram perdidos).


FOTO 7: Ambulância do Posto do Meyer, em 1920, em foto de Malta. 

Nesta época a assistência médica de urgência era prestada apenas na zona central do Rio, chegando sua área de ação até a estação do Rocha, da Estrada de Ferro Central do Brasil. 

O restante da região suburbana era inteiramente carente de qualquer tipo de socorro - os doentes eram transportados pelos trens da Central até uma estação onde pudesse chegar a ambulância (isto levou à criação de uma sucursal de atendimento suburbano, com a inauguração do Posto do Méier em 1920).

FOTO 8: Obras para a construção do Hospital Salgado Filho. O hospital atual foi inaugurado em 1963.


FOTO 9: Ambulância do Hospital Salgado Filho. Que rua é esta?

FOTO 10: Outra foto do Arquivo Nacional publicada pelo Tiago Bandeira. O ano é 1944 e vemos obras de construção do Mercado São João, no Méier. O mercadinho foi construído pelo governo em diversos bairros para que a população movimentasse o comércio local. No entanto, não duraram muito. O da imagem ficava localizado atrás da Basílica Imaculado Coração de Maria. Hoje no local funciona o Fórum do Méier.


FOTO 11: Parece uma cidade em guerra, mas trata-se da Rua Leite Ribeiro, no Méier, em 1957, quando da instalação de manilhas para o escoamento das águas vindas do Guandu em direção à Zona Sul. As casas passam uma ideia de muita tranquilidade nesta zona residencial.

Atualmente a rua ainda mantém muitas casas e, curiosamente, uma parte dela é bem arborizada, enquanto a outra parte é árida.

FOTO 12: "Vila dos Bancários - Méier 1942" é a legenda desta foto do “Correio da Manhã”. Onde ficava?

FOTO 13: Jardim do Méier em 1967. Há carros antigos para serem identificados.


FOTO 14: A Praça Jardim do Méier fica entre as duas partes do Méier. É cercada pelo Corpo de Bombeiros, Hospital Salgado Filho, a Estação Méier e o Viaduto do Méier. É a área verde mais importante do bairro.

FOTO 15: O Jardim do Méier em 1970. Gosto muito desta foto.


FOTO 16: Para o trajeto Méier-Penha pegue o ônibus S4.


FOTO 17: Lotação Bonsucesso-Méier. Modelo Ford.


FOTO 18: Um belo engavetamento do lotação Meyer-Cascadura, com o ônibus Cascadura-Lapa e um bonde de nº 2010, que o Helio, se aparecer, identificará.


FOTO 19 Nesta fotografia, de 1960, enviada por minha amiga Lucia Beatriz, vemos D. Moema e Ana. Ela diz que é no Méier. O lotação é um Chevrolet 1954. Tempos em que o proprietário do lotação levava o veículo para casa.

Vendo esta rua calma, tranquila, só de casas, veio-me à lembrança a música de Garoto, Vinicius e Chico: "São casas simples/Com cadeiras na calçada/ E na fachada/ Escrito em cima que é um lar/Pela varanda/Flores tristes e baldias/ Como a alegria/ Que não tem onde encostar/ E aí me dá uma tristeza/ No meu peito/ Feito um despeito/ De eu não ter como lutar/ E eu que não creio/ Peço a Deus por minha gente/ É gente humilde/ Que vontade de chorar" .


FOTO 20: Este é o viaduto Castro Alves que liga os dois lados do bairro do Méier. Ele permite o percurso entre a Rua Dias da Cruz e a Aristides Caire, em direção ao bairro do Cachambi, passando sobre a Av. Amaro Cavalcanti e a Rua Arquias Cordeiro, por onde passava o bonde Cachambi.

O viaduto foi inaugurado em 1968 e atualmente suporta um trânsito bem complicado. Fora da foto temos o início da Rua Aristides Caire, onde começa o viaduto, e logo no início, após o quartel dos Bombeiros, à direita, está a 23ª Delegacia Policial, e, à esquerda, fica o novo Fórum do Meyer.

Na foto vemos ao fundo o Quartel do Corpo de Bombeiros, a Rural e o Fusca, estão indo no sentido da Rua Aristides Caire, o prédio branco da esquina da Rua Arquias Cordeiro ainda está lá, porém bastante destruído devido à falta de manutenção, assim como todos os prédios da Av. Amaro Cavalcanti em frente à estação do Méier.

Já ia me esquecendo, na Aristides Caire, depois do cruzamento da Rua Santa Fé, tinha o Restaurante Dom Chopp.

Quem terá feito este comentário? O Joel, o Helio, o Mauro xará, nenhum deles?

171 comentários:

  1. Bom dia, Dr. D'.

    Tirando as poucas vezes que fui fazer exame ou acompanhar minha mãe também em exames, só rota de passagem entre o centro e Madureira, pela linha do trem ou de ônibus, pela Dias da Cruz ou Amaro Cavalcanti.

    O Méier sempre rivalizou com Madureira em importância no "subúrbio", com a vantagem de ter ligação direta com a zona sul.

    Ontem à noite a chuva chegou pouco antes das 22 horas, com vento e raios. Mas não cheguei a ver chuva durante o jogo, só vento.

    Parece que volta em breve.

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  2. Bom Dia ! Minha Área : Apenas uma correção : A foto 16 não é no Méier e sim na Penha. Os ônibus em transição da Viação Amarante para a Viação São Paulo, estão parados em frente a Casa Neno que dizia nos comerciais no rádio : Casa Neno que serve bem ao grande e ao pequeno. Agora vou ao médico .

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  3. A última foto é figurinha fácil nos sites e mostra um péssimo hábito que vem de longe, pedestre andando na pista do viaduto (sem acostamento).

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  4. A foto 2 mostra exatamente o local onde está o Viaduto do Méier na altura da passagem de nível que havia na rua Medina. À esquerda e fora da foto está o prédio que aparece no canto da foto 20. No prédio funcionava uma gafieira em um passado "não tão remoto", e que atualmente foi invadido por vagabundos, desocupados, e crackudos. Quem está transitando no viaduto pode observar com detalhes o "festival" de antenas, de aparelhos de ar-condicionado, e outros equipamentos que consomem energia elétrica obviamente furtada, onde a desfaçatez dessas pessoas contam com a evidente prevaricação de agentes públicos que nada fazem para impedir tamanho absurdo. ## A carrocinha de sorvete está na Arquias Cordeiro na altura da Carolina Meyer.

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  5. Na Arquias Cordeiro e a alguns metros do Salgado Filho funcionava a antiga garagem de bondes da região do Meyer. Mais tarde funcionou um prédio do Banerj, e atualmente em seu miolo funciona a Rodoviária do Meyer. Vou enviar a foto da garagem dos bonde para o Luiz publicar se for possível.

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  6. A foto 8 não pode ser de 1963, mas de uma data anterior. Uma placa dá conta de que trata-se de uma obra do antigo Distrito Federal.

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  7. Bom dia.
    Fui poucas vezes ao bairro, vou acompanhar os comentários.
    02 observações:
    1) pelo que já ouvi mais de uma vez, a linha do trem divide o bairro em duas partes com status distintos, um lado sendo considerado mais nobre para comércio e residências;
    2) meu avô paterno, na década de 40, foi sócio de um posto de gasolina no bairro, mas lamentavelmente não tenho registro da localização ou "bandeira" do posto.

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  8. Não conheço o Méier.
    Fico espantado como as meninas se casavam cedo no começo do século 20. 15 anos. Deviam ficar muito inseguras para o casamento.
    Um amigo que às vezes ia ao Méier, faz algum tempo, me dizia que o melhor meio de ir era usar o trem. E também dizia que os almoços em algumas pensões era ótimo.

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    1. Coisas da época. Se chegasse aos 18 solteira, já recebia críticas. Como as mulheres eram "educadas" para serem prendadas e servirem ao "senhor seu marido", assim que podia ter condições de ter relações sexuais, já era preparada.

      Algumas, mais pobres, casavam antes dos quinze, geralmente com quem o pai mandava. Outras, depois dos quinze, quando faziam o "début" na sociedade. Sempre (ou quase) com quem o pai ordenava. Casamento por amor era minoria.

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    2. No começo do século XX, a expectativa de vida era de 40 anos. Isso nos países mais desenvolvidos.
      20 anos já era quase a metade da vida.
      O conceito de infância, como conhecemos hoje, não existia.
      Crianças trabalhavam em fábricas.
      Outra realidade...

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    3. https://super.abril.com.br/coluna/alexandre-versignassi/uma-breve-historia-da-expectativa-de-vida
      artigo bem interessante a respeito.

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  9. O Fórum do Méier que funciona na Rua Santa Fé na esquina com Aristides Caire completa o "Complexo de segurança", que compreende a 23 D.P e o 2° Grupamento do Corpo de Bombeiros na Rua Aristides Caire em frente ao Fórum, e o 3° Batalhão da PMERJ, que funciona na Rua Lucidio Lago no quarteirão vizinho. O Méier conta ainda com o programa Segurança Presente, cuja base principal fica na rua da Dias da Cruz. Ainda assim o índice de violência na região é alto em razão dos complexos de favelas do Lins e do Jacarézinho. "É muito bandido por metro quadrado"...

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    1. Esqueceu da 1ª DPJM- Delegacia de Polícia Judiciária Militar, essa vive cheia.

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  10. Já fui diversas vezes ao Méier, meados dos 80' e até hoje. O Jardim do Méier costuma promover eventos no local, como Shows de Música, na maioria de Rock com bandas covers, além de eventos gastronômicos, tipo Blend, com quiosques e cervejas artesanais. Antes da pandemia bombava, mas durante a pandemia o número de "famílias de rua" cresceu absurdamente no local. Não sei como está atualmente.

    Minha prima se casou na Igreja Imaculado Coração de Maria em 1986. A partir de 1990 fui algumas vezes na Casa de Shows Imperator, na Dias da Cruz, antigo Cinema e atualmente Centro Cultural João Nogueira. Um ótimo show do Jorge Ben Jor, na época da W Brasil e outro mais recente do Jorge Aragão.

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  11. FF: o prefeito anunciou que os táxis com passageiros poderão trafegar pela faixa seletiva da Avenida Brasil.

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  12. Relembrei vendo a foto 19 as típicas casinhas de subúrbio, de onde nasci, em Vila Isabel até o Meier, passava-se por milhares delas. Agradáveis, em sua maioria limpíssimas, com móveis simples encimados por bibelôs e toalhinhas de renda. Passando na calçada sempre se podia ouvir uma mãe ralhando com a criança e o cheiro bom de comida que vinha lá de dentro. Nada de televisão, era muito caro. Mas aos sábados e domingos o rádio geralmente bem alto. Saudade.

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  13. Para quem não sabe, um bancário e ex-umbandista de nome Edir Macedo pregava em 1977 "a palavra de Deus" diuturnamente no Jardim do Méier. Segundo relatos, vários adeptos prestugiavam as pregações. As circunstâncias nas quais ele em menos de 20 anos ele se tornou um dos homens mais ricos do Brasil, onde sua IURD possui filiais em todo o país e em 130 paises, suas organizações possuem inúmeras empresas, entre as quais um canal de televisão, e seus tentáculos políticos estão encrustados, são objeto de muitas conjecturas. Segundo ele próprio, foi o Poder de Deus.

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  14. Na foto 06, enviada pelo Lino, pode-se ampliá-la em outra aba e nota-se que o filme é Sexta-feira 13 Parte 2, de 1981. À esquerda, letreiro da Singer e à direita o Dancer Meyer Club, ponto do cenário Punk da Zona Norte, que anos mais tarde, esse prédio do Dancy foi demolido para a construção da rampa da estação, na reforma da passarela do Salgado Filho.

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  15. Com certeza Méier e Madureira iriam para o segundo turno se acontecesse uma eleição para "capital" da Z. Norte.
    E quase com certeza a obra do hospital começou quando éramos o Distrito Federal e terminou 3 anos da transferência, ou seja, inaugurada pelo Governo do Estado da Guanabara.
    Não sabia da Vila dos Bancários, vou tentar achar. Só lembro de uma dessas na Ilha.

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  16. Cheguei do meu rolé diário . Foto 1 conhecido atualmente como "posto de vacinas" .

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  17. O taxi em primeiro plano parece ser um Pontiac 37, mas não tenho 100% de certeza. A seu lado, encoberto,um Aero-Willys 2600, 1963, o primeiro ano, com seu farol de jóquei e seu friso mais comprido do que o 64. Ainda no estacionamento, um Aero-Willys 1962, escuro. Na rua, uma Vemaguet 1965, duas Kombi, uma 61, a outra 62 e um Chevrolet 3100 vindo.

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  18. Com relação a Foto 12, da Vila dos Bancários, achei a seguinte informação:

    As recém-construídas casas populares do IAPB no Engenho Novo (hoje a área é oficialmente pertencente ao bairro do Jacaré). O Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários abriu a rua, hoje chamada de Vigilante Serafim, que faz ligação entre as ruas Viúva Ortigão. Pouca coisa sobrou.

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    1. Em outra postagem, a informação traz que essa foto era da inauguração da Vila dos Bancários, em homenagem ao Presidente Getúlio Vargas, que fazia aniversário nesse dia.

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  19. A Arquias entre o Largo do Engenho Novo e o Viaduto de Todos os Santos que atualmente é altamente degradada já teve um comércio bastante diversificado, como pode ser visto no filme A Falecida, de 1964. Em uma cena dentro de bonde que subia a Arquias Cordeiro, é possível observar as casas comerciais, cinemas, lojas, e todo entorno mostrando pessoas civilizadas, calçadas, limpas, e condições inexistentes atualmente. "De quebra é possível observar em sentido contrário um bonde 79.

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  20. Na década de 90, quando trabalhava na Schindler, ia com certa freqüencia a uma base de manutenção que mantínhamos na Rua Padre Ildefonso Penalba, rua eminentemente residencial, que ia da Rua Coração de Maria até a Rua Jodé Bomifácio, cruzando a Rua Getúlio.
    Na época, era uma região tranquila, não sei como está agora.

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  21. Foto 2 : O bonde da frente pode ser 86 Pilares , 76 Eng.de Dentro ou 78 Cascadura. O de traz 79 Licínio Cardoso ou 78 Cascadura. Passei pelo local ainda pouco. Encostado ao hospital onde agora existe uma ponte que além de ligar os dois lados serve também de entrada para a estação do trem. No lado do jardim , nas árvores pela manhã canta um canário da terra. No outro lado a descida é feita em uma área recuada. Neste espaço funcionou uma distribuidora de leite, a Normandia que recebia os latões de 50 litros vindos de trem e desembarcados na estação Silva Freire que na época era uma estação de cargas, mesmo já tendo a plataforma para as linhas 3 e 4 (linhas do direto) as composições não faziam parada. Onde tem as linhas de entrada do bonde 85 Cachambí atualmente é um viaduto.

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  22. Na foto 3 o que eu gostava de ver quando passava pelo local, era o carro com a escada Magirus que estava sempre na primeira posição pronto para saída.

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  23. Na foto 4 o lotação é da linha Méier- Mauá e a carrocinha da Kibon está em frente a Lojas Americanas. Na outra calçada depois do poste começam as lojas da Perfumaria Méier, eram 5 lojas juntas que vendiam quase tudo.

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  24. Na foto 6 O trem é uma composição da serie 500. As escadas atualmente são rolantes ( que quase sempre estão paradas). A Gafieira não durou muito.

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  25. Na foto 8 Dessas ambulâncias eu vi rodando Vi também as anteriores a estas. Lembro de uma em especial. A de numero 1-12, foi a que veio socorrer minha vó quando ela enfartou em Novembro de 1946.

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  26. Foto 10 Hoje no local é o Fórum. Na calçada em frente fica os Bombeiros.

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  27. Na foto 11 Hoje nesta rua tem algum comércio.

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  28. Na 12 Pela posição do morro lá atrás, acredito ser no Lins ou Boca do Mato.

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  29. Foto 13 O jardim do Méier visto em direção a Todos os Santos.

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  30. Foto 14 . Foi feita de dentro do coreto. Depois de muito abandono, atualmente esse coreto tem vários eventos. Kracudos agora não fazem mais ponto ali.

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  31. Foto 15 mais uma do Jardim com um ônibus da linha 272 Méier- Mauá saindo da "placa" ( ponto final ).

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  32. Foto 16 Como já disse antes essa foto é na Penha.

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  33. Na época da abertura da linha amarela, os moradores diziam em tom de brincadeira, que a Barra tinha ficado tão "perto" que já estavam sentindo os efeitos da maresia.rs (na verdade parece que são menos de 15 min).

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  34. Foto 17 Esse carro era do tio de um colega. Estava agregado na empresa. Essa linha era conhecida como volta ao mundo . Para sair do Méier e chegar a Bonsucesso dava a volta em Eng.de Dentro, Quintino, Piedade, Cascadura, Madureira, Vaz Lobo , Irajá, Circular da Penha e Penha.

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  35. Foto 18 Um bonde na linha 77 Piedade , Um Aclo da Viação Universal na linha 74 Cascadura- Lapa e um Torpedinho LP 321 da Viação Estrela de Prata na linha S-6 Cascadura - Méier. Deve ter faltado freio no Aclo.

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  36. Foto 19 Não sei onde é. Pela posição da calçada parece ser a entrada de uma vila.

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  37. Foto 20 : O prédio branco foi invadido e atualmente fizeram vários puxadinhos onde se vê o telhado que não existe mais.

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  38. O Méier era a pérola dos subúrbios, ponto de referência aos que moravam nos subúrbios mais distantes e que almejavam galgar um local mais "próximo da cidade". Até meados dos anos 70 o subúrbio todo era assim, casas com quintal, pacatas. Todas tinham um jardim na frente, poucas garagens, pois carro era artigo ainda para muito poucos, um fundo de quintal com área de serviço em anexo e um espaço para reuniões de família. Os meninos brincavam na rua de atividades que queimavam calorias e as meninas brincavam de casinha com as coleguinhas na varanda. Na hora do almoço cada um ia para sua casa e à tarde voltavam a se reunir. As festas eram regadas a muita comida, bebida e música, A Banda do Canecão! A Tijuca era assim também nos anos 70. O pai chegava do trabalho com o jornal em braço do baixo e pães doce da padaria.

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  39. por falta total de conhecimento da área, abstenho-me em comentar. Apenas quero registrar a nova fase do SDR , com postagens não diárias, que nos dão muito tempo para pesquisar e comentar os assuntos, nem sempre ligados à postagem, mas sempre muito interessantes. A reunião no Degrau foi um marco histórico para este novo padrão. Parabéns ao Luiz, sempre se renovando!

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  40. Tendo em vista o comentário do Mauro das 12:23, o bonde da linha 79 era oficialmente o Licínio Cardoso, e inclusive o site do Hélio confirma e a própria filmagem de A Falecida também. Porém existem fotos em que na "capelinha" do bonde 79 está escrito Cascadura. Há várias fotos na internet com esse detalhe, inclusive uma delas de 1965 eu enviei hoje para o "Gerente". Não sei a razão dessa contradição. Acredito que o Hélio poderá esclarecer a dúvida.

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  41. Muita informação. Obrigado. Vai tudo para os arquivos..

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  42. FOTO 1 ==> pelo menos essa fachada não mudou absolutamente nada. Meu dentista fica a poucos metros dali. Em frente ao prédio da foto, do outro lado da rua Ana Barbosa, tem a Loja Maçônica Cayru.

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  43. FOTO 2 ==> após ler o comentário do Mauroxará, eu diria que o bonde da frente, com reboque pequeno, deve ser um 76 - Engenho de Dentro, e o de trás deve ser um 78 - Cascadura. Esta linha normalmente circulava com bataclã puxando reboque. A linha 79 - Licínio Cardoso, na minha época, costumava ser bonde médio sem reboque. Mas eu tenho uma foto do 79 como bataclã com reboque. Pessoalmente nunca vi algo assim.

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  44. Foto 3 ==> atualmente está completamente diferente da foto. Os dois quarteirões, sendo o primeiro entre a rua Coração de Maria e Aristides Caire e o seguinte entre esta rua e a Lucídio Lago, não possuem do lado esquerdo da mão de tráfego nenhuma residência.
    No primeiro, antigamente havia apenas a lateral da Basílica do Imaculado Coração de Maria e um mercado ao ar livre. Este foi substituído pelo novo Fórum do Méier, onde já estive várias vezes, em diferentes processos.
    No segundo quarteirão, antigamente havia esse grupamento dos bombeiros, o antigo fórum e depois uma quadra de futebol de salão da PM, intitulada Quadra de Esportes Tenente Sérgio Rodrigues Gomes. Com a construção do novo fórum no quarteirão anterior, o antigo acho que virou dependência da Defesa Civil.
    Virando à esquerda na Lucídio Lago, temos imediatamente o quartel do 3º BPM.

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    1. Helio : A quadra de esportes ainda está lá e ainda se chama Tenente Sergio Rodrigues Gomes.

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  45. FOTO 5 ==> realmente, havia o costume de as mulheres se casarem cedo. Minha avó materna aos 16 anos já tinha o primeiro filho. Se não me engano, ele nasceu em Nova Lima. Esse costume perdura na Rússia, onde se a mulher não se casar cedo e não tiver logo filhos, ela é motivo de comentários e de piadinhas. Já na Índia, melhor nem comentar.

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  46. FOTO 6 ==> já disse o Mauroxará que o trem é da série 500. Sim, fabricado pela Hitachi. Entraram em circulação em 1977 ou por aí. Muitos deles rodavam até bem pouco tempo e creio que ainda rodem, embora não na quantidade original, que se não me engano era de 60 composições. Ao contrário das antigas séries 100, 200 e 400, em que cada conjunto era formado por 3 vagões, sendo o do meio o vagão-motor, da série 500 em diante os conjuntos são formados por 4 vagões, sendo os das duas extremidades os que possuem motor.
    O estranho é que o trem é da linha 40 - Bangu, que existiu durante muitos anos, foi cancelada, voltou a existir e foi novamente cancelada. Mas essa linha era direta e não parava no Méier, a não ser em feriados e fins de semana. Mas pelo tráfego na rua, não parece se tratar de nem uma coisa nem outra. Estranho.
    Quanto ao cine Bruni Méier, era um poeirinha muito do xexelento. Nunca o frequentei. Nos últimos tempos, acho que só passava filme pornô.
    Na foto, está em exibição o filme "Sexta-feira 13", lançado em 2009.
    Lá bem na extrema esquerda da foto, praticamente invisível, está a entrada da rua Dias da Cruz.

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  47. FOTO 7 ==> essa ambulância é muito antiga. As de que me lembro mais remotamente eram Chevrolet boca de sapo, brancas, com uma sirene no centro-dianteiro da capota e com a inscrição SAMDU nas laterais. Mas eram chamadas de "assistência" e não de "ambulância".

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  48. FOTO 10 ==> esse é o mercado que citei na foto 3. Lembro dele ainda existindo. Lembrava uma COBAL.

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  49. FOTO 11 ==> essa rua já é quase da Boca do Mato. As ruas circunvizinhas são muito bonitas, com belas casas. Numa delas, a Bueno de Paiva, quase esquina com Itobi, tive meu Voyage roubado a mão armada, em 19 de julho de 1990, quando deixava minha filha numa creche. Nunca mais vi o carro, que foi o melhor que já tive.

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  50. FOTO 15 ==> houve uma época em que, morando na Tijuca, eu trabalhava em Acari. Para chegar até lá, eu andava 1200m a pé até a Praça Saens Peña, pegava o 638 - Saens Peña x Marechal Hermes, saltava na estação de trem do Méier, atravessava a linha do trem pela passarela em frente ao Jardim do Méier e pegava o 688 - Méier x Pavuna. O ponto final dele ficava mais ou menos onde atualmente é um hospital de oncologia da UNIMED, no próprio Jardim do Méier.

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  51. FOTO 16 ==> talvez o Mauroxará possa confirmar, mas acho que esses ônibusinhos eram Chevrolet.

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    1. Hélio : Chevrolet só o da frente na época, na empresa eram 5. Os dois que estão atrás são Ford que também eram 5. Na renovação da frota o Dr Júlio (proprietário da empresa) adquiriu 40 Alfa Romeo vindos da Viação Amarante. Ocasião em que também mudou as cores para amarelo e alumínio, mesma cor da Viação Santa Helena que era sócio e adquiriu os famosos (Mercedão Baleia ) LP 331, que de inicio foram rodar na linha S- 8 .

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  52. FOTO 17 ==> essa cara de mau do Ford era figurinha fácil em caminhões.

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  53. FOTO 18 ==> da minha infância, duas linhas de ônibus sempre foram inesquecíveis para mim: a 74 - Cascadura x Lapa, que aparece na foto, e a 109 - Malvino Reis x Ipanema. Mas não sei explicar o porquê disso. Na postagem do SDR do último dia 15 de julho, as fotos 7 e 8 mostram outra colisão de um 74 com um bonde, ocorrida na esquina da rua onde eu morava.

    Eu achava esplêndidos os "gostosões", que circulavam em algumas linhas. Até hoje os acho lindíssimos, porém são Raimundas ao contrário: bonitos de cara mas feios de b....

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  54. Morando há décadas no Engenho Novo, um bairro espremido entre Grajaú e Méier, não é de estranhar que nele haja pouco comércio. Abundam as farmácias e as pet shops. Mas na parte onde moro não é tão ruim, nesse sentido: no meu quarteirão temos um posto de gasolina, uma casa de festas muito grande, uma açaiteria, duas farmácias, um sacolão que quebra o galho, duas pet shops, uma loja de artigos de umbanda e ervas, uma igreja católica, um bar, um salão de beleza, uma igreja pentecostal, um supermercado e outros pequenos comércios dali em diante.
    Do outro lado do quarteirão, temos um salão de beleza, um bar com churrasquinho, uma filial da Odonto Company, um colégio religioso, uma loja de artigos de casa.
    Próximo temos três lojas de ferragem, um Rei do Pincel, o colégio Pedro II, uma padaria, outra farmácia, um quiosque de açaí, uma autoescola, uma filial da Vó Alzira, um chaveiro, uma loja de conserto de microondas, fogões e ar refrigerado, uma pequena loja de ferragens, um centro de umbanda e a imensa garagem da Viação Alpha.
    Banco, nem pensar. Mas numa das farmácias tem uma ATM 24 horas.
    Também tem crackudo a dar com o pau. E fiação toda arrebentada e dependurada dos postes, obra dos crackudos.

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  55. Achei muito boa a ideia de numerar as fotos. Facilita a consulta quando há muitos comentários. .

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  56. Guilherme, 11:57h ==> você deu uma de Sherlock Holmes. Realmente essa vila fica(va) na rua Vigilante Serafim. A casa em primeiro plano na foto, onde estão reunidas as pessoas, ainda existe no local, justamente na esquina da Vigilante Serafim com a Viúva Ortigão. Foi pouco alterada, de 1942 para cá. Palmas para você pela pesquisa. Hoje realmente aquela área pertence ao terrível bairro do Jacaré (ou seria seu filhote Jacarezinho?).

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    1. Bom vê-lo comentando novamente, Helio!

      O que dificultou a pesquisa da foto foi juntamente procurar por MEIER, como diz na legenda. Ao retirar o nome do Bairro, logo surgiram duas páginas do Facebook com a foto e as informações.

      Abraços!

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    2. Obrigado pelas boas-vindas. Embora eu tenha FB, não o uso nem sei como fazê-lo. Se depender de eu procurar algo ali, estou frito.

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  57. FOTO 9 ==> não seria uma saída lateral do Hospital Salgado Filho? Há uma guarita e um sinal, provavelmente para fechar o trânsito para a entrada e saída de ambulâncias. E os trilhos de bonde podem indicar se tratar da rua Arquias Cordeiro, onde fica o hospital.

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    1. Muito bem observado, um sinal naquela pequena rua, ainda mais na época, faz sentido se for para saída/entrada de veículos e, somado à guarita, com a ambulância saindo .... bingo !
      P.S. bem vindo de volta, Helio.

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    2. Valeu, Mário. O SDR voltou à Terra, por isso tive condições de comentar alguma coisa.

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  58. Foto 1: Também conhecido como PAM do Méier. Não sabia
    que era tão antigo. O prédio está idêntico ainda, sem
    modificações

    Foto 5: A região da Bocca do Mato hoje foi fagocitada
    pelo completo de favelas do Lins

    Foto 6 : Todos os pequenos prédios da direita da foto
    estão lá, sem grandes alterações.

    Foto 7: Não queria me acidentar nessa época...

    Foto 9: A rua em questão deve ser a Arquias Cordeiro.

    Foto 13: Aparece um pedacinho da traseira de um CTC

    Foto 14: Se você entrar no coreto e mirar nesta mesma
    posição e tentar enquadrar essa mesma foto, terá uma
    ideia da decadência atual desse lugar.

    Foto 15: Um monobloco Mercedes da Ideal na linha
    663 - Méier x Triagem aparece lá no fundo

    Foto 16: Viação São Paulo. Essa o Mauro certamente
    irá tecer comentários.

    Foto 18: O lotação Meier x Cascadura deu origem a
    Estrela de Prata. Já o Grassi Aclo/Leyland era da
    74 - Cascadura x Lapa da Universal. A linha
    não existe mais, porém a sua versão parcial, a
    607 - Cascadura x Estácio ainda roda.
    Esse acidente deve ter sido na Nerval de Gouvea,
    Já na Piedade, um pouco distante do Méier.

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  59. Do lado direito dos trilhos da Central do Brasil os bondes seguiam pelo lado direito dos trilhos da Central do Brasil até entrarem à direita na Rua José Bonifácio, do lado esquerdo da ferrovia as linhas de bonde que seguiam em direção à Piedade deixavam da margear os trilhos da Central entravam na Dias da Cruz até o seu final, viravam à direita na Adolfo Bergamini, e só voltavam a encontrar os trilhos da Central em frente à estação do Engenho de Dentro. Os bondes que retornavam da estação de bondes que havia na Dias da Cruz onde atualmente existe o Mac Donald's, o faziam pela Tenente Cunha Lima, Silva Rabelo, e entravam à direita na Amaro Cavalcante seguindo em trilho único de direção à Vinte e Quatro de Maio. Essa região atualmente é conhecida como "Baixo Méier" em razão da quantidade de bares que lá existem.. Em toda a extensão da Amaro Cavalcante a partir do retorno dos bondes já mencionado e até ao seu cruzamento com a Adolfo Bergamini no Engenho de Dentro, incluindo-se aí a entrada do Viaduto de Todos os Santos, não havia tráfego de bondes.

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  60. Arqueobusólogo, 15:57h, FOTO 18 ==> o acidente foi na rua Clarimundo de Melo, em 27/07/1954, conforme noticiado no jornal Última Hora, foto cadastrada sob código ICO_001_008532_002.jpg.

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  61. Luiz, que maravilha contar com o Mauro Xara e com o Helio Ribeiro nos comentários deste blog. São pessoas imprescindiveis nos comentários sobre os temas que dominam. Sugiro que o SDR inaugure uma página na Wikipedia sobre o Rio antigo. Muita gente vai aprender com as suas postagens e de seus colaboradores como o Mauro e o Helio.

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    1. Prezado Conde, obrigado pela parte que me toca, mas o Joel também é bamba e venceria facilmente qualquer concurso estilo Sherlock Holmes atualmente. Aqui no SDR dá para perceber que cada comentarista conhece bem alguns assuntos ou áreas da cidade. E deve haver alguns ainda enrustidos que poderiam sair do armário e enriquecer o blog.

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  62. Está trovejando e ventando muito ainda longe daqui. parece que vem chuva.

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  63. A linha 74. Lapa - Cascadura foi desmembrada, inicialmente, em 235- Lapa - Cabuçu, que era atendida pela Rodoviária A. Matias e durou pouco, e 607 que existe ainda. Passou da Matias para a V. Acari, onde permaneceu até ao fechamento da empresa. Hoje em dia é um pool envolvendo Redentor, 3 Amigos, Caprichosa e Novacap. Até a V. Tijuca cólica, às vezes, um carro na linha.

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    1. Lembro de um acidente da 607 ainda na Mathias, com a pintura "Doriana", na Mendes de Aguiar, quando o ônibus entrou no quintal de uma casa. Isso anos 70.

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  64. Coloca, não é cólica. A linha 109, Malvino Reis-Ipanema, da V. Nacional, era famosa pelos acidentes em que se envolvia.

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    1. É, tenho mais de uma foto de acidente de ônibus dela com bonde. Lembro que eles tinham uns Volvo que volta e meia tinham a água do radiador fervida e paravam no meio do percurso. O bocal era externo, e a fumaça embaçava o parabrisa. A Auto Viação Nacional tinha também a linha 110 - Grajaú x Laranjeiras, que atualmente é a 422 - Grajaú x Cosme Velho, da Transurb. Esta foi um desmembramento da Viação Verdun, fundada em 1962 e que em 1996 deu origem à Transurb e à então Viação Saens Peña, renomeada em 2012 para Nossa Senhora das Graças. Por sinal, esta tem uma pintura muito bonita.

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  65. Este comentário foi removido pelo autor.

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  66. Só pode ser brincadeira: FOTO 18 ==> segundo a notícia do jornal Última Hora, o choque ocorreu na rua Dias da Cruz, em frente ao número 313, por volta das 11 horas da manhã de 27/07/1954, quando o ônibus da linha 74 - Cascadura x Lapa, dirigido por Antônio Monteiro, 28 anos, tentou ultrapassar o micro-ônibus da linha S6 - Meyer x Cascadura avançando na contra-mão da rua. O ônibus chocou-se com a lateral do micro-ônibus e depois bateu de frente com o bonde da linha 77 - Piedade, conduzido por Joel Nogueira de Barros. Sete pessoas ficaram feridas.

    FOTOS 7 e 8 do SDR, data 15/07/2023 ==> o ônibus da linha 74 - Cascadura x Lapa, às 07:30h do dia 14/07/1953, após tentar uma ultrapassagem pela contra-mão, teve um pneu dianteiro furado e chocou-se com um bonde da linha 68 - Uruguay x Engenho Novo, na rua Conde de Bonfim, em frente ao número 656. O motorista do ônibus se chamava Waldemar Dias, 37 anos, e o motorneiro era José de Figueiredo. Onze pessoas ficaram feridas, uma com fratura da perna.

    Bom, e daí? Daí que em ambos os acidentes o ônibus era o mesmo: o de número 148 da Viação Universal. Vai ser azarado assim lá na Cochinchina!!!!

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  67. FF: morreu aos 94 anos o ex-técnico Rubens Minelli.

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  68. Bom Dia ! No meu tempo de motorista se dirigia um ônibus assim : Respeito ao espaço: Espaço é a distância entre o carro da frente e o carro da vez. Essa distância se mede por minutos. Carro da vez: É o carro que está na placa do ponto inicial. O motorista durante a viagem vai regulando o espaço de acordo com os passageiros que encontra nos pontos chave. Ponto chave é o ponto principal de cada bairro. Se o carro da frente andar de mais, ou o carro da vez andar de vagar, abre um "buraco", ( espaço maior do que é usado para a linha funcionar direito) com isso junta mais passageiro do que deve em todo o percurso e o carro fica mais lotado do que devia. Acertar fica difícil, pois a todo instante tem alguém querendo desembarcar.

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  69. Bom dia.

    Chove desde ontem à noite. Parece que hoje é a "wet" friday. Ou "gray" friday.

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  70. Bom dia!

    O comentário do Mauro Xará me faz lembrar que acontecia do ônibus não parar no ponto e passar “varado”, com o motorista sinalizando com a mão que viria outro logo atrás e logo chegava outro que parava no ponto. Aí esse outro partia mais vagarosamente e nós passageiros comentávamos entre si: “Putz, esse é o lento; o outro é que era “bom””, leia-se: “rápido”.

    Ou então, passavam dois ônibus da mesma linha e um “cortava” o outro e ia embora, “pé embaixo”. Provavelmente o que “cortou” estava atrasado, quando deveria estar na frente, e cortava e saía em disparada, não parando nos 2 ou 3 pontos a seguir para dar tempo de chegar no ponto final com certa margem para o ônibus anterior e não “tomar uma chamada” do fiscal.

    E quando eu estava no ônibus que estava em disparada, era um alvoroço dentro do ônibus, uns gostando da alta velocidade do “’piloto” e outros com medo pedindo pra ir mais devagar.

    "Sextou" com chuva, mas pelo menos um tempo mais ameno que ontem.

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    1. Com "sorte" o de trás parava. Mas não era (é) raro os dois passarem direto.

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  71. De acordo com o Weather Channel e YR, as temperaturas do nublado fim de semana que se aproxima serão amenas,10° em média menores do que as do insuportável fim de semana passado.

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  72. Só conheço de passagem o simpático e emblemático bairro do Méier quando ia e voltava da Universidade Gama Filho, onde estudei. Tive também um breve caso com uma loirinha linda meierana (seria assim chamado quem reside no bairro?).

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    1. Só os tijucanos é que não se consideravam suburbanos, achando a Tijuca a "Zona Sul" da Zona Norte. Atualmente nem sei o que pensam sobre isso
      Na origem subúrbios são os bairros que ficam fora do Centro de uma cidade. Com o tempo, pelo menos no Brasil, foram mudando o significado.

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    2. O maior sonho do tijucano desde há algum tempo é se mudar para a Barra da Tijuca. Nova Ipanema e Novo Leblon estão cheios de ex-tijucanos.

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    3. Sempre associei a Zona Norte a bairros como Rio Comprido, Maracanã, Vila Izabel, Tijuca, Grajaú e os subúrbios aos bairros que estão afastados do centro da cidade e que, no Rio, ficam normalmente ao longo das linhas de trem.

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    4. A definição de "subúrbio" pode mudar com o tempo. Bairros como Botafogo já foram chamados de subúrbio. Com a mudança de perfil dos moradores (e talvez pelo fato de Carlota Joaquina ter um imóvel na região) deixaram de sê-lo.

      Um bairro pode ser "subúrbio" e ficar na zona oeste, sul ou norte. No Rio, a definição de "subúrbio" ficou muito atrelada a partir do século XIX ao trem.

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    5. Se utilizada na (correta) acepção: "a parte de uma cidade que não é a central", a denominação subúrbio com certeza poderia se aplicar a qualquer zona geográfica do Rio de Janeiro.
      Li uma explicação, que faz sentido para mim, que no Rio como o Centro (e áreas adjacentes) foi inicialmente a região nobre e rica da cidade, o subúrbio - em contraposição - acabou por representar a região mais pobre, menos favorecida.

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    6. Pessoal da Tijuca é tão diferenciado que tem "gentílico" próprio (tijucano) e, por isso, "se acha"... Podem se incluir nessa situação pouquíssimos bairros da cidade, como Ipanema e Bangu.

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  73. Sobre futebol, o Fla venceu o Palmeiras e o Bragantino para ajudar o Botafogo, que não se ajudou. Agora, pela sequência dos jogos que restam, o Verdão, ô meu, está com "a faca e o queijo na mão" pois só uma "zebra" tira seu 8º. Brasileirão (fora uns 4 que a CBF deu de presente, referentes ao tempo que não era Campeonato Brasileiro - inclusive 2 no mesmo ano).

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  74. Na foto 06, que pelo filme em cartaz é de 1980/1981, meus palpites de amador:
    Brasília, Kombi, Passat, Corcel, Corcel II, Fiat 147 (e um caminhão Mercedes Benz)

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    1. E a Kombi está em frente a uma loja com letreiro escrito Singer, com letras no mesmo estilo da marca fabricante de máquinas de costura.
      Existiam revendedores oficiais da marca ou era "pirataria"?

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    2. Era (e ainda é) Assistência Técnica Autorizada.
      Achei na internet:
      SINGER DO MEIER ASSISTÊNCIA TÉCNICA
      Telefone: (21) 3597-1089
      Endereço: R. Arquias Cordeiro, 324 - Loja 116 - Meier

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  75. Sempre achei que poderiam enterrar uma parte do trem nesse pedaço do Méier. Integrar o bairro e fazer uma grande praça na parte de cima.
    Temos que valorizar o subúrbio, nele existe tudo, luz, esgoto, água, transporte. Com a cidade muito espalhada tudo fica mais caro

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  76. As origens do Méier remontam ao século XVIII, quando o bairro era uma fazenda de cana-de-açúcar que pertencia aos jesuítas. Em 1760, devido a desentendimento com a Corte Portuguesa, os jesuítas foram expulsos do Rio de Janeiro e suas terras leiloadas e divididas em três partes: Engenho Velho, Engenho Novo e São Cristóvão.

    Em 1884, D. Pedro resolveu presentear um amigo com parte das terras. Este amigo era Augusto Estrada Meyer, conhecido como Camarista Meyer, devido a seu livre acesso às Câmaras do Palácio Imperial. Por causa dele, a região ficou conhecida como “Meyer”. E mesmo com o nome de origem alemã sendo pronunciado “Maier”, o povo, com o tempo, acabou aportuguesando para Méier.

    Os primeiros habitantes foram escravos fugidos que formaram quilombos nos morros onde está a Serra dos dos Pretos-Forros.

    Cortado pela linha férrea, a história do bairro acaba se confundindo com a história dos trens no local. Tanto que o aniversário de inauguração da estação ferroviária do Méier é usado como a data de aniversário do bairro: 13 de maio de 1889.

    Mas foi a partir da década de 60 que o bairro explodiu demográfica e comercialmente. O que hoje é conhecido por Grande Méier só se desenvolveu a partir da rede ferroviária. Devido à facilidade do meio de transporte, o subúrbio começou a crescer em volta da ferrovia, formando os bairros da área: Abolição, Água Santa, Encantado, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Jacaré, Lins de Vasconcelos, Méier, Pilares, Sampaio Correia, Riachuelo, São Francisco Xavier, Cachambi, Piedade, Rocha, Consolação e Todos os Santos.

    O bairro do Méier é um sugadouro do comércio das vizinhanças. Os bairros adjacentes não conseguem ter um comércio forte porque o Méier concentra tudo. Quem quer comprar algo, vai para lá.

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  77. Segundo Antonio Alves, baseado em Alice Gonzaga e em seu livro “Palácios e Poeiras”, o Méier teve os seguintes cinemas, listados a seguir em ordem cronológica:

    1. Cinema AMERICANO: Rua Arquias Cordeiro, 17 – durou de janeiro à março de 1909;

    2. Cinema MÉIER: Rua Arquias Cordeiro, 262 – funcionou de out/1909 à jan/1911, dentro do Parc Petit Versailles;

    3. Cinema MASCOTE: Rua Arquias Cordeiro, 232 (depois renumerados para 230 e 324) – foi inaugurado em outubro de 1909 e funcionou até 1972, quando foi demolido. Possuía capacidade para 1.067 espectadores em 1937 e em 1960 sofreu uma grande ampliação e sua capacidade subiu para 2.465 lugares.

    4.Teatro Cinema STO. ANTONIO: Rua Dias da Cruz, 75 – funcionou de julho/1910 até novembro do mesmo ano.

    5. Teatro CINE-CIRCO RIO: Rua Dias da Cruz, 77 – neste local teriam ocorrido quatro exibições durante o ano de 1916.

    6. Cinema PARATODOS: Rua Arquias Cordeiro, 350 – inaugurado em outubro/1935, virou templo evangélico.

    7. Cinema ROULIEN: Rua Arquias Cordeiro, 596 – funcionou de março/1949 até novembro/1964. Tinha capacidade para 698 espectadores.

    8. Cine IMPERATOR: Rua Dias da Cruz, 170 – loja F – inaugurado em maio/1954, tinha capacidade de 3.300 lugares. Fechou em novembro de 1985 com capacidade já reduzida de 1.588 lugares. Virou casa de espetáculos.

    9. Cine ESKYE-MÉIER: Rua Silva Rabelo, 20 – funcionou e janeiro/1957 até abril/1959, quando mudou o nome para ART-PALÁCIO MÉIER. Tinha lotação de 1.076 lugares. Fechou na década de 90.

    10. Cine BRUNI-MÉIER: Av. Amaro Cavalcanti, 105 – inaugurado em novembro/1963, funcionou com este nome até janeiro/1977, quando passou a se chamar simplesmente Cine MÉIER. Em julho/1981, voltou a se chamar BRUNI-MÉIER, até fechar no final da década de 90.

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    1. Sr Anonimo : Faltou ainda O Todos os Santos o Rin- Tin - Tin o Cachambi.

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    2. Lembrei também do Cine Edson, no Eng Novo.

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  78. Em 1991, o Imperator foi reaberto como casa de espetáculos, mantendo o mesmo nome. O show de estreia foi realizado pela cantora norteamericana, Shirley MacLaine, com uma apresentação inesquecível.

    Em 1995, foi novamente fechado. No ano seguinte, porém, o Imperator reabriu com o show de Roberto Carlos.

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    1. E Shirley MacLaine voltou ao Imperator em 1994
      Folha de São Paulo, quarta-feira, 11 de maio de 1994:
      " A atriz, cantora e escritora mística Shirley MacLaine apresenta hoje no Imperator do Rio ... o seu "one woman show". O "`Shirley MacLaine Show" é parecido com o que a atriz já apresentou no Brasil em 91 ..."

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    2. Shirley MacLaine se apresentando no Brasil, há mais de 30 anos e na reabertura do Imperator, é show de Fundo do Baú.

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    3. Grande atriz, agora com 89 anos (irmã do também ator Warren Beatty), recebeu cinco indicações de "Melhor Atriz":
      Deus sabe quanto amei (1958), Se meu apartamento falasse (1960), Irma La Douce (1963), Momento de decisão (1977) e "Laços de Ternura" (1983) - finalmente venceu.

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    4. Não sabia do parentesco dela com o Warren Beatty. Sempre aprendendo alguma coisa.

      Diziam, não sei por que, que "Greta Garbo acabou no Irajá". A Shirley MacLaine literalmente foi parar no Méier...

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    5. Para mim o melhor filme do Warren Beatty foi Bonnie & Clyde, dirigido por Arthur Penn, com a Faye Dunaway.
      Ele também já não é "garoto", está com 86 anos.
      A peça (comédia) "Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá!"
      fez muito sucesso na década de 70 e o personagem principal é um enfermeiro idoso, morador de Irajá, que tem fascínio pela atriz Greta Garbo..

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    6. Por incrível que possa parecer lembro mais da Shirley MacLaine em um filme da dupla Dean Martin e Jerry Lewis. Passava a toda hora na Sessão da Tarde.

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    7. Havia um boato nos anos 60 dando conta de que Shirley MacLaine era amante de Carlos Lacerda. Alguém lembra disso? ## Nestor de Montemar vivia o enfermeiro em Greta Garbo, quem diria, acabou no Irajá. No início dos anos 70 Irajá ainda era um subúrbio da Rio D'Ouro ainda bem acanhado e sem Metrô, e em razão disso era tido como "uma lonjura" quase na fronteira do antigo "Estado do Rio", uma realidade bem diferente da atual, onde existem "lonjuras" bem mais remotas que não vou citar para não causar "melindres"...

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    8. O filme é Artistas e Modelos, e ela foi amiga dos dois (e também muito amiga do Frank Sinatra).
      O filme é muito antigo, meados da década de 50.

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    9. Como já dito em outra postagem, a definição de "lonjura" é relativa.

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    10. Joel, quando assisti à peça, acho que o enfermeiro era interpretado pelo Raul Cortez.

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    11. Nos filmes :Se meu apartamento falasse, Irma La Douce e Charity, meu amor, Shirley MacLaine interpretava "mulheres de vida fácil"; em um livro, ela disse a respeito:
      "Interpretei tantas prostitutas que os produtores já não me pagavam de maneira usual. Eles deixavam o dinheiro no criado-mudo.”

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  79. Totalmente fora do foco da postagem, tenho uma curiosidade. Quem vcs acham que deveria ser efetivado como técnico da Seleção Brasileira de futebol?
    Não assino abaixo do nome do Ancelotti por vários motivos: idade, língua falada com necessidade de intérprete, hábito de treinar os malhores jogadores do mundo o que, definitavamente, não é o caso dos jogadores brasileiros, ideias que funcionam muito bem com jogadores estrangeiros e falta de contato com os nossos jogadores.
    Para mim, a escolha óbvia seria o Abel. O que vcs acham?

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    1. Ih, Conde, agora você sacudiu uma casa de marimbondos ...

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    2. Ficaria com o Diniz, mesmo. O esquema tático dele demora um pouco pra "engrenar", é ter paciência...

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    3. O português Abel seria a escolha mais sensata, pelo currículo dos últimos anos no futebol brasileiro, com vários títulos nacionais e internacionais. Só que ele me parece "brigão" demais no modo de se comunicar. Acho que a CBF não iria aceitar um técnico sem "papas na língua", pois poderia atrapalhar a forma como a CBF gosta de "trabalhar" a Seleção.

      Hoje a Argentina meteu mais um sacode no Brasil, desta vez no Mundial sub 17. Um sonoro 3x0.

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    4. Falando de Méier e futebol, o jogador Pedro, centroavante do Flamengo, viveu sua infância e adolescência na rua Aquidabã, no bairro do Méier, na Zona Norte do Rio.

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    5. Guilherme, não vejo opção melhor do que o luso. Estamos mal em termos de técnicos brasileiros. A trazer um europeu, acho que o Abel preenche as necessidades da seleção.

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    6. A questão do Diniz é complexa. O esquema dele, para ter relativo sucesso, precisa de treinamentos quase diários, algo que ele nunca vai conseguir ter na seleção. Ele está há mais de um ano no Fluminense e foi moldando o elenco aos poucos.

      O erro maior foi da diretoria da CBF, mas ele tem a parcela de culpa por aceitar o cargo nessas circunstâncias.

      Não sei se o Abel também conseguiria implantar sua "filosofia", pelos mesmos motivos.

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    7. Na qualidade de torcedor botafoguense e da seleção brasileira e portanto duplamente abalado, estou considerando passar a torcer pelo Wrexham Association Football Club, clube que recém ascendeu à quarta divisão inglesa (fui apresentado ao clube através do documentário "Bem-Vindos ao Wrexham" disponível no Star Plus) e pela briosa seleção das Ilhas Faroe, território dependente da Dinamarca localizado no Atlântico Norte entre a Escócia e a Islândia.
      Prefiro então não opinar a respeito do técnico da seleção brasileira.

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    8. Amigos, o problema da Seleção brasileira não é o técnico e sim o material humano. Não temos mais os jogadores que fazem a diferença, como sempre tivemos. Simples assim.

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  80. Na foto 2 : Esquina de Arquias Cordeiro com Lucídio Lago ainda tem um pedaço grande do trilho dos bondes . Mais ou menos uns 10 metros. Espero que nenhum "gestor" de sei lá o que, resolva retirar. Ele está lá quetinho há pelo menos 60 anos e não está incomodando ninguém.

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  81. FOTO 6 ==> onde era o cine Bruni Méier atualmente é uma loja de serviços da Honda, chamada de Motoclean.

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  82. Interessante: as linhas de bonde que partiam da estação do Méier, como eram a 84 - José Bonifácio, a 85 - Cachambi e a 86 - Inhaúma (posteriormente Pilares) não saíam da estação diretamente pelo acesso existente na Arquias Cordeiro. Não sei o motivo disso. Elas saíam pela direita na Carolina Méier e entravam à esquerda na Frederico Méier. Daí em diante, a 85 e a 86 entravam e à esquerda na Lucídio Lago e então à direita na Arquias Cordeiro. Já a 84 entrava à direita na Lucídio Lago e pegava a Torres Sobrinho.

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  83. Quando moleque em Inhaúma, sonhava em morar no Méier. Frase perfeita: O Méier era a pérola dos subúrbios, ponto de referência aos que moravam nos subúrbios mais distantes e que almejavam galgar um local mais "próximo da cidade".

    Estudei de 86 a 93 no Méier. Depois, já na fase adulta, frequentei por muitos anos o Dom Chopp.
    Depois de Inhaúma, foi o bairro que mais frequentei na vida.

    Lembro que o museu dos bombeiros ficava em frente ao mercado (onde hoje é o TJ). Na saída do CICM passava de vez em quando para ver o acervo do local.

    O pai de um amigo lá de Inhaúma era PM e servia nesse batalhão. Ele sempre conseguia uns horários para a gente jogar na quadra. Joguei muita bola no local.

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  84. Bom dia.

    O sol deu as caras e começa a secar o chão molhado.

    FF: zebra ontem em Itaquera complica situação do Vasco e, principalmente, do Cruzeiro. O Vasco joga hoje contra o CAP fora de casa, onde nunca venceu depois da colocação da grama sintética. Hoje é um bom dia para quebrar esse tabu... Até porque se isso acontecer, combinado com vitória do Flu contra o Coritiba, o Flu passa o CAP na tabela e vai para sétimo.

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    1. O Curíntia só não perdeu o caminho de casa ontem porque já estava dentro dela.
      O Bahia precisa de 4 pontos em 3 jogos e vai pegar S. Paulo e América, ambos sem pretensões nessa reta final, exceto se aparecer o homem da mala branca.
      Quanto a seleção, até um combinado Flu-Palmeiras teria mais "sangue nas veias", além do entrosamento.
      O Ganso, mesmo entrando só no 2°. tempo, seria melhor do que muitos, por já entender o que quer o Diniz.
      Porém nada disso interessa à CBF, que tem a parte comercial como prioridade. As federações estaduais são cúmplices e os clubes idem ou não querem contrariar uns e outros, até para não sofrerem retaliações.
      A grana que rola em transações de jogadores é muito alta e se ele passar pela seleção, nem que seja uma vez só, passa a ser um grande negócio.
      Muitos saem ganhando, por dentro ou por fora.

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    2. Eu comentei com um amigo isso, o Fluminense será o fiel da balança nesta reta final do Brasileirão, pois pegará o Grêmio e o Palmeiras. Se "abrir as pernas" prejudicará a dupla Fla-Bota.

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    3. Hoje aconteceu eleição para a diretoria e presidência do curintia. O resultado está para sair a qualquer momento. De madrugada, uma pessoa desceu de uma moto, andou até a fachada do clube e atirou sete vezes...

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  85. Eu acompanho no Facebook o "Passeador Carioca", que vai ao local e conta histórias sobre pontos da Cidade do Rio. Nesta semana ele esteve no Méier e escreveu sobre a Igreja.


    A JOIA DO MÉIER

    Para uma igreja de confissão católica, a Basílica Menor do Imaculado Coração de Maria, no bairro do Méier, surpreende. Não é comum, afinal de contas, um santuário cristão ostentar elementos arquitetônicos de inspiração islâmica. Mas, isso tem lá sua razão de ser — e é preciso entrar na história, para entender o aparente paradoxo na apropriaçã o cristã da estética islâmica. Isso remete ao século 12, época da Reconquista da Península Ibérica. Após a expulsão dos exércitos maometanos, parte da população árabe permaneceu lá e muitos de seus talentosos artífices deixaram sua marca na construção civil e religiosa de cidades espanholas como Cádiz, Málaga e Córdoba. E o projetista da igreja, Afonso Morales de Los Rios (1858 —1928), era espanhol de Sevilha, na mesma região da Andaluzia com forte influência da arte muçulmana.

    Por fora, ela tem um aspecto medieval, coberta com tijolos aparentes, azulejos, formas geométricas e ameias; por dentro, ostenta este magnífico estilo moçárabe religioso. Isso faz da construção, inaugurada em 1917, o único templo em estilo neomourisco do Rio, olhem que legal. Admirador do estilo, Los Rios gostava de dar ecletismo a seus projetos. No caso da Coração de Maria, o arquiteto se inspirou no projeto da Igreja de Santa Maria La Blanca, em Toledo.

    Com capacidade para quase mil pessoas, a Coração de Maria tem ainda outro plus: desde 1964, integra a seleta categoria das basílicas, título que lhe foi conferido pelo papa Paulo VI. Isso significa que a igreja não está subordinada à jurisdição eclesiástica local, sendo ligada diretamente ao Vaticano — tanto, que tem um altar reservado ao próprio pontífice ou a cardeais, caso venham aqui. E quem gosta mesmo deste templo são os noivos. A igreja é uma das mais procuradas para casamentos na Zona Norte do Rio. Afinal, com esses arcos coloridos ao fundo, as fotos ficam muito mais bonitas e originais.

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  86. Boa, Guilherme,
    o arquiteto foi Morales de Los Rios (o pai). Estiveram envolvidos na obra os engenheiros Franz Kaindl e Felipe dos Santos Reis.
    A primeira pedra foi em 1909, a inauguração, na publicação que consultei foi em 1922,, tendo desabado a maior parte da igreja e feita nova reconstrução em 1929, sendo reaberta ao público em 1930.
    O estilo seria eclético. Neo-árabe mudejar, inspirado na igreja de Santa Maria La Blanca, de Toledo, Espanha. A torre é uma cópia da que existe na igreja de São Tomé, também em Toledo.
    A paróquia foi fundada em 12/10/1918.

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    1. Aproveitando o assunto, o interior da Catedral de Toledo é belíssimo, um dos mais impactantes que já vi; dá vontade de voltar à Toledo só para ir à Catedral de novo.

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    2. Concordo, Mário. Fui várias vezes. E, para quem for a Toledo, recomendo muito visitar o Parador de Toledo, a uns 5km do centro histórico, pois tem uma vista do alto de toda a cidade de Toledo. Não precisa se hospedar lá, basta entrar e tomar um cafezinho.

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    3. Anotado.
      Aliás, os Paradores são bons e geralmente bem localizados, sempre uma boa opção de hospedagem.

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    4. Guilherme, sensacional o seu resgate! Não apenas Cádiz, Córdoba e Málaga . Por toda a Andaluzia temos fantásticos exemplares de obras mouras. Tive a oportunidade de passar pela Andaluzia todos os anos, desde 2013 até 2020, pois meu filho morava no Algarve, a 15 minutos da Espanha. Muito interessante são as termas que eles construiram e que funcionam até hoje. Os jardins dos prédios são excepcionais.
      Posso dizer que conheço a Andaluzia melhor do que conheço Copacabana, onde moro há 70 anos. Há pequenos vilarejos que são obras mouras fantásticas. Não conheço a Igreja citada no Meier, porém vou programar uma ida por adorar a arquitetura árabe.
      Falando de catedrais, a de Toledo é belíssima, mas para mim, a de Sevilha é imbatível. Quero saber a opinião do Luiz sobre isso.
      Quanto as Paradores, são sensacionais, porém caros. Dão de mil às Pousadas históricas de Portugal.
      A Espanha é um dos mais lindos países que conheço.

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  87. Não conheço o Meier para cometar. Mas meu pai teve um grande e querido amigo, que talvez alguns de vocês conheçam, Waldir Azevedo, o Mestre do cavaquinho e compositos de "Brasileirinho" Waldir morava no Meier. Quando ele começou a ganhar dinheiro coma música, fez uma viagem com a mulher, Olinda, para Paris. Na volta foram nos visitar e contar novidades, e Olinda disse ao meu pai: "Seu Moacyr, Paris é muito lindo, tudo muito bom, mas eu gosto mesmo é do meu Meirzinho!". Portanto, é um bairro de valor! Pelo menos até o ínicio dos anos 70.

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    1. O homem é uma lenda do instrumento, fala-se em "antes do Waldir" e "depois do Waldir" em termos de cavaquinho, meu sogro adorava, tinha vários discos dele.
      " ,,, eu gosto mesmo é do meu Meirzinho!" é muito bom.

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    2. Aqui no Méier muita gente ainda diz : Quem é do "Méia" não bobéia.

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  88. Tem razão o Conde quando diz que os Paradores espanhóis são caros, mas é preciso aproveitar as promoções que às vezes fazem.
    Certa vez faziam uma obra na fachada do Parador de Leon e, por isto, davam um desconto de quase 50% na diária. Aproveitei.
    No Parador de Toledo nunca me hospedei, mas já fui várias vezes como cicerone de amigos, inclusive do JBAN, para um cafezinho.
    As catedrais de Sevilha e Toledo são excepcionais. Tanto o templo em si quanto suas salas do Tesouro e da Sacristia.
    Quanto à Andaluzia com frequência utilizo o grande iate do Don Manolo, que fica na Marina de Puerto Banús.
    Hospedo-me na mansão dele em Marbella, que rivaliza com a de qualquer árabe que tem casa lá.
    Ter amigos bilionários como ele ou como o Conde di Lido tem inúmeras vantagens.

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    1. Sem esquecer a (Mesquita) Catedral de Córdoba, que também é impressionante.

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    2. Sem dúvida, Mário.
      A Andaluzia é muito interessante por conta da influência dos mouros. Córdoba, Granada (o Alhambra é qualquer coisa), Málaga, Marbella, Torremolinos, Puerto Banús, Mijas, Sevilha, Ronda, Puerto de Santa Maria, Jerez, Cádiz, Nerja, Sanlúcar, entre outras, são fantásticas. , Catedrais, palácios, comida, música, uma maravilha.

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    3. Da Andaluzia, conheço Granada, Málaga, Sevilha e Córdoba; já anotei os outros lugares, quem sabe ainda volto à região ?
      O problema é que o mundo é grande, tem muita coisa para ser vista e agora o tempo está ficando mais curto ... (e as viagens mais caras).
      Viajar é tudo de bom e aqui no SDR, do Meier a Andaluzia, é um passo.

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  89. Bom Dia ! Revendo as fotos, na 6 lembrei de uma figurinha fácil que nos anos 40/50 era encontrada nas escadarias da estação. A "Perereca ". Uma pedinte que ficava sentada nas escadas beliscando as pernas das moças. Ela era de uma família conhecida . Dizem que quando morreu, no quarto dela foi encontrada uma quantidade enorme de moedas que daria para comprar um automóvel.

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  90. Fora de Foco: Hoje meu café da manhã foi na padaria.
    Tem coisa melhor que um canoa na chapa e café com leite no copo?
    P.S. Meu pai me contou que no tempo dele de adolescente e adulto jovem havia a média "normal" e a média simples, um pouco mais barata porque era sem manteiga no pão ( ! )

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    1. Nunca fui fã de café com leite. Prefiro café puro (é o que tomo quando acordo) ou leite com achocolatado (herança da infância). Adoro pão com manteiga (ou margarina) esquentado na chama do fogão. Não recuso pão de forma na sanduicheira, como misto quente, ou na chapa...

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    2. Meu café da manhã quando criança era café com leite, pão francês normalmente com manteiga, acho que ainda não tinha margarina.
      O primeiro registro que tenho da margarina é da Doriana, que tinha um anúncio dizendo:
      "Cremosa mesmo quando gelada,"
      Bom, em temperatura ambiente ficava completamente líquida, tinha que ser gelada.
      Nos lanches à noite de domingos, pão de forma + queijo prato e/ou presunto, sem esquentar mesmo e aí ou nescau ou excepcionalmente coca-cola (ainda não era comum, se é que existia, sanduichera).
      Gosto muito de pão, de todos os tipos e de queijo idem; um sanduíche de queijo é imbatível.

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  91. Luiz, 2 paradores me encheram os olhos. O dos Reis católicos em Santiago de Compostela e o Parador de Mérida. São fenomenais! Como só viajo no inverno, os preços são bem menores.
    Quanto ao Puerto Banus, raramente ví tanta ostentação de riqueza.
    Seguindo a sua orientação, estacionei meu carro num parking no início da praia. Andamos a pé por toda a praia até chegar à Marina.
    No estacionamento da Marina ví um festival de Ferraris, Lamborghinis, Aston Martins, Porches, Bentleis, etc... Ví , também, mil vagas disponíveis e te almaldiçoei por ter-me recomendado parar o carro tão longe.
    Almoçamos na pizzaria da Marina, segundo sua orientação, e voltamos a pé pela rua paralela à praia até o estacionamento.
    Ao passar pela cancela de entrada de automóveis à Marina, entendi o que acontecia.
    Parado na cancela, um Lamborghini laranja estava mostrando mil cartões e documentos que dariam passe para o estacionamento. Concluí que, para ter tal acesso, vc tinha que ter infindáveis credenciais. O cara, depois de se identificar até com a certeirinha do Flamengo, conseguiu entrar. Aquele estacionamento era exclusivo para os hiper abonados.
    Ainda na Andaluzia, 2 cidades merecem uma viagem. Baeza e Úbeda. Duas províncias de Jaén, berço dos melhores azeites de oliva do mundo, principalmente da oliva Picual. Não existem azeites que se comparam aos de Jaén.

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  92. Se eu almoçasse neste Parador entre Lisboa e Madrid, minha mulher ia ter que dirigir depois do almoço, eu não teria a menor condição, iria dormindo até Madrid ... rsr.

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  93. Botafogo, Botafogo...

    Segundo jogo em três (para não incluir a virada do Palmeiras) com dois pontos desperdiçados nos acréscimos ou quase. Podia ter terminado o jogo líder, não fez o segundo gol e pode ser ultrapassado pelo Flamengo. "Sorte" que o Grêmio perdeu em BH. Com o empate de ontem do CAP com o Vasco, já classificou para a Libertadores. Mas, nesse ritmo, acaba ficando fora da fase de grupos, tendo que disputar a fase "pré"...

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    1. Com as rodadas que faltam e pelo andar da carruagem, é pré mesmo e olhe lá...
      Impressionante.

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  94. Fora de Foco natalino:
    Hoje foi dia de armar, "iluminar" e enfeitar a árvore de Natal aqui de casa.
    Ela é grande e ao longo do tempo, principalmente em viagens, o número de enfeites de todo o tipo e de cordões de iluminação foi crescendo ..
    Resumindo, um trabalho danado e (para mim, ajudante compulsório) chatissimo ...
    Numa próxima vida, quero morar numa casa com porão, onde ficaria armada, enfeitada, iluminada e protegida de poeira uma belíssima árvore de Natal que, ao apertar de um botão, seria erguida através de um alçapão para o nível da sala, pronta, acesa, gloriosa.
    No Dia de Reis, outro acionamento de botão e pronto: recolhida e guardada até o próximo Natal.
    Não é querer muito.

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    1. O natal é uma data em que a burguesia esbanja recursos que poderiam ser usados em doações solidárias. É muito desperdício.

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  95. Bom dia ! Ontem a tarde estive no Norte Shopping. Estava absurdamente cheio. Estou imaginando como estará no meio do mês de Dezembro .

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