Para encerrar o carnaval aí vão algumas fotos inéditas no "Saudades do Rio" encontradas nos arquivos.
FOTO 1: Esta foto, enviada pelo GMA, mostra o tradicional corso que havia no Rio durante o carnaval.
FOTO 2: Em 1931 ocorria um animado "banho à fantasia", com desfile da "Bola Verde" diante do Atlântico Club. Foto da revista Careta número 1182, de 14-2-1931.
FOTO 3: Esta foto e este texto são de uma postagem do prezado Maximiliano Zierer.
Vemos o evento organizado na Av. Atlântica pelo Moto Club do Brasil, entre as ruas Francisco Sá e Sousa Lima, no Posto 6, por ocasião do carnaval do ano de 1933. Houve uma animada festa de banho de mar à fantasia (evento muito comum na orla nessa época), e que incluía um concurso de pijamas e maillots. Esse registro nos permite apreciar a grande espontaneidade e a alegria dos foliões durante a época de ouro de Copacabana.
Ficamos extasiados ante aos imponentes palacetes de uma orla embelezada por elegantes postes, como o que aparece entre os dois palacetes no lado direito da foto, onde há um folião dependurado. Esses postes dividiam as duas pistas em toda a extensão da Av. Atlântica, e foram instalados em 1919 por ocasião da primeira duplicação da avenida, sendo removidos em 1938.
Foto de autor desconhecido publicada na revista Careta (original em preto e branco) número 1288 de 25/2/1933.
FOTO 4: Neste postal de 1952 vemos a Av. Rio Branco dividida entre o tráfego de automóveis e um bloco de carnaval.
FOTO 5: Em 1953 o "grito de carnaval" foi dado no espetáculo "A Cobra é Grande", com Virginia Lane, Ankito, Aracy Cortes.
FOTO 6: Também garimpada pelo Nickolas e também de 1953, vemos um aspecto da Cinelandia em 1953. Na região havia desfiles de blocos e muitos foliões em pequenos grupos se divertindo durante o carnaval.
FOTO 7: Em 1968 o carnaval foi na Av. Presidente Vargas. O atual "Sambódromo" seria inaugurado somente em 1984.
FOTO 8: Em 1969, em foto garimpada pelo Nickolas, vemos um bloco de carnaval na antiga Avenida Atlântica.
FOTO 9: Reprodução de postagem do Tumminelli: "O ano é 1971 e a prefeitura carioca mais uma vez convoca, via concurso, equipes para realização da decoração que vai enfeitar a cidade durante os festejos do “reinado de Momo”.
A equipe vencedora responsável pela Av Presidente Vargas foi liderada por Adir Botelho, Davi Ribeiro e Fernando Santoro. A decoração levou o nome de “Carnaval dos Carnavais” e teve como tema principal a lembrança de compositores como Lamartine Babo, Sinhô, Noel Rosa, Ataulfo Alves e outros.
Vemos o Barril 1800, que sucedeu ao famoso "Mau Cheiro", em 1963. Ao lado ficava o Bar Castelinho que era um casarão com váios ambientes e mesas sob guarda-sóis na varanda. Era um "point" daquela Ipanema "dourada". A partir de 1966, quando foi vendido para novos proprietários, começou sua decadência, virando um "point" para turistas. A turma que ia à praia em frente ao Castelinho mudou-se para a Montenegro e o bar a ser frequentado era o Veloso. Em 1980 foi demolido para a construção de um prédio de apartamentos.
Confirmando minhas previsões, o Carnaval deste ano no Rio de Janeiro foi o mais violento de que se tem notícia. A quantidade de homicídios, inclusive com requintes de crueldade, foi grande, sem contar os roubos, furtos, arrastões, e estelionatos, tudo em quantidades industriais. Apesar do bom trabalho da Polícia, ele foi insuficiente em face de tantas ocorrências. E para completar, um sequestro com reféns no Itanhangá está em andamento. Diante de tudo isso e diante de tão belas fotos de tempos que não voltam mais, o que se pode dizer?
ResponderExcluirAinda bem que acabou mais um carnaval, essa temporada cada vez pior para se ficar no Rio.
ResponderExcluirQuantas fotos haverá nos arquivos do SDR ainda não publicadas? As de hoje são muito boas.
A primeira foto é muito bonita. De quando seria? Dos anos 1920? Todos os participantes vestidos com capricho, jogando rolos de serpentinas e confetes, passeando no centro da cidade e praia do Flamengo numa época de poucos carros. Será que já havia lança-perfume?
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirComo nos últimos anos, o Carnaval só acaba mesmo no próximo fim de semana, quando ainda vão sair muitos blocos pela cidade no agora chamado pós-carnaval.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirAs fotos 7 e 8 da postagem anterior ficaram sem identificação ou o Lino acertou?
Hoje é um dia atípico, pois para muitos é feriado até o meio-dia. Para outros, só volta "ao normal" na próxima segunda-feira...
Particularmente em vários lugares do mundo, hoje é dia dos namorados. Dia de São Valentim. Mais atípico ainda.
Augusto, não sei os locais.
ExcluirNa foto 6, o filme em cartaz é Beco do Crime - Grã Bretanha,1951- título original: Pool of London, com Bonar Colleano, Earl Cameron, Susan Shaw, Renée Asherson, Moira Lister, Max Adrian.
ResponderExcluirComo curiosidade, aí vai a sinopse:
" De Basil Dearden, o renomado diretor de "Na Solidão da Noite", "Corações Aflitos", "Estranha Obsessão", "Mulher de Palha", "Oriente contra Ocidente" e "O Homem Que Não Era", chega este clássico da Ealing de 1951 filmado em locações no lendário Rio Tâmisa, em Londres.
Tudo muda para dois marinheiros que saem em terra firme quando, inadvertidamente, são pegos em um crime tão tenebroso quanto o próprio grande rio. Para um deles, Johnny (Earl Cameron, de "A Intérprete"), a vida se complica ainda mais quando ele se apaixona por Pat (Susan Shaw, de "Sempre Chove aos Domingos"), uma vendedora local de ingressos, formando um dos primeiros relacionamentos interraciais na Inglaterra na história do cinema."
Parece interessante.
A crítica do filme, publicada em 01/05/1953 pode ser encontrada em
ResponderExcluirhttps://bresserpereira.org.br/works/CriticaCinemaOTempo1953.pdf
na página 198.
Um pequeno trecho:
" Trata-se de uma história de uma certa complexidade, que permite aos realizadores da fita, dar urna ideia do que sejam as redondezas do cais de Londres, do que seja o “pool” da capital inglesa. O filme porém não se aprofunda nessa questão, como também não vai longe no problema do negro que se apaixona por urna mulher branca, mas que, devido aos preconceitos raciais, desiste do seu amor."
Pelo que se vê na foto 2 e na foto 3 os moradores de Copacabana já há quase cem anos sofriam com a bagunça na Av. Atlântica.
ResponderExcluirO crítico é o Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da fazenda; cinéfilo assumido, foi crítico amador de cinema na juventude.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas. O Carnaval ainda não acabou, tem blocos saindo pela cidade hoje, sexta-feira, sábado e domingo.
ResponderExcluirAinda se pode curtir um bom carnaval, bebendo chope e cerveja gelada, comendo bons tira gostos, cantando os melhores sambas enredos, sambas consagrados e passar uma tarde inteira se divertindo entre amigos.
Dos carnavais antigos sinto falta do desfile de corso, o último que desfilou foi o do Bola Preta e dos concursos de fantasias.
Acho que os desfiles de escolas de samba, já não desperta mais tanto interesse do povão, nos dois dias de desfiles pode se ver vários espaços não ocupados no setor 1.
O que mais me incomoda no Carnaval de hoje em dia, são esses blocos de Funk, músicas de outros gêneros que não são samba ou marchinha, sem qualquer ligação com o samba, que é a raiz do carnaval, se fosse Prefeito não daria licença para nenhum deles desfilar ou se concentrar, e os seus organizadores enchendo a burra de dinheiro, enquanto outros blocos e escolas de samba fora do grupo especial sem condições financeiras para ir para a rua.
Os Ranchos e as Grandes Sociedades todos desapareceram instituições que eram a raiz do carnaval.
Não sou tão radical. Forró e alguma coisa de axé até aceito, por causa das regiões de origem e por estarem ligados de certa maneira ao carnaval desses lugares. E reggae?
ExcluirAgora, funk, sertanejo e rock já é um pouco demais. Da mesma forma que seria estranho ver um gaúcho típico de bombacha e chimarrão tocando um fandango...
No lugar do Barril 1800 funciona uma "filial" do Bar Boa Praça da Rua Dias Ferreira, chamado de Bar Boa Praça Ipanema.
ResponderExcluir(isso de acordo com pesquisa na internet e se ambos continuarem abertos, o da Dias Ferreira é pré-pandemia).
Bom Dia ! Como já tive ocasião de comentar aqui, Carnaval para mim quando não dá para sair do Rio , é para ver como fiz ontem. Fui na Intendente cedo e vi todos os carros em fila. Não interessa qual escola eles são. Fui ver a arte .
ResponderExcluirTambém fui na Intendente, antes passei em Realengo e Marechal pra ver os Clóvis (bate-bola).
ResponderExcluirTempos ingênuos, Carnaval idem. Foi-se! É a marcha inexorável. Será que outra pandemia vem para rearrumar as coisas.. Turma se soltando depois de 3 anos de freio preso. Só vi a Onça robusta e , para os critérios antigos, balzaca, batendo um bolão. Caras novas nas matérias , ilustres subcelebridades, cachês de aparição em camarotes. É a realidade. Os "bets" vão acabar com o bicho, ou vão engolir o zoológico todo? A ver...
ResponderExcluirOnça robusta (e balzaca) é uma descrição perfeita.
ExcluirE concordo plenamente, bate um bolão !
Como diria o sumido Derani: "Yes, yes, yes...".
ExcluirDeixa muita "menininha" no chinelo.
Nada mais parecido com um desfile de escola de samba que o desfile de outra escola de samba.
ResponderExcluirFui uma vez, no domingo em 2015 (não me arrependo, belo espetáculo), mas está visto.
Curioso que sou, fui ver o preço do ingresso do Camarote Arara, o que me pareceu mais civilizado: R$ 4.800,00 por cabeça para as campeãs! Quando minha geração que estava no poder surgiam bons convites. Hoje sou meio transparente, ninguém me vê. É a marcha..
ResponderExcluirÉ a marcha.
ExcluirCom disse meu pai depois de encontrarmos na década de 70 em Copacabana um conhecido de trabalho dele, que foi atenciosíssimo, demonstrando (simulando) genuíno prazer no encontro:
- Mário, no dia seguinte em que eu deixar de ser diretor, ele vai atravessar rapidamente a rua para não ter que falar comigo ........
Ainda tem que tomar cuidado com o buffet de certos camarotes da Sapucaí, visto o ocorrido dias atrás...
ExcluirPelo que vi na internet essa fachada do João Caetano deve ter durado de 1930 até 1980. Deve ser o teatro mais reformado do Brasil.
ResponderExcluirO cinema do "Beco do Crime" seria o Imperator ou Imperador, um nome desses. Assisti uma comédia italiana lá, por volta de 1980. Foi demolido. Não consigo ver o filme em cartaz no Odeon.
Cinelândia sempre com muitos carros estacionados nos tempos anteriores ao metrô.
Se não me falha a memória, o cinema era o Império, vc passou perto.
ExcluirCine Império.
ExcluirOs demais cinemas da região foram (alguns ainda são):
Cine Odeon, Cineac Trianon, Cinema Parisiense, Cine Pathé, Cinema Capitólio, Rex, Cine Iris, Cine Vitória, Cine Palácio, Cine Metro-Passeio, Cine Plaza.
O cinema Imperator, depois transformado em casa de shows e centro cultural, é no Méier. Acho que atualmente está fechado.
ExcluirSalvo engano o Cinema Iris ficava na Rua da Carioca e tinha teto retrátil. Seu logo lembra muito o do CI, Colégio Curso Infantil, no qual o Presidente Luiz Darcy e eu estudamos, no século passado.
ResponderExcluirAs famosas fotos coloridas da LIFE mostram aspectos de um carnaval dos anos 40 e "bombaram" há alguns anos.
ResponderExcluirA frequência das postagens está me entusiasmando... E mais, sinto que os detestáveis blocos estão diminuindo, ou seja, dupla felicidade.
ResponderExcluirNa foto 4, um flagrante de civilidade, os foliões se divertem e o trânsito flui; era assim em Santa Teresa, havia blocos, mas só ocupavam metade da rua. Na foto um Ford 51 e um possível Mercury 49.
Na foto 6, começando por baixo, um pouco visto Standard Flying 14, 1947-48, na frente de um Mopar dos anos 50..
Um Cadillac negro 46-47 trafega solene, enquanto na outra calçada vemos um Ford Taunus, um Morris Oxford, um Fiat 500 e um AustinA-40 Hereford "ovo-de-páscoa". Todos 50-51, exceto o Austin, que é de 52 em diante.
Impressionante.
ExcluirE a cobra da Viradouro "engoliu" as concorrentes.
ResponderExcluirNiteroienses vão curtir por um ano.
ExcluirImperatriz, a melhor da capital.
Cine Império, Imperador, Imperator, Imperatriz, embolei tudo.
ResponderExcluirE tem a Império Serrano, alguma chance e voltar à elite?
ResponderExcluirNão sei. Provavelmente não. Tinham outras mais cotadas. A apuração deve ter começado.
ExcluirUnidos de Padre Miguel levou a vaga para a Especial.
ExcluirNo segundo dia de mata-mata da Champions League os mandantes se deram bem, com vitórias de PSG e Lazio sobre Real Sociedad e Bayern de Munique. 2X0 e 1X0, respectivamente. Próxima semana mais quatro jogos, divididos entre terça e quarta.
ResponderExcluirFF: O local conhecido como "Viradouro", situado no final da Rua Mário Viana em Santa Rosa, se refere ao ponto final da linha de bonde 20 Santa Rosa - Viradouro, onde havia um "rodo" para retorno. A linha foi extinta em Julho de 1964, mas o nome da localidade se manteve. A sede da Escola de Samba é sediada lá.
ResponderExcluirNa foto 3 seriam vários side-cars ? com a palavra o mestre obiscoito.
ResponderExcluirA dúvida acima é minha.
ExcluirSim, há vários motocicletas com e sem side-cars. Nem tinha visto...
ExcluirA minha dúvida é na foto 2. O que seria o que parece ser uma carrocinha à esquerda onde se lê “LA”?
ResponderExcluirCom todo respeito me surpreende não ler nenhum comentário sobre a fantástica Virginia Lane, seja no papel do Coelhinho Teco-Teco na TV Tupi, seja em peças de teatro de revista como "Bom mesmo é mulher!". Eu era fã.
ResponderExcluirGetúlio Vargas também também achava! Era voz corrente na época que Virgínia Lane era "amante" do Presidente.
ExcluirBom Dia ! Dizem que o ano só começa depois do carnaval. mas ainda falta o feriadão da semana santa.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirTempo estranho e todo cuidado com pistas escorregadias. A Ilha hoje ficará boa parte do dia sem energia em vários bairros.
Ontem teve de tudo no Maracanã, menos futebol...
Cheguei a pegar o finzinho dos Ranchos e Grandes Sociadades. As Escolas de Samba eram rebotalho. Aí o crime passou a investir nelas e todo o resto sucumbiu.
ResponderExcluirAinda me lembro dos blocos Bafo da Onça, Boêmios de Irajá, Cacique de Ramos. Não sei se ainda existem.
ResponderExcluirAqui no Engenho Novo havia um pequeno bloco cujo organizador era um colega de trabalho de décadas. Tinham até camisetas padronizadas. Mas ele se aborrecia muito com calotes e outros problemas. Fim do bloco.
Cacique de Ramos, quem diria, fica em Olaria, Rua Uranos quase esquina com a Antônio Rêgo.
ExcluirDe acordo com o site deles, tem roda de samba todo domingo e feijoada no terceiro domingo de cada mês. Vende camisas de várias estampas, todas anunciadas a R$ 49,90, com a cara do cacique símbolo do bloco e tem algumas que acrescentaram escudos e cores dos 4 grandes clubes de futebol do Rio.
A figura do cacique norte-americano é que não combina muito com o Brasil, mas... é carnaval.
Por falar em esporte, aposto que muitos atletas, técnicos e dirigentes de outras modalidades deram, no mínimo, um sorriso de canto de boca na eliminação do futebol masculino das Olimpíadas desse ano.
ResponderExcluirSobra mais atenção da mídia para as demais disputas esportivas.
E torcedores também.
ExcluirOutros esportes têm brasileiros que se destacam e não são marrentos, mascarados e exibicionistas como esses boleiros atuais.
Lá vou eu me meter em confusão. Mas qualquer um reconhece a queda vertiginosa da qualidade e aceitação pública dos sambas-enredo das escolas de samba, da década de 1980 em diante. Quem se lembra de algum deles que fez sucesso nos últimos 40 anos? Qual deles, no Carnaval deste ano, você lembra e sabe cantar? Ou pelo menos identificar de que escola de samba ele era?
ResponderExcluirHá muitas décadas as escolas de samba só se preocupam com o visual feérico: luzes, neon, laser, fumaça, carros gigantescos, personalidade famosas querendo aparecer em destaque. O samba-enredo fica em último plano. Afinal, ninguém se interessa por ele, mesmo. Todos só usam a visão, ninguém usa a audição.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor sinal, o país todo entrou em decadência a partir da década de 1980. Coincidência ou não, foi justamente quando os políticos retomaram as chaves do cofre da viúva.
ResponderExcluirFalando estritamente do meio musical, podemos fazer uma viagem no tempo e relembrar Ary Barroso, Herivelto Martins, Antônio Maria, um pouco mais adiante Vinícius de Moraes, Gilberto Gil, Chico Buarque, Caetano Veloso, para citar alguns. Terminamos com quem? Alguém sabe citar?
E saímos de Carlos Galhardo, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Dalva de Oliveira, Linda Batista, Francisco Carlos, Cauby Peixoto, passamos por Elis Regina, Gal Costa, Simone, MPB-4, Belchior, chegamos a Ana Carolina, Zizi Possi e terminamos com Pablo Vitar, Glória Groove e as centenas de MC's, DJ's e duplas sertanejas, que proliferam mais do que mosquito da dengue.
Onde antes o intérprete tinha de ter voz e lhe bastava um microfone, agora necessita de um palco gigantesco, com jogo de luzes a laser, fumaça de gelo frio, drones projetando num telão imenso cenas da apresentação, assistentes de palco seminuas se rebolando sensualmente para distrair a atenção da plateia. E se for cantora, é obrigatório usar shortinhos colantes ou vestidos nudes, pernas de fora, seios quase, ostentando físico invejável à custa de malhação ou de enxertos de silicone.
ResponderExcluirObrigatório saracotear no palco, fazer piruetas, andar o tempo todo de lá para cá, agitar as mãos, fazer poses sensuais se for mulher.
A voz? Para quê? É quase dispensável. O que importa é o visual.
As letras?Ah, sim. Algumas fazem muito sucesso e enriquecem o autor/cantor em questão de semanas, além de torná-lo famoso por bom tempo. Exemplo típico dessas letras?
ResponderExcluir"Bate a palminha / Rebola a bundinha / Dá uma rodadinha / Senta na garrafinha " e por aí vai.
"Caneta azul" fez sucesso tremendo. "Que tiro foi esse, que tá um arraso", idem.
Ah, sim: antes se cursava escola de canto, agora basta Tik Tok ou You Tube para se transformar em cantor de sucesso.
Tristes dias! Triste país! Triste sociedade! Sem futuro.
Sobre a falta de aceitação pública dos sambas-enredo citada pelo Helio Ribeiro, existe um detalhe que se não é determinante, deve ter grande influência. Não sei se todos sabem mas os autores não recebem direitos autorais, por isso não existe trabalho de divulgação pelos mesmos. O que ocorre é que após as escolhas dos sambas, a liga remunera todos os autores, comprando todos os direitos para a elaboração e venda do disco oficial (não sei qual o dispositivo atual).
ResponderExcluirAinda assim, durante o desfile escutamos repetidamente e à exaustão o samba-enredo. Cada um pior que o outro, seja na letra, seja no ritmo. Nenhum fica na memória, como ficou "Pega no ganzê", por exemplo, até hoje famoso.
ExcluirHelio, o seu diagnóstico é correto, mas está mais para autópsia.
ResponderExcluirDesconfio que o paciente "foi a óbito", há algum tempo já.
Aliás, Mário, esse "foi a óbito" é mais uma invenção moderna. Parece que mudar o nome de algo faz com que ele passe a ser diferente. Ao invés de "morrer", "foi a óbito". Mesmo caso de "malfeito" em vez de "crime", "deficiente visual" em vez de "cego", "apenado" em vez de "presidiário", "em desfavor" em vez de "contra".
ExcluirOutro modismo é usar a palavra "suspeito" para alguém que está na cara que é o autor de um crime. O sujeito é flagrado por câmeras de segurança matando alguém e é preso logo a seguir. Aí a reportagem diz que ele é suspeito.
ResponderExcluir"pessoa em situação de rua", "lugar de fala", "socialmente vulnerável", .... haja saco !
ExcluirImagino uma reportagem assim, obedecendo ao modismo "suposto", também em alga: "Ontem, na orla da praia supostamente de Copacabana, um suposto homem tentou supostamente roubar o cordão supostamente de ouro de um suposto turista supostamente japonês. Durante a suposta tentativa, o suposto cordão caiu no chão supostamente de pedras portuguesas e foi supostamente recuperado pelo suposto turista supostamente japonês. Uma viatura da suposta PM estava passando no suposto local e supostamente prendeu o suposto ladrão, que foi levado para a suposta delegacia policial supostamente mais próxima, onde foi autuado pelo suposto delegado.
ResponderExcluirAh, sim e também está em alta a palavra "sede". Então, teremos em breve: "Um senhor em sede de sua casa passou mal. Uma ambulância do SUS foi contactada em sede do hospital mais próximo e se deslocou em sede do prédio onde o senhor residia. Ao chegar em sede do apartamento do doente, foi feito um atendimento em sede do quarto de dormir dele, o qual foi removido posteriormente em sede do hospital mais próximo. O caso foi relatado ao PM em sede de plantão, e um inquérito foi aberto em sede da delegacia da área, já que o senhor apresentava em sede do seu aposento alguns ferimentos suspeitos."
ResponderExcluirA expressão "em sede policial", "nesta Distrital", e "nesta Especializada", fazem parte de uma linguagem processual, da mesma forma que "Egrégio Tribunal, "Colenda Câmara", etc.
ExcluirProcessual pode ser, mas daí a usar isso numa entrevista de TV, por que? Porque não dizer simplesmente "o depoimento foi prestado na delegacia" em vez de "o depoimento foi prestado em sede policial"?
ExcluirEm sede policial fica parecendo mais erudito.
ExcluirO "suposto" é por conta de processos contra difamação. Só pode ser dispensado após condenação.
Pois é. Aí o cara é filmado por câmeras matando a velhinha na porta do banco, é preso logo a seguir por populares diante das câmeras, mas ele é apenas um "suposto ladrão e assassino". Palhaçada geral. Estamos chegando ao nível de que se você chamar um outro de chato vai ser processado por calúnia.
ExcluirAgora podemos juntar os dois num noticiário de TV daqui a alguns meses. "Um suposto senhor em sede de sua suposta casa passou supostamente mal. Uma suposta ambulância do suposto SUS foi supostamente contactada em sede do suposto hospital supostamente mais próximo e supostamente se deslocou em sede do suposto prédio onde o suposto senhor supostamente residia. Ao supostamente chegar em sede do suposto apartamento do suposto doente, foi supostamente feito um suposto atendimento em sede do suposto quarto de supostamente dormir supostamente dele, o qual foi supostamente removido posteriormente em sede do supostamente hospital supostamente mais próximo. O suposto caso foi supostamente relatado ao suposto PM em sede de suposto plantão, e um suposto inquérito foi supostamente aberto em sede da supostamente delegacia da suposta área, já que o suposto senhor supostamente apresentava em sede do seu suposto aposento alguns ferimentos supostamente suspeitos."
ResponderExcluirO que você quer ser quando crescer, meu neto? Médico, advogado, piloto, engenheiro ?
ResponderExcluirIh, nada disso, vou ser tik toker e digital influencer !
Os tempos mudaram ...
ResponderExcluirMuito do que está sendo usado na linguagem portuguesa no Brasil é justamente influência das redes sociais entre outras coisas mais da internet.
ResponderExcluirAlgumas vezes parece que todos combinam, jornalistas inclusive, que em determinado tempo vão utilizar uma só palavra, mesmo se ela tiver vários sinônimos. Um exemplo é "finalizar", ninguém mais conclui, termina, acaba, completa, finda ou encerra, só finaliza.
Hélio, o infanticídio nunca "saiu de moda" nem sairá, porque é um "crime próprio" e não há outra denominação. Ao contrário do que a maioria acredita, o crime de infanticídio não é quando alguém tira a vida de uma criança: "apenas a mãe do nascituro, em estado puerperal, e logo após dar à luz", de acordo com a Lei, pode praticar um infanticídio". Não há outra possibilidade. Quando o crime não se encaixa nesses requisitos é tipificado como "homicídio", ainda que seja de um bebê.
ExcluirO ser humano precisa da linguagem para pensar, raciocinar, ordenar e transmitir suas ideias.
ResponderExcluirLinguagem pobre, raciocínio idem.
E no Youtube até podemos achar boas matérias de variados assuntos, mas algumas traduções do inglês dos americanos para o português, quando o áudio original vem dos EUA, são de doer os ouvidos. Traduções "ao pé da letra" e pronuncias de nomes próprios de franceses, alemães, suecos e muitas outras nacionalidades como se todos fossem anglo-saxões.
ResponderExcluirAcho que nem os britânicos fazem isso. Exceto se o estrangeiro preferir, como é o caso de um certo jogador holandês de nome Van Dijk de um time inglês, que, quase com certeza não se pronuncia "van daique" na Holanda.
Verdade verdadeira. Algumas vezes o cara que fala não sabe pronunciar as regras de pronúncia estrangeira ou imagino que há casos em que é usado algum software de leitura e obviamente este obedece às regras de pronúncia do Português.
ExcluirOutro dia num vídeo o cara pronunciou o nome Heuerman como Euerman quando o correto seria Róiaman.
Pior não foi isso: uma arquiteta estava dando orientações sobre banheiros residenciais. Num determinado momento, ela disse "opite" em vez de "opte" e logo adiante "ambar" em vez de "âmbar". Imagine em que faculdade ela se formou...
Talvez numa faculdade de adevogados.
ExcluirMário, 15:18h ==> outras profissões em alta são DJ e MC. Faturam milhões em poucas semanas. Ladrão de carro também é uma boa. Senão, vejamos: se o cara for preguiçoso e roubar apenas um carro por semana, vai faturar de 12 a 20 mil reais por mês, para carros normais. Se for uma BMW ou Mercedes ou um Jeep, aí a renda dele é maior. E isento de INSS e IR. Folga os demais seis dias da semana.
ResponderExcluirEu pergunto: você prende esse cara e o condena. Você acha que ao sair da prisão algumas semanas depois ele vai se reabilitar e trabalhar como servente de pedreiro, ganhando um salário-mínimo por mês, tendo de trabalhar de sol a sol durante seis dias da semana? Aí uns burraldos acham que esse tipo de criminoso tem recuperação.
Vale o mesmo para estupradores, pedófilos, assassinos, psicopatas, traficantes de drogas e de armas, e outros tipos de crime. Não tem recuperação.
Ainda existe o "influencer" ou influenciador digital. Trata-se de indivíduos desocupados e idiotizados que passam 24 horas na internet publicando imbecilidades. O pior de tudo é que esses lixos possuem milhões de seguidores.
ExcluirA julgar pelo calibre dos "artistas" que usam o prefixo antes do nome, MC poderia facilmente significar Merda de Cantor .... (désolé pour mon français)
ExcluirJoel, depois de amealhar os milhares de seguidores, passam a fazer propaganda (bem paga, com valores proporcionais ao número de seguidores) de tudo, de biscoito a site de apostas, de batom a cerveja, de colchão a bitcoin ....
ExcluirOs milhões de influencers e MCs são o resultado da maléfica influência de "indivíduos ligados à educação" cujo(s) nome(s) não vou citar. Vale a pena dizer que o principal deles criou um enorme "cárcere ideológico e cultural" para manter esses milhões de idiotizados "e jogou a chave fora".
ExcluirComentaristas "Anônimos" podem ser enquadrados como indivíduos desocupados e idiotizados que passam 24 horas na internet publicando imbecilidades?
ExcluirNas redes sociais para ser um "influencer" é necessário ter um perfil. E se tiver muitos seguidores certamente vai "faturar" com isso. Além disso
Excluiro influencer precisa de holofotes e ter a cara bem conhecida. Mas nada impede que "comentaristas anônimos" passem 24 horas publicando imbecilidades na internet. Exemplos não faltam...
E a Federação Nacional dos Jornalistas reclamou da Globo por utilizar influenciadores e apresentadores na cobertura do carnaval, sem experiência jornalística, no lugar de repórteres.
ResponderExcluirIsso pode explicar alguns procedimentos que devem ser debatidos na mídia. Mas acho que nada muda nas organizações dos Marinho se o ibope ficar acima.
Lembro bem do caso do Maníaco da Cantareira, em SP. O sujeito já tinha sido condenado por roubo em 1990, por homicídio e 1991 e por atentado violento ao pudor de dois meninos em 1998. Como um cara condenado por homicídio em 1991 estava solto em 1998?
ResponderExcluirMas isso é só o começo. Novamente preso, foi condenado a ficar num hospital psiquiátrico de Franco da Rocha. Depois de alguns anos, dois psiquiatras de merda atestaram que ele estava apto a sair nos fins de semana. E assim ele fez, durante 20 semanas.
Até que um dia foram encontrados os corpos de dois irmãos, estuprados e assassinados, um de 13 e outro de 14 anos, numa mata onde eles tinham ido procurar frutas.
Investiga daqui, investiga dali, e por descrição de outros meninos que foram abordados e conseguiram escapar, chegaram à conclusão que o criminoso era o tal que saía todo fim de semana do hospital psiquiátrico.
Com o correr do levantamento, descobriram que nas vinte vezes que ele havia saído do hospital ele havia estuprado algum menino. Ele não gostava de meninas e sim de meninos.
Os psiquiatras de merda, ao analisarem o comportamento do cara, atestaram que ele se comportava bem. Mas é lógico: ele gostava de estuprar meninos e no hospital não havia nenhum. Então, é óbvio que ele tinha bom comportamento lá dentro.
Desnecessário dizer que não houve qualquer tipo de responsabilização / punição para os responsáveis pela "avaliação", certo ?
ExcluirOuvi dizer que um deles se suicidou, mas não sei se o motivo foi a merda que fez.
ExcluirAgora, o que pode melhorar na mídia quando zilhões de espectadores assistem ao BBB ?
ResponderExcluirÉ a idiotização definitiva.
Outro dia um sujeito da área musical disse que a baixa qualidade das músicas atuais é resultado da baixa instrução dos ouvintes. Lembrou-me aquela famosa propaganda "Tostines vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?"
ExcluirCertamente há um plano bem bolado há décadas e maravilhosamente executado para idiotizar o povo. Todo político durante a campanha promete melhorias na educação, saúde e segurança. O resultado é o que vemos. Já as verbas..... Ah, essas não deixam de crescer.
ResponderExcluirO nível dos "globo.com", "UOL" e assemelhados é de chorar "lágrimas de esguicho"; os jornais impressos de antigamente que - é bom que se diga - sempre defenderam os interesses de seus donos e nunca tiveram nada de virtuosos, tinham pelo menos menor espaço para as idiotices que hoje se fazem presentes nestes sites "jornalísticos".
ExcluirExemplo de 5 matérias do globo.com de hoje:
- Conheça o segredo por trás da cobra gigante da campeã
- Tainá Castro, ex de Léo Pereira, é vista desembarcando em Madrid para visitar Éder Militão
- Após perder 40kg, Jojo Todynho vibra: 'Me olho no espelho e me sinto poderosa'
- Banheiro da casa de João Vicente de Castro viraliza por visual surpreendente: 'Novo sonho de consumo'
- Influencer 'mais ativa sexualmente da Austrália' revela meta de 365 encontros para 2024
O que fazer ? Rir, para não chorar ? É de doer !
ExcluirJoel, sobre o infanticídio, pelo que lembro da cadeira de medicina legal, é considerado um homicídio atenuado, já que pressupõe um distúrbio psiquiatrico, tanto que (me corrija se estiver errado) basta a mãe dar um banho para descaracterizar o infanticídio.
ResponderExcluirOutra coisa que me intriga no noticiário policial é o agravante de homicídio por motivo torpe (não consigo imaginar homicídio por um bom motivo).
Já sobre os modismos na linguagem, tenho observado a substituição de índios ou indígenas por povos originários.
Originalmente os europeus acharam que tinham descoberto um novo caminho para as "Índias", logo chamaram os habitantes de índios ou indígenas, isso quando não eram "selvagens". Coisas de cristãos. Acho que essa mudança começou nos EUA, como "povos nativos", e os brasileiros foram "no embalo".
ExcluirDa mesma forma que lá nós EUA começou essa história de "afroamericano", adaptada aqui para "afrobrasileiro". Mais recentemente negro virou "preto", mesmo com a referência à tinta. Mesmo inconscientemente, usamos expressões arraigadas na língua portuguesa ofensivas como "denegrir", "lado negro" e por aí vai. A questão é tentar usar sinônimos.
ExcluirEu acho isso uma perda de tempo. O vocabulário de um idioma não deve ficar à mercê de grupelhos que se sintam ofendidos.
ExcluirAugusto, para evitar aborrecimentos e para que ninguém se sinta melindrado, basta que seja usado o tratamento amplo de "Vossa Excelência". Dessa forma "os egos se sentem afagados", e vida que segue...
ExcluirColaborador anônimo, essa estória de "povos originários" é outra cretinice dos politicamente corretos, pois os indígenas são apenas moradores mais "antigos" das Américas, pois chegaram antes dos europeus. Simplesmente explicado porque o continente americano não é berço da raça humana. Qquer livro de antropologia/arqueologia ensina as várias correntes migratórias p/cá. Originários ? Só se for da Polinésia e pelo estreito de Bering.
ExcluirPessoal está mais amargo do que jiló... Mas não tiro alguma razão.
ResponderExcluirSobre sambas-enredo dos anos 80 para cá que tenham marcado história, diferente do que o Helio acha, tem vários exemplos. Vou esquecer com certeza de alguns, mas tem o da Beija-flor de 1989, o do Salgueiro de 1993, vários da Mocidade Independente, os da Caprichosos de pilares dos anos 80. Concordo que mais recentemente, principalmente depois dos anos 2000 está difícil de achar muitos bons, mas algum deve se salvar. Eu, particularmente, deixei de acompanhar desfile e apuração desde 1990. Mas um ou outro samba toca no rádio perto do carnaval. Mas faz tempo que não paro para escutar. Quando a Globo faz aquelas reportagens na Cidade do Samba ou nas quadras, mudo de canal.
Hoje não tenho tempo mas em breve estarei mandando para vocês um comentário sobre o assunto levantado. Estarei refutando alguns argumentos falsos e estarei falando sobre como estar escrevendo bem na nossa língua. Um beijo no coração de todos. Gratidão.
ResponderExcluirkkkkk.....bem lembrado esse uso fajuto do gerúndio.
ExcluirE beijo no coração também é dose.
ExcluirOutra palhaçada é usar o sufixo "fobia" no sentido de ter raiva ou repulsa. Eu tenho os dois volumes do "Dicionário Mítico-Etimológico" do Junito Brandão, que era professor de grego em universidades.
ResponderExcluirNo volume I, página 447, ele escreveu:
"FOBOS ==> Fobos é um derivado do verbo "phébesthai", que significa "fugir espavoridamente", donde "o que provoca a fuga através do pânico. Fobos é a personificação do Medo e do Terror. Filho de Ares, era irmão de Deimos, o Pavor personificado. Não possui um mito próprio mas, como um demônio, acompanha o pai onde quer que haja batalha e derramamento de sangue".
Não por coincidência, os nomes dos dois satélites do planeta Marte (correspondente a Ares em grego) são justamente Fobos e Deimos.
Então, fobia deriva de Fobos e significa medo ou terror. Daí provêm acrofobia (medo de lugares altos), agorafobia (medo de lugares abertos), claustrofobia (medo de lugares fechados) e tantos outros. Por consequência, homofobia deveria significar medo de homossexuais e não raiva deles, como se popularizou.
Acontece que para significar raiva teria de ser usado o prefixo MISO, como em misantropia (raiva da humanidade ou do ser humano), misoginia (raiva de mulheres), misogamia (raiva de casamento). E aí, como combinar MISO com HOMOSSEXUAL? Difícil. Então optaram por uma solução etimologicamente errada mas que foi divulgada e se tornou conhecida mundialmente.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirApenas relembrando: o líder polonês Lech Walesa a princípio era pronunciado na TV como Lérr Valessa. Mas depois se deram conta que o "l" de Walesa tinha uma barra cortando-o em diagonal e o "e" tinha um ponto ou cedilha embaixo. Aí corrigiram a pronúncia para Lérr Vauensa.
ResponderExcluirOBS: O CH tem uma pronúncia aproximada do RR em português, mas exige alguma prática para emitir o som corretamente. Nem todos conseguem e acabam pronunciando como CH ou RR mesmo. Esse caso é muito comum em outros idiomas, como no alemão e no gaélico escocês quando no fim da palavra.
Tendo em vista o comentário das 17:03 do Colaborador Anônimo, digo que o infanticídio é capitulado no artigo 123 do Código Penal como um "crime autônomo" e não é considerado um "homicídio atenuado". Além disso trata-se de um "crime próprio", ou seja, somente a mãe e sob determinadas condições pode pratica-lo. Entende-se por "crimes próprios" aqueles que "só podem ser praticados por determinadas pessoas ou categorias. Tem-se como exemplos A concussão, o peculato, a prevaricação, e a corrupção passiva, entre outros, são "crimes contra a administração pública" que "só podem ser praticados por funcionários públicos", e em razão são chamados de "crimes próprios". Mas "in dúbio, basta consultar o artigo 123 do C.Penal "caput" e constatar.
ResponderExcluirNão há dúvida que seja um crime próprio, eu só chamei a atenção que não basta ser a mãe contra o filho, precisa ser provado que tenha ocorrido imediatamente após o parto.
ExcluirNesse caso sim, desde que atendiam os requisitos mencionados.
ExcluirContinuando o comentário, o "motivo torpe" se refere à uma qualificadora, que no passado tinha o nome de "agravante".
ResponderExcluirEu sei disso, só questionei se existe algum homicídio sem essa qualificação.
ResponderExcluirSim, existe: O homicídio simples.
ExcluirDesculpe, mas não conheço nenhum. Algum exemplo ?
ExcluirQuanto ao que considerei homicídio atenuado é porque a lei diz que a pena é reduzida nesses casos, uma visão prática.
ExcluirHomicídio simples é quando se pratica o crime através de um ato e sem circunstâncias qualificadoras que agravam a pena. Ex: o autor dispara um tiro no coração da vítima. A pena vai de seis a doze anos de reclusão. ## O que você chamou de "homicídio atenuado" tem o nome de "homicídio privilegiado". Um exemplo disso é quando é praticado por motivos emocionalmente ou socialmente relevantes. Um exemplo classico é quando alguém pratica eutanásia para abreviar o sofrimento de alguém.
ExcluirBom dia.
ResponderExcluirSobre as idiotices de linguagem, trecho de matéria do globo.com:
" ... participou de uma reunião com todos os assessores de comunicação envolvidos nos eventos do G20 e chegou a fazer uma fala.". Por Guilherme Balza, Brasília 16/02/2024
"fazer uma fala" ? É brincadeira.(de mau gosto).