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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

POSTOS DE GASOLINA

 

FOTO 1: Inaugurado em 1946, o posto de serviço Esso Mauá ficava na esquina da Av. Venezuela com Sacadura Cabral. Pertencia a Luiz P. Fonseca e, além de abastecimento de combustível, tinha uma loja com produtos para carros e caminhões, filtros de óleo Fram, Velas Swanite, Acumuladores Atlas, Borracha Lockheed para freios e peças em geral. Telefone era 23-0583.

Em seu lugar atualmente temos o Edifício Aliança, construído por Roberto Moreira Penna, para a Empresa Aliança de Navegação, que ocupava os últimos andares.

Foto do acervo do Tumminelli. 

FOTO 2: A foto foi publicada há muitos anos no fotolog "Saudades do Rio - O Clone" e muito se especulou sobre sua localização. Seria Praça da Bandeira? Ou na 24 de Maio? Não se chegou a uma conclusão.


FOTO 3: Do acervo do Derani, esta foto da década de 70, mostra um posto Shell em Cascadura. Ao fundo vemos um cartaz com uma famosa campanha publicitária da Shell com o Wilson Simonal.

Shell com ICA! Shell exceeede!

ICA significa “Ignition Control Additive”, um aditivo à base de fósforo para evitar depósitos nas velas de ignição

O Simonal era contratado da Shell desde o início dos anos 60, tanto que seu primeiro LP chamava-se “Wilson Simonal tem algo mais...”, justamente como o mote publicitário da Shell na ocasião: “Shell tem algo mais...”.


FOTO 4: Vemos um dos postos de gasolina construídos na década de 70 na Avenida Atlântica com sua configuração original, em 1972.

Quanto ao aproveitamento do espaço conseguido com o aterro feito em Copacabana me pergunto por que não foram feitas garagens subterrâneas, algo que Copacabana tanto necessitava, em vez destes postos de gasolina? Aliás, se existe um lugar mais inadequado ao serviço de abastecimento e manutenção de veículos é o canteiro central de uma das praias mais bonitas do mundo.

FOTO 4: Foto acima, conforme bem observou o Mário, estava "espelhada". Agora, após demissão do novo estagiário (este não durou nem uma semana), aí está a foto correta.


FOTO 5: Esta foto mostra o Posto Ipiranga, na esquina do Corte do Cantagalo com a Avenida Epitácio Pessoa, em 1959. Era um tempo em que o tráfego de automóveis na Lagoa era reduzidíssimo (praticamente nulo após as 20 horas) e que tinha, neste posto, o único estabelecimento comercial além do Bar Lagoa, em todo o trecho entre o Jardim de Alá e o Corte do Cantagalo. No final da década de 1960, aí abastecia de gasolina e tratava com carinho o meu primeiro fusca. Nesta época, nem todos tínhamos telefone, dada a dificuldade de se obter uma linha. Nem lembro de quantas vezes fui usar o telefone público do posto, daqueles antigos, com ficha telefônica comprada no balcão.

Durante muito tempo este posto Ipiranga distribuiu um exemplar do JB para seus fregueses, uma novidade na época.

Era, também, a salvação na volta da praia de Copacabana: como íamos descalços para a praia e a calçada da descida do Corte do Cantagalo para a Lagoa pegava fogo na hora da volta, vínhamos correndo e chegávamos no posto com a sola dos pés queimando, buscando abrigo no "box" de lubrificação.

O posto sobreviveu até os anos 90, quandofoi demolido para dar lugar a um arranha-céu.

FOTO 6:  Foto colorizada pelo Conde di Lido, mostrando  a região do lado de Botafogo do Tunel Novo, em meados da década de 60 (há um ônibus elétrico à direita), ainda antes do Rio-Sul.

Vemos ao lado do Posto Esso (era de propriedade do Sr. Frederico C. Melo, proprietário de outros postos, inclusive do que abrigava a boate Fred's), o Solar da Fossa e, mais adiante, a Igreja de Santa Terezinha. Depois veio o Rio-Sul, que conviveu com o posto de gasolina por algum tempo, até este ser desativado e ser construída uma expansão do "shopping".  À direita, vemos ainda casas onde hoje estão os arranha-céus da "Morada do Sol". Ainda à direita podem ser vistos o prédio do DASP e, logo depois da Ladeira do Leme e o Hospital São Zacarias.


FOTO 7: A foto, do Arquivo Nacional, mostra a Avenida Delfim Moreira, no Leblon, em 1967, esquina da Rua Cupertino Durão. Vemos, à direita, o Posto Esso que acabou, como esperado, sucumbindo à especulação imobiliária poucos anos depois, assim como o “Postinho”, na esquina da Epitácio Pessoa, e o Posto Shell, na confluência Vieira Souto/Rainha Elizabeth. Além dos já citados havia no Arpoador um posto do Exército com uma ou duas bombas (gasolina? diesel?) e, no outro extremo, havia na Praça Ataualpa no final do Leblon uma bomba creio que Ipiranga, além de um Posto Gulf (depois Texaco) perto da Rua Rainha Guilhermina (ali trabalhou o Brandão, conhecido mecânico do Leblon). Com a liberação do gabarito para a construção de arranha-céus em Ipanema e Leblon estes postos de gasolina ficaram inviáveis. Fuscas, Kombi e um Dauphine aparecem passando pela rua, numa época em que ainda não havia ciclovia junto à praia e o canteiro central era muito mais simpático.


FOTO 8: Montagem de Michel Meckler Postinho mostrando o "Postinho", no Jardim de Alá, em sua primeira e em sua última configuração. Inicialmente era em estilo neo-colonial. Atualmente há um prédio de apartamentos em seu lugar. 

Contou o Jason Vogel em artigo d´O Globo: "O Postinho, na esquina de Vieira Souto com Jardim de Alá, começou a se tornar ponto de encontro da turma que gostava de carros no começo dos 50. Na época, o Circuito da Gávea (corrida pelas ruas do Leblon e da Rocinha) ainda era uma prova do automobilismo internacional e a área era muito menos movimentada do que hoje. Pois uma turma se reunia no posto – que sempre teve bandeira da Esso – e daí saía pra medir forças. Muitas vezes, usavam o próprio percurso do Circuito da Gávea para avaliar a preparação dos motores ou apenas correr por um pouco de adrenalina.

O Circuito da Gávea acabou em 54, mas o "Postinho" continuou a atrair cada vez mais aficionados por velocidade. Mecânicos, apaixonados por carros, gente que ia trocar uma idéia sobre preparação ou apenas bater papo. Vieram a indústria nacional, os anos 60, e cada vez mais gente tinha carro: Simca, Gordini, Karmann-Ghia, DKW e Fusca roncavam envenenados pela área, antes de partirem para pegas e disputas de arrancada na deserta Barra da Tijuca.

No finalzinho dos anos 60, houve uma transformação: com a chegada das motocicletas japonesas ao Brasil, a turma das quatro rodas deu lugar aos apaixonados por máquinas como Kawasaki 900, Honda 750 Four, Suzuki 380 ou Yamaha RD350, a “fazedora de viúvas”… O pessoal se reunia no canteiro do Jardim de Alah, bem na frente do Posto – não era raro juntar cem motos no local." 

Transcrevo um comentário sobre o "Postinho" feito pelo nosso Conde di Lido: "Guardo na lembrança momentos incríveis vividos no Postinho no início da década de 60. Ficávamos horas fazendo ou vendo os amigos fazerem a “curva do postinho” que era entrar no Jardim de Alá vindo da Vieira Souto. Era um tempo de fartura e, não raro, a gente gastava um jogo de Pirelli Cinturatto por mês nos nossos Fuscas , DKW, Karmann Ghias etc…êta saudade braba!!! Onde andarão os meus amigos daquela época? Será que algum deles visita este flog? Marcio Cambalhota, Tartaruga, Hélio e Décio Mazza, Paulo Cesar Simas, Mariozinho Kroeff, Dadinho Marcondes Ferraz, Caio Mauro, Emanuel da Auto Eletro, Norman Casari, Márcio Braga, Fidelis Amaral, Claudio Lins, Arditti , Theodoro Duvivier… Sei que alguns morreram porém nem todos conseguiram.Um grande abraço com muitas saudades de vocês e do meu querido Postinho." 

Transcrevo, também, resposta do Gustavo Lemos a este comentário: "Conde, conheço quase todas as pessoas que vc citou e ainda tem mais: Amaury Mesquita, Roberto Ebert, Abelardo Milanez, Castrinho, Jorge Mourão, Biju, Mário Maluco, Neville Larica, Fernando Tavares e muitos outros. O Dadinho era meu primo e faleceu há três anos. O Arditti a que vc se refere é o cardiologista Jacques Arditti".

64 comentários:

  1. Aqui na zona sul os postos estão sumindo e sendo transformados em prédios de apartamentos. Aquele da Lagoa perto da curva do calombo não sei como ainda resiste.
    Os da praia de Copacabana estragam a paisagem. O espaço poderia ter sido usado por um VLT que percorresse toda a orla do Santos Dumont ao Leblon onde se ligaria a um metrô até a Barra e a um metrô de superfície até o Recreio e Jacarepaguá.

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  2. Bom dia, Dr. D'.

    Dos postos de hoje o único que era da minha jurisdição é o da foto 4, em Cascadura. Ficava na descida do viaduto, sentido Avenida Suburbana. Eu ia com minha mãe em supermercados na região. Disco e Leão, principalmente.

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  3. Até 1973 a gasolina era vendida "a preço de banana" e ninguém se preocupava em "rodar à larga". A partir de Outubro daquele ano as coisas mudaram e a gasolina passou a ser vendida "a peso de ouro", passando a ter sua venda restrita a dias úteis e horários determinados, ainda que a preço tabelado. A postagem do SDR se refere ao período "pré 1973". Atualmente abastecer veículos em postos de gasolina da zona sul é proibitivo, já que os preços são liberado, a quantidade de pontos é ínfima, e a concorrência é menor. FF: A Prefeitura de São Fidélis determinou o uso obrigatório de máscaras "em razão da alta incidência de COVID 19". É sério isso? Perguntas que ficam no ar: de que valeram as "trocentas doses da vacina"? E as campanhas maciças obrigavam a imunização sob pena de sofrerem inúmeras restrições? E aí, o que dizem as "autoridades sanitárias?" E os milhares de cidadãos que morreram em decorrência das sequelas decorrentes das vacinas obrigatórias? Quantos bilhões de Reais lucraram laboratórios farmacêuticos, políticos, e "autoridades sanitárias" que pregavam diariamente pela imunização obrigatória? Como resposta certamente um "silêncio ensurdecedor". Enquanto isso grande parte da população continua "surrando" pensando na vida alegre que leva...

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    1. As "trocentas vacinas" acabaram com a Covid grave, que levou à morte quase 700 mil brasileiros.
      A vacina nunca prometeu evitar a contaminação, mas dar condições de os acometidos terem doença de forma mais branda.
      As vacinas obrigatórias, quaisquer delas, confere uma imunidade de grupo, essencial ao controle das doenças. É inadmissível a volta do sarampo e da pólio, por exemplo.
      Os que morreram por não se vacinar contra Covid foram em número infinitamente superior aos casos de complicações graves.
      A corrupção grassa no país em todos os níveis e viezes ideológicos. Os exemplos são muitos.
      Eu sou um dos que pregam que todos se vacinem.

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    2. Bom dia Dr. D', Joel, Mário, Augusto, Ana, Guilherme, Hélio, Cesar, Lino, Mauro, Anônimos, Colaboradores, Observadores e demais comentaristas e leitores, não menos importantes, que minha memória não acusou neste breve espaço de tempo. No Domingo encontrei um colega de clube e quando surgiu o assunto da proteção, me narrou a grave seqüela em sua mãe, decorrente da Covid, que a deixou acamada já há dois anos. Particularmente sigo usando máscara PFF2, com alguma flexibilização após a sexta dose do imunizante (incluindo a segunda dose da bivalente da Pfizer). Levei a norma de proteção ao outro ao extremo e só beijei minha neta que nasceu no início da pandemia, neste ano, estando ela também imunizada. O Dr. Gonzalo Vecina, eventual comentarista do Jornal da Cultura de SP, ex-dirigente da Anvisa, disse que os recentes óbitos por Covid foram de pessoas não vacinadas. Lamentável que parte da população tenha transformado uma questão de saúde em bandeira política. Sobre a foto 3, lembro que houve uma promoção de distribuição nos postos de amostras de I.C.A., em embalagens plásticas. Guardei algumas por muitos anos, mas infelizmente se extraviaram. Além de Simonal, a Shell teve os Mutantes como propagandistas com a música "Algo Mais", gravada em seu LP de 1969. A todos uma excelente terça-feira!

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  4. Postos de combustíveis fósseis estão se tornando anacronismos pela tendência da indústria automobilística investir em combustíveis renováveis e motores elétricos. Em pouco tempo carros híbridos serão maioria, apesar de negacionismo. Trump já anunciou que, se voltar à presidência americana, voltará a incentivar o uso de combustíveis fósseis.

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  5. A temporada 2024 da F1 começa neste final de semana e os carros são híbridos há alguns anos, com uma distribuição de potência entre aproximadamente 85% a combustão e 15% elétrico. A partir de 2026 essa proporção será aproximadamente meio a meio. Já existe uma categoria com carros completamente elétricos. Combustíveis fósseis estão se tornando coisa de dinossauros, fadados à extinção. Claro que países dependentes economicamente estão reclamando.

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    1. Em tempo, a partir de 2026 o combustível usado nos carros da F1 será renovável, como o etanol ou outro biocombustível.

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    2. Acho relevante lembrar que:
      1) os automóveis chamados de híbridos continuam utilizando gasolina/álcool/diesel.
      2) para os somente elétricos, os fatores: disponibilidade de materiais para fabricação das baterias / peso próprio das baterias / implantação de redes com pontos para carregamento das mesmas, impactam a produção & comercialização.
      3) o restante da indústria com base na petroquímica, que fabrica entre outros produtos: plásticos / borracha sintética /remédios/ produtos de limpeza / asfalto / tecidos sintéticos / corantes / flavorizantes / conservantes / tintas / solventes, etç vai continuar demandando os derivados de petróleo.
      Acho que ainda vamos conviver com os combustíveis fósseis por algum tempo, possivelmente em quantidades decrescentes.

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    3. A indústria petrolífera não se restringe aos combustíveis. Como bem lembrado a indústria do plástico é derivada do petróleo. Nada impede a pesquisa de materiais alternativos biodegradáveis. Álcool (etanol) não é combustível fóssil e já há substituto renovável para o diesel. Até para querosene de aviação. O problema maior é a gasolina. O gás natural, também extraído dos poços, é outra opção.

      O Brasil tinha uma política definida para biocombustíveis, notadamente etanol e biodiesel. Mas aí veio o pré-sal...

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    4. Sim, você tem razão, o pré-sal "bagunçou o coreto".

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  6. Bom Dia ! Nos dias de hoje um posto de combustível (quando morre ) em seu lugar em vez de um edifício ,surge uma drogaria.

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  7. Os combustíveis fósseis irão dominar o mercado por muitos e muitos anos e o motivo é simples: não como priorizar carros elétrico nem a médio prazo, pois além do altíssimo preço de carro elétrico e não existe logística nem a médio prazo para o abastecimento dos mesmos. Além disso uma "carga" leva no mínimo uma hora para ficar completa e a autonomia dos veículos é em média 200 km. Atualmente um carro elétrico não passa de um "brinquedo de marmanjo". Prédios inteiros precisam de alterações estruturais para que seja possibilitado um abastecimento doméstico, isso sem contar do custo das instalações elétricas que ficariam a cargo das concessionárias, com o custo repassado para o consumidor. Senhores, não vivemos na Europa, Japão, ou Coreia do Sul, e sim um "Haiti metido a besta".

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  8. Boa tarde!

    Acho que o posto da foto 2 não pode ser na Praça da Bandeira. Em fotos antigas, é possível ver o posto da Praça. Era muito diferente.

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  9. Gostei das bombas de gasolina da foto 2.

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  10. FOTO 6 ==> ru nunca entendi a numeração atribuida ao Rio Sul, como Rua Lauro Müller 116, pois ao lado dele é o 16, ao qual se seguem o 26, 36, etc. Deveria ser Lauro Müller 6.

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  11. Boa tarde Saudosistas. Agora também na Tijuca nos últimos dois anos vários postos de gasolina acabaram dando lugar a novos edifícios, só na Av. Maracanã foram 3.
    Dos postos vistos nas fotos somente 4 deles cheguei a conhecer.
    Já quanto as bombas de gasolina, consegui identificar algumas.
    Foto 2 - É uma bomba Wayne modelo Torre.
    Foto 3 - É Uma bomba Wayne mod. 5051 Simples (só um bico de abastecimento)
    Foto 5 - É uma bomba Wayne mod. Ipiranga (fornecim. exclusivo)
    Foto 8 - Deve ser uma bomba Sadoll ou Gilbarco.

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  12. O prédio onde funcionava o posto da Praça da Bandeira ainda existe e nada tem a ver com o da foto 2. Muita gente nunca entendeu a localização do posto da Praça da Bandeira em local tão "apertado". Mas não foi sempre assim. O posto fica na esquina da Rua Paulo Fernandes, uma via com pouco mais de 100 metros e que ficava em meio a um retorno usado no trânsito da época. Até a segunda metade dos anos 50 o fluxo de trânsito, inclusive as linhas de bonde, "abraçava" os dois lados da Praça, e em direção à zona norte seguia pela Rua Pará, cruzava a Teixeira Soares, virava à direita Senador Furtado, e daí entrava à esquerda na Rua Amapá. No local onde atualmente existe um posto de gasolina na esquina de Teixeira Soares com a Radial Oeste havia uma praça, a Praça Nicarágua. Com o início das obras para a construção da Radial Oeste, as linhas de bonde foram suprimidas e todo o tráfego de veículos ali foi sendo gradualmente reduzido, e com isso o posto de gasolina perdeu sua localização estratégica e teve seu movimento reduzido. Eu me lembro dele como um local para troca de óleo e amortecedores.

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  13. Os carros a combustível fóssil ainda "dominarão" o mercado por mais algum tempo simplesmente por questão de escala de produção. Só recentemente começou a produção em escala industrial de veículos híbridos ou totalmente elétricos. Os carros atuais têm a sua vida útil e em lugares subdesenvolvidos como o Brasil essa vida útil é ultrapassada de longe. Temos carros da década de 70 (ou antes) rodando (ou quase isso) pelas ruas do país. Suas características são completamente diferentes dos veículos atuais em relação à emissão de poluentes, segurança e vários outros aspectos.

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  14. Pelo sentido dos carros estacionados junto à praia , a Foto 4 está espelhada.

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    1. Então a frase no posto deveria estar invertida?

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    2. Bem observado, Mário. Olhos de lince.

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    3. A frase comemorativa do sesquicentenário da independência está certamente posicionada na parede de vidro ao fundo, mais afastada do fotógrafo; com a foto na posição correta apareceria "ao contrário".

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  15. Mauro => 26 de fevereiro de 2024 às 11:20
    Vi acontecer exatamente isto (em Niterói, na Roberto Silveira ao lado do Campo de São Bento): saiu um posto, entrou uma grande Drogaria Pacheco.
    Aqui em Laranjeiras, perto de onde moro, uma loja de material de construção deu lugar à uma Drogas Raia.
    É impressionante como as grandes redes têm se expandido.

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    1. Mário, segundo voz corrente, trata-se de "lavagem de dinheiro" das grandes empresas farmacêuticas. Não há uma explicação lógica para a existência de diversas drogarias da mesma rede em um mesmo quarteirão.

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  16. Aqui perto, numa mesma quadra, há 5 farmácias, sendo uma Venâncio exatamente em frente da outra.
    Aliás, por falar em casos estranhos, me espanta ver lojas em pontos nobres vendendo cafezinho ou balas. Certamente as vendas não pagam as despesas.
    E restaurantes que fazem grandes obras para abrir e fechar poucos meses depois. Em Ipanema acontece a toda hora.
    E as igrejas também são um grande negócio. A cada dia surge uma nova denominação para se aproveitar dos crédulos.

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    1. A "lavagem de dinheiro" consiste em diversificar e pulverizar os ativos a serem ocultados tornando-os legais. No caso das Igrejas, "imagina-se" que em razão da isenção tributária das mesmas, vultosas quantias são "depositadas" no altar sem qualquer identificação e procedência a título de "dízimos e ofertas". Como as Igrejas não precisam declara-los, consuma-se aí a lavagem. As Polícias Civis e a Polícia Federal pissuem departamentos especializados no combate à lavagem de dinheiro com laboratórios dotados com recursos cada vez mais avançados. A lavagem de dinheiro está presente em todos os segmentos da sociedade. É impressionante.

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  17. Anônimo => 27 de fevereiro de 2024 às 07:55
    Os quiosques nos shoppings centers, quando são pontos de venda adicionais de lojas maiores existentes nos mesmos (como por exemplo Viena e Bacio di latte) eu até entendo; mas os "isolados", vendendo café & salgadinhos, ou acessórios para celular, ou bichinhos de pelúcia, ou flores artificiais, são para mim inexplicáveis ...

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    1. Se você tentar fazer a conta do volume de vendas que o franqueado tem que atingir para pagar o aluguel do ponto, funcionários, insumos, impostos + o naco do master franqueador, parece - para o leigo como eu - ser impossível.

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  18. Eu não tenho elementos contábeis para fazer esse cálculo, mas se a carga tributária não fosse tão escorchante a incidência de lavagem de dinheiro talvez fosse menor. O Brasil como nação está ruindo em todos os sentidos. Tal ruína já foi consumada moralmente, politicamente, socialmente, e está prestes a se consumar economicamente.

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    1. Joel economicamente pelo menos o RJ já foi destruído faz décadas, basta simplesmente compararmos a quantidade de indústrias, bancos e pequenas empresas que saíram do Rio ou faliram. Veja os bairros onde estavam estas empresas e o que se implantou no local e fez com que elas abandonassem o RJ.

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  19. E continuando o comentário, em pouco tempo e tendo em vista a cena final do filme de 1968 estrelado por Charlton Heston, veremos as ruínas do Cristo Redentor na Praia de Copacabana, tal qual a Estátua da Liberdade destruída em uma praia da Ilha de Manhattan.

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  20. Comunico a todos que o novo estagiário já foi demitido (este durou pouco mais de uma semana). Publiquei nova "FOTO 4", agora na posição correta. Valeu, Mário, pela observação.

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    1. Sobre a foto 4, talvez o "espelhamento" da foto tenha sido proposital para destacar a frase no posto. O fato de os carros terem ido parar na "contramão" acabou virando um mero detalhe...

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  21. Uma vez um amigo quis alugar um local pequeno no Leblon, na Ataulfo. Era para vender café, bolo essas coisas. A conta não fechava, aluguel, impostos, funcionários. Brincou que só seria viável vendedor jóias caras.
    Não necessariamente lavagem tem drogas no meio, lembro que uma vez no meu antigo trabalho participei de uma compra de um fiscal da receita, 800 mil em dez vezes, sim parcelaram. Na conversa posterior a fiscal mulher falou que arrumavam o dinheiro com seu marido, era arquiteto. Ao sair fiz a denuncia a ouvidoria da Receita Federal, mandei tudo pra Brasília. Nunca recebi nem um protocolo.

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  22. Na Foto 4, ao lado dos fuscas branco lótus e laranja monza, aparece metade do que parece ser um Karmann Ghia verde musgo.

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  23. Bom Dia ! Por volta das 2.40 da madrugada, o caminhão que recolhe o lixo daqui alem do barulho que fez trazia uma equipe que falava muito alto. Acordei e foi difícil voltar a dormir.

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  24. Bom dia.

    Aqui geralmente passa antes das 8hs. Aí os que acordam depois deixam o lixo na calçada por quase dois dias... Pior se for na sexta-feira. Aí geralmente passa mais tarde, mas ainda de manhã.

    De noite ou na madrugada caiu um pouco de chuva. Agora nublado, mas com tendência de abertura.

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  25. Bom dia
    Aqui na rua o caminhão do lixo passa em torno das 7 da manhã e o barulho & vozerio acompanham; como meu andar é mais alto e adotei já há muito tempo janelas antirruído - um investimento que valeu muito a pena - o incômodo diminui. (se bem que normalmente já estou acordado, o hábito de acordar cedo para o trabalho continua agora para o "dolce far niente").
    Agora, uma vez ou outra aparece no final da noite / início da madrugada um caminhão deixando e/ou recolhendo aquelas caçambas de entulho; aí não tem antirruído que dê jeito, é um esporro monumental.

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    1. Bom dia!

      Mário, tentei em diversas reuniões de condomínio a permissão para colocar janelas antirruído e sempre fui barrado por uma vizinha insensivel. Como o prédio é pequeno e vivemos (pelo menos tentamos) em harmonia, acatei o veto em todas as ocasiões, mesmo com o claro prejuízo à saúde decorrente da falta de sono reparador. No seu caso, pergunto: -Teve alguma objeção por parte dos demais condôminos? Simplemente trocou sem consultar ninguém? Ficaram parecidas com as originais? Grato se puder esclarecer. Um abraço e excelente dia, extensivo aos demais leitores e comentaristas.

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    2. Desde que não altere a fachada do prédio é possível instalar janelas contra ruídos. Coloquei aqui e praticamente não há diferenças para as janelas originais.
      Talvez por ser o vidro um pouco mais espesso ele fica ligeiramente mais escuro, mas acredito que isso não é impeditivo. Afinal, se um apartamento põe cortinas amarelas e outro põe verdes, há uma diferença para quem olha de fora, mas ninguém impede isto.

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    3. Silvio, o Luiz esgotou o assunto, as esquadrias antirruído podem normalmente ficar tão parecidas com as originais quanto você desejar, há uma ampla gama de opções de acabamento.
      A maior parte dos 11 apartamentos do meu prédio efetuou a troca, não houve consulta prévia e qualquer problema.
      Sem alteração significativa da fachada, em princípio não há o que discutir com outros condôminos a respeito de autorização.

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    4. Mário, às vezes eu penso que determinadas condutas recorrentes de garis ocorrem comi uma espécie de vingança ou picuinha. Parece que se comprazem em impedir o trânsito de uma via ainda que momentaneamente, principalmente em horários críticos.

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    5. Joel, normalmente acho que não, são transtornos naturais e inevitáveis de uma cidade grande; mas, quando fico "engarrafado" muito tempo atrás de um caminhão de lixo ou sou eventualmente obrigado a ouvir o diálogo aos berros dos lixeiros (é melhor dizer "trabalhadores do sistema de limpeza urbana", politicamente correto), aí confesso que penso na picuinha & vingança ...

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    6. Mario você deu a caixinha de final de ano para os lixeiros?
      Eles sempre deixam um envelope com um cartão dentro, desejando Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
      PS Não esqueceremos de você no próximo ano.

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    7. Não.
      Eu sempre contribuía, mas desde 2020 essa caixinha não apareceu mais, nem a dos carteiros. Será que foi efeito da pandemia?

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    8. Dr. D' e Mário, grato pelo retorno. De fato, é como penso, mas ainda tento formar o difícil consenso, nas reuniões de condomínio. Ótima tarde!

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  26. Bom dia Saudosistas. Quando vai voltar a chover? Acho que já chega de verão e de calor.

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    1. Sim, chega, mas como oficialmente o verão vai até 20 de março e oficiosamente sabe-se lá até quando, não tem jeito: é ficar na sombra (e no ar condicionado).

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  27. Bom dia!

    Como a postagem é sobre Postos de Gasolina e no meio dos comentários apareceram menções a "lavagem de dinheiro", vou fazer a ligação entre os dois.

    Muitos de nós conhecemos vários golpes praticados por Postos de Combustíveis, não vou elencar aqui todos. Mas um deles pode ser evitado, em partes, pelo menos: "Nunca abastecer em feriados prolongados ou mesmo na véspera".

    Mesmo aqueles "Postos confiáveis" aproveitam essas datas para adquirir "gasolina adulterada ou de procedência duvidosa". Como muita gente vai viajar 300, 400 ou mais km, acabam "enchendo o tanque" e provavelmente na volta do feriado fazem o mesmo no local onde se hospedaram ou mesmo na estrada.

    Se o carro apresentar algum problema referente ao combustível, o motorista dificilmente vai culpar aquele Posto que abastece regularmente e vai culpar o posto onde colocou combustível na volta. E o dono do "Posto confiável" já terá vendido todo o tanque adulterado e fica praticamente impossível de culpá-lo.

    Desculpe-me se tem alguém aqui dono de Posto de combustível, não sou "Mister M", mas "O golpe foi dado e cai quem quer!!!"

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  28. Guilherme, há mais de 35 anos utilizo preferencialmente o mesmo posto em Laranjeiras para abastecimento; em viagem, fora do Rio, aí não tem jeito, é escolher um posto grande de "bandeira" conhecida.
    Até hoje, por sorte, não tive problema com combustível adulterado. (toc, toc, toc)

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    1. Frequentemente abasteço em 02 postos BR já há muitos anos. O Valor do litro da gasolina está em R$5,59. Provavelmente na Zona Sul o valor seja mais alto e aí o dono do Posto não vai querer se arriscar a perder clientes.

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  29. Para abastecer em postos de gasolina há muitos procedimentos que evitam que o usuário seja vítima de algum golpe. O primeiro deles é sempre pagar em dinheiro e nunca em cartão de crédito, débito, ou Pix. Acompanhar a rotina do abastecimento sem tirar os olhos da bomba também é fundamental. Além disso nunca encha o tanque, e o desejável é abastecer nunca além de 15 litros. Há mecanismos eletrônicos que após esse limite fazem com que a quantidade de combustível que sai da bomba seja menor do que o efetivamente registrado.

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  30. Vou ali vender meu carro e já volto. Não quero ser vítima de golpes.

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  31. Postos desparecendo. Abasteço sempre no Posto Ponei da Ipiranga, em frente a Hípica, com o meu "chapa" Edésio, grande rubro negro de São Gonçalo. Curiosidade que matei uns 10 anos atrás. Em Paris os postos de gasolina são subterrâneos. Descobri ao devolver um carro alugado no local. Por isso a paisagem não tem bombas etc.

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  32. Enquanto os postos somem no Rio, fiquei impressionado quando me mudei para SP há 15 anos A oferta é enorme. E não pára de crescer. Em regiões é um posto literalmente colado um no outro, e bandeiras que não existem no Rio.

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