Para começar, a foto não parece ser no Rio de Janeiro e sim em São Paulo. Apesar de modelo do bonde ser um modelo do tipo "Bataclan", nota-se a ausência de "capelinha", acessório adotado em 1943, mas a indumentária das pessoas e o modelo dos ônibus que aparecem indicam que a foto é do final dos anos 50 ou início dos anos 60.
FF: A Polícia Militar abordou ontem de forma enérgica na entrada de um condomínio Rua Prudente de Morais quatro jovens menores , sendo três negros e um branco. Os jovens foram colocados contra a parede e tiveram as armas aprontadas. Nada de anormal em se tratando do Rio de Janeiro. Porém o jovem branco é morador do condomínio e os três negros são filhos de diplomatas, um deles do Canadá e os outros de países africanos. Ao ser desfeito o mal entendido, os PMs alertaram o jovens que naquela região eles poderiam sofrer outras abordagens semelhantes. A mídia logo classificou o fato com "racismo", preconceito, etc. Fica a pergunta: e se fossem criminosos? A "indignação" seria a mesma?
Não entendi o alerta. A Rua Prudente de Morais é local de alto risco para quatro jovens menores? O que justificou a abordagem? Qual a razão de ser de forma enérgica? O que exatamente estariam fazendo os quatro jovens?
Na linguagem formal dos registros policiais, o chamado "fato atípico" é quando o fato não é tipificado como crime, e consta no R.O que trata-se de "medida assecuratória de expectativa de direito futuro". No caso da abordagem dos P.Ms, a meu ver corretíssima, não houve qualquer ilegalidade, pois agiram como presteza diante da realidade atual vivida no Rio de Janeiro. Vai gerar a natural "lacração e todo tipo de blablabla".
Pois é, Joel. A PM é o elo fraco da corrente. Não vejo nem aqui nem na mídia, exceto de minha parte e da sua, criticas contundentes aos atos de políticos e magistrados, muito mais prejudiciais ao país. Vide Toffoli e Lira. E Luladrão, é claro.
Discussão inútil e perda de tempo a respeito do fato ocorrido.
O fato de no início os bataclãs só terem um estribo gerou críticas, não só dado o esforço para subir e descer como também porque as mulheres, ao levantar uma das pernas e colocar o pé o estribo, acabavam mostrando parte da outra, um escândalo na época.
O modelo já foi identificado, o ano 1960, o fotógrafo é Pereira, motorneiro Ambrósio, condutor Valdemar, o Mazinho, e o fiscal o "seu" Abelardo. E, pelo que já foi comentado, o destino é o Vale do Anhangababu, Anhangabadu, sei lá.
A impressão que dá é que a rua estava enlameada e os passageiros estão tentando não sujar os sapatos. A senhora deixou cair umas moedas no chão e está catando-as, ajudava por seu consorte (ou seria conazar?)
O Joel acertou (para surpresa de ninguém), essa foto aparece na galeria de fotos da SPtrans e se refere aos riscos de pegar o bonde andando, a época é citada como entre 1930 e 1939.
Particularmente eu concordo com vocês, mas é só colocar no Google "pegar o bonde andando" e vai aparecer essa foto em vários sites como esse a seguir : https://shre.ink/DL7I, deve ter sido usada só como ilustração mas a origem é mesmo a SPtrans.
Bom dia Saudosistas. Como praticamente todos os mestres já tenham afirmado que a foto é em SP, caso fosse uma foto do Onde é, eu afirmaria que se tratava da R. Visconde do Rio Branco, o bonde estaria em frente a Escola Tiradentes, mas não é. Quanto ao incidente de ontem com os filhos de diplomatas, acho que a PM cometeu um certo exagero ao apontar armas para as crianças (idade de 13 anos), embora ache que não é errado abordar para investigação quem quer que seja, porém embora sendo negros, estas crianças não apresentam as feições dos nossos trombadinhas criminosos que conhecemos. Porém o grande problema seja a falta de treinamento adequado que a nossa policia não recebe.
Coisas como essa acontecem todo dia na cidade, mas só geram criticas quando é nas áreas nobres. O Exército deu mais de 80 tiros naquele carro na avenida Brasil e matou um senhor, que se não me engano era professor e estava com a família dentro do carro. Há alguns dias todos os soldados foram inocentados pela justiça. Teve repercussão? Não vi.
Então dar 80 tiros num carro na avenida Brasil e serem inocentados passa em branco. Mas apontar armas para 4 adolescentes na Prudente de Morais gera uma comoção geral, inclusive aqui.
Helio, não vi o resultado do julgamento final. Este episódio foi bastante comentado aqui na época, se não estou enganado. Foi uma barbárie perpetrada pelos militares. Mas esta é uma das classes onde o corporativismo é muito exacerbado. O corporativismo na Medicina, minha área, também é muito grande.
Você deve se lembrar que O Pasquim chamava os médicos de "Máfia de branco". Na realidade, o que não falta no país são máfias. Desde o PCC ao Judiciário, passando pelos políticos, elite do funcionalismo público, professores universitários, grandes empresários, advogados, et caterva.
A avó de um dos garotos caucasianos (sem aspas) disse que os policiais depois de liberarem os outros (com aspas) os "recomendaram" não circular pela região para não serem abordados novamente. Agora a polícia diz que as câmeras corporais serão usadas para "esclarecer os fatos". Imagina se não existissem. Mas já tem imagens das câmeras de segurança da região que dão uma boa perspectiva do fato.
Quando durante uma operação policial uma pessoa dita inocente é morta, recolhem as armas dos policiais para ver se o tiro partiu de uma delas. Mas quando nessa mesma operação apreendem armas com os bandidos, nunca ouvi falar que fizeram o mesmo com elas. Só há interesse em culpar os policiais?
Voltando ao tema do dia: eu digo no meu site que havia bondes pequenos, médios e grandes, sendo os bataclãs os grandes. Mas na verdade eles tinham a mesma capacidade de lotação e dimensões dos médios. O formato deles é que os fazia parecer maiores que o normal.
Luiz é Hélio, tendo em vista os comentários 09:53, 10:51, e 11:06, o fato não é tão simples como parece. A Lei prevê situações como essa no código penal em seus artigos 20, "erro de tipo, e 25 "legítima de defesa", que em tese, legitima a ação dos policiais. Quanto ao fato ocorrido em Ipanema, o grande problema é a ânsia em demonizar as Forças de Segurança e instigar o vitimismo. Mas a verdade é que, "hipocrisia à parte" e considerando uma realidade que não ocorre apenas no Brasil, a grande maioria de criminosos, crackudos, e assemelhados, é de origem negra ou parda, bem como a esmagadora maioria da população carcerária. Não há como não considerar essa realidade!
O Hélio observou bem, a Dona Maria Imaculada deixou cair as moedas da passagem, porém eu acho que foi o condutor, o Mazinho, que ajudou a recolher as "pratinhas". O neto dela, o Alfredinho, olhando com uma certa aflição, ficou aguardando no estribo, já que sua avó preferia que ele não sujasse de lama as brilhantes Alpargatas.
Saltar de bonde andando era uma arte. Pegar, idem. Muita gente morreu tentando uma coisa ou outra. Descrevi alhures as várias maneiras de saltar deles, passo a passo, em câmera lenta. É claro que imagem seria melhor, mas quem não tem cão caça com gato ( e não "como" gato, versão fantasiosa que corre pela Internet).
Uma vez eu mesmo quase caí, saltando de um Alto da Boa Vista ao chegar no colégio. Por sorte ele estava quase parado. Lembro até hoje o número de ordem dele: 1889. Está atualmente num museu dos EUA, meio depenado.
No início da década de 1930 o PCC (calma, não é o que estão pensando, é a sigla de President's Conference Committee) estabeleceu um novo tipo de bonde, bem diferente dos modelos anteriores. Eu os acho feios, mas se espalharam pelo mundo e muitos desse formato rodam até hoje mundo afora. Ainda bem que no Rio não vingaram.
Eu no início da Euro já dizia que esta Seleção da Espanha iria dar o que falar, se não fosse nesta Euro, com certeza seria na próxima Copa do Mundo. Acho o Yamal e o Nico as duas maiores promessas de craques do futebol mundial num futuro bem próximo. Foi um excelente jogo, acho que estas quartas de final irá nos proporcionar grandes jogos. Portugal tem também uma excelente Seleção, mas ficou abaixo das minhas expectativas até agora.
Semifinal de terça-feira Espanha X França. Foram os que eu tinha dito, mas não esperava tanto drama.
Como disseram antes, a arbitragem inglesa estragou o jogo das 13hs. Deveria ter expulsado o Kroos (no começo do jogo fez falta para cartão mas passou batido) uma falta clara para a Espanha antes do empate alemão e um pênalti clamoroso ignorado na prorrogação para a Alemanha. Como não vi o jogo das 16hs, não posso comentar.
Isso sem falar que o "soprador de apito" inglês deixou correr absurdos 2 minutos a mais dos 2 minutos que já tinha dado de acréscimo ao tempo adicional.
Lamentavelmente vivemos em um país que tem um racismo estrutural bem como os USA e outros países que viveram o horror da escravatura. Aqui a coisa é muito séria, porém não chegamos aos pés dos USA que, discriminavam a raça negra, principalmente no Sul do país de outrora , a ponto de restringirem acesso de negros a lugares públicos. Com o passar dos tempos, dividiram os espaços em locais para negros e brancos. Acreditavam que negros eram uma raça inferior que poderia contaminar os brancos de alguma forma. Não chegamos, no Brasil, ao ponto de separar locais para negros, porém a cultura fez acontecer quase a mesma coisa. Negros e mestiços são a grande maioria do povo brasileiro. Assim sendo, são a maioria dos que são discriminados em tudo, fora a representatividade na sociedade, onde os "brancos" dominam em todas as áreas. Difícil encontrar um brasileiro que não tenha um DNA negro na sua formação. As polícias, que se consideram "brancas" não sendo, olham os negros, em qualquer situação, como meliantes e agem da maneira que agiram com o grupo de 4 garotos , um "branco" e 3 negros ao abordarem o grupo com armas na cara dos negros, mostrando o total despreparo frente à essa situação. Ocorre que os 3 negros eram filhos de diplomatas e isso pode acarretar sérios problemas internacionais. Acho que isso nunca vai mudar em países escravagistas. Uma ferida que nunca será curada. Em 1998 fui testemunha, nos USA, de uma abordagem da polícia sobre um negro que pegou um desodorante para ver o preço e foi abordado pelo segurança da farmácia de forma truculenta e reagiu. A caixa chamou a polícia e, brutalmente ela chegou espancando o negro e levando-o preso. Um absurdo! Dei-me ao trabalho de ir à delegacia para contar o que tinha visto, porém nem me quiseram ouvir. Este é o mundo que vivemos e, acho, que nunca vai mudar.
Conde, até prova em contrário, sou filho de dois europeus que vieram para o Brasil nos anos 50. Se os antepassados deles estiveram por aqui ou pela África antes, não posso dizer.
É muito cômodo para pessoas como nós, com aparência caucasiana (sem aspas), comentar sobre os outros (com aspas). Nunca vamos saber na pele (sem trocadilho).
Conde di Lido, as diferenças raciais estão diretamente ligadas ao "karma", às encarnações, e à própria criação do "homo sapiens" a partir de primatas inferiores, desde o "australopithecus", passando pelo "pithecantropus" de Java, pelo "homem de Pequim", pelo "homem de Neandertal, até chegar ao Homo Sapiens. Muitos não acreditam ou não compreendem que o espírito é imortal, reencarna sucessivamente, e essa sequência de encarnações tem por objetivo o aprimoramento espiritual. O espírito desencarnado não tem raça ou cor, e quando encarnados tais encarnações estão diretamente ligadas ao nível espiritual, já que quanto maior forem os débitos espirituais, mais denso e pesado é o Karma. Segundo se sabe na espiritualidade, os espíritos encarnados em corpos raça negra são detentores de um "Karma racial" bastante denso, e isso tende a mudar no decorrer de sucessivas encarnações, o que poderá levar milhares de anos, já que o Homo Sapiens tem cerca de duzentos mil anos. A "Teoria da Evolução das Espécies" de Charles Darwin pode, em parte, explicar isso. É um assunto complicado, hermético, de difícil compreensão, e que não deve ser debatido aqui.
Dois ótimos jogos hoje a tarde pela Euro, vamos aguardar o jogo de logo mais da Sulamericana. A França tem me decepcionado nesta Euro embora tenha chegado as semi finais.
Já o time da Espanha e sua garotada tem me encantado com o belo futebol e principalmente a maturidade desses meninos. Como sempre gostei de futebol bonito, passo a torcer pela Espanha para ser campeã, mas terá muitos desfalques para o próximo jogo.
Pois é, Conde. Recentemente revi um filme dos anos 70, passado na África do Sul, com Donald Sutherland e Susan Sarandon, chamado "Assassinato sob custódia". Mostra bem como a Polícia tratava os negros. Só mesmo um Mandela para conseguir melhorar um pouco a situação por lá.
Aproveitando a deixa do Conde, que citou a miscigenação predominante em nosso povo, com ressalvas bem colocadas pelo Augusto se referindo aos imigrantes mais recentes (de 200 anos para cá, eu diria) que ainda casam dentro de suas comunidades, gostaria se me permitirem, falar em primeira pessoa.
Ocorre que lendo uma obra de um historiador regional sobre meu bisavô materno, encontrei entre os ancestrais, Bartira, filha do cacique Tibiriçá olhem que curioso. Tenho a pele tão branca, que um motorista de táxi do ponto da Praça Santos Dumont. ali na Gávea, que nos levava e trazia do colégio (final dos anos 60 quando estudei no São Vicente), dizia que eu era "a cara" do Kennedy. Sim, olhos azuis.
Tinha muita votade de conseguir que o Gustavo Lemos, genealogista amador, um dia pesquisasse minha árvore genealógica e dirimisse estas dúvidas.
O episódio da abordagem na Prudente de Moraes mostrou claramente como a população afrodescendente sofre nas mãos do Estado, uma vez que a polícia é o braço armado deste e deveria zelar pela proteção, de todos, amparar em especial os menos favorecidos.
Da forma como a sociedade irracionalmente se dividiu nos últimos anos, fica até difícil tentar discorrer sobre o assunto.
Aproveitando também a citação de obras sobre a África do Sul, lembrei de um livro que foi parte da bibliografia no curso de Letras. O título é "Desonra", autor J. M. Coetzee. À época, não achei digno de citação, uma vez que era uma disciplina que enfatizava os clássicos, mas talvez interesse alguns dos comentaristas. Tem na Cia. das Letras, com tradução de José Rubens Siqueira.
Sobre o passado, uma série documental da Band recentemente mostrou que confederados escravocratas americanos derrotados na guerra civil de lá vieram para o interior de São Paulo e viraram fazendeiros, com seus escravos. Culminou no assassinato de um agente da lei poucos meses antes da Lei Áurea.
Para começar, a foto não parece ser no Rio de Janeiro e sim em São Paulo. Apesar de modelo do bonde ser um modelo do tipo "Bataclan", nota-se a ausência de "capelinha", acessório adotado em 1943, mas a indumentária das pessoas e o modelo dos ônibus que aparecem indicam que a foto é do final dos anos 50 ou início dos anos 60.
ResponderExcluirFF: A Polícia Militar abordou ontem de forma enérgica na entrada de um condomínio Rua Prudente de Morais quatro jovens menores , sendo três negros e um branco. Os jovens foram colocados contra a parede e tiveram as armas aprontadas. Nada de anormal em se tratando do Rio de Janeiro. Porém o jovem branco é morador do condomínio e os três negros são filhos de diplomatas, um deles do Canadá e os outros de países africanos. Ao ser desfeito o mal entendido, os PMs alertaram o jovens que naquela região eles poderiam sofrer outras abordagens semelhantes. A mídia logo classificou o fato com "racismo", preconceito, etc. Fica a pergunta: e se fossem criminosos? A "indignação" seria a mesma?
ResponderExcluirNão entendi o alerta. A Rua Prudente de Morais é local de alto risco para quatro jovens menores? O que justificou a abordagem? Qual a razão de ser de forma enérgica? O que exatamente estariam fazendo os quatro jovens?
ResponderExcluirPara algumas pessoas, a Prudente de Morais (e outras ruas da zona sul) não é local para "caucasianos".
ExcluirSe a foto é de São Paulo teremos mais um estagiário demitido.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirO dia começa como tantos outros. Os PMs deram a falta de sorte de os "caucasianos" abordados fugirem do "padrão" carioca.
A foto original só mostra isso? Tem algo estranho: o bonde só está com um estribo em vex de dois. Será mesmo no Rio?
ResponderExcluirTambém estou dando falta do número de ordem pintado na lateral do bonde.
ResponderExcluirOs bataclãs no início só tinham um estribo, mas isso na década de 1920. A foto é bem posterior, pelo tipo de ônibus e vestimenta das pessoas.
ResponderExcluirNa linguagem formal dos registros policiais, o chamado "fato atípico" é quando o fato não é tipificado como crime, e consta no R.O que trata-se de "medida assecuratória de expectativa de direito futuro". No caso da abordagem dos P.Ms, a meu ver corretíssima, não houve qualquer ilegalidade, pois agiram como presteza diante da realidade atual vivida no Rio de Janeiro. Vai gerar a natural "lacração e todo tipo de blablabla".
ResponderExcluirPois é, Joel. A PM é o elo fraco da corrente. Não vejo nem aqui nem na mídia, exceto de minha parte e da sua, criticas contundentes aos atos de políticos e magistrados, muito mais prejudiciais ao país. Vide Toffoli e Lira. E Luladrão, é claro.
ExcluirDiscussão inútil e perda de tempo a respeito do fato ocorrido.
O fato de no início os bataclãs só terem um estribo gerou críticas, não só dado o esforço para subir e descer como também porque as mulheres, ao levantar uma das pernas e colocar o pé o estribo, acabavam mostrando parte da outra, um escândalo na época.
ResponderExcluirO modelo já foi identificado, o ano 1960, o fotógrafo é Pereira, motorneiro Ambrósio, condutor Valdemar, o Mazinho, e o fiscal o "seu" Abelardo.
ResponderExcluirE, pelo que já foi comentado, o destino é o Vale do Anhangababu, Anhangabadu, sei lá.
A impressão que dá é que a rua estava enlameada e os passageiros estão tentando não sujar os sapatos. A senhora deixou cair umas moedas no chão e está catando-as, ajudava por seu consorte (ou seria conazar?)
ResponderExcluirO Joel acertou (para surpresa de ninguém), essa foto aparece na galeria de fotos da SPtrans e se refere aos riscos de pegar o bonde andando, a época é citada como entre 1930 e 1939.
ResponderExcluirA SPtrans informou a data errada, pois a indumentária dos "passantes" e dos ônibus indica outra coisa.
ExcluirVerdade.
ExcluirOs passageiros não estão pegando o bonde andando.
ExcluirParticularmente eu concordo com vocês, mas é só colocar no Google "pegar o bonde andando" e vai aparecer essa foto em vários sites como esse a seguir : https://shre.ink/DL7I, deve ter sido usada só como ilustração mas a origem é mesmo a SPtrans.
ExcluirBom dia Saudosistas. Como praticamente todos os mestres já tenham afirmado que a foto é em SP, caso fosse uma foto do Onde é, eu afirmaria que se tratava da R. Visconde do Rio Branco, o bonde estaria em frente a Escola Tiradentes, mas não é.
ResponderExcluirQuanto ao incidente de ontem com os filhos de diplomatas, acho que a PM cometeu um certo exagero ao apontar armas para as crianças (idade de 13 anos), embora ache que não é errado abordar para investigação quem quer que seja, porém embora sendo negros, estas crianças não apresentam as feições dos nossos trombadinhas criminosos que conhecemos.
Porém o grande problema seja a falta de treinamento adequado que a nossa policia não recebe.
Coisas como essa acontecem todo dia na cidade, mas só geram criticas quando é nas áreas nobres. O Exército deu mais de 80 tiros naquele carro na avenida Brasil e matou um senhor, que se não me engano era professor e estava com a família dentro do carro. Há alguns dias todos os soldados foram inocentados pela justiça. Teve repercussão? Não vi.
ExcluirEntão dar 80 tiros num carro na avenida Brasil e serem inocentados passa em branco. Mas apontar armas para 4 adolescentes na Prudente de Morais gera uma comoção geral, inclusive aqui.
Helio, não vi o resultado do julgamento final. Este episódio foi bastante comentado aqui na época, se não estou enganado. Foi uma barbárie perpetrada pelos militares. Mas esta é uma das classes onde o corporativismo é muito exacerbado. O corporativismo na Medicina, minha área, também é muito grande.
ExcluirVocê deve se lembrar que O Pasquim chamava os médicos de "Máfia de branco". Na realidade, o que não falta no país são máfias. Desde o PCC ao Judiciário, passando pelos políticos, elite do funcionalismo público, professores universitários, grandes empresários, advogados, et caterva.
ExcluirA avó de um dos garotos caucasianos (sem aspas) disse que os policiais depois de liberarem os outros (com aspas) os "recomendaram" não circular pela região para não serem abordados novamente. Agora a polícia diz que as câmeras corporais serão usadas para "esclarecer os fatos". Imagina se não existissem. Mas já tem imagens das câmeras de segurança da região que dão uma boa perspectiva do fato.
ExcluirWalderson de Almeida Santos, estagiário do SDR, foi demitido.
ResponderExcluirO editor, protegido e apadrinhado do dono da empresa, foi apenas advertido.
Quando durante uma operação policial uma pessoa dita inocente é morta, recolhem as armas dos policiais para ver se o tiro partiu de uma delas. Mas quando nessa mesma operação apreendem armas com os bandidos, nunca ouvi falar que fizeram o mesmo com elas. Só há interesse em culpar os policiais?
ResponderExcluirPor essas e muitas outras fica difícil participar de um júri aqui no Brasil.
ExcluirEu gostaria muito de participar de júri. Mas minha idade passou do máximo permitido.
ExcluirVoltando ao tema do dia: eu digo no meu site que havia bondes pequenos, médios e grandes, sendo os bataclãs os grandes. Mas na verdade eles tinham a mesma capacidade de lotação e dimensões dos médios. O formato deles é que os fazia parecer maiores que o normal.
ResponderExcluirLuiz é Hélio, tendo em vista os comentários 09:53, 10:51, e 11:06, o fato não é tão simples como parece. A Lei prevê situações como essa no código penal em seus artigos 20, "erro de tipo, e 25 "legítima de defesa", que em tese, legitima a ação dos policiais. Quanto ao fato ocorrido em Ipanema, o grande problema é a ânsia em demonizar as Forças de Segurança e instigar o vitimismo. Mas a verdade é que, "hipocrisia à parte" e considerando uma realidade que não ocorre apenas no Brasil, a grande maioria de criminosos, crackudos, e assemelhados, é de origem negra ou parda, bem como a esmagadora maioria da população carcerária. Não há como não considerar essa realidade!
ResponderExcluirO Hélio observou bem, a Dona Maria Imaculada deixou cair as moedas da passagem, porém eu acho que foi o condutor, o Mazinho, que ajudou a recolher as "pratinhas".
ResponderExcluirO neto dela, o Alfredinho, olhando com uma certa aflição, ficou aguardando no estribo, já que sua avó preferia que ele não sujasse de lama as brilhantes Alpargatas.
Saltar de bonde andando era uma arte. Pegar, idem. Muita gente morreu tentando uma coisa ou outra. Descrevi alhures as várias maneiras de saltar deles, passo a passo, em câmera lenta. É claro que imagem seria melhor, mas quem não tem cão caça com gato ( e não "como" gato, versão fantasiosa que corre pela Internet).
ResponderExcluirUma vez eu mesmo quase caí, saltando de um Alto da Boa Vista ao chegar no colégio. Por sorte ele estava quase parado. Lembro até hoje o número de ordem dele: 1889. Está atualmente num museu dos EUA, meio depenado.
ResponderExcluirFoi vacilo meu. Havia muita gente no estribo e isso impede um salto perfeito, por falta de espaço para posicionar o corpo antes do salto.
ResponderExcluirNo início da década de 1930 o PCC (calma, não é o que estão pensando, é a sigla de President's Conference Committee) estabeleceu um novo tipo de bonde, bem diferente dos modelos anteriores. Eu os acho feios, mas se espalharam pelo mundo e muitos desse formato rodam até hoje mundo afora. Ainda bem que no Rio não vingaram.
ResponderExcluirO Central-exit, mais conhecido como "Gilda", é o meu preferido. Era um bonde de classe e não rodava com reboque.
ExcluirBoa tarde a todos!
ResponderExcluirSe o bonde é em São Paulo, deveria se chamar Serginho Chulapa, esse era um perfeito "bonde", jogador duro, feio e ruim.
Se tivemos alguns bons jogos na Eurocopa até aqui, está semifinal Alemanha x Espanha está sendo um jogo ainda melhor, principalmente em emoções.
Espanha podia ter matado o jogo, mas a força física da Alemanha, aliada a sua qualidade, conseguiu levar para a prorrogação.
Muito bem jogado o jogo!
Eu no início da Euro já dizia que esta Seleção da Espanha iria dar o que falar, se não fosse nesta Euro, com certeza seria na próxima Copa do Mundo. Acho o Yamal e o Nico as duas maiores promessas de craques do futebol mundial num futuro bem próximo.
ResponderExcluirFoi um excelente jogo, acho que estas quartas de final irá nos proporcionar grandes jogos.
Portugal tem também uma excelente Seleção, mas ficou abaixo das minhas expectativas até agora.
Xará aí de cima, o juiz não deu um penalty claro para a Alemanha.
ResponderExcluirOutra prorrogação. Dia exaustivo.
ResponderExcluirPortugal melhor na prorrogação.
ResponderExcluirCristiano perdeu um gol incrível agora há pouco.
E o Pepe jogando muito, 41 anos.
ResponderExcluirÉ o zagueiro (brasileiro) de quem os super valorizados Marquinhos e Tiago Silva nuca chegaram nem perto.
Aliás, junto com o Rubens Dias forma um miolo de zaga de respeito.
ExcluirE a França jogando por um contra-ataque, uma bola só.
ResponderExcluirE Portugal perdeu + 1 gol no finalzinho.
ResponderExcluirVamos aos "tiros livres da marca do pênalti".
Como disse um dos anônimos, tarde exaustiva !
Não ganhou durante a prorrogação, nos pênaltis o goleiro hoje nem viu a cor da bola.
ResponderExcluirSemifinal de terça-feira Espanha X França. Foram os que eu tinha dito, mas não esperava tanto drama.
ResponderExcluirComo disseram antes, a arbitragem inglesa estragou o jogo das 13hs. Deveria ter expulsado o Kroos (no começo do jogo fez falta para cartão mas passou batido) uma falta clara para a Espanha antes do empate alemão e um pênalti clamoroso ignorado na prorrogação para a Alemanha. Como não vi o jogo das 16hs, não posso comentar.
Isso sem falar que o "soprador de apito" inglês deixou correr absurdos 2 minutos a mais dos 2 minutos que já tinha dado de acréscimo ao tempo adicional.
ExcluirQuerido Joel,
ResponderExcluirLamentavelmente vivemos em um país que tem um racismo estrutural bem como os USA e outros países que viveram o horror da escravatura.
Aqui a coisa é muito séria, porém não chegamos aos pés dos USA que, discriminavam a raça negra, principalmente no Sul do país de outrora , a ponto de restringirem acesso de negros a lugares públicos. Com o passar dos tempos, dividiram os espaços em locais para negros e brancos. Acreditavam que negros eram uma raça inferior que poderia contaminar os brancos de alguma forma.
Não chegamos, no Brasil, ao ponto de separar locais para negros, porém a cultura fez acontecer quase a mesma coisa.
Negros e mestiços são a grande maioria do povo brasileiro. Assim sendo, são a maioria dos que são discriminados em tudo, fora a representatividade na sociedade, onde os "brancos" dominam em todas as áreas. Difícil encontrar um brasileiro que não tenha um DNA negro na sua formação.
As polícias, que se consideram "brancas" não sendo, olham os negros, em qualquer situação, como meliantes e agem da maneira que agiram com o grupo de 4 garotos , um "branco" e 3 negros ao abordarem o grupo com armas na cara dos negros, mostrando o total despreparo frente à essa situação. Ocorre que os 3 negros eram filhos de diplomatas e isso pode acarretar sérios problemas internacionais.
Acho que isso nunca vai mudar em países escravagistas. Uma ferida que nunca será curada.
Em 1998 fui testemunha, nos USA, de uma abordagem da polícia sobre um negro que pegou um desodorante para ver o preço e foi abordado pelo segurança da farmácia de forma truculenta e reagiu. A caixa chamou a polícia e, brutalmente ela chegou espancando o negro e levando-o preso. Um absurdo! Dei-me ao trabalho de ir à delegacia para contar o que tinha visto, porém nem me quiseram ouvir.
Este é o mundo que vivemos e, acho, que nunca vai mudar.
Conde, até prova em contrário, sou filho de dois europeus que vieram para o Brasil nos anos 50. Se os antepassados deles estiveram por aqui ou pela África antes, não posso dizer.
ExcluirÉ muito cômodo para pessoas como nós, com aparência caucasiana (sem aspas), comentar sobre os outros (com aspas). Nunca vamos saber na pele (sem trocadilho).
Conde di Lido, as diferenças raciais estão diretamente ligadas ao "karma", às encarnações, e à própria criação do "homo sapiens" a partir de primatas inferiores, desde o "australopithecus", passando pelo "pithecantropus" de Java, pelo "homem de Pequim", pelo "homem de Neandertal, até chegar ao Homo Sapiens. Muitos não acreditam ou não compreendem que o espírito é imortal, reencarna sucessivamente, e essa sequência de encarnações tem por objetivo o aprimoramento espiritual. O espírito desencarnado não tem raça ou cor, e quando encarnados tais encarnações estão diretamente ligadas ao nível espiritual, já que quanto maior forem os débitos espirituais, mais denso e pesado é o Karma. Segundo se sabe na espiritualidade, os espíritos encarnados em corpos raça negra são detentores de um "Karma racial" bastante denso, e isso tende a mudar no decorrer de sucessivas encarnações, o que poderá levar milhares de anos, já que o Homo Sapiens tem cerca de duzentos mil anos. A "Teoria da Evolução das Espécies" de Charles Darwin pode, em parte, explicar isso. É um assunto complicado, hermético, de difícil compreensão, e que não deve ser debatido aqui.
ExcluirDois ótimos jogos hoje a tarde pela Euro, vamos aguardar o jogo de logo mais da Sulamericana.
ResponderExcluirA França tem me decepcionado nesta Euro embora tenha chegado as semi finais.
Já o time da Espanha e sua garotada tem me encantado com o belo futebol e principalmente a maturidade desses meninos. Como sempre gostei de futebol bonito, passo a torcer pela Espanha para ser campeã, mas terá muitos desfalques para o próximo jogo.
ResponderExcluirPois é, Conde.
ResponderExcluirRecentemente revi um filme dos anos 70, passado na África do Sul, com Donald Sutherland e Susan Sarandon, chamado "Assassinato sob custódia". Mostra bem como a Polícia tratava os negros.
Só mesmo um Mandela para conseguir melhorar um pouco a situação por lá.
Grande filme! Por aqui, acho que nem Mandela resolveria.
ExcluirOutro muito bom, disponível no Netflix, é "Invictus", do Clint Eastwood, com Morgan Freeman e Matt Damon.
ResponderExcluirBoa noite!
ResponderExcluirAproveitando a deixa do Conde, que citou a miscigenação predominante em nosso povo, com ressalvas bem colocadas pelo Augusto se referindo aos imigrantes mais recentes (de 200 anos para cá, eu diria) que ainda casam dentro de suas comunidades, gostaria se me permitirem, falar em primeira pessoa.
Ocorre que lendo uma obra de um historiador regional sobre meu bisavô materno, encontrei entre os ancestrais, Bartira, filha do cacique Tibiriçá olhem que curioso. Tenho a pele tão branca, que um motorista de táxi do ponto da Praça Santos Dumont. ali na Gávea, que nos levava e trazia do colégio (final dos anos 60 quando estudei no São Vicente), dizia que eu era "a cara" do Kennedy. Sim, olhos azuis.
Tinha muita votade de conseguir que o Gustavo Lemos, genealogista amador, um dia pesquisasse minha árvore genealógica e dirimisse estas dúvidas.
O episódio da abordagem na Prudente de Moraes mostrou claramente como a população afrodescendente sofre nas mãos do Estado, uma vez que a polícia é o braço armado deste e deveria zelar pela proteção, de todos, amparar em especial os menos favorecidos.
Da forma como a sociedade irracionalmente se dividiu nos últimos anos, fica até difícil tentar discorrer sobre o assunto.
Aproveitando também a citação de obras sobre a África do Sul, lembrei de um livro que foi parte da bibliografia no curso de Letras. O título é "Desonra", autor J. M. Coetzee. À época, não achei digno de citação, uma vez que era uma disciplina que enfatizava os clássicos, mas talvez interesse alguns dos comentaristas. Tem na Cia. das Letras, com tradução de José Rubens Siqueira.
A todos uma excelente noite e final de semana!
Prêmio Nobel de Iiteratura, grande escritor.
ExcluirSobre o passado, uma série documental da Band recentemente mostrou que confederados escravocratas americanos derrotados na guerra civil de lá vieram para o interior de São Paulo e viraram fazendeiros, com seus escravos. Culminou no assassinato de um agente da lei poucos meses antes da Lei Áurea.
ResponderExcluirAcho até que já citei este caso antes.