Hoje o nosso grande colaborador Helio Ribeiro mandou estas fotos de bondes para identificação. Ele me pediu para não comentar as respostas de cada visitante até o final do dia.
São fotos de uma época muito antiga com tudo muito diferente. Na foto 7 eu chutaria talvez algum lugar perto da praça Mauá. Nessa foto dá para ver o motorneiro usando aquela alavanca para mudar a posição dos trilhos no cruzamento sem nem mesmo descer do bonde.
Bom dia Saudosistas. Foto 7 - Praça Barão de Tefeé. Foto 6 - R. Conde de Bonfim próx. a Edson Passos. Foto 5 - São Cristóvão prox. a cancela Foto 4 - Botafogo próximo ao Humaitá Foto 3 - R. Visc. Sta Isabel - Vila Isabel Foto 2 - Av. Rodrigues Alves Foto 1 - R. da Assembleia Volto mais tarde para ver o resultado.
No clima do importante é participar: 1) Assembleia, cruzando a Av. Rio Branco; 2) Pç. da Bandeira à direita; 3) Idem; 4) Russel; 5) Cidade Nova; 6) Subida para o Alto da Boa Vista; 7) Entrada da Av. Passos.
Tem razão o GMA: a vida andava mais devagar no tempo do bonde. A maioria das fotos mostra avenidas largas, pouca gente, muito espaço livre. O progresso trouxe muitas vantagens, mas fez se perder muita coisa boa.
Eu também tinha a sensação de que havia muita pouca gente, mas é preciso salientar que as fotos geralmente eram tiradas em dias de final de semana. Tem fotos tiradas nos anos 20 do centro do Rio, em dia de semana, onde já não dava essa sensação...
O progresso trouxe também, junto com facilidades como poder acessar um Google da vida e pesquisar coisas interessantíssimas, além de nos aproximar dos distantes (quem, fora o Dick Tracy, teria um relógio com tela que permitisse falar com uma pessoa do outro lado do mundo e ainda vê-la?). Por outro lado trouxe um ambiente em que somos asfixiados por informações, fazendo-nos viver num "stress" contínuo, além do que se criaram ambientes de ódio extremamente tóxicos, com lacrações e cancelamentos a toda hora.
O relógio do Dick Tracy e as telas planas de televisão de alta resolução espalhadas por toda a casa do personagem vivido pelo James Caan em Rollerball - Os Gladiadores do Futuro (filme de 1975) sempre me vêm à cabeça quando penso no que virou realidade no dia a dia em tão pouco tempo. Na mesma linha, me lembro das pesquisas escolares, conduzidas através de livros de biblioteca e de enciclopédias. Cansei de colocar papel manteiga em cima de um mapa do livro ou enciclopédia, copiá-lo, passar o lápis preto em todo o lado oposto da figura, preparando o "papel carbono" para em seguida reproduzi-la na folha do trabalho. Era o Ctrl + C / Ctrl + V da época ....
Tentei sair dessa confusão da grande cidade, diminuir a frequência de Internet e tentar voltar à vida simples e pacata. Fomos, eu e a mulher, para Pirassununga, município onde vive parte da família dela. Local aprazível, que se pode andar de bicicleta tranquilamente, silêncio total, um dos melhores IDH do país. Excelente para um aposentado.
Não aguentei um mês e voltei, era muito marasmo para um carioca.
WB, quem sempre viveu em uma cidade grande tem muita dificuldade em se adaptar em lugares menores (e o contrário é igualmente verdadeiro). E os lugares nem precisam ser tão menores; outro dia mesmo, meu genro nascido e criado em Niterói e minha filha (que foi para lá quando casou) estavam reclamando da dificuldade de ter boas peças infantis nos teatros locais para levar meus netos, dizendo que as melhores produções e em maior quantidade ficam restritas aos teatros do Rio ....
Para mim uma das maiores vantagens da cidade grande é o anonimato; não consigo me imaginar vivendo em um lugar que conheço e sei da vida de todo mundo e que todo mundo me conheça e saiba da minha vida.
Foto 1 - Marechal Floriano Foto 2 - Não sei Foto 3 - Campo de Santana Foto 4 - Vila Isabel Foto 5 - Catumbi Foto 6 - Descida da Floresta da Tijuca Foto 7 - Edifício grande assim deve ser perto da Rio Branco.
Como solicitado ao Luiz, não vamos dar dicas durante o dia. As respostas serão postadas por mim às 20 horas de hoje. Adianto desde já que uma das fotos nem eu sei onde fica, e outra eu não tenho certeza se a resposta que darei é correta.
Sobre a foto 6, se for o local que imagino parece que ainda tem trecho de trilho de bonde por lá. É, ou era, próximo ao pontos de táxi Fusca. A praça eu nem sei se tem nome.
Conforme prometido, eis o resultado do ONDE É? 1e hoje:
FOTO 1 ==> o Mauro Xará teve um insight ao sacar que o bonde era da região da Tijuca. Realmente, o 2072 da foto está fazendo a linha 66 – Tijuca. Mas não sei a localização dele.
FOTO 2 ==> foto do ano de 1930. A Ana chegou perto. A rua em frente é o Boulevard São Cristóvão, anteriormente Boulevard do Imperador, que ligava a Praça da Bandeira à avenida Presidente Vargas, próximo à Ponte dos Marinheiros. O bonde número de ordem 107 veio pelo lado da Presidente Vargas junto ao muro atual do metrô e atravessou a ponte sobre o Canal do Mangue, dirigindo-se à Praça da Bandeira. O bonde que está vindo, número de ordem 127, vai entrar à direita dele e pegar a Presidente Vargas em direção à Central do Brasil. O homem de branco, com boné, é um funcionário da Light encarregado de abrir ou fechar o desvio para os bondes que chegam. Note os trilhos virando à direita, em direção à Leopoldina. Essa ponte sobre o Canal do Mangue ainda existe, sob as pistas do viaduto que liga a Presidente Vargas à Praça da Bandeira, sentido subúrbio.
FOTO 3 ==> foto de 1928. O grande espaço à direita da foto é a Praça da Bandeira. O Paulo Roberto acertou.
FOTO 4 ==> desconheço o local. Mas o bonde é da Jardim Botânico, logo se trata de alguma rua da Zona Sul, provavelmente Botafogo, Humaitá ou Jardim Botânico.
FOTO 5 ==> foto de 1909. A rua em frente é a Mariz e Barros. A transversal é a atual rua Joaquim Palhares. Augusto chegou perto.
FOTO 6 ==> vários acertaram. A rua no canto esquerdo da foto é a Estrada Velha da Tijuca. O bonde está na Usina.
FOTO 7 ==> consta como Praça Mauá, mas tenho dúvidas.
Na foto 2, a caixa d'água que se vê no canto esquerdo da foto era das enormes oficinas da antiga Companhia Ferro-Carril de Vila Isabel, que passaram para a Light em 1907. Ficavam situadas na rua Joaquim Palhares esquina com o Boulevard São Cristóvão. Atualmente ali existe o enorme condomínio Martin Luther King Jr. Entre os dois bondes dá para ver um extenso muro. Era um depósito de bondes também da Light, entre o Boulevard São Cristóvão e a rua Elpídio Boa Morte. Também foi demolido quando da construção do complexo de viadutos das Forças Armadas.
Na época de extinção dos bondes da Light, em 1965, eu fui mais de uma vez a esse segundo depósito para anotar os números de ordem dos bondes armazenados ali dentro. Eram reboques pequenos, fora de circulação. Eu ficava olhando pelas frestas dos portões de madeira do depósito. E também peguei um cabo de vassoura, amarrei um espelho de bicicleta na ponta, e estendia o cabo sobre o portão para ver os bondes através do espelho.
Em 1965 talvez não, mas a partir de 1968 com certeza. Poderia ser confundido com alguém que estivesse planejando algum tipo de atentado terrorista espionando instalações de veículos de transporte público, um "prato cheio"...
Sobre a foto 7, o que estaria escrito por baixo da tarja colocada sobre o letreiro (vista). No outro bonde o motorneiro está "virando a chave". Poderia ser Pç. Tiradentes?
Sob a tarja que coloquei estava escrito "LAPA". No outro bonde o motorneiro está sim virando a chave. Os bondes pequenos e médios da Light não tinham parabrisa até cerca de 1940. Então o motorneiro tinha condições de virar as chaves de dentro do bonde, mesmo, sem precisar saltar. Já os bondes médios da Jardim Botânico desde o início tiveram parabrisa. Com isso, a chave tinha de ser virada pelo condutor, embora ao que parece a missão era do motorneiro. Mas para este sair do seu lugar com segurança precisava tirar a manete de marcha do bonde, para evitar que algum engraçadinho tentasse avançar com o veículo enquanto o motorneiro estava fora de seu lugar. Assim, o mais comum era o condutor virar as chaves. Isso quando não havia funcionário dedicado a isso especificamente, em certos cruzamentos ou bifurcações, ou quando não havia chave automática, que era acionada pelo motorneiro através do manuseio adequado da manivela de marcha.
Quanto à linha do bonde que está de lado na foto, não dá para saber.
A Estrada Velha da Tijuca começa exatamente no Largo da Usina no ponto em que a Conde de Bonfim faz uma curva para a direita, tal como era no tempo da foto 6. Consequente, a Estrada Velha da Tijuca não poderia ser à esquerda na foto 6, pois seu início fica no ponto em que os trilhos faziam uma curva para a direita e na foto os trilhos estão de frente, se encaminhando para ela, e antes de virarem à direita na Conde de Bonfim.
Não entendi seu comentário, Joel. No canto esquerdo da foto tem uma rua que apresenta uma curva à esquerda e tem uma construção com um tipo de torre. Essa é a Estrada Velha da Tijuca. Compare com o Google Maps.
Estrada Velha da Tijuca faz uma linha reta com a Conde de Bonfim. Na época da foto os trilhos de bonde viravam à direita no Largo da Usina. Não há como o espaço à esquerda da foto 6 ser a Estrada Velha da Tijuca, pois uma é continuação da outra. A Estrada Velha da Tijuca é aquela onde no início está a Igreja de São Camilo. Na foto 6 se fosse como você diz, os trilhos deveriam fazer uma curva para a direita, mas só farão adiante e fora da foto.
Acho que a gente não está se entendendo. Se você olhar no Street View e entrar na Estrada Velha da Tijuca um pouquinho, passando da igreja de São Camilo, chegando ao número 30 da rua, vai ver ao fundo a montanha no mesmo ponto de vista que aparece na foto. Onde nesta aparece uma construção esquisita, com um tipo de torre, atualmente é um prédio amarelado de três andares.
São fotos de uma época muito antiga com tudo muito diferente. Na foto 7 eu chutaria talvez algum lugar perto da praça Mauá.
ResponderExcluirNessa foto dá para ver o motorneiro usando aquela alavanca para mudar a posição dos trilhos no cruzamento sem nem mesmo descer do bonde.
Por enquanto identifiquei a foto 6 como na Rua Conde de Bonfim após o Hospital da Ordem Terceira.
ResponderExcluirA foto 1 é na Marechal Floriano. À direita está a esquina da Rua Uruguaiana.
ResponderExcluirBoiando total. Mas a foto 4 tem cheiro de Jardim Botânico e a 6 de descida da Floresta da Tijuca.
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirNem uma pálida ideia, dia de acompanhar a sempre impressionante identificação pelos comentaristas.
Bom Dia ! Na foto 1, pelo numero de ordem do carro motor e o micro - ônibus logo atras , eu acredito ser na região da Tijuca.
ResponderExcluirBom dia, Dr. D'.
ResponderExcluirÉ um saco ter que ver as fotos na tela minúscula do celular. Não que resolvesse na tela do desktop ou laptop...
Hoje não falta opção para o Clouseau.
Na foto 2, aquele posto Texaco pode ajudar a localização.
ExcluirA foto 5 pode ser da região do Estácio ou Praça da Bandeira.
Na FOTO 2, à esquerda, um posto de gasolina da TEXACO.
ResponderExcluirTirante não saber a localização, que locais agradáveis, pitorescos, tranquilos. A vida andava mais devagar, na velocidade do bonde.
ResponderExcluirBom dia Saudosistas.
ResponderExcluirFoto 7 - Praça Barão de Tefeé.
Foto 6 - R. Conde de Bonfim próx. a Edson Passos.
Foto 5 - São Cristóvão prox. a cancela
Foto 4 - Botafogo próximo ao Humaitá
Foto 3 - R. Visc. Sta Isabel - Vila Isabel
Foto 2 - Av. Rodrigues Alves
Foto 1 - R. da Assembleia
Volto mais tarde para ver o resultado.
No clima do importante é participar:
ResponderExcluir1) Assembleia, cruzando a Av. Rio Branco;
2) Pç. da Bandeira à direita;
3) Idem;
4) Russel;
5) Cidade Nova;
6) Subida para o Alto da Boa Vista;
7) Entrada da Av. Passos.
Tem razão o GMA: a vida andava mais devagar no tempo do bonde. A maioria das fotos mostra avenidas largas, pouca gente, muito espaço livre. O progresso trouxe muitas vantagens, mas fez se perder muita coisa boa.
ResponderExcluirEu também tinha a sensação de que havia muita pouca gente, mas é preciso salientar que as fotos geralmente eram tiradas em dias de final de semana.
ExcluirTem fotos tiradas nos anos 20 do centro do Rio, em dia de semana, onde já não dava essa sensação...
O progresso trouxe também, junto com facilidades como poder acessar um Google da vida e pesquisar coisas interessantíssimas, além de nos aproximar dos distantes (quem, fora o Dick Tracy, teria um relógio com tela que permitisse falar com uma pessoa do outro lado do mundo e ainda vê-la?).
ResponderExcluirPor outro lado trouxe um ambiente em que somos asfixiados por informações, fazendo-nos viver num "stress" contínuo, além do que se criaram ambientes de ódio extremamente tóxicos, com lacrações e cancelamentos a toda hora.
O relógio do Dick Tracy e as telas planas de televisão de alta resolução espalhadas por toda a casa do personagem vivido pelo James Caan em Rollerball - Os Gladiadores do Futuro (filme de 1975) sempre me vêm à cabeça quando penso no que virou realidade no dia a dia em tão pouco tempo.
ExcluirNa mesma linha, me lembro das pesquisas escolares, conduzidas através de livros de biblioteca e de enciclopédias.
Cansei de colocar papel manteiga em cima de um mapa do livro ou enciclopédia, copiá-lo, passar o lápis preto em todo o lado oposto da figura, preparando o "papel carbono" para em seguida reproduzi-la na folha do trabalho.
Era o Ctrl + C / Ctrl + V da época ....
Tentei sair dessa confusão da grande cidade, diminuir a frequência de Internet e tentar voltar à vida simples e pacata. Fomos, eu e a mulher, para Pirassununga, município onde vive parte da família dela. Local aprazível, que se pode andar de bicicleta tranquilamente, silêncio total, um dos melhores IDH do país. Excelente para um aposentado.
ExcluirNão aguentei um mês e voltei, era muito marasmo para um carioca.
Meu pai - e como conta minha mulher, meu sogro também - durante muito tempo nos anos 60 vinham do centro todo dia almoçar em casa.
ExcluirWB, quem sempre viveu em uma cidade grande tem muita dificuldade em se adaptar em lugares menores (e o contrário é igualmente verdadeiro).
ExcluirE os lugares nem precisam ser tão menores; outro dia mesmo, meu genro nascido e criado em Niterói e minha filha (que foi para lá quando casou) estavam reclamando da dificuldade de ter boas peças infantis nos teatros locais para levar meus netos, dizendo que as melhores produções e em maior quantidade ficam restritas aos teatros do Rio ....
Para mim uma das maiores vantagens da cidade grande é o anonimato; não consigo me imaginar vivendo em um lugar que conheço e sei da vida de todo mundo e que todo mundo me conheça e saiba da minha vida.
ExcluirBom dia a todos!
ResponderExcluirFoto 02 - Gamboa, Rua Souza e Silva.
Foto 04 - Senador Vergueiro, Flamengo.
Foto 1 - Marechal Floriano
ResponderExcluirFoto 2 - Não sei
Foto 3 - Campo de Santana
Foto 4 - Vila Isabel
Foto 5 - Catumbi
Foto 6 - Descida da Floresta da Tijuca
Foto 7 - Edifício grande assim deve ser perto da Rio Branco.
Hoje tá pra mim! É Rio antigo, tá difícil pra todo mundo, e como eu nunca acerto nada vou ficar no sambarilove de sempre. O negócio é enrolar.
ResponderExcluirComo solicitado ao Luiz, não vamos dar dicas durante o dia. As respostas serão postadas por mim às 20 horas de hoje. Adianto desde já que uma das fotos nem eu sei onde fica, e outra eu não tenho certeza se a resposta que darei é correta.
ResponderExcluirPela foto 1, achei que se tratava do VLT de Amsterdã. Na sequencia, deduzi que são fotos do Rio. Admiro-me pela dedução.
ResponderExcluirBoa tarde.
ResponderExcluirFoto 2 - Pode ser a atual Rua Teixeira Soares. Região muito modificada com a construção da Radial Oeste. Ao fundo, o Maciço da Tijuca.
Foto 4 - Humaitá, perto do Largo dos Leões.
A maioria dos homens que aparecem nas fotos a partir da segunda está usando chapéu.
ResponderExcluirA primeira foto parece ser bem mais recente que as outras.
Sobre a foto 6, se for o local que imagino parece que ainda tem trecho de trilho de bonde por lá. É, ou era, próximo ao pontos de táxi Fusca.
ResponderExcluirA praça eu nem sei se tem nome.
Apesar da enorme mudança da configuração urbana e do eixo das ruas, tudo indica que a foto foto 2 é na Praça da Bandeira.
ResponderExcluirAté 1957 havia circulação de bondes de ambos os lados da Praça da Bandeira. A foto 2 parece ser da segunda metade dos anos 20 ou início dos anos 30.
ResponderExcluirConforme prometido, eis o resultado do ONDE É? 1e hoje:
ResponderExcluirFOTO 1 ==> o Mauro Xará teve um insight ao sacar que o bonde era da região da Tijuca. Realmente, o 2072 da foto está fazendo a linha 66 – Tijuca. Mas não sei a localização dele.
FOTO 2 ==> foto do ano de 1930. A Ana chegou perto. A rua em frente é o Boulevard São Cristóvão, anteriormente Boulevard do Imperador, que ligava a Praça da Bandeira à avenida Presidente Vargas, próximo à Ponte dos Marinheiros. O bonde número de ordem 107 veio pelo lado da Presidente Vargas junto ao muro atual do metrô e atravessou a ponte sobre o Canal do Mangue, dirigindo-se à Praça da Bandeira. O bonde que está vindo, número de ordem 127, vai entrar à direita dele e pegar a Presidente Vargas em direção à Central do Brasil. O homem de branco, com boné, é um funcionário da Light encarregado de abrir ou fechar o desvio para os bondes que chegam. Note os trilhos virando à direita, em direção à Leopoldina. Essa ponte sobre o Canal do Mangue ainda existe, sob as pistas do viaduto que liga a Presidente Vargas à Praça da Bandeira, sentido subúrbio.
FOTO 3 ==> foto de 1928. O grande espaço à direita da foto é a Praça da Bandeira. O Paulo Roberto acertou.
FOTO 4 ==> desconheço o local. Mas o bonde é da Jardim Botânico, logo se trata de alguma rua da Zona Sul, provavelmente Botafogo, Humaitá ou Jardim Botânico.
FOTO 5 ==> foto de 1909. A rua em frente é a Mariz e Barros. A transversal é a atual rua Joaquim Palhares. Augusto chegou perto.
FOTO 6 ==> vários acertaram. A rua no canto esquerdo da foto é a Estrada Velha da Tijuca. O bonde está na Usina.
FOTO 7 ==> consta como Praça Mauá, mas tenho dúvidas.
Na foto 2, a caixa d'água que se vê no canto esquerdo da foto era das enormes oficinas da antiga Companhia Ferro-Carril de Vila Isabel, que passaram para a Light em 1907. Ficavam situadas na rua Joaquim Palhares esquina com o Boulevard São Cristóvão. Atualmente ali existe o enorme condomínio Martin Luther King Jr. Entre os dois bondes dá para ver um extenso muro. Era um depósito de bondes também da Light, entre o Boulevard São Cristóvão e a rua Elpídio Boa Morte. Também foi demolido quando da construção do complexo de viadutos das Forças Armadas.
ResponderExcluirNa época de extinção dos bondes da Light, em 1965, eu fui mais de uma vez a esse segundo depósito para anotar os números de ordem dos bondes armazenados ali dentro. Eram reboques pequenos, fora de circulação. Eu ficava olhando pelas frestas dos portões de madeira do depósito. E também peguei um cabo de vassoura, amarrei um espelho de bicicleta na ponta, e estendia o cabo sobre o portão para ver os bondes através do espelho.
ResponderExcluirEm 1965 esta sua atitude poderia ter lhe dado problemas...
ExcluirPor que?
ExcluirEm 1965 talvez não, mas a partir de 1968 com certeza. Poderia ser confundido com alguém que estivesse planejando algum tipo de atentado terrorista espionando instalações de veículos de transporte público, um "prato cheio"...
Excluirou
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirCom certeza a Ana acertou a foto 4, tem todas as características do Largo do Leão (espaço do logradouro e arquitetura dos casarões).
ResponderExcluirSobre a foto 7, o que estaria escrito por baixo da tarja colocada sobre o letreiro (vista).
ResponderExcluirNo outro bonde o motorneiro está "virando a chave".
Poderia ser Pç. Tiradentes?
Sob a tarja que coloquei estava escrito "LAPA". No outro bonde o motorneiro está sim virando a chave. Os bondes pequenos e médios da Light não tinham parabrisa até cerca de 1940. Então o motorneiro tinha condições de virar as chaves de dentro do bonde, mesmo, sem precisar saltar. Já os bondes médios da Jardim Botânico desde o início tiveram parabrisa. Com isso, a chave tinha de ser virada pelo condutor, embora ao que parece a missão era do motorneiro. Mas para este sair do seu lugar com segurança precisava tirar a manete de marcha do bonde, para evitar que algum engraçadinho tentasse avançar com o veículo enquanto o motorneiro estava fora de seu lugar. Assim, o mais comum era o condutor virar as chaves. Isso quando não havia funcionário dedicado a isso especificamente, em certos cruzamentos ou bifurcações, ou quando não havia chave automática, que era acionada pelo motorneiro através do manuseio adequado da manivela de marcha.
ExcluirQuanto à linha do bonde que está de lado na foto, não dá para saber.
A Estrada Velha da Tijuca começa exatamente no Largo da Usina no ponto em que a Conde de Bonfim faz uma curva para a direita, tal como era no tempo da foto 6. Consequente, a Estrada Velha da Tijuca não poderia ser à esquerda na foto 6, pois seu início fica no ponto em que os trilhos faziam uma curva para a direita e na foto os trilhos estão de frente, se encaminhando para ela, e antes de virarem à direita na Conde de Bonfim.
ResponderExcluirNão entendi seu comentário, Joel. No canto esquerdo da foto tem uma rua que apresenta uma curva à esquerda e tem uma construção com um tipo de torre. Essa é a Estrada Velha da Tijuca. Compare com o Google Maps.
ExcluirEstrada Velha da Tijuca faz uma linha reta com a Conde de Bonfim. Na época da foto os trilhos de bonde viravam à direita no Largo da Usina. Não há como o espaço à esquerda da foto 6 ser a Estrada Velha da Tijuca, pois uma é continuação da outra. A Estrada Velha da Tijuca é aquela onde no início está a Igreja de São Camilo. Na foto 6 se fosse como você diz, os trilhos deveriam fazer uma curva para a direita, mas só farão adiante e fora da foto.
ExcluirAcho que a gente não está se entendendo. Se você olhar no Street View e entrar na Estrada Velha da Tijuca um pouquinho, passando da igreja de São Camilo, chegando ao número 30 da rua, vai ver ao fundo a montanha no mesmo ponto de vista que aparece na foto. Onde nesta aparece uma construção esquisita, com um tipo de torre, atualmente é um prédio amarelado de três andares.
ExcluirSó um pequeno reparo na aula do Helio. Em 1930, ainda não existia a Presidente Vargas, mas deu para entender.
ResponderExcluirÉ, usei o nome atual. Na época se chamava Avenida do Mangue.
ExcluirFOTO 7 - Avenida Rodrigues Alves com Barão de Tefé. O pequeno prédio à esquerda ainda está de pé.
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