Hoje
temos três fotos que nos lembram as antigas bancas de jornais. São das décadas
de 60 e 70.
Na
primeira foto vemos revistas como “O Cruzeiro”, “Manchete” e “Amiga”, bem como
edições da “Última Hora” e “O Globo”. As manchetes da “Última Hora” lembram as
manchetes daqueles jornais que, se fossem espremidos, saía sangue.
A
segunda foto mostra uma típica banca de jornal daquela época, simples, com
caixotes sustentando a bancada e uma profusão de flâmulas, que tanto sucesso
fizeram. O local parece ser a Av. Rio Branco, com uma agência do Banco Boavista
S/A ao fundo.
A
terceira foto é na esquina da Av. N.S. de Copacabana com Rua Souza Lima. Vemos
ao fundo uma Casa Valentim, no nº 1207 da N.S. de Copacabana, filial aberta em
13/12/1956, projeto do arquiteto Sergio W. Bernardes. A matriz ficava no
Centro, na Rua Sete de Setembro. Esta loja era especializada em roupas
infantis. Com as novas mídias e com a entrega domiciliar já não vemos estas
pilhas de jornais nas bancas que, hoje em dia, transformaram-se em
minimercados.
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Saudade destas bancas de jornal na época em que eu comprava revistas e figurinhas. Havia alguns jornaleiros que aceitavam trocar duas revistas lidas em bom estado por uma outra nova. Hoje em dia as crianças não leem quase nada, nem gibis. Por isso escrevem mal e não adquirem o hábito de ler livros.
ResponderExcluirSão "outros tempos". A entrega domiciliar e a internet diminuíram muito a necessidade dessas bancas, o que fez com que elas passassem a vender de tudo e até fazer serviços de impressão. No tempo dessas fotos era mais fácil "controlar a midia", ou usando outra terminologia, censurar. Cristina e Nestor Kitchner tentaram controlar a midia ao querer monopolizar a fabricação do papel para a impressão de jornal. No Brasil a censura era mais "branda" e não chegou a tomar medidas tão radicais. As redes sociais estão "matando" a midia impressa e ficaram na mira" de Temer, que já se declarou inimigo delas. A censura é uma medida normalmente criticada por todos, mas até mesmo aqueles que se dizem "democratas" não relutam em fazer uso dela quando assim lhes convém...
ResponderExcluirAs bancas de jornais eram o oasis de quem gostava de ler.
ResponderExcluirLia-se jornais revistas gibis como disse o Plinio, mas agora essas bancas viraram mini mercados vendendo de tudo (lojas Americanas móveis). Mas para a nova geração o celular tem tudo,para o bem e para o mal.
Bom Dia ! Na foto 1 nem com lupa consegui descobrir qual numero foi sorteado na Loteria Federal. A foto 2 me parece ser a Marechal Floriano, a duvida fica por conta do piso da calçada.
ResponderExcluirAquela pilha de jornais da última foto é impossível nos dias de hoje. Só nos aeroportos e rodoviárias. Não só a venda caiu, como as assinaturas se multiplicaram.
ResponderExcluirBancas de jornais e os quase sempre simpáticos jornaleiros, os "capitães de imprensa", como assim os chamava Assis Chateaubriand, marcaram de forma indelével nossas vidas. No Castelo as manhãs de domingo eram dominadas pelos sons das acirradas disputas da "murra", a porrinha italiana. Ponto de encontro, eram nas bancas que as pessoas se reuniam para discutir política e futebol, e até hoje prestam serviços de informações. Nos anos '60 os mais conhecidos jornaleiros tinham bancas no centro. Um deles, Liberato Schiapetta, sucessor de Vicenzo Palermo, era considerado um intelectual pelo seu nível de cultura e sua banca era frequentada por ninguém menos que os imortais da ABL, em especial pelo poeta Manuel Bandeira. Liberato foi motivo de matéria na antiga revista "O Cruzeiro" e Vicenzo imortalizado pelo curta metragem "O Poeta do Castelo".
ResponderExcluirForam tantas histórias e "causos" que seria impossível contar neste espaço. Como curiosidade um ex presidente do sindicato da categoria nasceu no Beco da Música, antigo Beco dos Tambores, no entorno do Morro do Castelo. E um dos sumidos comentaristas, JBAN, é filho e neto de jornaleiros. Também tenho minhas ligações com esses profissionais pois um dos meus genros é filho de jornaleiro.
O avô do JBAN, o pai, não.
ExcluirA banca aqui na frente do prédio vende de tudo, sorvete, sanduíches, biscoitos, doces, salgadinhos.... E até algumas revistas e jornais..
ResponderExcluirLembro que 90% dos jornaleiros eram tricolores... rs rs
ResponderExcluirAs bancas não resistirão por muito mais anos. A venda de jornais e revistas está em franco declínio. Talvez se transformem de vez em lojas de conveniência.
ResponderExcluirBoa tarde a todos.
ResponderExcluirNa primeira foto vemos também revistas do Recruta Zero e Toninha. Tenho quase certeza que tivemos em casa aquele fascículo da Geografia Ilustrada sobre Liechtenstein e Áustria.
E já houve outra revista Época...
Tininha...
ExcluirEmbora seja assinante de um determinado jornal, diariamente vou ao jornaleiro para adquirir um jornal popular para a esposa. Ainda é o local de encontro de pessoas, muitas das quais não compram nada, mas participam das conversas. A Ilha ainda é uma Aldeia....
ResponderExcluirGrande lembrança. Outros tempos e informações de outra forma.Nao recordo quando entrei numa banca pela última vez,o que não deixa de ser lamentável. Ainda tenho assinaturas de jornais locais,mas o Globo por exemplo é via Net.Enfim dá saudades do velho jornal diário nos antigos moldes.Pelo menosv existia o "furo" e a barriga...
ResponderExcluirBoa tarde a todos. Fotos de bancas de jornais, poderíamos dizer que já está se aproximando de um fundo do baú. Não identifiquei a beldade que está fantasiada e de biquini, os locais das fotos, somente a identificada no texto, a segunda faz menção a Av. Rio Brando, talvez mas só após a Av. Marechal Floriano, as noticias estampadas nos jornais da foto um, parecem atuais até hoje. As flâmulas de times de futebol, que eram bastante usadas antigamente, em botecos, quitandas, açougues, carros, borracheiros (juntamente com os calendários de mulheres peladas)e até em nossas casas costumávamos a ter a do nosso time de coração.
ResponderExcluirE a Banca do Tolito, ainda existe?
ResponderExcluirMenezes a banca do Tolido na Rio Branco perto da 7 de Setembro, anteriormente pertencia ao Tarzan, ambos grandes torcedores alvinegro.
ExcluirNa foto 1 muita notícia, mas não dá para afirmar se hoje são destaque histórico: dilema do Nixon; tempos de Guerra Fria com acordos internacionais em Bonn (então capital da Alemanha Ocidental); pedindo Renato na seleção (aposto que era o goleiro do Fla) e entre O Globo e os resultados da Federal, o Liminha no poster do Flamengo campeão da Taça Guanabara de 1972. Escondidos estavam Renato, Aloísio, Fred, Tinho, Rodrigues Neto, Rogério (ex-Botafogo), Zé Mário, Doval, Caio Cambalhota e Paulo Cesar. (que anos depois seria Caju).
ResponderExcluirNinguém viu a revista X-9?
ResponderExcluirA banca do Seu Luís (filho de italiano) aqui perto de casa tem de tudo: Bichos de pelúcia de times do Rio, bonecos, recarga e chip para celular, cigarros, rio de prêmios, telesena, várias coleções (carros antigos, canetas, relógios) e etc.
ResponderExcluirSó não vende comida e bebida para não concorrer com a esposa que é dona da padaria em frente a banca! rsrs
Na foto 1, a reportagem da capa parece de uma tragédia mas o leitor está com sorriso irônico.
Posou com o sorriso só para sair na foto?