As fotos mostram as avenidas Atlântica e Beira-Mar sendo pavimentadas nos anos 50.
De uns anos para cá a qualidade do asfaltamento foi piorando cada vez mais. Hoje em dia, nem mais fazem trabalhos de pavimentação e as ruas da cidade estão cheias de buracos.
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O carrinho de bebê é um luxo, mas não sei o ano. Atrás do rolo compressor está um Mopar dos anos 46-48. Na Beira Mar, um Pontiac 46-47, com belas bandas brancas e linhas cromadas nos paralamas, puxa a fila de GMs. Atrás vêm um Chevrolet 51-52 e um Oldsmobile 98, 1950 (a diferença para a linha 51 é sutil, a garra do parachoque mais central é que ajuda). O asfalto devia ser diferente, hoje o descaso com a pavimentação arrepia qualquer argentino, ou uruguaio. Sem falar que as ruas vão subindo até zerar o meio-fio.
ResponderExcluirSe não estou enganado a foto da avenida Atlântica é na esquina com a rua Siqueira Campos.
ResponderExcluirQuanto ao asfaltamento das ruas o que não falta são buracos. Ainda ontem fui na casa de um amigo na Urca e parecia que as ruas eram de terra pois o táxi sacolejava o tempo todo. A má qualidade do asfalto e a péssima execução do serviço faz com que logo as ruas fiquem esburacadas, além de não haver acabamento na área dos bueiros fazendo que fiquem desnivelados. Como observou Obiscoitomolhado junto ao meio-fio é um horror. Exemplo maior é a São Clemente.
Correto, Plínio. Apenas com eventual registro nesse trecho inicial da Siqueira Campos, quase esquina com Atlântica, há um restaurante chamado Manoel & Joaquim. Nos anos '70/80 funcionou uma casa noturna que levou o nome de Vogue, em referência à antiga que desapareceu em 1955 em famoso incêndio. A curiosidade sobre essa segunda casa é que seu proprietário era um veterano garçon de nome Vicente que ganhou uma bolada na Loteria Esportiva. Era um nordestino baixinho se tornou sócio de outros estabelecimentos, inclusive no Leme. Em sociedade com um falecido amigo nosso, Reginaldo Resseti, o bar se chamava Lemnos, e foi um dos melhores da região. Hoje chama-se D'Amici e fica na r. Antônio Vieira. É um restaurante fechado, especializado em massas, e como tem um movimento discreto há um folclore local de que teria ligações com um grupo mafioso.
ExcluirSergio Cabral e sua troupe almoçavam com frequência no D´Amici e as contas eram altíssimas. O restaurante e os garçons perderam muito dinheiro com a prisão do ex-governador.
ExcluirNos anos 80 havia também uma boate Vogue no Leblon, na Rua Cupertino Durão nº 173, que tinha por trás do empreendimento o grupo Mario-706 e contava com artistas como Luiz Carlos Vinhas e Eduardo Prates como atrações. A cantora Waleska também fez sucesso ali.
ExcluirEm 1985 a atriz Maria Pompeu junto com outros 3 atores criou nesta Boate Vogue um "karaokê-teatral",o "teatrokê", onde pessoas da plateia subiam ao palco para interagir de modo improvisado com os atores sobre temas como infidelidade conjugal, assaltos, brigas em família, etc.
Docastelo, freqüentei uma boate nesse quarteirão da Siqueira nessa época mas tinha outro nome. Não era o Le Bateau, que ficava na rua entre Siqueira e Hilário, de frente para a praça. Me lembro que entrava e descia uma escadaria, era no subsolo. O nome me escapa agora. Se mais tarde me lembrar...
ExcluirQuem está empurrando o carrinho?A nitidez das fotos dá o tom das postagens.O Biscoito detonou bonito e penso que hoje qualquer recapeamento com asfalto tem sacanagem na execução.
ResponderExcluirBom Dia ! Cada vez que uma camada de "asfalto" é "espalhada" a rua sobe pelo menos 5cm. O meio-fio desce,o degrau dos ônibus sobe,então os "entendidos" colocam a culpa na empresa que usa chassis inadequado. O mesmo acontece com os c
ResponderExcluirContinuando: O mesmo acontece com os caminhões baú e a "culpa" é do fabricante que faz carrocerias altas sem adivinhar que a prefeitura diminui a distância entre o piso da rua e a fiação sem a menor preocupação com a rede telefônica.
ResponderExcluirO Plínio está correto, é a esquina da Siqueira Campos na foto 1.
ResponderExcluirNão duvido que nos últimos tempos o serviço de pavimentação seja ruim só para voltar a fazer em intervalos menores, só que aqui as verbas minguaram e a porcaria está ficando mais tempo do que o esperado.
Bom dia a todos.
ResponderExcluirQuando começou o uso de asfalto na pavimentação das ruas? Acho que na década de 30 já era usado.
As ruas hoje estão em situação pior por falta de verbas, mas descobrimos semana passada que um programa de asfaltamento de ruas do governo passado era fonte de propinas para o secretário de conservação e de obras...
Me parece que a segunda foto é da época da visita do Pres. Craveiro Lopes, de Portugal, quando algumas vias receberam uma camada de asfalto só para melhorar a aparência.
ResponderExcluirPode bem ser, Jaime. Na legenda da foto do Correio da Manhã diz ser de 1958, mas como muitas vezes a legenda está errada pode ser que a foto seja de 1957, ano da visita do Craveiro.
ExcluirEstive no citado restaurante que é especialista em comida italiana.Boa cozinha,boa carta de vinhos e bom atendimento,mas muito caro.Só mesmo para políticos e especialmente os citados por um dos anônimos.
ResponderExcluirBom dia ! É a tal falta de bom senso existente entre nossos administradores. As cidades deveriam ter tamanho limitado, já que é bem mais fácil de se administrar pequenas ou médias cidades, do que megalópoles, como São Paulo, Rio, etc..
ResponderExcluirMas, aqui no Brasil pelo menos, ninguém está aí para nada. Os administradores são cada vez piores. Um exemplo gritante é o atual prefeito do Rio, que deixa, enormemente, a desejar, pelo menos, na minha opinião.
Walter, "cafetão" de pobre é o termo. Intere$$e$ outros movem esse cidadão. Enquanto não mudarem a lei, taxando pesadamente as igrejas e acabando com essa farra de lavagem de dinheiro isso não vai parar. Tráfico de drogas, prostituição, desvio de dinheiro público, e "outras coisitas más" tem sido fortemente intensificado graças a esses palcos de prestidigitação...
ResponderExcluirJulio César veio para configurar aposentadoria.Ele é do meu tempo e gostei do acerto mesmo nestas condições.
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