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segunda-feira, 23 de julho de 2018

AUTÓDROMO



Esta foto ilustrava a seguinte notícia: "Autódromo tem pronta pista de velocidade: A Comissão de Corridas do Autódromo Internacional do Rio de Janeiro - Barra da Tijuca, BR-6, mostrou aos esportistas recentemente o estado atual da construção daquela praça de esportes, informando que no início do mês de junho de 1966 será feita uma festa de pré-inauguração que, de acordo com a programação, prolongar-se-á até a noite.
Na ocasião, cinco pilotos presentes fizeram a experiência da pista de alta velocidade, recentemente dada por concluída. Os construtores do autódromo informaram que dentro de pouco tempo será iniciada a construção das arquibancadas do autódromo, destinadas ao grande público.
O Secretário de Viação e Obras, Paula Soares, e o diretor do DER, Segadas Viana, informaram que a Estrada Coronel Pedro Correia que unirá a Estrada dos Bandeirantes ao autódromo, estará asfaltada para a festa de pré-inauguração e que dentro de 60 dias, a partir de 13 de maio de 1966, estará aberto o caminho pela Via 11, já permitindo a passagem dos automóveis.
A Via 11 ligará o autódromo à Cidade de Deus, ou seja, Jacarepaguá, e assim que as suas duas pontas alcançarem a Lagoa de Jacarepaguá, será colocada a ponte provisória que dará passagem a dois carros.”
A previsão era de que o Autódromo teria capacidade para 80 mil pessoas, com uma pista de 5 mil metros (a de alta velocidade e a pista interna). Localizado a apenas 2.800 metros da BR-6, Rio-Santos, às margens da Lagoa de Jacarepaguá, seria mais uma atração turística para a Guanabara.
A Comissão de Corridas do Autódromo Internacional do Rio de Janeiro seria formada por Amadeu Girão (presidente), Albino Brentar (diretor de Box), Sergio Kastrup (diretor de Pista), Walter Goetz (diretor de Sinalização), Paulo Cartaxo e Norman Casari (diretores de Técnica) e M. Jensen (diretor de Cronometragem). Entretanto, alguns não puderam aceitar e a Comissão passou a ter os senhores Oscar Müller, José Joaquim Ferreira, Amadeu Girão, José Henrique de Albuquerque, Paulo Cartaxo, Walter Goetz, Eduardo Lee e Werner Eckestein.

15 comentários:

  1. Fui a muitas corridas na Barra da Tijuca, até 1965. Adorava o barulho, ou som dos motores - aí, especialmente, o dos Simca Chambord - e o cheiro do óleo de rícino queimado dos DKW. Ficava sempre no S e assisti de pertinho quando uma Alfa Giulia saiu da pista, levando alambrado e assistentes pelo gramado.
    Claro que odiei o autódromo e só fui lá nos anos 70, para assistir o treino da Formula 1 do Emerson, o Copersucar. Ver https://vimeo.com/35454149.
    Na foto, um Karmann-Ghia, um DKW-Malzoni, um Willys Interlagos berlineta, um Fusca, um Simca e um Gordini. Difilmente haverá outra foto com toda a indústria brasileira do momento.Nela, apenas a berlineta é de corrida, com número e sem frisos e talvez, o Malzoni. Os demais carros estão completos, dos frisos aos parachoques e estão passeando.

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  2. Uma região outrora praticamente desabitada e rural, tornou-se bastante problemática. Em 1966 a C.D.D foi prematuramente entregue à seus moradores, desabrigados de seus barracos devido aos temporais que castigaram a cidade. Naquele tempo não havia energia elétrica na favela e poucas residências naquela área possuíam tal comodidade. Portanto uma ida ao Autódromo era uma "aventura" devido à dificuldade de acesso. Hoje em dia aquela região, que é conhecida como "olímpica", perdeu seu caráter rural e se tornou uma região com muitos problemas, como também Curicica, Jacarepaguá e cercanias, e toda a região do B.R.T.

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  3. O projeto do novo autódromo fica numa área militar, na confluência dos bairros de Deodoro, Ricardo de Albuquerque e Guadalupe, margeando a Av Brasil. Essa área já está desativada pelo exército há muito tempo e tornou-se um local de preservação ambiental. Quando iniciaram os estudos para a construção encontraram vestígios de minas explosivas e pararam com o projeto. Não sei até que ponto essa estória é verdadeira, mas diante de tanta resistência que se viu na época de se construir o novo autódromo ali, via-se claramente que os críticos torciam o nariz, que esse argumento pareceu-me totalmente estapafúrdio.

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    1. Os reais motivos pelos quais o projeto foi abandonado foram outros. A região compreende uma área vital para o tráfico de drogas com acessos à via Dutra e e Avenida Brasil, bem como a proximidade dos complexos do Chapadão e da Pedreira. Os "caciques" políticos da região não permitiriam um canteiro de obras "naquele sítio" atrapalhando seus negócios. Esse é o "lado B" da política brasileira e que não aparece nos noticiários nem na mídia. Inverdades plantadas pela mídia como "o perigo das minas explosivas" ou "objetivo do estatuto de desarmamento" que, soam como um escárnio para o cidadão esclarecido, que aliás são um artigo cada vez mais raro por aqui...

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  4. Uma prova automobilística contando com Gordinis e similares deveria ser um grande espanto!!!

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  5. Bom dia a todos. É um esporte que só assisto pela televisão, jamais entrei em um autódromo, mas nem por isso acho que a cidade não deva ter um autódromo de qualidade, difícil é arrumar um local para a sua construção nos dias de hoje. As gerações de Emerson, Piquet e Senna foram bem próximas, numa época onde havia muitas competições no Brasil, hoje só temos uma categoria a Stock Cars e esta por muitos anos foi praticada por pilotos veteranos, atualmente por ex pilotos da fórmula 1, os filhos daqueles pilotos veteranos e um ou outro aficionado pelo esporte que tenha muita grana, mas não temos mais um campeonato de Kart e das categorias iniciais do automobilismo, acho que atualmente nem os campeonatos patrocinados por uma montadora, onde só corriam carros daquela marca.

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  6. Não estou gostando nem um pouco com esta efetivação do mosquito sem pilha como treinador.Parece que já esqueceram do Zé Ricardo e interino é interino e o time está perdendo foco como foi visto contra o São Paulo e mesmo contra o Botafogo quando deu muita sorte de acertar duas jogadas no inicio.Está deixando a diferença cair e o time lá do Morumbi mostra estar ajustado com o técnico que veio de fora e parece conhecer bem o plantel.Tá confuso na parte do ataque com indefinições entre Moreno,Guerrero,Uribe,Dourado e agora Lincoln e Sávio e ainda coloca aquele Romulo para jogar num jogo de seis pontos.Não estou gostando e estou prevendo dissabores ali na frente.

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  7. Lembro das transmissões de corrida da TV Tupi neste circuito que seria totalmente alterado uns 10 anos depois dessa data de inauguração informada acima.
    As disputas que mais assisti na TV, em 1969 ou 1970, foram entre o então promissor piloto Emerson Fittipaldi e um outro mais famoso na época, o Luís Pereira Bueno.´, num "torneio" de Fórmula Ford.
    A falta de recursos impedem o retorno do automobilismo e motociclismo de alto nível ao Rio. Para corrida de carros elétricos (Fórmula E) poderia ser um circuito de rua, quem sabe até no mesmo local do "falecido" autódromo.

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  8. Assisti a uma única corrida de F1 ao vivo. Confesso que pela televisão é melhor.

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  9. Esse Luiz Pereira Buenos era irmão mais velho do locutor Galvão Bueno e tio do piloto Cacá Bueno. Naquele tempo obscuro não havia patrocínio. Mesmo quando o piloto era bom, faltava dinheiro.## O "Coppersucar Fittipaldi foi uma iniciativa completamente desvairada que nunca poderia dar certo...

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  10. O autódromo do Rio foi no início um empreendimento privado, construído por uma empresa chamada Nova Caledônia, que faliu. A área foi desapropriada pela pela prefeitura do antigo Estado da Guanabara.

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  11. Boa noite.

    Cheguei a ouvir treinos da F1 de casa, ainda antes de me mudar. Quando vim definitivamente, as corridas já tinham ido para a estranha cidade. Mas em seguida vieram as corridas da Indy e da Motovelocidade e pude voltar a ouvir os roncos dos motores. Nos últimos tempos, com o circuito já mutilado pelo PAN2007, ouvia o ronco dos stock cars.

    Gosto de ver as corridas pela TV, mas não pagaria para assistir in loco.

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  12. o Brasil perdeu com a demolição do autódromo do Rio de Janeiro . a tradição automobilistica do Rio de Janeiro é muito rica e iniciou-se com corridas de cirquito de rua . o cirquito da Gavea foi um dia o mais famoso do mundo . E tinhamos o cirquito do trampolin do Diabo . O sucesso das corridas do Cirquito da Gavea foi tão grande que não cabia mais na zona Sul . por isso foi inaugurado o autódromo Nova Caledonia em jacarepagua , ocorre que o governo ditatorial da época impos a inclusão do Automovel Club do Brasil no empreendimento , e não poderia ser diferente ; vieram juntos a corrupção e as fraudes e então uma CPI e o estado assumiu o autódromo .Quando havia corridas no autódromo , e eram pelo menos tres principais provas por ano , Formula 1 , Formula Indy e Moto Velocidade , a taxa de ocupação nos hotéis do Rio atingia 97% , só para se ter uma idéia ; Apenas o Carnaval chega perto com taxa de ocupação de 95% , talvaz se tivermos uma olimpiada por ano a demolição do autódromo sejá economicamente viavel a população do Rio de Janeiro . sou o Delmo de Oliveira , morador que resistiu a remoção da comunidade Vila Autodromo .Visinha ao antigo autódromo.

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  13. o Brasil perdeu com a demolição do autódromo do Rio de Janeiro . a tradição automobilistica do Rio de Janeiro é muito rica e iniciou-se com corridas de cirquito de rua . o cirquito da Gavea foi um dia o mais famoso do mundo . E tinhamos o cirquito do trampolin do Diabo . O sucesso das corridas do Cirquito da Gavea foi tão grande que não cabia mais na zona Sul . por isso foi inaugurado o autódromo Nova Caledonia em jacarepagua , ocorre que o governo ditatorial da época impos a inclusão do Automovel Club do Brasil no empreendimento , e não poderia ser diferente ; vieram juntos a corrupção e as fraudes e então uma CPI e o estado assumiu o autódromo .Quando havia corridas no autódromo , e eram pelo menos tres principais provas por ano , Formula 1 , Formula Indy e Moto Velocidade , a taxa de ocupação nos hotéis do Rio atingia 97% , só para se ter uma idéia ; Apenas o Carnaval chega perto com taxa de ocupação de 95% , talvaz se tivermos uma olimpiada por ano a demolição do autódromo sejá economicamente viavel a população do Rio de Janeiro . sou o Delmo de Oliveira , morador que resistiu a remoção da comunidade Vila Autodromo .Visinha ao antigo autódromo.

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  14. For the simracing GPL Grand PRix of Legend i recreated this Guanabara track. Bresilian simracers finished the file with pictures and textures i did not have and i think they have organised some races on this track.

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