A
Avenida Presidente Vargas, apesar de feia e sem grandes atrações, é uma das
mais fotografadas pelos jornais de antigamente.
As
fotos de hoje são de 1961, 1957, 1952 e 1960, todas do acervo do Correio da
Manhã.
Como
conta Paulo Berger, "foi na administração do Prefeito Henrique Dodsworth
que se iniciou a abertura da Avenida Presidente Vargas. Assim, no início de
1941 começaram as derrubadas dos prédios, resultando no desaparecimento de
vários logradouros, e demolição das igrejas de São Pedro, do Bom Jesus do
Calvário, de São Domingos e de N. S. da Conceição.
Ao
todo foram demolidos 525 prédios e desapareceram o Largo de São Domingos, a
Praça Lopes Trovão, as ruas General Câmara, São Pedro, Senador Eusébio,
Visconde de Itaúna e a Travessa Bom Jesus.
O
primeiro trecho da nova avenida, entre a Avenida do Mangue e a Praça da
República, foi inaugurado em 1942. No ano seguinte era inaugurado o segundo
trecho entre a Praça da República e Rua Uruguaiana. Finalmente, em novembro de
1943, foi terminado o último trecho até a Praça Pio X, que rodeia a Igreja da
Candelária.
A
avenida tem 2040 metros de extensão no trecho realmente aberto (entre a Praça
Onze e Rua Visconde de Itaboraí), continuando, porém, pela Avenida do Mangue
até a Praça da Bandeira, com a extensão total de 4 quilômetros.”
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Boas fotos do dia a dia.Vou aguardar o Biscoito pois hoje ele tem serviço. Em particular tem um furgão carregando um reclame que não parecia ser coisa habitual.
ResponderExcluirSobre o furgão parece um daqueles tubos de pastilhas efervescentes, hoje em dia normalmente de vitamina C.
ExcluirFoto 1 (1961) - Uma Rural-Willys 1960 garante a data. Em primeiro plano, um Austin A-40, Somerset, de 1952; atrás do homem, uma Kombi nacional 58-60, com seu parachoques e emblema verdes; e um Plymouth 1950 completa os reconhecíveis. Mais longe, um provável Jowett Javelin (ao lado da Rural) e na esquerda, um Chevrolet 53, também ao lado de uma Rural.
ResponderExcluirFoto 2 (1957) - essa o Jason Vogel vai cair no chão: um Citroën 2CV, ainda com mala de lona (a placa está fixada na lona!). Ao lado um sedã americano do final dos anos 30, dos grandes, talvez um Buick. E o bonde 77 - Piedade, que fazia ponto final no Largo de S. Francisco.
Foto 3 (1952) - um Bentley Mark VI chama a atenção, com duas cores claras na pintura; quase a seu lado um Hillmann Minx, em sentido oposto; ainda se vê um Kaiser-Fraser 48, bem redondão, quase do lado de um conversível Ford 41. Dois Studebaker e um Hudson completam a cena, repleta de produtos GM.
Foto 4 (1960) - só parece 1960 porque os lotações são 58. Um Pontiac 41, bem acabado está ao lado de um Jeep, capota de aço, ainda com as aberturas redondas das rodas traseiras; um Chevrolet 51 quase sai da cena e um 47, atrás do Pontiac, completam a faixa do meio. Na pista dos lotações, um grotesco Ford (acho) com muitas janelas serve de transporte urbano, à frente de um Chevrolet 47-48.
O Jipe na quarta foto é aquele da reportagem do Correio da Manhã .
ExcluirFoi aí que começou o processo de esvaziamento do Centro e da favelização da cidade. Na década de 70 o "bota abaixo" na região foi maior, pois vieram abaixo imóveis dos dois lados da Presidente Vargas, General Pedra, e das ruas da Cidade Nova e Praça XI. Apesar da precariedade de muitos imóveis, vivia-se em uma cidade civilizada. Não se vê nessas fotos mendigos, pivetes, e obviamente "crackudos caucasianos"...
ResponderExcluirBom dia.
ResponderExcluirEstive ontem por lá com minha mãe. Ela "estreou" o VLT entre o Campo de Santana e a Rio Branco, na volta do Hemorio. Amanhã estaremos de volta para consultas.
O noivo bonde foi aprovado ou está mais para uma atração turística com eventual uso como efetivo transporte coletivo?
ExcluirOntem, especificamente, no horário que pegamos, estava bem cheio mas não entupido. Eu já tinha pego em outros horários e trechos bem mais vazio. A expectativa é para a inauguração em dezembro (se não atrasar) da Linha 3, entre a Central e SDU, que vai desafogar as outras duas linhas.
ExcluirConsidero que o "noivo bonde" esteja aprovado pela "noiva" (população)... Espero que a qualidade não caia.
A Av. Pres. Vargas é que deveria ter recebido todo o crescimento a partir de 1944, mas que acabou indo principalmente a Av. Rio Branco.
ResponderExcluir"Noivo" não, é novo!
ResponderExcluirEm resumo... A Cidade era civilizada !
ResponderExcluirBom dia a todos. Embora não pareça a Av. Pres. Vargas é o retrato fiel dos ciclos de desenvolvimento econômico do País e principalmente da cidade do Rio de Janeiro, como o crescimento da economia do Brasil se processa por golfadas, como se fosse vômitos, assim é o que acontece com esta avenida. Na última golfada ocorrida, podemos observar que os terrenos que eram ocupados por estacionamentos, foram todos ocupados por novos edifícios, acho que hoje só restando o terreno do camelódromo no trecho entre a Candelária e o Campo de Santana, pois não poderíamos deixar de ter um marco a demagogia oferecida por nossos administradores públicos.
ResponderExcluirQuanto a localização dos trechos destas fotos, a primeira delas mostra o trecho próximo a Av. Passos, a segunda próximo a maternidade da UFRJ na Carmo Neto, a terceira o cruzamento junto a Uruguaiana, a quarta próximo a R de Santana.
O Jair Ventura acabou sendo demitido do Santos e fato é que não conseguiu emplacar com o time da baixada santista que agora fala em contratar Abel.Já falei anteriormente quer Abel seria uma peça chave para o Flamengo mas a direção gosta do mosquito sem pilha e lá vai ele não sei para onde e onde vai ficar.Ainda considero que este garoto não tem força para comandar o Flamengo e pode repetir o Zé Ricardo que parece objeto de desejo das beatas de igreja católica:uma promessa.Vou aguardar mais umas 3 rodadas para dar a cornetada final.
ResponderExcluirO que impressiona é a cultura de estacionar em qualquer lugar,
ResponderExcluirVem de longe.
Quando ocorreram as desapropriações e muitos tiveram que buscar novas moradias, muitos foram morar nos subúrbios ou em favelas. Alguns compraram apartamentos no edifício Prefeito Paulo de Frontin, o Balança mas não cai, construído em 1945. Mas quando ficou pronto em 1948, foi alvo de boatos de que havia uma falha na estrutura e o prédio ia desabar. Os apartamentos passaram a valer quase nada e o lugar foi ocupado por prostitutas, homossexuais, travestis, traficantes, pais de santo, etc. Muita gente foi para as casas da General Pedra, junto à linha férrea. Minha mãe me levou a uma rezadeira que morava ali. Era um "outro mundo", pois o lugar parecia parado no tempo. Até a banheira era de ferro esmaltado e tinha pés trabalhados. Muito do Rio antigo desapareceu com aquele casario...
ResponderExcluirOs ônibus:
ResponderExcluirNa foto 3, na pista central sentido centro:
Um lotação, um Gostosão (GM TDH4008) da Relâmpago, seguido de um Twin Coach (Model 41s) da mesma empresa. Logo a seguir outro Gostosão (talvez da Glória) e, por último, outro Gostosão da Nacional.